Revista
BRASIL-EUROPA
Correspondência Euro-Brasileira©
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Fotos A.A.Bispo
©Arquivo A.B.E.
Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 137/4 (2012:3)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização de estudos de processos culturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência -
e institutos integrados
© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2012 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501
Doc. N° 2888
O caminho do Confucionismo no "fazer-se chinês para ganhar chineses"
Amizade na procura do saber
em aproximações entre o pensamento chinês e a tradição filosófica do Ocidente
Ciclo de estudos em Peking/Beijing e Manchester
no ano da participação da China como nação convidada na Feira de Hannover 2012
Pelos 500 anos da presença portuguesa na China
em atualização de trabalhos da A.B.E. em Hong Kong e Macau
à época da transferência de soberanias européias à China (1996). Templo de Confúcio em Beijing/Peking
A necessidade de compreensão mútua, de entendimento de diferentes modos de pensar, de ver o mundo e o homem, de configurações e estágios mentais, de atitudes e formas de comportamento impõe-se de forma particularmente sensível no âmbito das relações entre a China e o Ocidente.
A emergência da China como potência tecnológica - como demonstrado na sua participação como convidada da Feira de Hannover 2012 - é acompanhada também por questões de Ética, entre êles aqueles concernentes a direitos de propriedade intelectual e, sobretudo de Direitos Humanos, que poderiam e deveriam ser ampliados a Direitos de Seres Viventes em geral.
A necessidade de estudos culturais evidencia-se assim sob múltiplos aspectos e apenas pode ser suprida através de análises recíprocas de configurações culturais e mentalidades. A realização adequada desses intentos analíticos exige procedimentos refletidos quanto a métodos; a consideração histórica de processos culturais nas relações entre a China e o Ocidente desempenha aqui papel relevante. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/137/China-Brasil.html)
Tem-se muitas vezes considerado que o caminho para a aproximação ao entendimento da cultura mental chinesa é aquele que parte do significado do Confucionismo no passado e mesmo no presente da China, onde se constata uma reconscientização da tradição confuciana no sistema educativo.
Essa opinião justifica-se pelas tendências atuais de valorização internacional e da presença do patrimônio marcado pela autoridade de Confúcio (551 A.C.-) no meio acadêmico internacional, em particular através da existência do Instituto Cultural Confúcio, com representações em universidades de vários países.
O Instituto Confúcio surge ao lado de outras instituições culturais similarmente marcadas por um vulto da história do pensamento de outras nações, tais como o Instituto Camões ou o Instituto Goethe.
Tem-se apontado, também, a existência de movimentos de natureza crítica que vêem, na própria China, problemas derivados da tradição confuciana e que exigem revisões e reinterpretações diferenciadas de aspectos doutrinários e práticas tradicionais.
Como local de reflexões relativas à atenção a ser dada a Confúcio na análise cultural de relações entre a China e o Ocidente, escolheu-se o Templo de Confúcio, em Beiging/Peking, o segundo maior templo dedicado ao sábio chinês, suplantado apenas por aquele da sua cidade natal, Qufu em Shandong.
A área, cercada por muros, inclui vários espaços e edifícios referenciados segundo um eixo central. A entrada faz-se pelo Portão Xian Shi (Portão do Mestre); o Portão Da Cheng (Portão do Grande Sucesso), que contém no seu interior 24 alabardas, conduz ao edifício do mesmo nome, o principal de todo o conjunto arquitetônico, local onde se conservam relíquias de Confúcio e onde os imperadores lhe rendiam culto.
Particular consideração merece o Templo Memorial Chong Sheng, construído mais tardiamente, após 1531, e usado para oferendas a cinco gerações de ancestrais de Confúcio. Nas escadarias desse templo ocorrem apresentações de interesse para estudos relacionados com dança e música. Trata-se da Dança das Oito Colunas de Oito Dançarinos remontante a uma dança de seis colunas praticada pela aristocracia mais simples; após ter sido concedido a Confúcio o título póstumo de rei, a dança passou a ser praticada segundo o número oito devido à simbologia do oito no edifício das concepções chinesas e que lembra aquela da Ogdoada das antigas concepções da Antiguidade tardia do Ocidente.
Significado dos ensinamentos confucianos para a Educação e o Estado
As áreas externas do conjunto conservam numerosas lápides com inscrições. Elas documentam sobretudo o significado do pensamento confuciano no sistema de Educação e de estruturação do Estado.
