„Davidbündler“ e o combate a filisteus na cultura.Revista BRASIL-EUROPA 127/18. Bispo, A.A. (Ed.). Organização de estudos culturais em relações internacionais





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

Pela passagem dos 200 anos de nascimento de Robert Schumann (1810-1856), um dos maiores representantes do Romantismo musical alemão - e do mundo -, o Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa, que foi oficializado na Alemanha há 25 anos, realizou um ciclo de estudos em regiões relacionadas mais estreitamente com a vida do compositor.

O objetivo desses estudos foi o de dar continuidade, no exemplo de Schumann, aos intuitos de desenvolvimento de uma musicologia voltada a processos históricos e de orientação teórico-cultural e antropológica, e, paralelamente, de estudos culturais de condução musicológica em contextos globais, sob particular consideração de relações entre a Alemanha e o Brasil. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/127/Bonn-Schumman-e-o-Canto-Orfeonico.html)

Um dos caminhos para a consecução desses intuitos reside no direcionamento da atenção a edifícios de imagens nos quais se inserem compositores e suas obras, à análise de suas estruturas, de suas atualizações no tempo histórico e nos respectivos contextos, assim, como os seus significados intrínsecos e normas condutoras.

Não apenas a compreensão de fenômenos, expressões e processos é o objetivo desses estudos, mas sim também a reflexão sobre possíveis aspectos questionáveis e suas consequências no passado, no presente e no futuro. Esse caminho surge como particularmente promissor no caso de Schumann, devido ao evidente significado da linguagem de imagens nas suas concepções e no seu processo criador. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/127/Wechselburg-Hermeneutica.html)


Local de reflexões: Grimma -um trecho romântico do vale do Mulde

Uma das regiões consideradas foi a do Vale do rio Mulde, situado entre Zwickau, - cidade de nascimento de Schumann- , e Leipzig, cidade onde passou fase decisiva na sua vida. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/127/Singapura-Brasil.html)

Um trecho do vale do Mulde de particular beleza paisagística e de interesse histórico-cultural é aquele marcado pela cidade de Grimma. A escolha dessa cidade para as reflexões foi devido ao fato de ali encontrar-se a sede da Escola de Música do Vale do Mulde, e que traz o nome de Theodor Uhlig (1822-1853), nascido na localidade próxima de Wurzen. Esse músico, compositor e musicógrafo, membro do círculo fundado por Robert Schumann dos „aliados de David“ (Davidbündler), hoje esquecido,surge como significativo para estudos voltados aos sentidos dessa imagem e às suas dimensões questionáveis.


Grimma é hoje uma cidade histórica que manteve o seu traçado e suas construções, marcada por edifícios representativos de um passado remoto, entre elas a prefeitura renascentista, uma igreja do século XII, o palácio e a antiga escola de príncipes, e o ex-convento dos eremitas augustinos, de 1550.

Museus de Grimma chamam a atenção para o significado cultural da cidade nos séculos XVIII e XIX: a casa de Georg Joachim Göschen (1752-1828), editor de obras de clássicos alemães, e o museu de Johann Gottfried Seume (1763-1810), escritor, poeta e autor de relatos de viagens, hoje de particular interesse para estudos histórico-culturais.

Os monumentos de Grimma evocam uma época distante no tempo de colonização alemã em região habitada por eslavos, em 1170, períodos de florescimento no século XIV, como sede de uma das residências dos Wettins, de Parlamentos regionais e como origem do Mercado de Ano Novo de Leipzig.


Esses monumentos evocam também singulares vínculos com a religião e concepções de combate a inimigos, salientando-se aqui o fato de ali ter nascido o fundador da casa real da Saxônia, Albrecht "der Beherzte", denominado de o "Junker von Grym", após a sua viagem à Terra Santa. Esse cunho militante manifesta-se também no fato de Grimma ter pertencido a uma aliança regional de defesa militar.

A cidade desempenhou um papel importante no desenrolar da Reformação. Lutero pregou várias vezes na cidade, e os seus ensinamentos levaram à rebelião e fuga de religiosas cistersienses de um convento próximo, uma das quais viria a ser a sua espôsa (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/127/Nimbschen-Katharina-von-Bora.html).

A cidade oferece, pela sua história e memória, condições favoráveis para reflexões sobre uma imagem que reflete a luta de renovadores inspirados contra representantes do poder estabelecido. A ação dos alemães contra os eslavos estabelecidos, a dos protestantes contra a Igreja, parecem poder ser interpretadas à luz de uma imagem-tipo que adquiriu nova vida e significados no Romantismo, a do combate entre David e Golias, ou David e os filisteus.


