Cerco de Constantinopla e tradições brasileiras. BRASIL-EUROPA 134/14. Bispo, A.A. (ed.). Academia Brasil-Europa e ISMPS





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BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Moldovita, Romenia. Foto A.A.Bispo


Fotos A.A.Bispo
©Arquivo A.B.E.

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 134/14 (2011:6)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2823


Academia Brasil-Europa


O cerco de Constantinopla no ano de 626 nas igrejas da Bucovina e
as lutas de cristãos e mouros na tradição brasileira
- a igreja conventual da Anunciação de Nossa Senhora em Moldovita -



Ciclo de estudos da A.B.E. na Bucovina. Moldovita , 2011. 20 anos da sessão acadêmica dedicada a Portugal e ao Brasil na Universidade Urbaniana, Roma

 
Moldovita, Romenia. Foto A.A.Bispo
A representação da luta entre Cristãos e Mouros pertence às encenações lúdico-festivas mais significativas do patrimônio cultural tradicional do Brasil. Apesar das diferenças nas suas diversas expressões locais, revela vínculos com ocorrências históricas do passado europeu. Em particular, constatam-se referências explícitas com a Reconquista da Península Ibérica e com os feitos de Carlos Magno, o que tem motivado estudos, interpretações e hipóteses de natureza histórica, considerando-se o seu significado para a memória e a consciência histórica de comunidades.

De fato, a Reconquista marcou a história medieval da Europa Ocidental até a tomada de Granada no século XV, tendo continuidade nas lutas contra mouros no Norte da África e contra o Islão em outros continentes no período das Descobertas. Assim, compreende-se que tais representações assumam significado em diferentes contextos, como, por exemplo, nas tradições populares de São Tomé e Príncipe.

Nas últimas décadas, em trabalhos desenvolvidos no âmbito dos estudos euro-brasileiros, tem-se procurado dirigir as atenções sobretudo à análise dos fundamentos imagológicos dessas representações, que, para além das referências mais evidentes ao período carolíngio, posssibilite que se compreenda a manutenção de estruturas e de concepções apesar de adaptações a diferentes contextos culturais e atualizações históricas.

Moldovita, Romenia. Foto A.A.Bispo
Em publicações e eventos, entre êles o colóquio internacional sobre tradições cristãs do Brasil, levado a efeito por pesquisadores culturais brasileiros na Alemanha, em 1989, assim como no de Antropologia Simbólica, realizado em São Paulo, em 1998, ou na sessão de Parati do Congresso Internacional de Estudos Euro-Brasileiros, em 2002, vem-se salientando os fundamentos bíblicos que elucidam as bases dessa luta entre os dois partidos.

A própria Reconquista, tematizada nessas expressões tradicionais e adaptada a diferentes contextos, revela-se, aqui, como uma atualização de configuração fundamentada biblicamente em contexto determinado da história do Ocidente.

Significado dos estudos para a atualidade

Como acentuado no Colóquio Internacional de Estudos Interculturais pelos 450 anos de São Paulo, realizado no Centro Cultural São Paulo, em 2004, a consideração desses fundamentos estruturais e de conteúdo é de relevância para a atualidade, representando até mesmo uma exigência a ser feita aos estudos culturais, pois surge como uma configuração caracterizadora ou determinadora de um campo de tensões que vem marcando a história da Humanidade, tematizando, elucidando ou mesmo gerando conflitos.

Essas ordenações estruturais e seus mecanismos intrínsicos no edifício de imagens e concepções são expressas no exemplo de relações entre irmãos, de povos deles resultantes, e interpretadas também no sentido de um campo de conflitos interno ao homem, ou seja, possuem dimensões coletivas e individuais, antropológico-etnológicas e psicológicas. O desenvolvimento dessas análises esclarecedoras dessa configuração inerente ao edifício cultural, necessárias para a superação dos riscos derivados de sua potencialidade conflitante, tem levado à consideração de correspondentes ordenações e mecanismos em tradições não-bíblicas, entre outras no contexto da Antiguidade greco-romana.

Um dos aspectos a serem considerados nessas análises diz respeito ao fato que, nas representações de lutas entre "cristãos e mouros", os cristãos sempre vencem. Apesar de ataques, tomadas e cercos, os "infiéis" são, por fim, vencidos e batizados.

Enfoques voltados exclusivamente à manutenção da memória de fatos ou mesmo a uma continuidade histórica nessas encenações festivas deparam-se com a dificuldade de justificar essa constante, bastando pensar-se que a história européia, em particular à época dos Descobrimentos, não foi apenas marcada pela vitória da expulsão dos mouros da Península Ibérica, mas sim pela expansão e pelo poderio do Império Otomano e pelo abalo de dimensões traumáticas causado pela tomada de Constantinopla pelos turcos, ou seja, nada menos do que pelo fim de Bizâncio.

