Theodore Roosevelt e J.A. Zahm BRASIL-EUROPA 129. Bispo, A.A. (Ed.). Organização de estudos culturais em relações internacionais





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 
New York. Foto A.A.Bispo©
Os elos científicos entre o Brasil e os Estados Unidos possuem longa tradição. Como tratado no número anterior desta revista com referência à Universidade Harvard, expedições científico-naturais norte-americanas visitaram o Brasil na segunda metade do século XIX, fazendo coletas que enriqueceram museus dos Estados Unidos e contribuíram significativamente para o desenvolvimento científico em geral. (Veja artigo)


Tensões: Evolução e Revelação


Paralelamente às suas finalidades científico-naturais, essas viagens contribuiram também para a difusão de conhecimentos sobre o país, levando a publicações com registros de impressões e observações, que hoje representam fontes significativas para estudos histórico-culturais.


Um dos nomes de maior relêvo no desenvolvimento dos elos científicos entre o Brasil e os Estados Unidos, o do suíço-americano Jean Louis Rodolphe Agassiz (1807-1873), entrou na história das idéias pelas suas posições contrárias à teoria da Evolução.


Se o Brasil desempenhou papel relevante no vir-a-ser das concepções de Charles Darwin (1809-1882), que esteve no país e que contou com a colaboração de cientista teuto-brasileiro (Veja), entrou também de forma significativa na história do debate contrário à Evolução.


Essas tensões entre o pensamento evolucionista e a tradição bíblica fizeram-se sentir nos Estados Unidos de forma particularmente intensa dada a influência da religião na sociedade americana. Se o próprio Darwin não levou as suas concepções a ponto de ir de encontro explícito à tradição bíblica, outros representantes do Evolucionismo o fizeram (Veja) Em sociedade marcada sobretudo por denominações protestantes que se guiavam por estrita compreensão literal do texto bíblico, como a dos Estados Unidos, o conflito entre o desenvolvimento do pensamento científico e o religioso tornou-se crucial.


Local de reflexões: Igreja de Saint Thomas, Nova York


Essa situação de tensão e incoerência na história das idéias que marcou o século XIX - e se mantém até o presente - pode ser avaliada ao se visitar as impressionantes igrejas de Nova York que manifestam a força de visões do mundo, da Criação e do Homem de fundamentação bíblica e edificadas em épocas de reconscientização da civilização medieval.


Um desses monumentos arquitetônicos, representando a tradição anglicana à qual o próprio Darwin pertenceu, é a de St. Thomas, da Diocese Episcopal, no centro da metrópole americana, na esquina da 53rd Street com a Quinta Avenida, completada apenas em 1914 (!).


A vivência de uma cerimônia solene nessa igreja, que com o seu Saint Thomas Choir é um dos principais centros do cultivo do patrimônio sacro-musical anglicana nos Estados Unidos, demonstra o significado do campo de tensões entre o pensamento científico e a tradição cultural, e a exigência que espíritos lúcidos a época sentiram em procurar superar antagonismos tão fundamentais.

New York. Foto A.A.Bispo©

O que é pouco considerado, é que o Brasil também desempenhou um papel relevante numa tentativa católica de harmonização de concepções, de aproximação do pensamento científico e da teoria da Evolução e aquela da tradição revelada: a do Pe. John Augustine Zahm C.S.Cs. (1851-1921).


Pe. John Augustine Zahm C.S.Cs, "Evolução e Dogma", e a "heresia do americanismo"


Nascido em Ohio e falecido em Munique, o Pe. Zahm surge como um dos nomes injustamente pouco considerados da história cultural em contextos globais. Recebeu a sua educação na Universidade de Notre Dame, em Indiana. Ingressou na Congregação da Santa Cruz, sendo ordenado ao sacerdócio em 1875.


A consideração dessa congregação na história eclesiástico-cultural do século XIX é fundamental para a compreensão dos anelos e das atividades do Pe. Zahm. Como escritor, publicou obras de considerável difusão na época. Com grandes conhecimentos da literatura e da teologia da Idade Média, tornou-se um especialista em Dante, contribuindo para a formação de uma das maiores bibliotecas especializadas no assunto nos Estados Unidos.


