Papel da mulher nos EUA. BRASIL-EUROPA 129. Bispo, A.A. (Ed.). Organização de estudos culturais em relações internacionais





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

O ano de 1916 na vida musical de Nova York adquire particular significado para os estudos relativos à mulher nas relações culturais Brasil/Estados Unidos. Em época de guerra na Europa, estando os Estados Unidos ainda não diretamente envolvidos, a vida musical desenvolveu-se de forma intensa devido à contribuição dos muitos músicos refugiados. As sociedades e os círculos femininos, já tradicionalmente ativos na configuração da vida cultural e social, sobretudo empenhados em ações beneficientes e educativas, passaram a desenvolver um papel de crescente influência.

Nesse contexto, surge como significativo o fato de o Brasil estar representado na vida musical americana com uma jovem pianista que procurava integrar-se na sociedade: Guiomar Novaes (1895-1979). Tendo realizado o seu début em fins do ano anterior (Veja artigo), o ano de 1916 representou uma primeira fase de sua carreira então iniciada.

Apoiada pelo mecenas José Carlos Rodrigues (1844-1923) e por personalidades influentes da crítica e de círculos intelectuais desde o ano anterior, apresentada como artista de altas qualidades de formação francesa e reconhecida em Paris, o público conscientizou-se, em 1916, que aqui se tratava de uma mulher muito jovem, cuja introspecção e maturidade contrastavam com a sua aparência quase que juvenil e retraída.

Interpretação de obras do Romantismo e existência não-romântica

Satisfazendo um interesse popular por uma personalidade tão jovem de artista, o jornal The New York Herald, de domingo, dia 20 de fevereiro, publicou uma primeira entrevista com a pianista brasileira que considerou aspectos pessoais de sua personalidade e idéias. O tenor básico da entrevista referiu-se a questões de romance e de amor na vida da jovem, relacionando-as com o romantismo de seu repertório.

Sob o título Brazilian Pianiste at Twenty Finds Her Romance in Music - Miss Novaes on First Tour Here Has No Time for Other Kind, o texto sugeria que a jovem brasileira, embora estando na flor da idade e em cidade com tantos atrativos como Nova York, não tinha interesse em romances. A sua vida era marcada pela seriedade do estudo e do interesse pela música.

Correspondendo ao interesse de musicógrafos americanos por questões de amor na vida de músicos, representado em várias publicações da época, o jornalista lembrava que composições executadas pela jovem brasileira haviam sido resultados de relações afetivas; ela própria, porém, não as vivenciava. Ela vivia na música inspirada por romances de outros, sendo da opinião que não deveria perder tempo com assuntos tão triviais.

Guiomar Novais. Arquivo A.B.E.

Romance has no charms for Miss Guiomar Novaes. A piano stool and a volume of Bach's fugues are matters for serious consideration, but as for romance - well, she will pass it by for the present, at least. Other young women may dream and become sentimental and read popular love stories. For her music is the thing.

Miss Novaes will play Beethoven's Moonlight sonata, with its tender recollections of his love affairs. Chopin's preludes, with their reflextion of his passion for George Sand, or the music of Liszt, inspired by his Countess. She lives on the music inspired by the romances of others, but as for herself - well, she is only twenty years old, and there is plenty of time for that. Music is too absorbing to leave a minute for trivial things. (loc.cit.)

Conservativismo sob todos os aspectos e "inteligência prática" de intérprete

Essa primeira entrevista conhecida de uma artista brasileira nos Estados Unidos revela uma jovem quase que provinciana, de absoluta reserva e cuidado na tomada de posições, sem maiores interesses intelectuais, não sabendo inglês, constantemente dirigindo-se à sua mãe. O leitor ganha a impressão que a jovem artista não tinha nada de especial a dizer, a não ser salientar o seu profundo conservativismo em todas as questões levantadas, fato registrado pelo entrevistador. Não se lembrava de fatos da infância, nem falava de problemas de sua terra.

