José Carlos Rodrigues e o Jornal do Commercio. BRASIL-EUROPA 129. Bispo, A.A. (Ed.). Organização de estudos culturais em relações internacionais





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

Nos estudos dedicados às relações econômicas e culturais em contextos Brasil/Estados Unidos, um nome de brasileiro deve ser particularmente recordado: o de José Carlos Rodrigues (1844-1923), personalidade cuja história de vida ficou vinculada à mais tradicional e significativa fôlha da imprensa dedicada a questões mercantís e financeiras da América Latina: o Jornal do Commercio do Rio de Janeiro.

O Novo Mundo: periódico brasileiro editado em Nova York - ponte entre as Américas

Saindo do Brasil em 1867, José Carlos Rodrigues viveu longo tempo em Nova York. Durante a sua estadia nos Estados Unidos, atuou no jornalismo. Como correspondente, teve a sua atenção continuamente dirigida às novidades do país que o abrigava e à tarefa de transmití-las ao Brasil. Transformou-se, assim, em observador de acontecimentos e em primeiro agente influente de divulgação de desenvolvimentos e fatos dos Estados Unidos no Brasil.

Escritor diligente, José Carlos Rodrigues criou, apenas três anos após a sua chegada em Nova York, um periódico brasileiro, ilustrado, denominado de O Novo Mundo: Periódico Ilustrado do Progresso da Edade. Redigido em português, este órgão tornou-se veículo para a divulgação ao leitor brasileiro do desenvolvimento norte-americano. Esse era visto, como o seu subtítulo expressa, como sinônimo do Progresso e do espírito do tempo.

Ao mesmo tempo, o seu título indica uma concepção de natureza explicitamente americanista, uma visão do mundo e da posição nele a ser ocupada pelo continente no concerto das nações. Esse fato manifesta a influência do meio em que José Carlos Rodrigues viveu e se integrou, a assimilação de uma perspectiva de processos históricos e geográfico-culturais propriamente estadounidense.

O título do periódico possui, assim, um cunho emblemático, indicando tratar-se de um órgão que redirigia a atenção dos brasileiros do Velho a outra parte do Novo Mundo, apresentado como real campo onde se processava o progresso. O desenho que simbolizava essa concepção era o da ponte criada pelo tráfego naval a serviço do comércio, o da linha de vapores mala-postais que passaram a unir Nova York aos portos brasileiros (veja artigo).

Imprensa, difusão de uma imagem dos Estados Unidos como sinônimo de progresso, intenção de aproximação das Américas, comércio e vias de comunicação estiveram, assim, estreitamente interligados nesses alvores de uma história das relações culturais Brasil/Estados Unidos.

À medida, porém, que publicou, em Nova York, um periódico em português, marcou a presença brasileira na sociedade americana. O seu periódico incluiu textos de cunho literário, salientando-se a "Notícia da atual literatura brasileira: Instituto de nacionalidade" de Machado de Assis (1873), fato salientado em estudo especificamente ao significado de O Novo Mundo no Journal of Inter-American Studies do Center for Latin American Studies da Universidade de Miami (George C. A. Boehrer, "José Carlos Rodrigues and O Novo Mundo, 1870-1879", Inter-American Studies do Center for Latin American Studies IX/1, Jan.1967, 127-144). Nesse estudo, o seu autor chama a atenção para o significado relevante de José Carlos Rodrigues como veículo de uma reorientação gradativa dos intelectuais brasileiros da Europa aos Estados Unidos e de consequente mudança de modêlos de civilização e cultura.

Cotejos com a ação de brasileiros na Europa

A atuação de José Carlos Rodrigues poderia ser mais diferenciadamente analisada se comparada com aquela de brasileiros na Europa do período posterior à Independência. Já há muito haviam brasileiros que publicavam e transmitiam impulsos intelectuais, artísticos e notícias de novos desenvolvimentos ao Brasil. Daqueles atuantes na segunda metade do século XIX, a A.B.E. vem salientando a personalidade de F. J. de Sant'Anna Nery (1848-1901) como colaborador do Jornal do Commercio, fundador da Revue du Monde Latin e promotor do desenvolvimento nacional, em particular do Amazonas, através do comércio e da imigração (veja artigo).

Entretanto, um cotejo da vida e obra de José Carlos Rodrigues e as de Sant'Anna Nery, ambos idealistas e de grande energia empreendedora, chamam a atenção a sensíveis diferenças sob o aspecto do relacionamento entre cultura e economia e das prioridades a elas concedidas no pensamento e nas ações.