Considerar esse significado do pensamento torna-se fundamental para a compreensão da própria veneração do espírito de Confúcio em templos estatais. Marco nessa veneração foi a ação de oferendas ao espírito de Confúcio no seu túmulo, em Qufu por Han Gao Zu, o fundador da Dinastia Han, no ano 195 D.C..
Com a fundação da Universidade Imperial (Biyong), no século III, institucionalizou-se os ritos ao espírito de Confúcio e do seu discípulo Yan Hui.
O primeiro templo estatal confuciano foi erigido em 454 pela Dinastia Liu Song do Sul da China. Seguiu-se a construção de um outro templo confuciano no Norte, além daquele da sua cidade natal.
A partir de 630, sob a Dinastia Tang (618-907, todas as escolas da China passaram a ter por lei um templo confuciano, edificado em geral à frente ou ao lado da escola. Também decorrente do pensamento confuciano é o culto aos ancestrais, e que tem a sua expressão máxima na veneração dos ancestrias de Confúcio e dos pais dos 4 Correlatos (四配) e dos 12 filósofos (十二哲).
Em 1330, durante a dinastia Yuan, o imperador Yuan Wenzong conferiu títulos aos familiares de Confúcio e aos quatro discípulos Yanyuan, Zengzi, Zisizi e Mencius.
Essa significado dado à formação do Estado manifestou-se através dos séculos no sistema de provas para funcionários, do qual testemunham as inscrições em pedras nos espaços externos do conjunto do templo. Ali podem ser vistas 198 lápides com 51.624 nomes de Jin Shi, designação dos estudiosos que completaram com sucesso os sistemas de exames da antiga China, necessário para a entrada no funcionalismo, um sistema mantido até 1905.
Nos dois primeiros pátios do complexo, encontram-se ainda 14 pavilhões com monolitos contendo inscrições de fatos da história chinesa.
Tratando-se sobretudo de uma veneração do espírito do sábio e dos seus ensinamentos, dos princípios que fundamentam a estruturação da sociedade, de natureza educativa e de elos de lealdade, os templos confucianos não contém em geral imagens, a não ser representações escultóricas de Confúcio, que surgem antes como de fins de ilustração, não como ídolo. Assim, já o imperador Taizu, da Dinastia Ming, ordenou que as imagens de Confúcio em templos imperiais deviam ser substituidas por tábulas.
Valorização do significado dos ensinamentos de Confúcio e estudos confucianos
No complexo do templo encontra-se hoje uma sala destinada à história da vida e da ação de Confúcio, da sua família e do contexto em que agiu. Um outro espaço é destinado ao desenvolvimento e ao estado atual do Confucianismo na China e no mundo. Salienta-se, aqui, o significado e a atualidade dos ensinamentos de Confúcio para o mundo atual. Apresentam-se posicionamentos de intelectuais de todo o mundo a respeito dos ensinamentos confucianos.
Considerou-se aqui que a atenção nas análises culturais de relações entre a China e o Ocidente devia ser dirigida não tanto ao estudo de Confúcio e da história da veneração de seus ensinamentos e aplicações na China através dos séculos, mas sim aos caminhos que possibilitaram a entrada de europeus e do pensamento ocidental em Estado e sociedade tão coerentemente estruturada, assim como aos processos transformatórios então desencadeados.
Essas análises devem ser, na medida das possibilidades, baseadas em visões de procedimentos e suas consequências a partir da perspectiva chinesa. Somente em atitude empática de tomada de um posicionamento do receptor é que se pode estudar de forma sensível processos receptivos segundo os seus pressupostos e somente assim pode a análise contribuir mais eficazmente à compreensão mútua.
Os estudos culturais de interações de chineses e ocidentais a partir do século XVI partem inicialmente de situações e desenvolvimentos determinados por encontros de comerciantes de mar, de aproximações guiadas por intentos de estabelecimentos de contatos e relações, para o qual a conquista de simpatia desempenha papel importante. A atenção é dirigida, assim, a procedimentos simpatéticos baseados em similaridades de aparências, levando a harmonizações e a intercomunicações de imagens. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/137/Comercio-Cultura-China-Brasil.html)
A ação premeditada de interferência cultural com o sentido de transformar a cultura do receptor, refletidamente preparada e conduzida pelos missionários, diferiu necessariamente dessa situação inicial em zonas portuárias da China, e nas quais processos culturais desenvolveram-se antes de forma não-dirigida.
