Nórdico no Brasil. Bispo, A.A.. Rev. BRASIL-EUROPA 132/7. Academia Brasil-Europa e institutos integrados (ISMPS).




Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Islândia. Foto A.A.Bispo

Islândia. Foto A.A.Bispo

Islândia. Foto A.A.Bispo

Islândia. Foto A.A.Bispo

Islândia. Foto A.A.Bispo



Coluna: obra de Einar Jonsson e Centro Intercultural
No texto: representação no Teatro Municipal de São Paulo

Fotos A.A.Bispo
©Arquivo A.B.E.

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 132/8 (2011:4)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2011 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2770


A.B.E.


A recepção do Nórdico no Brasil
e a crítica islandesa à apropriação e instrumentalização das antigas narrativas
no passado nacional e nacionalsocialista alemão

Trabalhos da A.B.E. em Reykjavik. 200 anos de nascimento de Jon Siggurdson (1811-1887)

Trabalhos da A.B.E. na Islândia pelos 200 anos de nascimento de Jón Sigurðsson (1811-1887). Alþjóðahús - Centro Intercultural

 

A recepção da antiga cultura do Norte da Europa no Brasil deu-se em grande parte pelo caminho da Alemanha. O conhecimento de conteúdos das sagas e, em especial, da mitologia nórdica teve como o seu principal veículo as obras de Richard Wagner (1813-1883) e, em círculos da imigração alemã, de escritos do movimento wagneriano.

Conhece-se o interesse pelo universo wagneriano de D. Pedro II. A influência de Wagner em compositores brasileiros já foi considerada há muito (e.o. Luís Heitor Correa de Azevedo, 150 anos de música no Brasil, 1800-1950, Rio de Janeiro: José Olympio 1956,  111-112)

Sabe-se do significado das realizações de obras de Wagner nos teatros do Brasil e mesmo da influência do mundo wagneriano nas artes plásticas. Talvez o exemplo mais extraordinário dessa recepção possa ser visto em representação no interior do Teatro Municipal de São Paulo.

Teatro Municipal de S. Paulo. Foto A.A.Bispo


O universo cultural nórdico adquiriu e manteve, no Brasil, conotação germânica. Sendo mais especificamente associado com uma determinada fase da história da Alemanha, tendo implicações ideológicas, raciais e políticas, levanta problemas e causa desconfortos para ser considerado de forma mais objetiva. Tornou-se, sob determinados aspectos, um pêso para a comunidade de ascendência alemã e para a própria imagem da Alemanha, não mais identificada com esse mundo mitológico e com as idéias e pretensões com êle associadas do passado.

Entretanto, a consideração do patrimônio cultural nórdico é, por várias razões, uma necessidade para os estudos culturais. Essa consideração deve ser conduzida de forma diferenciada, dirigindo a atenção sobretudo a processos receptivos e de difusão, aos contextos em que se inseriu a sua revitalização e cultivo no decorrer dos séculos. Sob essa perspectiva, revelam-se elos com correntes do pensamento voltadas a relações entre a história e o lore que marcaram o vir-a-ser dos próprios estudos culturais e que necessitam ser continuamente refletidos quanto a seus pressupostos, implicações e consequências.

É útil, nesse intuito, que se tome conhecimento da discussão que se desenvolve na Islândia a respeito da conotação germânica do antigo patrimônio cultural nórdico. Essa crítica é compreensível, uma vez que a antiga literatura é considerada como uma das maiores riquezas do país, nela se vendo em geral os fundamentos da consciência histórica e da própria identidade da nação independente. Nessa discussão, os resultados dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pela A.B.E. quanto aos estudos interdisciplinares da Antiguidade sob a perspectiva de processos de transformação cultural podem contribuir para elucidar e mesmo corrigir posições.

Crítica islandesa à germanização das sagas

Como exemplo de crítica islandesa ao germanocentrismo na consideração do patrimônio nórdico considera-se aqui artigo sobre a herança "germânica" em livros islandeses de Óskar Bjarnason (Óskar Bjarnason, "The 'Germanic' heritage in Icelandic books", Gísli Sugrdsson e Vésteinn Ólason, The Manuscripts of Iceland, Reykjavik: Árni Magnússon Institute in Iceland 2004, 121 ss.).

É importante notar que o autor fala explicitamente de livros islandeses, sendo o seu artigo publicado em coletânea sobre manuscritos. O significado do texto, dos livros cuja posse foi e é de tanta importância político-cultural para a Islândia pode explicar certos aspectos de sua posição. Como o seu título sugere, trata-se de livros islandeses, de propriedade islandesa, e a ocupação dos conteúdos neles contidos pela Alemanha no passado surgem na sua argumentação quase que indicadora de uma usurpação.