Seria, porém, superficial afirmar que o primeiro teria agido sob o primado do mercado, o que seria americano, e o segundo, marcado pela sua formação e seus elos com o movimento católico restaurador, pela primado do espírito, e, assim, europeu. A análise necessitaria ser aqui muito mais diferenciada, não orientada segundo continentes, mas segundo processos nas suas inserções em esferas internacionais.

Assim, a atividade de José Carlos Rodrigues não se limitou aos Estados Unidos. Com a visão ali ganha durante a sua longa estadia passou a agir na Europa, tendo-se transferido para Londres, em 1879. Deu ali não apenas continuidade a suas tarefas jornalísticas. Atuou na aquisição de capitais e empréstimos bancários para projetos ferroviários no Brasil. Inseriu-se, assim, no rol daqueles inglêses, anglo-americanos e brasileiros que, nesse período final da era de Pedro II°, empenharam-se em negócios de tráfego e comércio intercontinental.

De Londres, enviava informações ao Brasil, como o comprova ordem de agradecimento de Pedro II, em 1884,  ao Conselheiro Francisco Inácio de Carvalho Moreira, Barão do Penedo, Enviário Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil na Grã-Bretanha, encarecendo agradecer em seu nome a José Carlos Rodrigues o número do Times que lhe havia sido remetido. ( M. W. de Aragão Araújo, org., Dom Pedro II e a Cultura, Rio de Janeiro: Ministério da Justiça/Arquivo Nacional 1977, Nr. 1729, 285)

José Carlos Rodrigues assume, aqui, um papel ainda não suficientemente estudado na história das relações de reciprocidade transatlântico-interamericanas: a de um brasileiro profundamente influenciado pelas suas experiências nos Estados Unidos e que passou a atuar na Europa ao lado dos muitos norteamericanos que procuravam no Velho Mundo formação e impulsos intelectuais e artísticos.

Liderança do Jornal do Commercio e interesses culturais

Como jornalista observador de progressos e editor de uma revista, José Carlos Rodrigues teve, nos Estados Unidos, a sua atenção dirigida primordialmente a desenvolvimentos na área da impressão, da edição de jornais e da publicidade. Esses conhecimentos lhe serviram, quando, ao retornar, após a Proclamação da República, adquiriu, em 1890, o Jornal do Commercio do Rio de Janeiro.

Com os seus conhecimentos, contribuiu à modernização e à expansão do parque de linotipos e das concepções editoriais do jornal. Esses progressos foram registrados nos Estados Unidos, onde o Jornal do Commercio foi considerado até fins da Primeira Guerra como o mais importante jornal do Brasil.

José Carlos Rodrigues foi, também, personalidade de grande interesse pela cultura. Soube manter, sob a sua direção, o nível intelectual do Jornal do Commercio da época monárquica, cujo editorial esteve a cargo de José Maria da Silva Paranhos (júnior), Barão do Rio Branco (1845-1912) e no qual havia contribuído, no passado, o próprio D. Pedro II°.

Fora, por observadores estrangeiros, comparado com o Times de Londres (Barbosa Lima Sobrinho, "A imprensa", in L. A. Severo da Costa e.o., Brasil 1900-1910, Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional 1980, 123-142, 126). Entre os autores que escreveram para a folha, encontram-se nomes como do Visconde de Taunay, Joaquim Nabuco, José de Alencar, Afonso Celso, Carlos de Laet, Homem de Mello, Francisco Octaviano, Rui Barbosa e Araripe Júnior.

O empenho de José Carlos Rodrigues na imprensa e no desenvolvimento de sua técnica segundo impulsos norte-americanos teve consequências para a edição de livros no Brasil, sendo muitos deles impressos na tipografia do Jornal. (Laurence Hallewell, O livro no Brasil: sua história, 2a. ed. rev. São Paulo: 2005  EDUSP, 1a. ed. 1985[Books in Brazil: A History of the Publishing Trade], 150)

Sob a perspectiva de processos integrativos nos EUA: propriedade e mecenato

O singularmente intenso interesse cultural de José Carlos Rodrigues poderia ser examinado sob perspectivas mais recentes dos estudos culturais.

Na sua vida nos Estados Unidos, observando desenvolvimentos, procurando sucesso e integrando-se, inseriu-se em processo de formação da identidade estadounidense em época marcada por intensa imigração e, consequentemente, por intensos problemas de instabilidade e intuitos de auto-afirmação.