O primeiro caminho seguido por missionários para a entrada na sociedade chinesa foi também baseado em similaridades aparentes, porém antes no sentido de se fazerem de chineses para, sem chamar a atenção, poderem ganhar conhecimentos do país de dentro e aprender a língua. Assim como europeus já na Idade Média tinham-se vestido com trajes de árabes para cruzar camufladamente terras islâmicas, Mattheo Ricci (1552-1610) fêz-se passar como monge budista na China. (Veja artigo a respeito)
O conhecimento adquirido da estruturação da sociedade chinesa e de seus princípios - e já com o domínio da língua - levou os missionários a uma mudança radical de método de ação e de estrategia. De forma que até hoje surpreende pela sua audácia, os missionários desvestiram os seus trajes de monges e abandonaram o cantochão que garantiam a similaridade com os budistas para tomarem vestimentas e atitudes de eruditos.
Tendo constatado que a integração em meio culturalmente determinado pelo Budismo e pelas tradições antes populares da mãe d'água e rainha dos céus chinesa harmonizadas com Maria processava-se em camadas menos privilegiadas e reconhecidas da sociedade, passaram a apresentar-se como personalidades de formação intelectual e filosófica.
O caminho do conhecimento e da sabedoria surgia como o único viável para o alcance de reconhecimento e autoridade em círculos influentes da sociedade estruturada segundo princípios confucianos. Foi M. Ricci que reconhecendo o significado de Confúcio na China, marcou o termo Confucionismo para a designação do edifício de pensamento.
A estrategia de Ricci passou a ser a do estabelecimento de laços de simpatia e amizade intelectual com outros estudiosos - ou seja, um caminho acadêmico - , para, através de rêdes de contatos, poder galgar posições de influência e Poder. Ricci tornou-se amigo de um dos maiores eruditos da China. Através dele, penetrou em círculos influentes de mandarins e de sábios.
No sistema coerentemente estruturado do Império e da sociedade, podendo a subida social podia ser alcançada através de conhecimentos e da erudição, a cristianização apenas podia ocorrer do ápice do sistema, uma vez que o princípio de lealdade levaria quase que automaticamente a que funcionários assimilassem a religião e, a seguir, toda a sociedade.
Pressuposto para uma integração no círculo social mais elevado dos eruditos da sociedade chinesa foi, para os missionários, um estudo aprofundado das obras clássicas da literatura chinesa. Apenas assim podiam penetrar na cultura e na mentalidade dos eruditos.
A procura de analogias no modo de pensar surgiu como ponto de partida para um diálogo. Para isso, o único caminho que se abria era o de basear-se na tradição humanística do Ocidente e, a partir da filosofia da Antiguidade, procurar pontes para o diálogo com os chineses.
O próprio Ricci passou a considerar-se como um Filósofo Natural de cunho estóico mas cristão, que reconhecia a concordância de concepções chinesas transmitidas sob a autoridade de Confucio com as leis naturais. Ser cristão, para êle, não significava revogar o Confucionismo, mas completá-lo. O seu procedimento seria, assim, comparável àquele da cristianização da Antiguidade tardia, não tanto porém relativamente à resignificação e referenciação histórica segundo as Escrituras de imagens transmitidas pela tradição mitológica greco-romana, mas concepções filosóficas.
As Artes Liberais nas relações entre a China e o Ocidente
Os conhecimentos dos missionários cristãos baseavam-se no ensino que tinham obtido segundo o sistema das sete artes liberais. Esse sistema, que remontava à Antiguidade, constituiu a base da formação na Idade Média e mesmo nos séculos posteriores.
Característica principal desse sistema era a ordenação de disciplinas segundo o critério de ciências de natureza numérica - ou matemáticas - e aquelas de natureza verbal ou gramatical. Segundo essa distinção, o sistema distinguia as disciplinas matemáticas do Quadrivium - Aritmética, Geometria, Música e Astronomia - e aquelas do Trivium - Gramática, Retórica e Dialética.
O procedimento dos missionários na China, seguindo o caminho do ensino e em correspondência ao interesse dos chineses, foi primeiramente o quadrivial. Assim, M. Ricci apresentou-se como Matemático, chegando escrever um hino "à grande corrente da matemática", que é apresentada como uma corrente que se divide em quatro braços, ou seja, as quatro disciplinas da Aritmética, Geometria, Música e Astronomia.
