Anos dourados de NY. BRASIL-EUROPA 129. Bispo, A.A. (Ed.). Organização de estudos culturais em relações internacionais





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 
Aeolian Hall. Arquivo A.B.E.
O término da Primeira Guerra Mundial, com a vitória dos Estados Unidos e dos países aliados, marcou o início de uma era em Nova York que, apesar de todas as dificuldades decorrentes do conflito entrou na história cultural como a dos "anos dourados".

Tendo o Brasil também participado da Guerra ao lado dos aliados, é compreensível que os anos que se seguiram a 1918 tivessem ressonância na vida cultural do país e na sua posição em contextos internacionais.

Iniciou-se, assim, também para os artistas e intelectuais brasileiros nas capitais dos países vencedores uma fase altamente promissora, marcada por simpatia, abertura receptiva e possibilidades de apresentações, de alcance de sucesso, e essa situação determinou tendências de pensamento e concepções estéticas, co-determinando desenvolvimentos na cultura e nas artes.

Essa foi a situação sobretudo em Paris e em Nova York. Na metrópole americana, o Brasil se encontrava presente na vida artístico-musical através do prestígio já alcançado pela pianista Guiomar Novaes.

Com a sua formação francesa, vinda à época da Guerra antes da entrada dos Estados Unidos no cenário bélico europeu, a artista acompanhara os anos difíceis da perspectiva americana e integrara-se na sociedade através de seu empenho em causas político-sociais do país (Veja artigo). Fora uma daquelas que contribuiram ao crescente prestígio da França como nação condutora culturalmente nos Estados Unidos, encontrando-se agora ao lado dos vitoriosos. Passou a participar, assim, após algum tempo de superação das dificuldades dos primeiros anos que se seguiram à Guerra, do período de apogeu da década de vinte como personalidade já respeitada e admirada.

Guiomar Novaes, Aeolian Hall. Arquivo A.B.E.

Guiomar Novaes, Aeolian Hall. Arquivo A.B.E.
Um recital-marco: Liszt e a latinidade à nova luz político-cultural

Uma especial consideração nos estudos referentes aos elos culturais entre os Estados Unidos e o Brasil nesse período dourado da vida novaiorquina merece o recital de Guiomar Novaes no Aeolian Hall realizado na tarde do sábado, dia 14 de fevereiro de 1920, às três horas da tarde. Esse programa permite reconhecer a já completa inserção da artista na vida musical de Nova York.

A constituição do programa obecedeu a similares critérios utilizados nos recitais anteriores, agora claramente expressa nas quatro partes constituintes do programa. Foi aberto com um peça de autor mais antigo em versão romântica, no caso o "Theme, Variations and Fugue, in B flat" de Händel/Brahms.

A segunda parte constou exclusivamente de obras de Chopin (Nocturne, Mazurka, Scherzo) e a terceira parte de sonata de Liszt (Sonata in B minor).

O recital foi encerrado com uma quarta parte, de natureza "espanhola", constituinte de peças de Albeniz (Séguedille e Triana). Mais uma vez valorizava a pianista brasileira a "latinidade" a partir da perspectiva francesa na sua carreira nos Estados Unidos, uma iniciativa que ali se devia, sobretudo, ao empenho de George Coopeland (1882-1971) (Veja artigo).

Se, na sua constituição, o programa do recital eral similar aos anteriores, assumia, agora, com a mudança da situação política, um outro significado. Já as suas obras não surgiam à luz de um posicionamento internacional e de um enfoque parisiense a ser disputado, antecipador de um possível futuro vitorioso, mas como expressão da aliança de triunfantes, dos Estados Unidos e da França, de representação de elos das metrópoles cosmopolitas Nova York e Paris, ambas com a nova auto-consciência proporcionada por uma crescente prosperidade econômica e pelo dinamismo cultural.

Para avaliar essa nova situação político-cultural em que se inseriu e a atmosfera que o envolveu, o recital deve ser considerado no conjunto dos demais programas de concertos e outras apresentações em Nova York de sua época.

Aeolian Hall. Arquivo A.B.E.
O calendário de concertos das semanas que antecederam e seguiram o recital de Guiomar Novaes do dia 11 de fevereiro pode oferecer um panorama da intensidade da vida musical da metrópole americana.