Dos seus trabalhos de cunho filosófico e científico, no qual procurava relacionar a teoria científico-natural com a teologia católica, sobressairam-se Evolution and Dogma e Scientific Theory and Catholic Doctrin.Como viajante e pesquisador, publicou trabalhos como Up the Orinoco and Down the Magdalena, Along the Andes and down the Amazon e The Quest of El Dorado.


O pensamento de Zahm relativo à compatibilidade entre a teoria da evolução e o pensamento teológico-católico levou a conflitos com a autoridade eclesiástica. O seu livro Evolution and Dogma foi incluído no index dos livros proibidos. Os problemas causados na Universidade de Notre Dame foram alguns dos fatores que levaram a que o papa Leão XIII (1810-1903) condenasse a heresia do americanismo. (Veja)


O significado do Pe. Zahm para o estudo das relações científico-culturais Brasil/Estados Unidos derivou-se da sua amizade com o Presidente Theodore Roosevelt. Embora de diferentes confissões, ambos uniam-se na admiração a Dante e no interesse por uma superação do abismo existente entre o pensamento científico e o religioso.


Foi o Pe. Zahm que atraiu a atenção de Roosevelt ao Brasil, o que levou indiretamente à realização da sua expedição. Ainda que nessa expedição Zahm tenha sido infeliz na delegação do seu planejamento, levando a tensões com os seus líderes, o que impediu a sua participação, forçando-o a uma viagem paralela, o seu papel não pode ser menosprezado nos estudos concernentes às relações científicas Brasil/Estados Unidos. O material que coletou nas suas viagens, entre mapas, objetos e fotografias constitui importante acervo conservado na Universidade Notre Dame.


Significado da participação de um presidente americano em expedição ao Brasil


Entre as instituições de cidades norte-americanas que se destacam pelos seus elos com o Brasil na sua história conta-se o American Museum of Natural History. Esse museu assume uma relevância única na história das relações científicas entre o Brasil e os Estados Unidos, uma vez que patrocinou e possibilitou os trabalhos científicos de uma expedição ao país que foi liderada nada menos do que por um presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, portador do Prêmio Nobel da Paz.


Roosevelt, do partido Republicano, que havia sido vice-presidente dos EUA desde março de 1901, tornando-se presidente em setembro deste ano após o atentado contra William McKinley (1843-1901), tendo sido reeleito para uma segunda presidência, recusou, em 1909, a um terceiro mandato. Nesse ano, juntamente com o seu filho Kermit (1889-1843) e o aventureiro inglês Frederick Courteney Selous (1851-1917), realizou uma expedição pela África, a qual descreveu em livro. Em 1912, candidatou-se para um novo mandato para o "Partido Progressivo", por êle fundado, o que causou polêmica, por dividir os republicanos. Em 1913/1914, realizou a sua expedição ao Brasil.


Esse empreendimento possuiu, para além de seu escopo e de seus resultados científicos, dimensões histórico-políticas de significado para a então ainda recente forma de govêrno republicana  no Brasil.


Se no passado a Europa tinha enviado ao Brasil até mesmo príncipes que realizaram viagens pelo país e contribuíram, com as suas obras, para o conhecimento e para o estreitamento de laços entre as nações, veio agora, às vésperas da Primeira Guerra, um ex-presidente dos EUA para investigar o Brasil!


Uma adequada consideração dessa expedição necessita considerar esse seu significado para a história das relações entre os dois países no contexto político internacional da época e, em particular, das posições norte-americanas relativamente aos demais países do continente.


Mais do que enfoques dirigidos aos resultados científico-naturais e etnográficos, que têm até hoje predominado no tratamento dessa expedição, são antes perspectivas dirigidas a processos científico-culturais em relações internacionais que podem avaliar a sua relevância.


Gênese e organização da expedição de Roosevelt ao Brasil


A gênese da viagem de Roosevelt ao Brasil é explicada pelo próprio presidente no seu relato da viagem, publicado há muito em português (Theodore Roosevelt, Através do Sertão do Brasil, trad. de C. Erichsen, São Paulo: Cia. Editora Nacional 1944, Coleção Brasiliana, 232).