Quase que paradoxalmente, um forte sentimento diferenciador relativamente à Europa não surgia como contrário a esforços de soprepujar o europeu, de demonstrar ter ou possuir o mesmo ou ainda mais do que o Velho Mundo.

Esse fenômeno, expresso mais evidentemente nas artes e na arquitetura, teve a sua manifestação também no colecionismo de americanos de posses que procuraram adquirir, na Europa, obras de arte e livros.

No caso de José Carlos Rodrigues, esse colecionismo levou-o à aquisição, em antiquários, de obras raras, construindo um acervo de grande valor. Associado esse intuito ao interesse americanista que assimilou e que expressou no seu O Novo Mundo, criou uma vasta biblioteca especializada. Mesmo a sua obra como escritor e pesquisador revela esse interesse pelo livro ou pela fonte histórica, escrita e impressa, por uma cultura por assim-dizer palpável. Assim, em 1905, publicou, nas oficinas do Jornal do Commercio, um estudo de título "O descobrimento do Brasil: succinta notícia da descripção impressa mais antiga deste acontecimento."

A sua obra bibliófila, que ocupa importante lugar na história dos estudos bibliográficos brasileiros, poderia, assim, aqui apenas sugerida de forma sumária, ser estudada sob a perspectiva do processo de transformação cultural por êle experimentado em Nova York. O interesse dirigido ao livro, que se pode possuir, ter, em particular àquele raro e valioso, poderia ser visto como expressão dessa situação cultural que o marcou. Poderia ser examinado nas suas relações com outros princípios de compreensão da cultura, antes vinculados ao ser ou ao dever, não tanto ao ter.

O ter, aqui, não se contradiz ao dar, e o possuir surge como condição para o poder dar. José Carlos Rodrigues assimilou, assim, também o admirável impulso à filantropia e ao mecenato dos estadounidenses. Assim, em Nova York, o seu nome passou a ser conhecido como o de um grande mecenas.

Bibliotheca Brasiliensis - "Coleção Benedicto Ottoni" da Biblioteca Nacional

Em 1907, publicou-se um catálogo da biblioteca de José Carlos Rodrigues - a Bibliotheca Brasiliensis ou Biblioteca Brasiliense - incluindo 2646 títulos, um empreendimento de alto significado para o desenvolvimento dos estudos bibliográficos do Brasil (Biblioteca Brasiliense, Catálogo Anotado dos Livros sobre o Brasil e de alguns Autographos e Manuscriptos Pertencentes a J. C. Rodrigues, Parte I: Descobrimento da América/Brasil Colonial, Rio de Janeiro: Tipografia do Jornal do Commercio, 1907). A segunda parte dessa obra iria registrar mais ca. de 10.000 obras de sua coleção.

Essa biblioteca de José Carlos Rodrigues foi adquirida por Júlio Benedicto Ottoni, industrial de posses, que foi Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, e doada à Biblioteca Nacional em 1911/12, então dirigida por Manoel Cícero Peregrino da Silva (1866-1956). Era filho de Cristiano Benedito Ottoni, nascido em Serro, Minas Gerais (1811-1896), diretor da Estrada de Ferro D. Pedro II, senador do Império e da República. Tendo sido uma das condições dessa doação a perenização do nome de Benedicto Ottoni, passou a ser conhecida como "Coleção Benedicto Ottoni".

Esse legado oferece um testemunho para o significado do vir-a-ser de coleções para os estudos culturais. Esse intento, porém, em muitos casos, representa uma difícil tarefa:
"Retraçar a história da incorporação ao acervo de coleções que, na Biblioteca Nacional, se acham disseminadas nas inúmeras estantes, entre obras antigas e diversas, não é fácil tarefa, acrescida da circunstância de que inventários precisos não foram completados (...)" (Lygia da Fonseca Fernandes da Cunha, "O Acervo da Biblioteca Nacional" in Luiz Antonio Severo da Costa e outros, Brasil 1900-1910, Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional 1980, 143-168, 143).

José Carlos Rodrigues na promoção de brasileiros em Nova York

José Carlos Rodrigues, com o seu renome e os seus conhecimentos em Nova York, desempenhou importante papel no auxílio a brasileiros. Em particular, a sua mediação foi decisiva na esfera das relações musicais entre o Brasil e os Estados Unidos, determinando o desenvolvimento da carreira de uma musicista que mais do que qualquer outro brasileiro, representou a ponte cultural entre o Brasil e os Estados Unidos por várias décadas do século XX: Guiomar Novaes (1895-1979).

