Cultura física e concepções solares. Revista BRASIL-EUROPA. ACADEMIA BRASIL-EUROPA. Bispo, A.A. (Ed.) e Conselho Especializado. Organização de estudos culturais em relações internacionais

 
 
Como exposto e comentado em artigos anteriores deste número da Revista Brasil-Europa, a longa viagem que o ciclista alemão Siegfried Schütze realizou pela América do Sul, no início da década de trinta do século XX, pode ser considerada sob vários aspecos como de significativo interesse para os estudos culturais.

Os relatos de pesquisadores e viajantes ocupam já há muito posição de relêvo como fontes de informação e, ao mesmo tempo, como testemunhos de uma época, ou seja, como objetos êles próprios de estudos histórico-culturais.

Essa importância de relatos de observadores estrangeiros tem sido levada em conta sobretudo relativamente a textos do século XIX.

Também o século XX apresenta porém uma série considerável de relatos de viajantes e que, embora pouco conhecidos, adquirem sobretudo interesse como documentos para o estudo histórico das relações entre a Europa e a América Latina.

O caso de Siegfried Schütze é especial, pois tem-se aqui o relato de um viajante que empreendeu uma aventura até então inédita. Se audácias, ousadias e perigos sempre foram motivos de viagens exploratórias no passado, a de Siegfried Schütze representa um novo tipo de proeza: um empreendimento esportivo, ou melhor, de prova de condições físicas.

Com a sua bicicleta, o atleta de Berlim percorreu pelo longo espaço de mais de cinco anos, de 1929 a 1934, vários países da parte sul da América do Sul. As suas impressões foram assim, marcadas por uma vivência muito próxima da realidade do quotidiano de vários países. Os desafios por que passou como ciclista em caminhos enlameados, em desertos, em picadas de florestas servem para dirigir a atenção do leitor a assuntos relativos à importância da ginástica e de um modo de vida natural para a obtenção e manutenção de condições físicas e para a persistência na consecução de objetivos.

É sob essa perspectiva que Siegfried Schütze surge como um representante de determinado contexto cultural alemão, inserindo-se em correntes de pensamento e de condução de vida segundo preceitos de alimentação saudável e natural, assim como de medicina alternativa. Essas correntes, embora instrumentalizadas sob o regime nacional-socialista, eram de mais antiga proveniência, não devendo ser vistas sem maiores diferenciações como resultados da ideologia política. (Veja outros textos desta série, nesta edição)

O último trecho de seu circuito pela América do Sul decorreu no Peru ("Auf dem Stahlroß durch Südamerika", 7:  Peru", Durch Alle Welt 24, 1935, 13-16). O ciclista havia planejado a sua viagem para que terminasse no que via como ponto culminante do continente, em diferentes sentidos do termo. Tratava-se de uma culminação sob o aspecto das dificuldades, da geografia e do significado histórico-cultural. Havia também a questão prática, das possibilidades do viajar de bicicleta, uma vez que o prosseguimento da rota mais ao norte levaria às grandes florestas. Pensara certamente em descer pelo vale do Amazonas, mas abandonara essa idéia devido às dificuldades quase que intransponíveis do empreendimento e pelo fato de não poder fazê-lo de bicicleta.

O sentido simbólico do término da viagem nas ruínas das grandes cidades das antigas civilizações indígenas foi, porém, o motivo predominante de sua escolha. Toda a sua rota assume um significado por assim dizer transcendente, dirigido ao alto, às origens míticas de uma cultura altamente desenvolvida e muito próxima à natureza. Nesse grande quadro, as suas anteriores impressões do Brasil passam a ser lidas sob luz especial.


Água e o quotidiano militar: lavagem de roupas

Vindo da Bolívia de barco, pelo Titicaca, as primeiras observações de Siegfried Schütze disseram respeito ao quotidiano em Peru. Diferentemente  das suas impressões relativamente aos funcionários de alfândega e aos militares de outros países, as suas observações relativamente aos peruanos surgem como levemente críticas. Sob a perspectiva dos estudos culturais, surge como de particular interesse o fato de ter registrado uma lavagem de roupas pelos soldados de um batalhão peruano, uma vez que em geral motivos militares surgem em relatos de viagem apenas em situações solenes ou de ação. Descreveu esse episódio não apenas com palavras, mas fixou-o em fotografia. Com essa sua observação, o autor abre o seu último relato com o motivo da higiene, o que culminaria com aquela dos antigos indígenas.