Em 1908, ao findar o seu mandato presidencial, foi procurado pelo autor de obra Evolução e Dogma, obra por êle admirada. O Pe. Zahm cabava de regressar de uma viagem pelos Andes, tendo descido o Amazonas. Propunha-lhe que fossem juntos subir o Paraguai, atingindo a região amazônica. O seu plano equivalia, assim, a atravessar as regiões das florestas do norte do Mato Grosso e do Amazonas, ligando as bacias do Prata e do Amazonas. Esse seria também o trajeto que, em grandes linhas, a expedição realizaria.


A intenção de Roosevelt na épora era, porém, ir à África. Em 1913, aceitou por fim convites feitos pelos governos do Brasil e daArgentina para pronunciar conferências nos respectivos países. Ocorreu-lhe, então, que poderia, após as conferências, retornar aos Estados Unidos por terra e por via fluvial, pelo centro do continente, atingindo o vale do Amazonas, trajeto  idealizado por Zahm.


Para isso, entrou em contato com os diretores do Museu Americano de História Natural de Nova York, para verificar se lhes interessaria que levasse dois naturalistas ao interior do Brasil. Escreveu, nesse sentido, a Frank Chapman Andrews (1884-1960), chefe da seção de ornitologia da instituição. Em encontro realizado no museu, deparou-se com o Pe. Zahm, que também pretendia realizar uma viagem à América do Sul e que, da mesma forma, solicitara um naturalista à instituição. Modificando os seus planos, o Pe. Zahm decidiu realizar a viagem juntamente com Roosevelt.


Roy Chapman Andrews (1884-1960)


Como o relato do próprio ex-presidente demonstra, um papel importante na concretização do plano e na consecução científica da expedição ao Brasil foi desempenhado por Roy Chapman Andrews. Esse paleontólogo - descobridor do primeiro dinossáurio - entrou na história sobretudo pelas suas pesquisas na China, na Mongólia e no deserto Gobi. Em 1909/10, Chapman Andrews viajou à Índia, onde dedicou-se à coleta de serpentes. O interesse de Roosevelt por serpentes, no Brasil, manifestado na sua visita e no texto que dedicou ao Instituto Butantan, em São Paulo, veio de encontro a essa especialidade de Chapman Andrews e parece ter sido por êle motivada.


New York. Foto A.A.Bispo©
Henry Fairfield Osborn, Sr. (1857-1935)


O outro cientista que desempenhou papel decisivo no vir-a-ser do empreendimento foi o presidente do museu, Henry Fairfield Osborn. Tendo estudado na Princeton University, onde foi professor de Anatomia Comparada, entre 1883 e 1890, atuou a partir de 1891 junto à Columbia University como professor de biologia e zoologia e, a partir de 1896, no American Museum of Natural History, tornando-se seu diretor, em 1908.


Foi responsável pela criação de uma das maiores coleções de fósseis do mundo, em parte remontantes às suas várias expedições no Sudoeste Americano, realizadas a partir de 1877.


Partidário da idéia da orthogenesis, preocupou-se com questões relativas à origem do homem, defendendo a tese de que essa se encontraria na Ásia. Em 1910, escreveu o livro The Age of Mammals in Asia, Europa and North America, e, em 1916, The Origin and Evolution of Life. Já esse último título demonstra o interesse de Osborn por questões da origem da vida e da evolução, o que vinha de encontro àquele do Pe. Zahm, ainda que sob diferentes pressupostos.


Henry Fairfield Osborn acedeu ao pedido de Chapman, tendo este recomendado a participação de George K. Cherrie (1865-1947) e Leo Miller, respectivamente para assuntos de ornitologia e mamalogia. Miller encontrava-se nas florestas da Guiana, juntando-se à expedição em Barbados; Cherrie, havia realizado há anos coletas no Orinoco, tendo passado 22 anos colhendo materiais nos trópicos.


Outro participante foi Antonio Fiala, um explorador ártico que servira em esquadrilha de Nova York em Porto Rico durante a Guerra com a Espanha e que, com a sua experiência, ficou encarregado da organização do equipamento e do embarque. Do grupo também participou o secretário de Roosevelt, Frank Harper, assim como Jacob Sigg, assistente do Pe. Zahm, com experiência militar, destinado para serviços de enfermaria e alimentação.