Um passo a mais no tratamento desse complexo de questões pode ser dado considerando-se representações referentes à luta entre cristãos e seus inimigos no contexto de uma cultura cristã imediatamente confrontada com tomada de Constantinopla e com a supremacia otomana: a da região do Moldau.

Nas representações pictóricas a fresco das paredes externas de igrejas da Bukovina, o cerco de Constantinopla é um elemento constante. Esse motivo insere-se num programa iconográfico vigente nas várias igrejas, integrado em contexto bíblico e histórico-eclesiástico de fundamentação teológica.

A representação de Constantinopla e do ataque de infiéis no conjunto das imagens que fazem dessas igrejas elementos de extraordinário valor no patrimônio cultural da Humanidade são testemunhos da inserção de acontecimento histórico na ordenação iconográfica e no sistema de concepções teológicas.

Das representações de Constantinopla nas igrejas do Moldau, salientam-se as de Humor e Moldovita, esta última a mais bem conservada de todas.

Moldovita, Romenia. Foto A.A.Bispo

Igreja do mosteiro feminino de Moldovita (Mănăstirea Moldovița)

O mosteiro rumeno-ortodoxo feminino de Moldovita, na comunidade de Vatra Moldoviței, região de Suceava, possui uma das igrejas conventuais de maior significado artístico do patrimônio de arquitetura sacra e de arte pictórica da Bukovina, impressionante sobretudo pela vivacidade do colorido de suas imagens.


Cercado por muralha e torres de defesa, possui, no seu centro, uma igreja com características similares às de outras da região, com cinco espaços e três conchas.

O convento remonta a uma fundação de Petru Rareș, filho ilegítimo de Estêvao Magno (Ștefan cel Mare). Os períodos de govêrno de Petrus Rareș, de 1527 a 1538 e de 1541 a 1546, foram marcados por seus esforços de libertação do Moldau da submissão aos turcos. A igreja foi construída, em 1532, no lugar de uma igreja mais antiga, cinco anos após a igreja conventual de Humor (veja http://www.revista.brasil-europa.eu/134/Humor-Akathistos.html) .

As pinturas do interior e do exterior, de artista desconhecido, datam de 1537. A imagem de Petru Rareș encontra-se perpetuada na fachada noroeste da igreja; o seu trono é conservado no museu e a sua memória é cultivada no mosteiro, dele havendo um busto no seu jardim. Os seus restos mortais, porém, se encontram na igreja de Probota (veja http://www.revista.brasil-europa.eu/134/Probota-Sao-Nicolau.html).


A parede oriental da antesala e das partes internas de suas colunas foram usadas para a representação de cenas da Gênese e do Juízo Final. Na pintura externa, o observador depara-se com uma representação monumental do Deesis, que se distingue pelo dinamismo de suas figuras.

A parede sul apresenta a árvore de Jesse, em profusão de galhos e folhas, com imagens de antepassados terrenos de Jesus e com imagens daqueles que anunciaram a sua vinda. No grande painel, incluem-se, além de sibilas e profetas, filósofos da Antiguidade, entre êles Platão e Pitágoras.

Dessas representações, a mais significativa é a do cerco de Constantinopla, na parede sul da igreja. Apesar do que se poderia supor numa primeira aproximação, a imagem não se refere à então relativamente recente tomada de Constantinopla, de 1453, sob cujas consequências o país de Petru Rareș sofria, mas sim do cerco de Constantinopla, de 626.


O Cerco de Constantinopla de 626

As representações do cerco de Constantinopla nas pinturas murais externas das igrejas da Bukovina à época de Petru Rareș podem ser considerada como os mais significativos testemunhos da importância desse acontecimento na memória do Leste bizantino.

Esse cerco durou de 29 de julho a 7 de agosto de 626. Não tendo tido sucesso para os atacantes, tornou-se um símbolo da resistência da cidade cristã perante os infiéis. Estes ousaram, pela primeira vez, cercar a capital do Império Romano do Oriente, cujas muralhas haviam sido até então consideradas como inexpugnáveis. O ataque foi feito pelas tropas reunidas dos sassanidas persas e dos avaros, estes foram obrigados a abandonar o cerco após a derrota dos eslavos.

A resistência de Constantinopla representou uma mudança na última guerra romana-persa, garantindo a vitória de Bizâncio. Esse fato passou a ser festejado no mundo ortodoxo no dia 7 de agosto.