Dia 9 de fevereiro, à tarde, houve recital de canto do influente barítono canadense Edgar Fowlston, à noite, do progressista Trio Elshuco (Elias Breeskin, Willem Willeke, Aurelio Giorni); dia 10, à tarde, recital de piano do pianista e pedagogo Winifred Byrd (1884-1970), aluno de Teresa Carreño (1853-1917), considerado como o "pianista americano" por excelência, á noite, recital de canto da renomada artista Olga Carrara.

No dia 11, à noite, teve lugar apresentação de canto de Éva Gauthier (1885-1958), já famosa pelas suas gravações como cantora que interpretava canções que se popularizaram.

O recital da pianista brasileira foi imediatamente precedido por apresentações de outros solistas, entre êles, no dia 12, à tarde, do pianista Philip Gordon, que se apresentava em segundo recital, executando Bach, Beethoven, Liszt e Ravel, e, à noite, do violoncelista Max Gegna.

Georges Barrere. Arquivo A.B.E.
Paralelos: Guiomar Novaes e Georges Barrère (1876-1944)

Uma particular menção merece o concerto do conjunto de sôpros do flautista francês Georges Barrère (1876-1944), no dia 13.

Havia estudado, como Guiomar Novaes, no Conservatório de Paris e tinha conhecido músicos brasileiros na capital francesa, com êles cooperado como membro dos Concertos Colonne, do qual era solo-flautista desde 1902 (Veja artigo).

Fora, em Paris, fundador do conjunto Société Moderne d'Instruments à Vent, e o ensemble que se apresentava no Aeolion Hall representava um grupo equivalente a essa iniciativa. Desde 1905 era flautista da New York Symphony Orchestra sob Walter Damrosch (1862-1970).

Com as suas atividades de intérprete e como professor do Institute of Musical Art, introduziu a escola francesa de flauta nos Estados Unidos. Havia antecipado de ca. de dez anos a vinda da pianista brasileira a Nova York, e contribuira, antes do que ela, para a intensificação dos elos musicais dos Estados Unidos com a França, sobretudo quanto à execução de obras de autores contemporâneos. O nome de Georges Barrère tornou-se amplamente conhecido sobretudo pelas suas gravações.

Ao fato de ter o concerto de sôpros de Georges Barrère imediatamente precedido o recital de piano de Guiomar Novais, relavado a efeito na tarde do dia 14, merece ser assim dada particular atenção. Ambos representavam a atualidade e a intensidade da vida musical de cunho francês na América.

Sasha Votichenko. Arquivo A.B.E.
Presença russa na vida musical de Nova York

Com a Revolução de 1917 na Rússia, a presença russa e de imigrantes do Leste Europeu do antigo Império Czarista cresceu em significado em Nova York. Também nesse sentido o desenvolvimento cultural de Nova York correspondeu àquele de Paris. Na capital francesa, já antes da guerra a presença russa havia dado impulsos importantes à vida musical e ao ballet.

No dia 14 de fevereiro de 1920, ou seja, no mesmo dia do concerto de Guiomar Novaes, ás 20:30 horas, teve lugar, no Aeolian Hall, um Concert Intime of French and Russian Music de Sasha Votichenko, executante de Tympanon. Ess instrumento, apresentado como sendo do século XVII, foi executado com a Russian Symphony Orchestra sob a regência de Modest Altschuler; do concerto participou o Russian Cathedral Quartet.

O programa, organizado pela agência de Antonia Sawyer, incluiu, die Votichenko, The Song of the Chain, em primeira audição apresentada pelo The Russian Cathedral Quartett com orquestra, uma composição que fora sugerida ao compositor pelos prisioneiros da Sibéria que havia visitado quando realizava pesquisas de canções populares da Rússia e da Sibéria, em 1909. Como não tinham outros meios de expressão, os prisioneiros cantavam aqui uma melodia triste, acompanhada pelo rítmo de suas correntes de ferro. com palavras cheia de pathos e tragédia.

Também de Votichenko, o programa incluiu a obra Ukrainian Night, para Tympanon, na qual o compositor se referia à beleza da Ucrânia como jardim da Rússia Menor, berço de belas canções, terra de um povo poético, sonhador e idealista, cuja vida era transpassada por tradições religiosas transmitidas de geração em geração através de cantos que nunca haviam sido registrados. A obra era, assim, repleta de uma mística do desconhecido, e os camponeses contavam nela algo de espíritos que se moviam entre as árvores e através dos campos em noite de luar. Nessa sua execução, Votichenko foi acompanhado ao piano por Mabel Hughes.