Theodor Uhlig (1822-1853)

Consta ter sido Theodor Uhlig nada menos do que um filho natural do rei Friedrich August II (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/127/Rochlitz-Saxonia-Brasil.html). Na pesquisa mais antiga, encontra-se a indicação de ter sido filho de um músico militar, de quem recebeu a sua primeira formação musical, aprendendo vários instrumentos, salientando-se no violino e na viola.

Cedo órfão, Theodor Uhlig desenvolveu as suas aptidões com auxílio estatal, de 1837 a 1840, estudando com Johann Christian Friedrich Schneider (1786-1853) em Dessau, um dos mais renomados compositores e professores de sua época. Ainda que o respeitando, não compartia o seu direcionamento estético, por esse empregar procedimentos programáticos na composição musical, o que contrariava as concepções estéticas do círculos renovadores de então. (Reinhold Sietz, „Uhlig, Theodor“, Musik in Geschichte und Gegenwart, 13, Kassel e.o. 1966, Sp. 1029-1030)


Theodor Uhlig e Richard Wagner (1813-1883)

Em 1841, Uhlig entrou na Capela Real de Dresden, atuando ali também em conjuntos de câmara. Foi nessa cidade que entrou em contato com Richard Wagner, em 1847.

Uhlig oferece um dos exemplos mais singulares de mudança de opiniões e de posições que se conhece, tendo vivenciado quase que uma conversão. Inicialmente crítico com relação a Wagner, passou a ser o seu maior admirador, defensor, propagador, amigo e auxiliar.

Manteve uma intensa troca de correspondência com Wagner. As cartas de Wagner a Uhlig, ainda existentes, são documentos  de particular significado histórico-musical. Wagner a êle dedicaria o seu texto Oper und Drama.

Theodor Uhlig foi colaborador do jornal  fundado por Robert Schumann, em 1834, a Neue Zeitschrift für Musik, através do qual difundiu as idéias wagnerianas em vários textos.  Essa revista era órgão dos „aliados de David“, e tinha como objetivo explícito reconhecer a época mais remota, combater a imediatamente passada e preparar uma nova época poética. Após a Revolta de Maio, em Dresden, Uhlig viveu sobretudo em Paris.

Partindo de opiniões críticas de Schumann relativamente a Giacomo Meyerbeer (Jakob Meyer Beer, 1791-1864), personalidade de grande influência na vida musical da época, pronunciou-se de forma antisemita, o que seria retomado e acentuado por Wagner.

Essas relações entre orientações estéticas e empenhos culturais renovadoras baseados em imagens e o antisemitismo em Uhlig e, sobretudo, em Wagner, e sobretudo o fato de basearem-se em críticas a Meyerbeer de Schumann, demonstram a necessidade de uma consideração mais diferenciada da imagem da luta entre David e os filisteus segundo a sua interpretação no Romantismo.


Significados da imagem da luta de David contra filisteus

O combate de David representou complexo imagológico central no pensamento de Schumann. Manifestou-se, na sua obra criadora, nas „danças dos aliados de David“ (Davidsbündlertänze op. 6), compostas em 1837 e revistas em 1850.



O círculo dos Davidsbündler, formado em 1833, e constituído por jovens artistas que defendiam ideais e concepções de renovação das artes, pretendia, em princípio, abrir caminhos para novas formas de expressão, distinguindo-se do meio cultural estabelecido, de mediocridade pequeno-burguesa, do conservadorismo e do convencionalismo.

Esses jovens, que se reuniam no bar de nome "Ao cafeeiro árabe" (Zum arabischen Coffee-Baum) em Leipzig, e que se denominavam segundo nomes fantasiosos (Schumann = Julius ou Jeanquirit), compreendiam-se como pertencentes a uma aliança de natureza espiritual de maiores dimensões, que englobava também personalidades do passado, já falecidas (por ex. W. Mozart, F. Schubert e L. v. Beethoven), e membros simbólicos, existentes apenas virtualmente (por ex. Florestan e Eusebius), ou baseados em personagens literárias de Jean Paul (1763-1825).

Schumann considerava como "aliados" de David também contemporâneos que, embora não participando das reuniões, admirava pela seriedade de suas intenções e concepções, entre êles suas amadas Ernestine von Fricken (Estrella), Clara Wieck (Zilia ou Chiara), Sophie Kaskel (Sarah), Friedrich Wieck (Mestre Raro) e  Felix Mendelssohn Bartholdy (Meritis).

Um dos correligionários de Schumann nesse círculo foi Carl Ludwig Albert Banck (1809-1889 = Serpentius), compositor, musicógrafo e professor de canto que passaria posteriormente um longo período nos Estados Unidos e casar-se-ia com uma americana, Ellen Eliza North (1837-1908).