Óskar Bjarnason parte da constatação de que foi na Alemanha que o movimento romântico descobriu a antiga tradição literária islandesa. De início, ter-se-ia tratado de uma reorientação, de uma gradativa mudança de referenciais. Johann Gottfried Herder (1744-1803) defendera o ponto de vista de que o universo da mitologia nórdica seria mais próximo ao caráter nacional alemão do que o mundo da mitologia grega. Tendo traduzido obra de Snorri Sturluson (1179-1241) (http://www.revista.brasil-europa.eu/132/Snorri_Sturluson.html), incentivou o estudo dos mitos nórdicos e o cultivo dos valores neles contidos, entre outros o do manter a palavra, o da lealdade e o do heroismo. Tratou-se, assim, para Bjarnason, de um movimento partido basicamente da recepção de obra de Sturluson.

Uma das concepções de Herder que Bjarnason salienta é aquela de que cada nação deveria ter o seu fundamento mitológico, sendo que ao artista caberia o importante papel de dar aos deuses uma nova forma de vida no presente.

Essas lembranças de Bjarnason surgem como de grande pertinência à discussão em contextos globais, uma vez que tiveram ressonâncias em diversos países e em diversas épocas, sendo também constatáveis no Brasil até o presente.

Bjarnason traça, a seguir, um quadro de um desenvolvimento histórico que teria levado à identificação entre o "germano" e o "germânico". Com a experiência das guerras napoleônicas, intensificaram-se os anelos de união dos alemães, então divididos em vários Estados, e, com eles, os anseios relativos a uma identidade nacional.

Os irmãos Jacob (1785-1863) e Wilhelm Grimm (1786-1859), dois dos principais pioneiros dos estudos da Filologia e da Germanística, defenderam pontos de vista similares a Herder a respeito da antiga literatura islandesa, dando início aos estudos nórdicos na Alemanha.

Bjarnason salienta que, à base dos esforços de demonstração da existência de um parentesco entre alemães e escandinavos encontrava-se o intuito de fomento do patriotismo, da solidariedade política dos povos alemães e, assim, da unificação alemã. 

Para o autor, essa confusão de concepções de germânico e germanismo seria um exemplo da tendência dos alemães em usurpar a herança cultural de outras nações (sic!). Assim, Jacob Grimm intitulou livro largamente dedicado ao mundo mitológico, o Edda Snorra, publicado em 1844, de "Mitologia Germânica", salientando, no seu prefácio, que a ética das sagas seria superior àquela do Cristianismo.

Os graves problemas de intentos voltados ao autêntico em mitos

Grande parte da argumentação de Bjarnason é baseada, naturalmente, no uso da mitologia nórdica por Richard Wagner. Esse compositor teria dado continuidade e aprofundado a concepção romântica do olhar para trás, do dirigir-se a uma primeira Antiguidade com o intuito de ali achar os fundamentos de uma vida mais autêntica e nobre. Nessa anelo ao autêntico, cumpria remover das antigas narrativas os traços de influências externas, as misturas de concepções e expressões, recuperando uma pureza original.

Essa tendência à remoção de todo o estranho das antigas narrativas a fim de uma recuperação de "essências" teria sido para Bjarnason o grande problema do procedimento de Wagner. Criou, assim, uma obra marcada por dramas de amor e ciúmes, heroísmo, vingança e vontade de poder.

Lembra que o compositor, embora possuisse grande conhecimento dos livros islandeses, tendo estudado poemas e vários escritos, entre êles a saga do Volsungs, a saga de Thidrek de Bern e a Heimskringla de Snorri Sturluson - onde ocorre a menção do descobrimento da América - (http://www.revista.brasil-europa.eu/132/Leif_Eriksson_e_Hallgrimskirkja.html), considerava as sagas como patrimônio germânico, e o termo Islândia não surge nos seus escritos. A partir dessas obras, teria criado o Ouro do Reno, Valquírias, Siegfried e o Crepúsculo dos Deuses, reunindo-os sob o título de Anel dos Nibelungen, um empreendimento que teria sido muito mais baseado em fontes islandesas do que alemãs, fato que foi demonstrado pelo pesquisador Árni Björnsson.

Assim, os modelos para Wotan (Odin), Fricka (Frigg) e outras divindades teriam sido encontrados na literatura islandesa. O mesmo aplicar-se-ia para as profetisas e valquírias de Wagner, para o Valhalla, para a concepção de eterna juventude e cenas chaves como aquelas em que Brünhilde atira-se na pira funerária de Sigfried. O caráter de Siegfried apresentaria traços tanto de fontes alemãs como islandesas. Por fim, o Crepúsculo dos Deuses seria uma transposição da palavra ragnarökker do Snorra Edda.