O interesse pela Rússia e sua cultura manifestava-se também na Russian Isba, Village Fete, com 45 artistas e o barítono Serge Borowski, da ópera de Moscou, no Theatre Belmont, na West 48th. Street. O programa, pela primeira vez em Nova York, havia sido apresentado anteriormente em Londres, Paris e na Suíça,e  incluia canções folclóricas, danças rurais, cantos de ciganos e orquestra de balalaikas, com cenários e costumes típicos.

New York. Fotos A.A.Bispo©

Concertos que se seguiram ao recital - From the New World

No dia 15, à tarde, apresentou-se a Symphony Society of New York, tendo como solistas o fagotista Louis Letellier e o oboista Pierre Matthieu. Esse programa incluiu uma obra nova, de Vincenzo Tommasini, e a sinfonia From the New World de A. Dvorak (1841-1904), alem de composições de Händel, Mozart e Reznicek.

No dia 16, à tarde, houve recital de canto de John Charles Thomas; à noite, recital de piano da pianista inglêsa Katherine Goodson (1872-1958), já conhecida nos círculos musicais norte-americanos, onde fizera o seu début em 1907. Promovida pela agência Antonia Sawyer,o programa dessa pianista incluiu obras românticas e composições do repertório inglês-norteamericano: Schumann, Brahms, Groviez, Arthur Hinton, Palmgren, Smetana e Chopin.

No dia 17, à tarde era oferecido mais um recital de canto, o de Louis Shenk; à noite, apresentava-se a Beethoven Association, em concerto realizado pelo Flonzaley Quartet e pela pianista Fanny Bloomfield Zeisler (1836-1927), da Silésia, imigrada há muito aos Estados Unidos, e cujo nome era amplamente conhecido pelas suas gravações para o piano mecânico Welte-Mignon.

A surpreendente quantidade de audições de canto na vida musical de Nova York apenas pode ser explicada pelo fato de que muitos cantores também atuavam como professores de canto, possuindo assim círculos próprios de admiradores e discípulos. Assim, no dia 18, à tarde, ofereceu-se um recital de canto da canadense Winifred Lugrin Fahey (18854-1966), no dia 19, à tarde, recital de canto de Genia Fonariova, à noite, de Beatrice Martin.

No dia 20, à tarde, apresentou um pianista latinoamericano que, como Guiomar Novaes, viu-se obrigado a interromper a sua carreira européia, procurando continuá-la nos Estados Unidos: a do mexicano Ernesto Berumen, que havia estudado em Leipzig e Viena. Esse recital foi seguido, à noite, pela apresentação da violinista Charlotte Williams.

A intensa série de recitais de canto teve continuidade com a apresentação de dia 21, à tarde, da contralto inglesa Marguerite D'Alvarez (c. 1883-1953), e, à noite do mesmo dia, em joint recital, da mezzosoprano Marcelle Privat e da soprano Stella Gallino.

Ponto alto da programação foi o concerto do dia 22, com a Symphony Society of New York, tendo Pablo Casals (1876-1973) como solista, a primeira menção desse violoncelista em contexto onde também surge a pianista brasileira. Parece ser desta época os contatos mais estreitos entre Casals e Guiomar Novaes.

Programa no Carnegie Hall à época do recital: Alfred Cortot (1877-1962)

O recital de Guiomar Novaes foi precedido pelo concerto da The New York Symphony Orchestra, sob a regência de Walter Damrosch, no Carnegie Hall, realizado na quinta-feira, dia 12 de fevereiro, às três horas, tendo como solista Mischa Elman (violino). Esse concerto incluiu, emoldurando o concerto para violino e Ré maior de Tschaikowsky, obras francesas: César Franck (1822-1890) (Sinfonia em Ré menor) e, em especial M. Ravel (1875-1937) (Suite de Daphis e Chloe).

A personalidade mais destacada de pianista que se apresentou em Nova York nessa época do recital de Guiomar Novaes foi a de Alfred Cortot.

Esse pianista, também vinculado à tradição do Conservatório de Paris - e também à do movimento wagneriano - apresentou-se nos dias 17 e 19 de fevereiro, com dois concertos de Beethoven, juntamente com a New York Symphony Orchester, sob a regência de Walter Damrosch. Neses dois concertos, Cortot executou os cinco concertos de Beethoven para piano e orquestra, com as cadências originais. Correspondeu, assim ao fascínio por Beethoven de Paris da época anterior à Guerra, e à própria tradição americana, sobretudo da New England.