Ainda que esse círculo de artistas progressistas dedicados à superação de limitações, estreitezas, convenções e à abertura na procura de novos caminhos  possa ser visto como uma manifestação juvenil e explicável pela alternância natural de gerações, os Davidbündler adquiriram especial significado pela sua explícita carga simbólica, pelo contexto epocal em que se inseriram e pelas suas consequências.

A designação do círculo indicava que os seus membros deviam ser compreendidos como seguidores de David, o cantor por excelência na tradição bíblica. Assim como David combateu Golias, vencendo a luta que já há muito o povo escolhido desenvolvia contra os filisteus, que venceram o rei Saul, os seus aliados, através dos séculos deviam por êle ser guiados no combate aos filisteus de sempre, na música e em todas as áreas da cultura e do saber.

Os seus seguidores eram, assim, aqueles que, regidos pelo grande cantor, Tipo da Sabedoria ou do Logos na hermenêutica cristã, tornavam-se executantes da lira como representantes da mente iluminada, regentes apolíneos das musas em todas as suas esferas.

A imagem do combate aos filisteus nos meios estudantís

O emprêgo da imagem do combate aos filisteus dos jovens do círculo de Schumann não era produto recente da fantasia, mas correspondia a uma antiga tradição da compreensão metafórica dos filisteus, comum sobretudo em meios estudantís.

Tem-se notícia de que já no século XVI, em Jena, o termo filisteu teria sido empregado em círculos universitários para designar pejorativamente aqueles que não pertenciam à esfera dos estudantes ou estudiosos. A relação entre o povo escolhido e os filisteus do Velho Testamento correspondia àquela entre os acadêmicos e a sociedade que surgia como avessa a uma vida guiada por anelos espirituais e intelectuais.

Na tradição de várias outras cidades universitárias, o termo filisteu serviu para designar inimigos dos estudantes ou do modo de vida estudantil, marcado por alegria juvenil, despreocupada quanto a exigências da vida material. O termo foi usado sobretudo para designar guardas e policiais.

Era, assim, no ambiente do jovem Schumann, em Leipzig, já há muito empregado para caracterizar negativamente a mente limitada, prosaica e convencional de detentores de poder e daqueles que procuravam fazer cobranças a estudantes devedores.

O termo entrou sobretudo na linguagem de uniões estudantís, corpos acadêmicos ou da juventude universitária em geral (Burschenschaften). O término do período estudantil, de liberdade acadêmica, e a entrada na vida determinada pelo trabalho com fins de enriquecimento, poder e alcance de posição social passou a ser visto como queda em situação do ser filisteu. Assim, o termo filisteu passou a designar, na tradição acadêmica, os "velhos" ou ex-estudantes.

À época da juventude de Schumann, o movimento estudantil desempenhou importante papel na vida alemã, em especial também na Saxônia, o que teria a sua expressão maior nas manifestações políticas de 1848. O conceito de filisteu surgia, no seu sentido figurado, no linguajar, em anedotas, em canções estudantís e mesmo em obras literárias.

Transformações de significado da imagem de David contra os filisteus

A imagem bíblica de David contra Golias ou contra os filisteus sofreu diferentes atualizações de acordo com as circunstâncias de época e contexto, com mudanças de acento na sua carga de significados.

De um sentido espiritual no sentido teológico da esfera religiosa passou a ter significados secularizados. Se o seu uso estético e cultural dirigia a atenção no Romantismo sobretudo a aspirações idealistas e da liberdade criadora em oposição de combate ao formalismo de mentes dirigidas a normas e convenções - o próprio Schumann rejeitava inicialmente estudar teoria musical - também possuia uma outra conotação, aquela relacionada com o Poder.

Na linguagem estudantil, filisteu não surgia como designação genérica para os não-estudantes ou não-acadêmicos, ou seja, para o povo em geral, nem para os professores, mas sim para autoridades constituídas ou seus representantes, para detentores de poder financeiro e material e seus correspondentes na vida social e cultural.

Esse significado do termo também tem a sua fundamentação bíblica, uma vez que os filisteus tinham alcançado a sua predominância devido à sua potência material, a seu armamento e à estrutura militar que possibilitaram o controle de situações e posições monopolizadoras. Criaram um sistema de extorção através de cobranças. Os filisteus passaram a constituir uma ameaça ao povo eleito e, nesse sentido, foi aplicado em sentido figurativo no emprêgo do termo na tradição estudantil, sobretudo naquela de conotações políticas.

A partir desses fundamentos, é compreensível que artistas e literatos do Romantismo passassem a designar depreciativamente como filisteus aqueles que desempenhavam papéis de poder na vida cultural, controlando instituições, teatros, orquestras, óperas, editôras e órgãos da imprensa segundo critérios convencionais, dirigidos à procura de efeitos que garantiam a preferência do público mas que impediam tendências progressivas nas expressões culturais.