Bjarnason salienta que, desde a apresentação do Anel de Nibelungen, em 1876, cinco anos após a fundação do Império Alemão, Bayreuth tornou-se centro da glorificação do Império e da raça alemã. O sucesso e a difusão da obra de Wagner propagou o conhecimento dos mitos nórdicos na Alemanha, estabelecendo-se a idéia de que seriam originários da Alemanha e de que os deuses invocados teriam nacionalidade alemã. Fundaram-se sociedades wagnerianas em vários países do mundo, em cujas atividades combinaram-se música, nacionalismo radical e culto a deuses.

Tradução alemã e instrumentalização ideológica da antiga literatura islandêsa

Um momento crucial nesse desenvolvimento deu-se quando o editor Eugen Diederich (1867-1930) resolveu realizar o monumental empreendimento da publicação da antiga literatura islandesa. Entre 1911 e 1930, 24 volumes foram publicados sob o o título Thule: Altnordische Dichtung und Prosa. Segundo Bjarnason, por detrás da edição Thule havia intuitos racistas, no sentido que se via nos caracteres das sagas e nos seus leitores a mesma raça - a germânica - aquela de um povo que seria superior.

Felix Niedner, que escreveu o prefácio a respeito da cultura islandesa na época dos Vikings, supunha que os povos nórdicos possuiam uma força especial de vida que a êles dava a capacidade de realizar feitos heróicos únicos. Até mesmo a criação do Império Britânico e mesmo as vitórias militares dos franceses eram vistas como derivadas da miscigenação com os Vikings. Entretanto, a força nórdica poderia decair se não fosse dirigida a uma guerra pela pátria.

Bjarnason salienta que poucos dos colaboradores do Thule estiveram na Islândia. Aqueles que o fizeram, traziam idéias preconcebidas a respeito dos fundamentos heróicos germânicos e ficaram desapontados em encontrar um povo e uma cultura que não correspondia ao imaginado. Esse fato foi então interpretado como expressão de decadência causada por condições externas e pela mistura racial dos islandeses.  Para o próprio Diederich, que ali esteve em 1910, o povo islandês não podia ser considerado como modêlo da nação germânica.

Durante a Guerra de 1914, quando 9 volumes da edição já haviam sido publicados, foram editados cadernos e livros de bolso para a distribuição entre os soldados alemães para neles fomentar o espírito heróico através de excertos de sagas dos islandeses. Os soldados podiam neles ler a respeito da incineração de Njal, da morte de Grettir e Illugi em Drangey e tomar conhecimento com outros atos de heroísmo.

Problemas éticos como resultado de mal-entendidos interpretativos

Também aqui, como no século XIX, a ética das sagas e o Cristianismo eram apresentados como antagônicos. A mensagem cristã, originada na Ásia e advocando paz e perdão, seria apenas válida em tempos de paz; na guerra, tinha-se necessidade dos valores "germânicos" de vingança, de lealdade incondicional a líderes, do credo na existência de valores mais altos do que a vida e a vida de outros. Assim, segundo o modêlo dos caracteres de sagas falsamente interpretados, reconduzidos a uma pretensa pureza, o teuto puro devia estar sempre preparado para sacrificar a sua vida por valores mais elevados. Esboçou-se até mesmo uma tipologia da virilidade germânica segundo as sagas: o homem de ação Egil, o calmo Njal e o jovem Grettir.

Bjarnason salienta que, ainda que à épocas das comemorações da Reformação, em 1917, Diederich tivesse salientado a cristianização da Islândia em Thingvellir, afirmando que o povo germânico deveria rejeitar  uma ética que causava conflitos e que levava à catástrofe, situou-se politicamente à direita, rejeitando a democracia ocidental e influencias culturais estrangeiras que pudessem diluir a identidade nacional alemã.

Assim, em 1924, Diederich publicou uma antologia sob o título Germanisches Wesen in der Frühzeit,  salientando a nobreza da impassibilidade fria perante a morte própria dos teutos puros. Para êle, os islandeses eram teutos islandeses, os noruegeses teutos noruegueses. Os modernos teutos racialmente mais puros eram supostos ser aqueles do norte da Alemanha e de partes do interior da Suécia.