O fato de Ricci apresentar-se como matemático não pode, assim, ser compreendido no sentido atual do termo. Ele apresentava-se ao mesmo tempo como perito em música e astronomia, procurando atuar em ambas as áreas. Tanto a música como a astronomia, portanto, também não podem ser entendidas no sentido atual da compreensão das artes e das ciências, mas sim como disciplinas quadriviais. Relacionadas através do número, as diferentes disciplinas inseriam-se em contexto global definido pelo número, ou seja, estabeleciam-se relações, remontantes a antigas concepções, podendo-se falar de uma compreensão musical dos céus e de uma música celestial.
Essa acepção da organização das disciplinas da tradição ocidental vinha de encontro ao pensamento chinês. Para os eruditos da China, a música desempenhava um papel de central importância no sistema das ciências, sendo até mesmo considerada como a mais elevada das disciplinas.
Os chineses eram orgulhosos das qualidades da sua música, que consideravam como superiores à de outros povos. Entretanto, ao verem os cravos, orgãos e outros instrumentos de teclado europeus, que não possuiam no seu instrumentário, foram tomados de surprêsa e admiração. Através dos instrumentos de teclado tiveram, assim, despertado o seu respeito pela ciência e erudição do Ocidente, assim como o desejo de aprendê-los. Admiraram-se sobretudo pelo fato de que nesses instrumentos se podiam fazer soar ao mesmo tempo diferentes sons ou vozes, relacionando-os entre si. A sua música tradicional era a princípio em unísono. Os seus instrumentos eram tocados numa espécie de concerto, mas, como Ricci observou, não eram consonantes entre si, de modo que a música resultava em discordâncias dissonantes. Os próprios chineses concordavam com essa observação, pois estavam convencidos que a capacidade de produção de sons sinfônicos, que os seus ancestrais possuiam, teria sido perdida no decorrer dos séculos.
A música ocidental parecia, assim, trazer de volta esse saber perdido a respeito da harmonia, e os eruditos chineses estavam assim dispostos a reconhecer a supremacia musical do Ocidente.
Segundo Ricci, os nobres chineses, quando convencidos da supremacia daquilo que vinha de fora, estavam sempre dispostos a adotar as novidades, até mesmo a preferir o estrangeiro. O seu orgulho e o seu sentimento de superioridade eram simplesemente derivados do fato de não terem conhecimento do Exterior mais longínquo, uma vez que os vizinhos da China não apresentavam cultura desenvolvida e refinada segundo critérios chineses.
Esse reconhecimento da superioridade da música ocidental seria um resultado do intelecto, da constatação de que nela ainda permaneciam existentes antigas leis. Isso não significava, porém, que os chineses apreciassem a música ocidental.
Enquanto que no Ocidente a música se distanciou cada vez mais do quadro matemático do Quadrivium, aproximando-se daquelas do Trivium através da Retórica e da Poética, o diálogo com a tradição confuciana levou a uma intensificação dos antigos elos da música com as ciências do número.
O caminho caracterizado pelo emprêgo da música tomado por Ricci teve a sua continuidade na ação de missionários que o seguiram. O mais importante deles foi Tomé Pereira de Braga (†1708), cujo renome como músico e erudito levou a que fosse chamado de Macau pelo próprio Imperador chinês. Dedicou-se, na China, à construção de instrumentos de teclado e escreveu um método de música especulativa em quatro volumes. Este, por ordem do Imperador, chegou a ser traduzido para a língua dos Tártaros.
A Música, ou melhor, a Musicologia, desempenhou papel fundamental no encontro do Ocidente com a China. Ela caracteriza uma fase singularmente positiva numa história sino-européia marcada por dificuldades e conflitos.
Talvez possa essa constatação fundamentar perspectivas futuras promissoras, uma vez que demonstra que já um dia o caminho da ciência e da filosofia possibilitaram a entrada ao mundo chinês e, aos chineses, a descoberta do Ocidente.
Entretanto, não se deve esquecer que, para isso, foi pressuposto que a Europa se conscientizasse das bases de sua cultura, ou seja, do patrimônio cultural da Antiguidade Clássica transmitido pela tradição humanística, pois somente nesse edifício de antiquissimas raízes adquire a música a posição fundamental que possibilitou o diálogo com a China.
grupo de trabalho sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo
Todos os direitos relativos a texto e imagens reservados. Reproduções apenas com a autorização explícita do editor.
Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. "O caminho do Confucionismo no "fazer-se chinês para ganhar chineses". Amizade na procura do saber em aproximações entre o pensamento chinês e a tradição filosófica do Ocidente". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 137/4 (2012:3). http://www.revista.brasil-europa.eu/137/Confucionismo.html
Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu
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