New York. Foto A.A.Bispo©
Com a deflagração da Primeira Guerra Mundial, muitos estrangeiros que se encontravam estudando ou residindo na Europa, em particular na França, retornaram a seus países (http://www.revista.brasil-europa.eu/ed.Bispo/Indice_geral.html). Para músicos que já procuravam desenvolver a sua carreira como intérpretes, a Guerra significou a interrupção na realização de planos de projeção e reconhecimento internacional. Esse foi o caso da jovem Guiomar Novaes que, em 1915, procurou dar prosseguimento à sua carreira internacional nos Estados Unidos. Foi, nesse difícil intento, apoiada por José Carlos Rodrigues, então já de avançada idade.

Em 1914, a pianista havia dado vários concertos no Rio de Janeiro, no salão do Jornal do Commercio, no Theatro Lyrico e Municipal. Em 1917, a revista Fon-Fon publicava um texto  referindo-se aos recitais:

"Guiomar Novaes é um nome feito de notavel pianista.
Por varias vezes a nossa sociedade tem tido a ventura de ouvil-a e admiral-a na interpretação dos maiores classicos, estando ainda na memoria de todos, os seus applaudidissimos concertos do anno passado no salão do Jornal do Comercio, Theatro Lyrico e Municipal, concertos que mereceram da critica indigena os mais altos elogios.
São Paulo, que é o seu Estado natal, também já teve a felicidade de applaudir a grande pianista patricia.
Educada em França, Guiomar Novaes tem sido ouvida com admiração nos principaes centros europeus. Actualmente está nos Estados Unidos (...)."


José Carlos Rodrigues, na procura de caminhos para introduzi-la de forma favorável em Nova York, pediu orientação a um crítico e autor de livros sobre música, o crítico Henry Theophilus Finck (1854-1926). Para apresentar a jovem brasileiro e pedir conselhos, convidou-o para um almoço. Finck aceitou o convite, por já conhecer José Carlos Rodrigues como antigo proprietário do maior jornal do Brasil e mecenas de renome nos meios culturais americanos.

Por parte de José Carlos Rodrigues, a escolha de Henry T. Finck como orientador surge como compreensível, uma vez que era um musicógrafo que alcançara renome com um livro sobre o sucesso e os caminhos para enriquecimento no campo da música. Essa escolha parece indicar o quanto José Carlos Rodrigues estava marcado, pela sua integração na sociedade americana, por um modo de pensar pragmático e metódico na procura e no alcance de sucesso, dinheiro, amigos e felicidade. Finck surge, no campo da música, como um antecessor, em campo específico das artes, dos muitos autores norte-americanos de livros de conselhos práticos da arte do viver, do pensar e do agir para conseguir-se dinheiro e satisfação de desejos. (Veja artigo)

José Carlos Rodrigues, porém, não se limitou a contatar Henry T. Finck e pedir a sua orientação. Segundo o estado atual dos conhecimentos, tudo indica que, à procura de um empresário adequado para a muito jovem pianista brasileira, entrou em contato com Ernest Urchs (1864-1928) manager da casa de pianos Steinway & Co. Este, por sua vez, indicou Loudon Charlton, com escritórios no Carnegie Hall. Charlton passou a procurar possibilidades e a organizar o début da jovem pianista em sala e em circunstâncias favoráveis, assim como procurar ocasiões para apresentações das mais diversas, fazendo-a presente no ambiente musical.

Antes do seu début, a pianista foi apresentada para círculos influentes da vida cultural de Nova York, tanto intelectuais como da alta sociedade, preparando-os para o recital oficial de abertura da sua carreira americana. Tudo indica ter sido José Carlos Rodrigues aquele que possibilitou a realização de concerto da pianista no elegante Ritz-Carlton Hotel, representativamente situado à frente do Central Park. (Veja)

Antonio Alexandre Bispo


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Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.. "Pontes na história econômica e cultural em relações Brasil/Estados Unidos/Europa:
José Carlos Rodrigues (1844-1923) e o Jornal do Commercio." Revista Brasil-Europa 129/4 (2011:1).http://www.revista.brasil-europa.eu/129/Jose_Carlos_Rodrigues_e_Jornal_do_Comercio.html



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Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 129/4 (2011:1)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
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e institutos integrados

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ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2690




Pontes na história econômica e cultural em relações Brasil/Estados Unidos/Europa:
José Carlos Rodrigues (1844-1923) e o
Jornal do Commercio

Trabalhos da A.B.E. pelos 100 anos da doação da "Coleção Benedicto Ottoni" à Biblioteca Nacional e
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