Mis Novaes comes from Brazil and started her public career as a pianist at the age of ten in her native city of San Paulo. She began to play the piano at the age of four -so she has been told, for she does not remember that far back. She has studied in Paris, where she was a first prize pupil at the Conservatoire, and has given recitals in almost every large European musical centre. In New York she has played only once, but she will give a second recital early in March, and later, no doubt, she will be heard frequently. She is getting acquainted with North America for the first time, having been here four months. (loc.cit.)

As opiniões mais pessoais por ela manifestadas disseram respeito a experiências concretas que tivera com auditórios no Brasil e no Exterior. Aqui, sim, sabia reconhecer diferenças. O público brasileiro a aplaudia com barulhos, gritos e batidas de pés, o de Nova York era mais discreto. Fora do Brasil, o público mais entusiasta nas suas manifestações era o da Suíça! A pianista, porém, não tinha também aqui preferências, apreciando todo o tipo de auditórios. Ela não tinha pianistas nem composições favoritas, não era "nem clássica nem romântica" no seu gosto.

... she is interested in men and women, particularly those gathered together in audiences.

The difference between audiences in New York and those in South America - say in Rio de Janeiro - she confided to a reporter, talking half in English and half in French, with a few aside remarks to ther mother in Portuguese - in Brazil they speak Portuguese -, is that down there they shout and make a loud noise; they stamp their feet and throw up their arms if they like you, while in New York if they approve of your playing they act respectful and quiet. For myself I like both kinds of audiences. I want people to care for my playing, but I am not particular as to how they shall show it.

Switerzland has been called a quiet, peaceful country, but the stormiest audiences that I have ever played before, outside of Brazil, have been in Geneva. There also they applaud with their feet as well as with their hands.

Miss Novaes is a conservative about everything except practising at the piano. She has no favorite compositions or favorite pianists.

I am neither a classicist nor a romanticist in my musical tastes. Or perhaps I should say I am both. I play what my fancy dictates. Sometimes it is Bach, Beethoven and Brahms and other times it is the lighter music of Schumann and Chopin. (loc.cit.)

A brasileira não lia muito, e se lesse, interessava-se por biografias. Não tinha passatempos. A falta de interesse por questões intelectuais a diferenciava de muitos daqueles que a admiravam, por exemplo de Percy Grainger (1882-1961) (Veja artigo).

And as for hobbies or interests outside of musical matters, she has little time for them.

Only learning English, she said. That is my only hobby at present.

If she must read, biography is her choice, not fiction.

Miss Novaes is quiet, unadsuming and serious. She talks reservedly. If others could let the piano speak for them as she does perhaps they als would talk less. (loc.cit.)

Guiomar Novais. Arquivo A.B.E.
Opinião sôbre a música do Brasil

A falta de intelectualismo da séria e reservada jovem brasileira, pela qual somente o piano poderia melhor falar, marcou também a primeira tomada de posição conhecida de uma intérprete brasileira a respeito da música do Brasil em Nova York.

Indagada pelo crítico do The Sun a respeito do caráter da música do Brasil, Guiomar Novais caracterizou-a como muito poética, melancólica e cheia de sentimentos e expressão. Em contraste, porém, o povo gostava às vezes de música brilhante. Ela própria, também aqui, não tinha posição definida, apreciava todo o tipo de música, dependendo da ocasião.

It has been said that one need only stay in New York and all the world will come to one. A case in point is Guiomar Novaes, the pianist who has lately arrived here from Brazil to see and be seen of New Yorkers.

Mis Novaes spoke of the character of Brazil's music:

"It is very poetic, she said, melancholy and full of sentiment and expression. But sometimes the people there like brilliant music in contrast. I myself like all music; but different days, different kinds - it depends.

