Mariamman em processos transreligiosos. Revista BRASIL-EUROPA 127/6. Bispo, A.A. (Ed.). Organização de estudos culturais em relações internacionais





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

Em 25 de novembro de 2010 dá-se a passagem dos 500 anos da conquista de Goa pelos portugueses, em 2011 a dos 500 anos da tomada de Málaca. Essas datas não podem passar despercebidas nos estudos culturais em contextos globais.


A tomada da cidade do reino de Bijapur representou o estabelecimento daquela que seria a capital do "Estado Português da Índia", uma nova Lisboa no Oriente, centro administrativo, religioso e cultural não apenas do Índico. Tornou-se marco da presença da Europa no Oriente e centro de uma determinada configuração cultural de toda uma parte do globo.


Inúmeras são as possibilidades para considerar-se adequadamente esse fato histórico e o desenvolvimento que determinou. Esses estudos não implicam necessariamente em intuitos comemorativos, orientados segundo perspectivas e critérios do passado colonial, inapropriados para a situação presente e para o futuro dos estudos relacionados com a Índia e o mundo resultante da ação histórica dos portugueses, inclusive o Brasil.


A orientação da atenção a processos, ou seja, a decorrências no tempo, analisando-os segundo estruturas inerentes e significados, pode ser um caminho para a consideração adequada desse fato histórico que marcou as relações entre a Europa e o mundo extra-europeu.


Essa é a orientação a que se prende a Organização Brasil-Europa, remontante a entidade fundada em 1968 e, já então, explicitamente dedicada à renovação dos estudos culturais a partir de um direcionamento da atenção a processualidades e à superação de delimitações disciplinares.


Essa orientação, porém, é estreitamente vinculada a concepções musicais, no sentido histórico-filosófico de suas concepções, uma vez que também a música representa uma decorrência no tempo, com uma estrutura e sentidos a serem adequadamente analisados.


Compreende-se, assim, que, no âmbito daquela organização, se fundasse o Centro de Pesquisas em Musicologia em São Paulo, dedicado ao mesmo tempo a uma musicologia de orientação teórico-cultural e a uma culturologia sob especial consideração da música.


Esse centro, também criado na Europa, foi, em 1985, no "Ano Europeu da Música", oficializado segundo a legislação alemã como "Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa". Essa denominação, também a ser compreendida sob duas acepções, não implica, necessariamente, que o trabalho dessa instituição seja dirigido exclusivamente a países lusófonos. O ISMPS salienta a necessidade de condução de estudos culturais lusológicos, brasilológicos e similares também em situações não determinadas pela lusofonia. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/126/Havai-Portugal-Brasil.html)


Correspondentemente a essa orientação institucional, a música na Índia e no contexto do Índico foi alvo de particular atenção em estudos e empreendimentos de pesquisa desenvolvidos pela Academia Brasil-Europa e pelo ISMPS nas últimas décadas. Vários relatos dessas atividades foram publicados em números anteriores desta revista.


Pela passagem dos 25 anos de oficialização alemã do ISMPS, decidiu-se retomar essa temática sob a perspectiva geográfico-cultural da borda mais a leste da  irradiação do universo índico, no Sudeste Asiático.


Tendo-se considerado, como exposto em números antecedentes desta revista, sobretudo a esfera do Pacífico, cumpria também considerar o encontro de esferas culturais, ou melhor, processos transformatórios no Sudeste Asiático e do Hinduísmo na sua complexidade religiosa e cultural.


A diferenciação das múltiplas correntes do universo índico representa uma exigência e uma tarefa para as análises, uma vez que determinaram situações internas locais já antes da chegada dos portugueses e que condicionaram o encontro e o desenvolvimento posterior.


Os portugueses não foram aqueles que iniciaram a história das relações comerciais entre as regiões das especiarias dessas ilhas, a China, a Índia e a Europa, há séculos existentes. Supõe-se que esse signicado dos portos de Malaca para o comércio com a Europa, através de complexas vias, teria crescido já a partir do século VI DC.


O que houve foram mudanças no contrôle regional desse comércio e do poder nos centros portuários, e esse estavam, à época da chegada dos portugueses, sobretudo em mãos muçulmanas. Foram com esses representantes do mundo multicultural islâmico que os portugueses entraram em conflito. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/127/Afonso-de-Albuquerque.html)


Também na região havia uma situação de tensões internas de fundamentação religiosa comparável sob vários aspectos àquela da Índia. Os portugueses interveniram, assim, numa situação político-interna, na qual os inimigos eram os muçulmanos, de ascendência religioso-cultural árabe, persa, indiana ou outra.