Esses artistas idealistas, sentindo-se românticamente como eleitos, passaram a ver, em representantes de instituições dominantes da vida musical e cultural em geral uma ameaça e inimigos a serem combatidos.

Paradoxos nas relações entre a imagem de David e o antisemitismo

A constatação de relações entre a imagem dos „aliados de David“ e o antisemitismo, manifesta em Theodor Uhlig, é de particular gravidade e exige todo o cuidado diferenciador para a sua elucidação.


Em primeiro lugar, deve-se considerar uma paradoxal incongruência. Sendo David, - e o combate contra os filisteus - vultos e fatos da história da Israel, como é que os criticados pelos românticos „aliados de David“, os novos filisteus, podem ser relacionados com judeus? Se houvesse apenas um atualização de imagens, os judeus deveriam ser antes os „aliados de David“, ou seja, o próprio círculo de Schumann.


Essa falta de coerência explica-se em parte pelas características da natureza tipológica de cultura de tradição cristã. David e os filisteus, aqui, como todos os vultos do Velho Testamento, são tipos (não arquetipos) de anti-tipos da história cristã. Somente sob essa perspectiva é que Schumann e os demais de seu círculo puderam considerar-se „aliados de David“, uma vez que não eram judeus. Pela lógica do sistema, porém, também os filisteus devem ser compreendidos anti-tipológicamente, ou seja, os novos filisteus não podem ser identificados com palestinos, mas sim com homens e grupos da sociedade que representam, sob as novas circunstâncias, as atitudes e os procedimentos dos antigos tipos.


A coerência do uso de imagens ainda foi mantida por Schumann, que interpretou-as sob a perspectiva da vida cultural. Os filisteus, como já mencionado, seriam aqueles estreitos de vistas e concepções, presos a convenções, normas, a serviço e representando o poder constituído, dedicados ao enriquecimento material e ao alcance de prestígio. As suas referências críticas a Meyerbeer referiram-se a uma arte a serviço do sucesso material e de público, que utilizava-se para isso meios convencionais, sensacionalistas, populistas, de efeitos baratos e de pompa.


Se não se pode constatar um uso incoerente da imagem por parte de Schumann, o mesmo não se dá com Uhlig. Entretanto, também aqui deve-se tentar elucidar os problemas do seu pensamento. Conhecendo - e também representando - as posições culturais dos „aliados de David“, Uhlig deu um passo para além das considerações estética. Constatou que a cultura dirigida a conquistar e manter o grande público, convencional e orientada segundo efeitos, servia para fins financeiros e de poder, ou seja, para manter teatros, grandes orquestras e corpos corais, assim como para garantir cargos de empresários, compositores e músicos que atuavam no sentido de alcançar poder através da popularidade. Constatando serem judeus os grandes nomes de músico-organizadores de concertos e óperas de sua época, estabeleceu a ponte, em si insustentável, entre os filisteus da imagem utilizada pelos „aliados de David“ e os judeus.


Houve, assim, uma questão de aplicação incoerente de imagens, relacionando-as de forma indevida com observações e críticas de natureza antes sócio-cultural. As consequências desse emprêgo inadequado de imagens foram, porém, graves. Desenvolvendo uma própria dinâmica, essa identificação dos combatidos filisteus na cultura com os judeus atingiu novas dimensões com Richard Wagner.


As análises relativas à concepção dos „aliados de David“, ainda que apenas sumariamente tratadas neste contexto, demonstram a relevância de estudos imagológicos nos estudos culturais. Elas testemunham os riscos e as consequências de interpretações inadequadas de imagens a partir de considerações de cunho sócio-histórico, ou seja, de interações irrefletidas de procedimentos elucidativos.



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Indicação bibliográfica para citações e referências:

Bispo, A.A.."Os "aliados de David" (Davidbündler) de Schumann e as dimensões questionáveis de concepções de combate a filisteus na cultura- revendo Theodor Uhlig (1822-1853)". Revista Brasil-Europa 127/18 (2010:5). www.revista.brasil-europa.eu/127/Grimma-Theodor-Uhlig.html



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Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 127/18 (2010:5)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
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ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2651




  1. Os "aliados de David" (Davidbündler) de Schumann
    e as dimensões questionáveis de concepções de combate a filisteus na cultura
    - revendo Theodor Uhlig (1822-1853) -


No bicentenário de Robert Schumann. Ciclo de estudos Saxônia-Brasil em cidades do Vale do Mulde: Grimma
Pelos 25 anos do Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa
(
Institut für Studien der Musikkultur des Portugiesischen Sprachraumes, ISMPS e.V.)

 













  1. Fotos A.A.Bispo 2010©Arquivo A.B.E.

 

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