Sociedades de nacionalistas esotéricos, que estiveram ativas antes de 1900 e eram opostas ao judaísmo e a influências estrangeiras, pretenderam criar uma nova religião germânica. Grande parte do conteúdo dessa religião era tirada dos mitos Edda, singularmente interpretados. Essas  sociedades passaram a adotar símbolos desses mitos, como a lança e os raios de Odin, ou o martelo de Thor. O grupo mais importante foi a sociedade Thule em Munique, ativa a partir de 1918. Rudolf von Sebottendorf, seu presidente, distinguiu-se, segundo Bjarnason, por suas interpretações excêntricas dos mitos, estando convencido que os últimos teutos teriam fugido à Islândia para preservar a sua antiga herança. As raízes do Nazismo estaria assim, ainda segundo Bjarnason, em parte nessas sociedades, sendo que uma forma similar de misticismo teria continuado a existir na SS. Em fins da década de 20, Diederich passou a apoiar Hermann Wirth (1885-1981), que se tornaria presidente do instituto de Eugenismo.

Bjarnason lembra que também houve personalidades que protestaram contra a instrumentalização da velha literatura islandesa para fins políticos dubiosos. Pensadores católicos  criticaram a valorização do passado germânico às custas do Cristianismo e outros perceberam a arrogância no intuito de salientar a própria raça em detrimento a elementos culturais externos. Após a tomada de poder dos nacionalsocialistas em 1933, os poemas edicos e as sagas passaram a ser incondicionalmente literatura "nacional", tendo-se produzido antologias e adaptações.

Significado da discussão islandesa para o Brasil

O texto de Bjarnason tem o grande mérito de apontar, em linhas gerais, um desenvolvimento de graves consequências derivado em grande parte da concepção de recuperar o autêntico e o original, libertando tradições de supostas influências externas.

Aponta, assim. para um problema de grande significado e graves consequências até o presente e que, no Brasil, prejudica em grande parte determinadas áreas das pesquisas culturais: o intento de purificar concepções e expressões culturais de sincretismos e de harmonizações.

Esquece-se, no Brasil, como com relação às narrativas da Idade Média no caso estudado por Bjarnason, que as referências a situações pré-cristãs foram transmitidas a partir de sua reinterpretação, somente mantendo o seu sentido em função do metamorfoseado, e a tentativa de recuperação do original ou autêntico representa destruir o edifício de concepções e imagens, levando a construções artificiais e à perda de coerência do todo.

Em sistema caracterizado pela tensão de tipologia e antitipologia, a exclusão da referenciação segundo anti-tipos não significa recuperar uma suposta autenticidade de tipos. Não significa recuperar uma outra ética, distinta aquela anti-tipológica, mas sim a perda da orientação ética.

O estudo de Bjarnason chama, assim, a atenção para um problema de extraordinária relevância para os estudos culturais quanto às relações entre a história e do lore - ou seja, as gravíssimas consequências de intuitos de recuperação de autenticidade de "deuses" ou em geral de imagens da ordenação simbólica através de exclusão de influências externas, misturas ou sincretismos.

Por outro lado, porém, apesar da sua justificada crítica de instrumentalização do patrimônio cultural para fins nacionalistas, sugere a sua argumentação ela própria ser por demais presa a perspectivas nacionais, no caso islandesas. Esse problema é derivado, como mencionado acima, da tendência islandesa de sobrevalorizar a escrita, o texto, e sobretudo o manuscrito ou o livro.

O fato da mitologia nórdica ter-se transmitido em narrativas fixadas por escrito não significa que ela tenha as suas origens no documento. O edifício mitológico foi antes transmitido oralmente e em expressões culturais não escritas, sendo o seu registro posterior. O fato de deuses nórdicos terem sido fixados em manuscritos islandeses não significa que tenham sido islandeses, originados nessa colonia dos povos escandinavos.

A justificada critíca de Bjarnason relativamente a uma "mitologia germânica" não deveria levar a uma "mitologia islandesa". As referências a essas divindades são muito mais antigas, e processos de harmonizações entre divindades nórdicas e as greco-romanas já tinham ocorrido muitos séculos antes, entre outros locais nas colonias romanas da região do Reno, e essas harmonizações foram, a seguir, objeto de reinterpretações ou transformações cristãs.

Esse complexo de questões foi tratado já em 1975 em seminário realizado no Museu Romano-Germânico de Colonia, e considerado em vários outros eventos da A.B.E. nos anos seguintes.

Antonio Alexandre Bispo



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Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. "A recepção do Nórdico no Brasil e a crítica islandesa à apropriação e instrumentalização das antigas narrativas no passado nacional e nacionalsocialista alemão Escrita e oralidade, instrução e tradição". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 132/7 (2011:4). http://www.revista.brasil-europa.eu/132/Nordico_no_Brasil.html




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