Kermit Roosevelt Sr. (1889-1943)


No Brasil já se encontrava o filho de Roosevelt, Kermit (1889-1943), ocupado em supervisionar a construção de uma ponte. Apesar de ter sofrido um acidente, juntou-se ao grupo de expedicionários. Kermit, primo de Franklin D. Roosevelt (1882-1945), entrou na história como oficial, homem de negócios e escritor. Foi um dos fundadores da United States Lines. Foi responsável por ilustrações e fotografias publicadas no Através do Sertão do Brasil.


Constituição "tipicamente" americana da Expedição


Como Roosevelt salienta no primeiro capítulo de seu livro, a expedição era, na sua constituição, tipicamente americana: os seus participantes tinham diferentes origens e credos religiosos. Os Roosevelts eram de antiga estirpe revolucionária, com ascendência proveniente de diferentes países da Europa, Cherrie possuia ascendência irlandesa e escocesa, o Pe. Zahm possuía ascendência alsaciana e escócio-americana, o pai de Miller era da Alemanha, a sua mãe da França, Fiala tinha ascendência tcheca, Harper era inglês e Sigg suíço. Quanto aos credos religiosos, Roosevelt pertencia à Igreja Protestante Holandesa, o seu filho era episcopal, como Harper, Cherrie era presbiteriano, Fiala batista, Sigg luterano, o Pe. Zahm e Miller eram católicos.  (op.cit. pág. 18)


O Brasil na determinação dos objetivos da Expedição


O museu de Nova York interessava-se especialmente por coleções zoológicas provenientes do divisor das cabeceiras do Paraguai e do Amazonas, assim como dos seus afluentes meridionais. No decorrer dos trabalhos, o objetivo da expedição foi ampliado com tarefas geográficas, para além daquelas de natureza científico-natural. Esse escopo geográfico foi dado por sugestão do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Lauro Müller (1863-1926). Com essa ampliação, o empreendimento pôde contar também com um auxílio governamental do Brasil. O empreendimento passou a ser chamdao de Expedição Científica Roosevelt-Rondon, acrescentando, assim, o nome de Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958) ao de Theodore Roosevelt. Lauro Müller, durante uma estadia oficial nos Estados Unidos, receberia o título de Doutor honoris causa da Universidade de Harvard.



Acompanhamento militar da Expedição. Argumento: difusão de conhecimentos


Ao chegar ao Rio de Janeiro, o Ministro Lauro Müller informou-o que havia tomado providências para que, no alto Paraguai, na cidade matogrossense de Cáceres, a expedição se encontrasse com um coronel do Exército, subordinado a Rondon, que então se achava no Amazonas. Segundo o esclarecimento de Lauro Müller, a expedição devia contribuir a difundir no Exterior um conhecimento mais objetivo do país. Ofereceu o seu apoio para uma expedição que, entrando pela área inexplorada do oeste do Mato Grosso, procurasse descer um rio que corria para rumo desconhecido. Rondon e alguns de seus auxiliares o encontrariam em Corumbá ou em outro local rio abaixo.


Após cumprir os seus compromissos no sul do Brasil, no Uruguai, na Argentina e no Chile, Roosevelt encontrou-se com os demais participantes da expedição que partiram antes dele para o Mato Grosso.


Em visita ao Instituto Butantan em São Paulo, a caminho do Rio de Janeiro a Montevidéo, Roosevelt foi recebido pelo Dr. Vital Brasil (1865-1950), recebendo impressão altamente positiva da instituição. A família do Dr. Vital Brasil permaneceria estreitamente vinculada aos Estados Unidos, tomando parte ativa no desenvolvimento das relações culturais. Duas de suas filhas acompanhariam a pianista brasileira Guiomar Novaes aos Estados Unidos, em 1915. (Veja)


Esses elos político-culturais entre o Brasil e os Estados Unidos relacionados com a presença de Theodore Roosevelt no Brasil já foram alvo de estudos da A.B.E., e considerados, entre outras ocasiões, no Colóquio Internacional de Estudos Interculturais, levados a efeito pelos 450 anos de São Paulo, em 2004.


Do ponto de vista zoológico, a expedição alcançou considerável sucesso. O trabalho mais importante realizado foi o geográfico, com a exploração do rio desconhecido, esclarecendo o "mistério" do rio da Dúvida (rio Teodoro). Entretanto, essa "descoberta" penas pôde ser realizada com base em trabalhos anteriores já efetuados por Rondon.