Local das reflexões:  Templo Sri Mariamman


Como em outras regiões do mundo sob o domínio britânico, também o desenvolvimento de Singapura foi acompanhado e possibilitado pela vinda de trabalhadores contratados, em particular da Índia, sob a ação da Companhia Britânica das Índias Orientais. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/123/Indentured_immigrants.html)


Um dos indianos vindo com Thomas B. Stamford Raffles (1781-1826), na sua segunda visita, em maio de 1819, foi o funcionário Narayana Pillai, de Penang, destinado a atuar na primeira companhia construtora, dedicando-se também ao comércio de tecidos. Estabelecendo-se com uma própria casa comercial, adquiriu uma posição social que o possibilitou a assumir a liderança da comunidade indiana, em particular dos provenientes tamilas do Sul da Índia.


Tendo solicitado terras para a construção de um templo, as autoridades britânicas previram uma área na região habitada pelos imigrantes asiáticos em Singapura, onde costumavam fazer os seus atos de culto e as orações após a viagem de mar.


Ali foram localizados os primeiros edifícios religiosos para os chineses e indianos muçulmanos. Pela falta, porém, de uma fonte de água corrente, necessária para os rituais da tradição hindú, William Farquhar determinou uma área próxima ao Stamford Canal, em 1821, substituída, em 1823, por um local próximo ao atual, na South Bridge Road ou Pagoda Street/Temple Street, na região do distrito chinês de Singapura.



O templo - o primeiro de Singapura - foi construído em 1827, inicialmente em madeira („covil“ de Mariamman, Sithi Vinayagar ou Gothanda Ramaswamy Mariamman Temple). A principal divindade que passou a ser venerada foi a de "Sinna Amman" ou Mariamman, trazida na forma de uma pequena imagem.


Pillai introduziu, assim, com essa divindade no shrine do templo, uma expressão de culto difundida nas áreas rurais da Índia, sobretudo em castas mais inferiores. Em geral, os seus templos são pequeno shrines, sob a cura de sacerdotes leigos não brâmanes. Alguns locais de culto adquiriram tal prestígio que neles passaram a atuar brâmanes.


Na imigração em Singapura, sob as condições de terrenos húmidos, pantanosos, que necessitaram ser dranados e tratados para a urbanização, e sob constantes ameças de doenças contagiosas, compreende-se a força do culto dessa divindade-mãe, cuja imagologia também se associa a condições decaídas da matéria, à infertilidade, a doenças contagiosas, e, ao mesmo tempo, à recuperação da fertilidade, ao crescimento e à cura. Assim, os seus sacerdotes possuem a autoridade para celebrar casamentos, propiciando a reprodução.


Houve, assim, uma conjunção de fatores que torna compreensível o significado desse culto: a origem dos imigrados, pobres e ávidos de melhorar as suas condições de existência, de recuperação de um estado melhor ou da superação de uma situação sentida como decaída, as condições naturais do local da imigração, e o espírito desenvolvimentista que os inglêses souberam despertar nesse porto comercial.


Compreensivelmente, o templo tornou-se o centro da vida religiosa dos hindús de Singapura, marcando as suas festas e a vida da cidade. Também é compreensível que, com o crescimento da comunidade indiana e o rápido desenvolvimento econômico da localidade, o templo aumentasse em significado, levando a ofertas e, já em 1831, à sua ampliação em terrenos doados.


As partes mais antigas do templo atual remontam a 1843, o complexo, em geral, aos anos de 1862/63. Tudo indica que várias de suas partes, assim como de seus ornamentos e de sua plástica tenham sido executadas por artistas provenientes do Sul da Índia, mais em particular de Nagapattinam e Cuddalore.


Acompanhando a melhoria de condições de vida da população indiana e o desenvolvimento econômico de Singapura, o templo experimentou uma nova fase pela passagem do século. A torre de entrada, o gopuram, em três alas, foi construída em 1903, tornando-se um dos marcos de Singapura. Após um incêndio, em 1910, reconstruiu-se o caminho coberto que conduz ao shrine principal, tendo sido os trabalhos realizados por uma firma de renome de Singapura (Swan e MacLaren).


Em 1925, substituiu-se o gopuram de três alas por um mais imponente e mais ricamente ornamentado, emprestando ao templo maior representatividade. O enriquecimento do templo teve continuidade nas décadas seguintes, e a extraordinária abundância de figuras é em parte devida ao trabalhos realizados na década de sessenta, o que testemunha o crescente significado do templo, classificado, desde 1973, como monumento nacional de Singapura.


A atual configuração arquitetônica externa e interna do templo impressiona pela sua profusão ornamental, cujas características denotam os elos com o Sul da Índia. A sua fachada, com seis níveis marcados com complexos de esculturas de divindades e outras figuras, estreitando para o alto, sugere, visualmente, ser muito mais alta do que é na realidade. Dirige, assim, a atenção a um movimento ascendente, compatível com as concepções de elevação das profundades do decaído que se relacionam com a divindade.