A 20 de fevereiro, no Carnegie Hall, Albert Vertchamp, anunciado como "um novo mestre de violino", apresentou obras de Bach-Nachez, Paganini, Tschaikowsky, Dvorak-Kreisler, Sarasate e Saint-Saens, sendo acompanhado ao piano por Carl Deis. O programa incluiu uma composição do próprio Verchamp, uma Paraphrase on a Hebrew Melody, testemunho do significado da contribuição hebraica para a vida musical de Nova York.

Dentre os demais pianistas da época do recital de Guiomar Novaes no Aeolian Hall, cumpre salientar Richard Buhlig, com uma série de sete recitais. No seu sexto recital, em março e abril de 1920, apresentou apenas obras de Schubert e Schumann.

Outro grande evento do início da década de 20 foi o Festival de Música, com seis concertos de gala, realizados em abril de 1920 pela Oratorio Society sob a direção de Walter Damrosch, para o Seventy-First Regiment Armory, New York.








Papel de agentes de concertos

Na vida musical altamente diversificada e intensa de Nova York, determinada pela iniciativa particular e por objetivos econômicos, o sucesso das apresentações musicais e mesmo da carreira dos artistas dependia fundamentalmente da capacidade de organização e promocional de agentes.

A ação do management, em geral pouco considerada nos estudos histórico-musicais,   determinava o círculo no qual os artistas se integravam e o público a que deveriam corresponder com a escolha do repertório. A escolha do agente adequado para um determinado artista era, assim, de relevante significado para o seu futuro. Esses e outros fatores levaram a uma especialização de agentes, caracterizada pelos locais de concertos e pelos círculos sociais e culturais envolvidos. Não apenas agentes individuais, mas agências, escritórios e ligas determinaram a vida musical de Nova York.

Assim, o Wolfsohn Musical Bureau promoveu, em 1920, recitais no Carnegie Hall da pianista Fannie Bloomfield Zeisler com Victor Herbert and his Orchestra, do violinista Albert Spalding e dos recitais de canções de Mabel Garrison, e, no Aeolian Hall, de Genia Fonariova.

A Music League of America, por sua vez, promoveu, no Aeolian Hall, o recital de violoncelo de Max Gegna, o recital de canções de Grace Northrup, e, no Carnegie Hall, da artista Maggie Teyte e do violinista Sasha Culbertson.


Conferências histórico-musicais

A época de extraordinário dinamismo que Nova York vivenciou no período posterior à Guerra não deixou de ser conscientemente refletido. A sensação de que se experimentava um período no qual "se fazia História" manifestou-se na série de 12 "conversas" com a estudios Jessica Lozier Payne sobre o tema "Current History in the Making", realizada no Aeolian Hall, de fevereiro a abril daquele ano, em quarta-feiras alternadas, às 10:45 horas da manhã. Esse empreendimento foi organizado por uma associação mantida sobretudo por mulheres a associação de cozinha de dieta, a New York Diet Kitchen Association, que também apoiaria a carreira de Guiomar Novaes.

Uma particular menção deve ser feita ao The David Mannes Music Courses de Rosario Scalero, constante de 15 conferências, realizadas às Sexta-feiras às 11 horas. O tema desse curso era o desenvolvimento histórico e estético da arte do violino nas escolas italianas e seus sucessores. As obras mais importantes da literatura para violino eram consideradas e apresentadas pelo conferencista, de modo que os participantes podiam seguir a evolução técnica do estilo para o instrumento. Essa era a primeira vez que o tema era tratado exaustivamente em palestras ilustradas, de interesse não apenas para estudantes de violino, mas também para violinistas profissionais e estudantes de composição.

Antonio Alexandre Bispo


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Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.."O Brasil nos 'anos dourados' de Nova York I: Liszt em recital de 1920 no contexto da vida musical cosmopolita do após-Guerra. Pelo Ano Liszt 2011". Revista Brasil-Europa 129/13 (2011:1). http://www.revista.brasil-europa.eu/129/Brasil_nos_anos_dourados_de_NY.html



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Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 129/13 (2011:1)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

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ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2699



O Brasil nos "anos dourados" de Nova York I:
Liszt em recital de 1920 no contexto da vida musical cosmopolita do após-Guerra
Pelo Ano Liszt 2011



Trabalhos da A.B.E. em Nova York, Los Angeles e Boston - Ano Edward MacDowell 2010 e Ano Listz 2011

 

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