Quanto a compositores, à vida musical e ao ensino artístico, a jovem brasileira apenas dizia executar obras de Henrique Oswald (1852-1931). Para ela, tratava-se, quanto "à forma", de música impressionista. Diferenciava-se de Alberto Nepomuceno (18645-1920), cuja obra seria "descritiva".

Of the modern Brazilian composers I now play only Oswald. His music, in form, is impressionistic, but not very difficult. Nepomuceno is another Brazilian composer whose work is descriptive; and there are Braga, whose work is for the orchestra, and C. Gomes and some others.

Brazil is a very musical country; every one knows some music; the people are natural born artists. In São Paulo there is a very good conservatory, and another is in Rio de Janeiro. We have also very good orchestras and good conductors, and a season of opera, which opens in May.  ("Success's Road Easy For Brazilian Girl Pianist", The Sun, domingo, 16 de abril de 1916)

Guiomar Novais. Arquivo A.B.E.
Concord Teachers' Association

Um dos caminhos encontrados para a promoção de tão jovem pianista foi o de audições em instituições de ensino. Desenvolvendo aqui uma intensa atividade, realizou longas viagens pelo país.

Uma dessas apresentações deu-se em concerto mixto realizado na cidade de Concord, capital de New Hampshire, cidade que possuia várias instituições educacionais, tais como a Escola de Direito, a St. Paul's School, a escola preparatória e o Instituto Técnico.

No dia 26 de outubro de 1916, realizou-se, no Phenix Hall da Associação de Professores de Concord, um concerto de Guiomar Novaes e do violinista Eddy Brown.

O público parece ter sido constituído sobretudo por alunos e professores da Morrill School.

O programa constou de Beethoven (Sonata N° 5), executado pelos dois intérpretes, alternadamente de números para violino (Rode, Svendsen, Godowsky, Senallie-Brown, Paganini-Brown), -  acompanhados por L.T. Grunberg -, e números de piano de Guiomar Novaes (Chopin, Isidor Philipp, Alkan, Saint-Saens).

The Misses Masters' School

Marco no caminho seguido pela pianista brasileira para integrar-se na sociedade americana através dos círculos femininos foi o recital oferecido no dia 16 de novembro de 1916, uma quinta-feira, no The Misses Masters' School, Dobbs Ferry-on Hudson.

A pianista brasileira era aqui apresentada à juventude feminina de uma escola que havia sido fundada em 1877 por Eliza B. Masters, uma personalidade que marcou a história das grandes educadoras dos Estados Unidos.

Na educação ali oferecida, as atividades culturais vespertinas destinadas às jovens educandas desempenhavam importante papel: às segundas havia conversação em francês, às terças aulas de boas maneiras, às quartas visita à igreja, às quintas audição de música ou conferências, às sextas visita à biblioteca, aos domingos idas em filas à Igreja Episcopal ou à Presbiteriana, com aulas bíblicas à tarde e canto de hinos à noite.

Assim, o recital de Guiomar Novaes foi incluído na prática musical educativa de quinta-feira, segundo o costume dessa escola. O programa incluiu César Franck (Prelude, Choral et Fugue), Chopin (Impromptu op. 36, 3 Preludes, Sonate op. 35), Gluck (Air de Ballet), Stojowski (Vers l'Azur), I. Philipp (Barcarolle) e Saint Saens (Etude en forme de Valse).

New York. Foto A.A.Bispo©

Clara T. Nichols sobre o recital de Guiomar Novaes no Aeolian Hall, em 1916

O recital oferecido pela pianista brasileira no Aeolian Hall a 22 de novembro foi entusiasticamente recebido pela crítica, como o testemunharam textos publicados pelo New York Times e pelo New York Herald.

O The New York Times salientou que a pianista era mais do que apenas uma jovem menina, mas sim uma artista de poderes fora do comum, com um sentimento intensamente musical, com atributos de uma musicista de Graça Divina.