Ladeando a torre, vêem-se as imagens de Murugan, à direita, e Krischna, à esquerda. A entrada é dominada pela magestade das portas, que impressionam aqueles que entram no templo, que se tornam conscientes das dimensões ínfimas da existência nas profundidades e que assim se preparam para o processo ascensional.




O shrine de Amman ou Mariamman é ladeado pelos de Rama e Murugan. A sala de orações contém vários outros shrines, dedicados a Draupadi - o segundo em importância do templo - Durga, Ganesh, Aravan e à divindade tamila Muthlarajah. Ao lado esquerdo de Draupadi encontram-se os cinco Pandavas da narrativa do Mahabharata, sob Krishna. O templo possui também uma imagem do Lingam e de Yoni.


Significado em contextos globais e centro cultural


Com o crescente número de fiéis e da sua magnificência, o templo assumiu um significado que ultrapassou as dimensões da comunidade nascida dos pobres imigrantes do século XIX. Assim, as cerimônias festivas do andar sobre o fogo (Theemithi), realizadas anualmente em outubro ou novembro, uma semana antes da festa das luzes (Deepavali), no contexto do culto a Draupadi, atraem numerosos devotos de várias regiões e também visitantes de outras religiões e países distantes, entre êles pesquisadores culturais.


O templo, que sempre foi um local de acolhimento e orientação aos imigrantes recém-chegados, auxiliando-os na procura de moradia e trabalho, possui um edifício anexo que funciona como centro cultural, com grande auditório e modernas instalações técnicas para seminários, cursos, conferências, exposições e eventos vários.


No desenvolvimento do culto a Mariammam em Singapura pode-se perceber uma tendência constatada em outras regiões de imigração indiana na esfera colonial britânica, onde a melhoria da posição material e social dos imigrados foi acompanhada por uma intensificação de sua auto-consciência e uma maior presença do Hinduísmo, ainda que com características especiais no respectivo pêso dado a determinados complexos e expressões. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/123/Expansao_do_Hinduismo.html)


O templo de Mariamman de Singapura pode ser considerado com um mais significativos para estudos do Hinduísmo em situações de imigração. No Sudeste da Ásia encontra-se um outro templo de Mariamman de similar ou ainda maior importância, o de Kuala Lumpur, na Malásia. O culto pode ser constatado em várias regiões fora da Índia e de Sri Lanka, entre elas na Tailândia e no Vietnam. Mariamman é venerada também em comunidades de imigrantes indianos fora da Ásia, no Pacífico, na África do Sul e na Europa, salientando-se aqui um templo na Alemanha, o maior da Europa, situado na cidade de Hamm, fundado por imigrantes de Sri Lanka. („Schrille Schreine in Hamm“, Kölner Stadt-Anzeiger 16./17.Oktober 2010, 8)


Aspectos de estudos de significado


A designação da divindade oferece uma primeira orientação para o estudo de seu significado e do papel que desempenha no complexo de concepções e imagens do Hinduísmo. Ela é primordialmente Amman, „mãe“, como é também chamada, e a sua denominação Mariamman ou Maariamma vincula essa função materna à de Mari, também mãe. Mariamman designa segundo a tradição Mahamaya, irmã de Vishnu; corresponde também, segundo certas referências, a Renuka, Yellamma e a Chowdeshwari Devi.


Ela pode ser representada como uma mulher idosa, mas também com uma mulher jovem, de faces rosadas, e essas diferentes representações relacionam-se com um processo de transformação, de mudança, o que pode ser entendido como uma passagem do infértil ao fértil, e, vice-versa, da queda do fértil no infértil. O rejuvenescimento pode ser compreendido como um processo de cura e de elevação, contrariamente àquele de queda numa situação de velha. Assim, Mariamman é venerada por mulheres que desejam fertilidade e procriação.


Essas imagens associam-se com o ciclo anual e com elementos da matéria de cunho filosófico-natural, o que abre caminhos para estudos da inserção de Amman no edifício de concepções. Ela é, assim, relacionada com a chuva, mas essa associação necessita ser diferenciadamente interpretada no contexto da transformação da matéria. O desenrolar dessas transformações no seu sentido descendente, de queda, leva à matéria no seu estado mais solidificado, pesado, pétreo. Torna-se compreensível, assim, que Amman seja sinalizada por uma pedra de granito. O caminho contrário leva à situação da matéria correspondente ao ar rarefeito.


Os vários braços em imagens de Amman significam as suas diferentes potências, cujos sentidos são especificados por atributos, entre êles o tridente.


O processo ascensional a partir de uma situação de queda equivale a uma recuperação, compreendendo-se o elo da imagem com a cura de doenças, em particular daquelas contagiosas, transmitidas através do ar. É venerada, assim, segundo uma de suas potências, sobretudo por aqueles que desejam a cura de doenças tais como varíola, que se manifesta na pele.