O American Museum of Natural History, New York (AMNH)


Com o conhecimento desses contextos, o American Museum of Natural History, em Nova York, adquire para o pesquisador brasileiro um significado cultural particularmente significativo. Deparando-se, à porta principal, defronte ao Central Park, com uma estátua de Theodore Roosevelt, o visitante lê o edifício e os seus objetivos com outros olhos. É levado a relembrar um presidente que alcançou renome também pelos seus interesses científico-naturais e pela sua viagem ao Brasil.


Fundado em 1869, o museu foi uma das expressões e um dos motores do crescente empenho norte-americano pelo progresso das ciências a favor do desenvolvimento do país na segunda metade do século XIX. O monumental edifício, construído na década de 70 por Calvert Vaux (1824-1895) e Jacob Wrey Mould (1825-1886) é um testemunho do significado emprestado às ciências naturais em Nova York de meados do século XIX. Vaux entrou na história da arquitetura e do paisagismo como um dos responsáveis pelo Central Park; surge, ao lado de Frederick Law Olmsted (1822-1903), como um dos principais nomes da arquitetura paisagística dos EUA, autor de parques para várias universidades do país. Jacob Wrey Mould, personalidade de múltiplos talentos, arquiteto e músico, estudioso de idiomas, entrou na história da arquitetura americana pelas suas construções vitorianas, tendo também colaborou no projeto do Central Park com construções pitorescas, entre elas pontes e o coreto para banda de música.


A constatação de que a arquitetura interior do museu por vezes surge como mais importante do que os objetos apresentados pode dirigir a atenção, de forma sugestiva, à inserção das ciências no edifício mais abrangente da história cultural. É nessa arquitetura que o AMNH apresenta, nos seus vários andares, um panorama da história do homem da terra, dos tempos pré-históricos à conquista do universo.


O AMNH contribui ao despertar da consciência para o fato de que as instituições científicas e o seu trabalho não são apenas centros de produção do saber e de difusão de conhecimentos científicos, mas constituem parte da história cultural do homem, devendo a história da ciência ser considerada em estreito relacionamento com a história cultural.


Abrem-se, aqui, novas perspectivas para o estudo contextualizado do próprio desenvolvimento da Antropologia e que, no caso do AMNH, apresentam nomes da altura de Franz Boas (1858-1942) e Margaret Mead (1901-1978). Nesse interrelacionamento entre o desenvolvimento científico e a história cultural que marca o AMNH, o Brasil desempenhou papel que não pode ser menosprezado.


Antonio Alexandre Bispo



Todos os direitos relativos a texto e imagens reservados. Reproduções apenas com a autorização explícita do editor.

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.. "A expedição do Presidente Theodore Roosevelt (1858-1919) ao Brasil
nas suas relações com o debate sobre o americanismo: Evolution and Dogma de John Augustine Zahm CSC (1851-1921)"Revista Brasil-Europa 129/3 (2011:1).http://www.revista.brasil-europa.eu/129/Roosevelt_e_Zahm_no_Brasil.html



  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


  2. Brasil-Europa é organização exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias e não considera nos seus textos dados divulgados por agências de notícias e emissoras. É, na sua orientação culturológica, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. Foi registrada em 1968, sendo continuamente atualizada. A A.B.E. insere-se em antiga tradição que remonta ao século XIX.


  3. Não deve ser confundida com outras instituições, publicações, iniciativas de fundações, academias de letras ou outras páginas da Internet que passaram a empregar designações similares.




 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 129/3 (2011:1)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2689




A expedição do Presidente Theodore Roosevelt (1858-1919) ao Brasil
nas suas relações com o debate sobre o "americanismo"
Evolution and Dogma de John Augustine Zahm CSC (1851-1921)


Trabalhos da A.B.E. em Nova York - 90 anos da morte do Pe. J. A. Zahm

 

_________________________________________________________________________________________________________________________________


Índice da edição     Índice geral     Portal Brasil-Europa     Academia     Contato     Convite     Impressum     Editor     Estatística     Atualidades

_________________________________________________________________________________________________________________________________











.

  1. Fotos A.A.Bispo
    ©Arquivo A.B.E./I.S.M.P.S.e.V.