"Durante toda a noite o vento varria com rajadas de neve sob as velas do vapor Inka sobre os passageiros de terceira classe, quase que endurecidos de frio. Essa noite gelada durante a viagem de 10 horas nas ondas do lago Titicaca, e isso ainda mais durante o mês de verão sulamericano, terei sempre em 'tremida' lembrança. Ao redor das seis horas da manhã alcançamos o porto peruano de Puno. Os funcionários da alfândega, a essas horas, ainda não estavam em condições de trabalho, por isso devia-se esperar. Nesse meio tempo, observei um regimento de cavalaria peruano do lado oposto. Oficiais em uniformes coloridos, franceses, davam comandos de parar em voz imperiosa. De repente, os soldatos despiram-se até o pullover de cores nacionais peruanas. Todos tinham um enorme pedaço de sabão de côco e lavaram as suas camisas nas águas do lago. Hoje, a tarefa do dia consistia na 'grande lavagem'. Por fim, às dez horas, o funcionário da alfândega em serviço colocou-se a posto. Como o esmalte da minha bicicleta já não era muito novo, consegui imediatamente a permissão de entrada." (op.cit.)


Condições físicas, respiração, energia e paciência

O tema principal de Siegfried Schütze, o das condições físicas e de saúde do homem, é o tenor da sua exposição relativa às peripécias por que passava um ciclista em viagens pelo altiplano peruano.

Aqui se demonstraria a importância de exercícios respiratórios para a manutenção das condições e, sobretudo, para a energia que necessitava um viajante nessas condições. O texto do ciclista torna-se, aqui, contextualizado nas alturas do altiplano peruano, um reclame para a ginástica respiratória, assunto de significado nas concepções alemãs de medicina natural. Além do mais, o viajante necessitaria de persistência, de constância na persecução de seus objetivos, e para isso, na difícil realidade, apenas a paciência poderia ajudá-lo.

"As altitudes de ar rarefeito e pobres de oxigênio do altiplano apenas pode ser bem tolerado por uma pessoa de outro clima se ela for muito sadia, se tiver muita energia e fizer a correta ginástica respiratória. Eu havia-me acostumado nesse meio tempo às alturas (3800 a 400 metros) e aclimatisei-me assim também no Peru. Servi-me das últimas experiências e coloquei-me de novo em viagem com a minha fiel bicicleta. Longe, ao norte, encontram-se os sustentáculos de dois mil anos do antigo império inca; Cuzco e Machu-Pichu eram os próximos objetivos da minha longa viagem.

Como de costume, o tempo de inverno das latitudes sulamericanas mostrava-se com céu azul profundo e com sol brilhando diariamente. - Nas semanas de passagem para o verão surgem os primeiros mensageiros da época das chuvas em belas formações de nuvens brancas; era tempo de verão quando rodei pelo altiplano. Em especial no decorrer da tarde juntaram-se grandes massas de nuvens, que anunciavam fortes caídas de chuva. Assim, de repente, numa tarde fria e fechada, houve a ameaça de um temporal. Encontrava-me ainda em caminhos áridos, cobertos de montinhos de capim, quando caiu uma forte chuva de pedras, acompanhada pelo desambar de um temporal. Em poucos minutos estava tão encharcado que a cada pedalar a água rojava dos orifícios dos cordãos dos meus sapatos. A roupa moilhada colava no corpo e estava gelada como 'um cãozinho'. O mais desagradável, porém, era que não tinha contado que as pedras e a chuva amoleceriam tão rapidamente a terra fôfa, tornando impossível o rodar da bicicleta. Os meus sapatos se descalçaram por conta própria e ficaram fincados na lama. A bicicleta não se deixava nem mesmo empurrar, pois a lama colava de tal forma por todos os lados que as rodas batiam na armação. Nada mais me restava do que por às costas a minha bagagem, de 20 quilos, e a minha enlameada bicicleta, para chegar, com o emprêgo de todas as minhas forças, à via férrea que passava ali próximo. Repetidas tentativas com a bicicleta sobre a estrada de ferro não tiveram sucesso, pois os dormentes eram muito salientes do chão. Pelo menos podia avançar, pois podia empurrar a minha bicicleta.

Um exemplo da paciência sulamericana é o lama, que muitas vezes sem comer e beber, com uma carga de 40 quilos anda 40 a 50 quilômetros através da estepe e das montanhas. Esse animal universal de caravana demonstra ao ciclista que êle apenas pode avançar no altiplano do Peru com muita paciência." (...)

Ordem de rebanhos e o papel da música

Do salientar a necessidade da energia e da paciência para o vencer obstáculos e o seguir caminhos, o atleta passa a expor um episódio que ilustra a necessidade da ordem na condução de grupos. Utiliza-se aqui ainda da comparação do homem com o animal, no caso o lama. Nesse contexto, insere a única observação que faz a respeito das práticas musicais do Peru. Para êle, a música de quena surge como elemento de manutenção de ordem baseada na paciência, como música de condutores de rebanhos de animais de carga.