Miss Guiomar Novaes, who delighted lovers of pianoforte playing at several recitals in New York last season, delighted them still more at another in Aeolian Hall yesterday afternoon. She has already demonstrated that though she is still hardly more than a young girl, she is an artist of distinguished and ununsual powers. Her intensely musical feeling, that vitalizes and thrills in so much of what she plays; the instinctive grasp of the composer's intentions, the command of the indefinable thing called style, necessary to bring those intentions to realization - these are attributes of a musician by the grace of God. (loc.cit.)

Mais significativo para considerações teórico-culturais é o comentário do New York Herald, de 23 de novembro de 1916, escrito por Clara T. Nichols, autora que se preocupava com questões de educação, conhecida por artigo publicado, dois anos depois, no The Musical Quarterly ("Music in Our Public Schools", The Musical Quarterly IV/4, 1918, 535-541).

A autora inicia o seu texto salientando a feminilidade da artista, o seu encanto, a sua aparência, o seu traje, dizendo que desde a sua entrada fora sempre uma constante fonte de prazer para os olhos.

Chama a atenção do leitor esse interesse da autora por esses aspectos visuais da presença da artista e da sua atitude. O recital surgia, para Clara T. Nichols, como de valor educativo quanto a comportamento para as muitas meninas e jovens presentes. Essa menção parece sugerir que classes escolares, talvez às da Misses Master's School tivessem sido levadas a assistir o recital. Antes de tratar do conteúdo do programa, Clara T. Nichols refere-se à graça corporificada pela artista, ao movimento muscular dos seus braços e à sua forma correta de sentar-se.

Após descrever o prazer visual que causava a contemplação da pianista, Clara T. Nichols passa à descrição do prazer musical, à técnica, à energia e, ao mesmo tempo, à delicadeza e ao charme sensual, ao brilho sempre sujeto ao controle do intelecto. A adjetivação da comentarista parece corresponder a uma visão ideal do feminino nas artes. A sua admiração valia sobretudo à capacidade da juventude exemplificada pela artista brasileira na interpretação de obras de profundidade como a de César Franck, demonstrando a maturidade da artista.

Wholesome and sweet, with not a trace of affection, Miss Guiomar Novaes, a young Brazilian pianist, charmed a large audience yesterday afternoon in Aeolian Hall.

Her afternoon frock of black velvet and georgetta with metal decorations was not only charmingly feminine, but paradoxically sensible and well designed to protect her from draughts. From the moment of her appearance she was a constant source of pleasure to the eye. Herhead well poised, her back straight, the muscles of her arms supple, she was the embodiment of grace; and to the girls, of whom there were many in the audience, she was a better lesson than a hundred lectures on how to sit at a piano and not look like a confortionist.

To the ear Miss Novaes was a source of even greater pleasure. Her playing combined all the qualities that are now demanded by critical musical audiences. It had fluency and accuracy of technique, it had sweeping, almost vehement power; it had delicacy, oit had purely sensuous charm, it had brilliance - all well subjected to the control of an ununsually keen intellect. It was not surprising, then, to have her playing sharply punctuated with cries of Brava!. There were some who objected to the breaking of the musical thought, but so genuine and spontaneous were the outbursts of applause that their very sincerity won them forgiveness.

It hardly was to be expected that youth could interpret to the fullest the profound philosophy of Cesar Franck, and yet Miss Novaes was surprisingly mature in her rreading of the prelude, choral et fuge. In the great Chopin sonata the brilliance of her technique easily won for her the respect of every serious musician in the house.

The second part of the programme was in lighter mood., Saint-Saens' Etude and Forme de Valse and his elaborate arragement of Gluck's old Airs de Ballet were played with most facile technique. In Stojowski's Vers l'Azur and the Barcarolle by I. Phillip her tone coloring was of the lovellest.

Ladies'Morning Musical Club: Primeira apresentação de obra brasileira: H. Oswald

O evento mais significativo referente à inserção da pianista brasileira em círculos femininos de influência cultural de Nova York foi o recital de piano por ela oferecido na quinta-feira, dia 7 de dezembro de 1916, às 11 horas, no Ritz-Carlton Hotel.