Esse acontecimento foi documentado em várias fontes, entre elas o Chronicon Paschale, com dados a respeito do cerco; além de relatos de outros cronistas, cita-se uma homilia atribuída ao Présbito Theodoro Synkellos da Hagia Sophia, no qual é louvada a salvação dos cristãos perante os bárbaros. O acontecimento foi motivo de um poema, o Bellum Avaricum, de Georgios Pisides, e a sua memória foi conservada através dos séculos em crônicas, sermões e panegíricos.

Em resumo sumário, a guerra teve a sua origem quando o rei sassanido Chrosrau II propôs-se a derrubar Phokas, o usurpador responsável pela deposição e assassinato do imperiador Mauricio, em 602. Com os sucessos alcançados, porém, o empreendimento sassanida transformou-se em conquista, levando à ocupação da Armênia e da Mesopotâmia (queda de Dara em 606, queda de Edessa em 609).

No Império, rebeliões levaram à queda de Phokas em 610. Herakleios, que o conseguira, filho do Exarcha de Cartago, ocupava-se com a estabilização do seu Estado, o que favoreceu os empreendimentos dos atacantes. Em 611, os Sassanidas atravessaram o Eufrates, tomando as cidades da Síria: Emesa e Antioquia (611), Damasco (613) e Jerusalem (614).

Perda de Jerusalem e o roubo da Santa Cruz

A perda de Jerusalem foi traumática para toda a Cristandade. Com ela, a principal relíquia dos cristãos, a Santa Cruz, passou para as mãos dos Persas, sendo levada para Ktesiphon. Estes, em 619, conquistaram Alexandria e, em 621, estavam em posse dos principais territórios norteafricanos do Império Romano.

O império foi atacado também por outro lado, pela região balcânica. Avaros e eslavos passaram a fazer incursões na Ilíria e na Trácia a partir de 612. Em 615, conquistaram Naissus e Serdica, e, em 625, Salona.

No ano de 622, Herakleios passou para a ofensiva, conseguindo vencer os sassanidas em várias batalhas no Cáucaso. Em 623, dirigiu-se a Constantinopla, procurando negociações de paz com os avaros. Em contrato, estabeleceu-se um tributo a ser pago pelos romanos. Em 624, passou para a Armênia, para lutar contra os persas. Contra o combinado, os avaros uniram-se aos persas na ofensiva contra os romanos. Em 626, enquanto Herakleios se encontrava na Ásia, apareceram às portas de Constantinopla exércitos de avaros e eslavos. A armada do rei persa, vinda da Síria, dirigiu-se ao Bosporus, ocupou Chalkedon, ali assentando-se.

O exército dos avaros, com extraordinário número de combatentes, era formado de homens provindos de povos considerados como bárbaros, que viviam apenas para a guerra. Como Herakleios enviasse apenas 12.000 cavaleiros, permanecendo com as suas tropas na Armênia, a cidade precisou ser defendida por esses cavaleiros e pela milícia urbana. Na cidade encontravam-se o príncipe sucessor Constantino III e o Patriarca Sergios, apoiados por frota romana.


Maria como protetora de Constantinopla

No dia 29 de junho de 626, ca. de 30.000 cavaleiros avaros alcançaram as vizinhanças da cidade. Alguns grupos chegaram-se às fortificações. Não vendo inimigos, alguns romanos ousaram após 10 dias sair da cidade para realizar as suas colheitas, sendo, porém, atacados. Nesse dia, provavelmente o dia 8 de julho, avaros dirigiram-se a Galata e apresentaram-se aos persas. A seguir, o território ao redor de Constantinopla foi roubado, sendo destruídas várias igrejas e edifícios.

A armada principal alcançou a cidade no dia 29 de julho, chegando o khagan a cavalgar até a porta Philoxenon, no centro da muralha, manifestando assim o seu poder.
Para levantar o moral da população, intimidada com essa demonstração, e solicitar o auxílio da Mãe de Deus, o Patriarca Sergios levou, em procissão por cima das muralhas, um icone de Maria considerado como milagroso e que, segundo a tradição, não havia sido pintado por mão humana. Além do mais, mandou que fossem pintadas imagens de Maria e colocadas sobre os muros. Maria iria salvar a cidade da tragédia.