Dada as características do edifício de concepções e imagens - e da visão do mundo e do homem - constata-se uma ambivalência também em Mariamman. A imagem pode representar temíveis forças negativas, poderes naturais sob o qual o homem está sujeito, pode ser venerada também como entidade protetora, dependendo, assim, do estado interior do fiel.



Aspectos de estudos de resignificações


A história do Catolicismo em Singapura - assim como de outras regiões - é marcada por tensões entre o Padroado Português e a ação missionária vinculada à Propaganda Fide, não apenas sob o aspecto jurisdicional, mas sim também no referente a procedimentos e a métodos de acomodação. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/127/Portugueses-em-Singapura.html e http://www.revista.brasil-europa.eu/127/Franceses-e-Padroado-Portugues.html)


Uma das críticas feitas à missão sob a égide do Padroado disse respeito ao fato de ter-se sobretudo alcançado conversões entre as castas ou grupos sociais mais inferiores. Um dos aspectos que deveriam ser levados aqui em consideração é o da transformação ocorrida também de forma não-dirigida através do contato desses grupos sociais com cristãos e do reconhecimento, em expressões culturais, de similares concepções.


A cultura católica derivada da ação portuguesa, remontando ao século XVI, manteve-se vinculada a uma imagologia e hermenêutica medieval, de antigas origens, transmitida sobretudo em expressões lúdicas de tradições populares e formas populares de cultos a santos.


Os aspectos mencionados da veneração a Mariamman podem servir aqui de exemplo das possibilidades de intercomunicação religiosa. Esses aspectos correspondem àqueles relacionados com Santa Ana em tradições populares. Também Ana, a mãe de Maria, não tinha filhos e alcançou a graça de conceber em idade avançada, o que a faz venerada sobretudo por mulheres. Certas concepções relativas a Santa Ana salientam e interpretam aspectos da tradição hoje em parte dificilmente compreensíveis, como o de ter tido vários maridos e distribuído pães ao povo após o recebimento da graça.


Em tradições populares mantidas no Brasil, conhece-se o relacionamento de Ana (ou Nana) com a chuva, com terras húmidas e pantanosas, com a pedra e, ao mesmo tempo, com movimentos ascendentes, o que faz compreensível a ereção de capelas e igrejas em lugares elevados. Em tradições populares, constata-se proximidades e relações com o culto de outros santos, entre êles de São Lázaro, venerado como médico dos pobres, sobretudo em casos de varíola e outras doenças contagiosas manifestadas na pele.


Não só os não-cristãos reconheceram, nas expressões tradicionais católicas transmitidas pelos portugueses similaridades que facilitaram e possibilitaram o processo cristianizador. Também os portugueses constataram similaridades, explicando-as como indícios de uma antiga evangelização na Índia, atribuída ao apóstolo São Tomé. Tratar-se-ia, assim de uma recuperação, também aqui de uma resignificação, ainda que sob outra perspectiva.


A cultura católica, ou melhor, o processo transformatório posto em vigência  sob a égide do Padroado português assume, assim, significado de excepcional relevância para os estudos culturais.


Para a sua condução adequada, porém, torna-se necessário uma revisão de posições críticas a êle referentes do século XIX, presas, essas sim, mais acentuadamente a concepções marcadas pelo Colonialismo e pelo Romantismo europeu.



Todos os direitos relativos a texto e imagens reservados. Reproduções apenas com a autorização explícita do editor.
Indicação bibliográfica para citações e referências:


Bispo, A.A. "Esplendor do culto a Mariamman de imigrantes da Índia nos seus anelos de recuperação e crescimento em processos inter-e transreligiosos". Revista Brasil-Europa 127/6 (2010:5). www.revista.brasil-europa.eu/127/Culto-a-Mariamman.html




  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


  2. Brasil-Europa é organização exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias e não considera nos seus textos dados divulgados por agências de notícias e emissoras. É, na sua orientação culturológica, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. Foi registrada em 1968, sendo continuamente atualizada. A A.B.E. insere-se em antiga tradição que remonta ao século XIX.


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Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 127/6 (2010:5)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2639




Esplendor do culto a Mariamman de imigrantes da Índia
nos seus anelos de recuperação e crescimento
em processos inter-e transreligiosos



Ciclo „Direitos Humanos, Estudos Culturais e História Diplomático-Cultural“ da A.B.E.
Preparatórias à passagem dos 500 anos da tomada de Goa e de Málaca pelos portugueses

Sri Mariamman Temple

25 anos de fundação alemã do Institut für Studien der Musikkultur des portugiesischen Sprachraumes e.V.


 









  1. Singapura
    Fotos A.A.Bispo 2010
    ©Arquivo A.B.E.

 

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