Esse hotel, no Central Park, um dos mais exclusivos de Nova York, próximo ao famoso Plaza, possibilitou à pianista a se apresentar aos círculos mais elevados da sociedade, em ambiente distinto das salas de concerto.

O programa seguiu a configuração que seria usual nos concertos da pianista brasileira: uma composição de autor mais antigo de abertura, no caso Bach-Moor (Organ Prelude et Fugue in A minor), um núcleo romântico, no caso, como em geral, constituido por composições de Chopin (Four Preludes, Sonata Op. 58), e uma terceira parte, mais leve, no caso Henrique Oswald (Il neige), Dubois (Les Abeilles), terminando com uma peça de brilho, aqui Saint-Saens (Etude en forma de Valse).

O recital foi promovido pelo Ladies' Morning Musical Club, influente sociedade de amantes da música de Nova York, que desde 1898 realizara diversos concertos.

Guiomar Novaes se inseria numa longa série de pianistas que tinham oferecido concertos sob os auspícios do Ladies' Morning Musical Club: Mme. Szumowska (1898)', Fräulein Aus der Ohr (1898); Albert Lockwood (1900); Von Dohnanyi (1900), Bloomfield-Zeisler (1902), Edward MacDowell (1902), Mme. Samaroff (1907-08-14); Sigismund Stojowski (1907), Tina Lerner (1909-10); Mary Cracroft (1912), Adriano Ariani (1912) e Percy Grainger (1915).

O Club havia também promovido violinistas - Isaye (1895), Raphael Kellert (1907) - violoncelistas - Jean Gerardy (1902), Anton Hekking (1907) - grupos de música de câmara - Kneisel Quartet (1896,97,98,99,1901,3,4,6,12,14), Spiering Quartet (1904), Adamowski Trio (1904), Flonzaley Quartet (1911-15), David Mannes (1915), Zoellner Quartett (1914-15) e o American String Quartet (1916).

Muitas foram os cantores que se apresentaram para essa entidade: Mme. de Vere Sapio, Lena Little (1898); Sara Anderson (1898), David Bispham (1900), Geo. Henschel (1902), F. Rogers (1903-4,6); M. von Niessen-Stone (1907), Emilio De Gogorza (1908), Tilly Koenen (1909), Reinhold Von Warlich (1910), Elena Gerhardt (1913), Oscar Seagle (1914) e Florence Hinkle (1916). Além do mais, o Club promovia conferências, como, por exemplo, de Carl Armbruster (1901) e de Rubin Goldmark (1903).

A primeira apresentação de uma obra de compositor brasileiro em Nova York foi, assim, a Il neige de Henrique Oswald, já consagrada na França, e cujo interesse a artista já havia salientado em entrevistas concedidas nesse ano.

Antonio Alexandre Bispo


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Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A..Papel da mulher nas relações culturais Brasil/Estados-Unidos I: 'Romantismo sem romances' em Nova York - The Misses Masters' School e o Ladies'Morning Musical Club. Il neige de Henrique Oswald (1852-1931) no Ritz-Carlton Hotel (1916)."Revista Brasil-Europa 129/10 (2011:1).http://www.revista.brasil-europa.eu/129/Papel_da_mulher_nos_EUA.html



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Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 129/10 (2011:1)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
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- Academia Brasil-Europa -
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e institutos integrados

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ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2696



Papel da mulher nas relações culturais Brasil/Estados-Unidos I
"
Romantismo sem romances" em Nova York
The Misses Masters' School e o Ladies'Morning Musical Club
Il neige de Henrique Oswald (1852-1931) no Ritz-Carlton Hotel (1916)


Trabalhos da A.B.E. em Nova York, Los Angeles e Boston - Ano Edward MacDowell 2010 e Ano Listz 2011

 

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  1. Plaza, NY. Fotos A.A.Bispo
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