No dia 31 de julho iniciaram-se os ataques. Os avaros concentraram-se entre os portões Pemptu e Polyandriu. Nos outros trechos, foram postados eslavos. Na fronte, combatiam eslavos sem proteção, atrás soldados ávaros protegidos com armaduras; as muralhas foram atacadas com flechas. No dia 1 de agosto deu-se o primeiro ataque com armas de cerco, que atiravam pedras e balas de fogo, construindo-se 12 torres de cerco. Um dos marujos que defendiam o muro, inventou uma arma que possibilitava incendiar várias dessas torres. Nas lutas marítimas, os eslavos reuniram as suas naves na ponte Kalliniku, onde os grandes navios romanos não podiam manobrar.

Modêlo de luta contra a barbárie

Ainda no dia 2 de agosto chegou-se a enviar uma delegação com ofertas aos atacantes. De forma desmoralizadora para os bizantinos, o khagan negou entrar em acordo, afirmando que iria receber auxílio dos persas. Exigiu a entrega da cidade e de suas riquezas.

A decisão das muitas lutas deu-se no combate maritimo. Marujos armênios que lutavam do lado dos romanos, acenderam um fogo no porto, que os eslavos pensaram ser um sinal dos avaros para que atravessassem a baía, caindo nas mãos dos armênios. A cidade, assim, não foi vencida nem pelos cavaleiros armados avaros nem pela chuva de flechas. Na retirada dos exercítos atacantes, algumas igrejas foram incendiadas, entre elas a de Cosme e Damião. Ao ver as chamas os persas julgaram ser a cidade que ardia. O Patriarca Sergios organizou uma procissão em ação de graças pela vitória sobre os bárbaros.

Com a derrota, muitos dos povos sujeitos aos avaros ousaram a independência, entre êles búlgaros, sérbios e croatas, apoiados por Roma oriental. Os Persas também tiveram uma derrota. no tratado de 629 tiveram que devolver todos os territórios ocupados e a Cruz de Cristo.

Constantinopla e o Hino Akathistos

O cerco de Constantinopla na igreja conventual de Moldovita é representado na dramaticidade das lutas em andamento. Não a vitória final, mas o combate no seu ardor é objeto das ilustrações. Com isso, a representação adquire um sentido de atualidade, ou seja, o observador se conscientiza de que a luta não está terminada, mas em andamento.

A pintura representa, assim, de forma atualizante, o sofrimento por que passava a Cristandade, o que é expresso na imagem do sudário,apresentado tal como Verônica o faz em procissões. A fé na vitória final, porém, é garantida a partir do exemplo da luta em Constantinopla, quando a cide foi salva graças ao auxílio de Maria. Esta está presente no icone que é levado em procissão por cima dos muros.

A atualzação do combate demonstra-se no fato que os infiéis representados não são persas ou avaros, mas sim turcos da Idade Média tardia. O observador lembra-se dos sucessos contra os turcos da época de Estêvão Magno, adquire novas forças para o combate em andamento sob as condições ameaçadoras de sua época.

Significativamente, o cerco de Constantinopla, na parede exterior ao sul do Pronaus, surge como final do Hino de Akathistos. O centro da representação pictórico-mural é a veneração de Maria.

As origens e a história desse hino, de significado extraordinário para a Ortodoxia, são complexas e explicadas contraditoriamente. A êle atribui-se o fato de ter possibilitado força especial aos combatentes quando do ataque de Bizâncio. (Eberhard Maria Zumbroich, Das Gheimnis der Gottesmutter - Hymnos Akathistos, Gaildorf: Tabor 1970; G.G. Meersseman O.P., Der Hymnos Akathistos im Abendland, 1. Akathistos-Akoluthie und Grußhymnen, Freiburg/Schweiz, 1958; 2. Hymnos Akathistos, Die älteste Andacht zur Gottesmutter, Freiburg/Schweiz, 1958).

O termo "a-káthistos" significa que o hino não deve ser cantado pelos fiéis sentados; é um hino a ser cantado em pé. O hino engloba os aspectos da misericórdia, orientação e intercessão. As suas 24 estrofes começam, em grego, com todas as letras do alfabeto (vide artigo a respeito de Humor).

Maria, no hino, é decantada como guia invencível dos exércitos, a ela fazendo jus os cantos da vitória. Ela é que liberta a cidade de perigos, a ela fazendo jus hinos de gratidão. Pede-se a ela, como poder invencível, que liberte o fiél de todo o perigo. Decanta-se o fato de ter sido ela que teria levado o fogo da verdade ao Egito, libertando-o o da escuridão do êrro.

Antonio Alexandre Bispo



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Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A."O cerco de Constantinopla no ano de 626 nas igrejas da Bucovina e as lutas de cristãos e mouros na tradição brasileira." Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 134/14 (2011:6). http://www.revista.brasil-europa.eu/134/Moldovita-Cerco-de-Constantinopla.html




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