"Após esse guiar sobre os dormentes da ferrovia, tinha ainda que vencer um passo de cordilheira situado a 4400 metros de altitude. A ca. de 5500 metros brilhavam geleiras em côr verde-azul, sob o sol que irradiava de ilhas azuis do céu. Finalmente, o caminho passou a serpentear, descendo para os vales dos rios mais quentes e povoados. Após a travessia da última cidade da região, Siguani, pude deslizar de modo mais agradável e fácil por estradas melhores em direção ao vale. No caminho, rebanhos de lamas, acompanhados por índios musicantes. Os carregados pescoço-compridos paravam de repente e admiravam com os seus grandes olhos estalados quase que com mêdo a minha chegada com o corcel de aço. Também ao encontrar caravanas de cavaleiros, mulas e cavalos se assustavam. Em ambos os casos, o ciclista não tem outra solução do que descer e sair do caminho apressadamente. Os rebanhos caídos em desordem e as mulas de carga são de novo incentivadas pelos seus tocadores e prosseguem timidamente o seu caminho, não sem olhar de escanteio para a minha bicicleta. Ainda na continuação da viagem soava a música indígena nos meus ouvidos. Os condutores de lamas tocam as suas melodias melancólicas em flautas por êles mesmo construídas. A música serve também à motivação dos rebanhos de lamas que caminham incansávelmente." (op.cit.)

Conhecimentos perdidos da natureza

A convicção de Siegfried Schütze relativamente a uma cultura próxima à natureza encontra possibilidades de ser expressa no relato de suas impressões em Cuzco. A sua descrição dessa cidade é a mais pormenorizada de todas as demais cidades visitadas na sua longa viagem, incomparavelmente mais detalhada do que a das brasileiras. O seu interesse não é tanto pelos monumentos do passado colonial, embora os considerando com atenção, mas sim os testemunhos arqueológicos da época de uma muito maior civilização, que teria sido a indígena pré-colombiana.

"Finalmente, a quinze quilômetros de Cuzco, depois de ter vencido 300 quilômetros de terreno árido do planalto, alcancei, em boa autoestrada, a antiga residência dos incas. Cuzco, com as suas praças em arcadas, com os seus conventos e as muitas igrejas da época colonial espanhola surge como um museu arquitetônico. Além disso, os monumentos da cultura pré-incaica, como o templo da lua e do sol, as ruas estreitas com grandes pedras quadriculares. Uma atração é a pedra de 11 cantos; ela testemunha, assim como outras pedras, bem cortadas em quadrado, do alto nível de artesanato dos incas, que já criaram edifícios artísticos há 1500 anos, apesar de seus instrumentos rudimentares. Construiram muros de forma tão precisa que hoje não se pode nem mesmo passar uma faca entre os vãos. Podiam renunciar ao uso de cimento ou de outra argamassa. Já há milênios, os incas souberam produzir misteriosamente tintas. Como prova da resistência de algumas tintas naturais pode-se apenas citar a pintura negra nas paredes internas do templo da lua da cidade de Cuzco. Infelizmente, o método de produção de tintas desapareceu com a morte dos artistas pintores. Essas artes perderam-se com os sacerdotes, pois só êles e poucos sábios eram iniciados nos mistérios sagrados da natureza. Culpa nisso tiveram os conquistadores espanhóis, destruidores dos antigos locais de culto.

Há locais que possuem uma força extraordinária de atração. O estrangeiro é tomado pela sua simples magnificência, pois testemunham um tempo já há muito findo, e aquele que procura não é decepcionado.

A 3600 metros de altura a antiga e rica metrópole dos Incas, que teve acima de 100.000 habitantes. Hoje uma cidade pobre, sem significado, porém uma das mais belas do Peru. Para os pouco mais de 30.000 moradores, porém, há 19 igrejas e 8 conventos, entre êles a magnífica catedral, construída há 400 anos, com sinos dourados, vindos da Espanha. Cuzco é um repositório de jóias da antiga cultura inca, e um esquecido museu do período colonial espanhol." (op.cit.)

Valores morais do indígena

O relato de Siegfried Schütze deixa entrever a sua alta consideração pelo indígena. Ainda que vivendo em situação incomparavelmente pior do que no passado, que o atleta alemão vê como resultado da ação colonial espanhola, a aparência apática e letárgica do indígena representava para êle expressão de valores de paciência e de força de persistência num caminho marcado pela decadência. Nisso mostravam-se superiores aos europeus, que teriam perdido a sua têmpera.

"A população consiste hoje quase que apenas de Quechuas e Aimara, um tipo de homem resistente, silencioso e cortês, que esqueceu a humilhação feita aos incas. Em comparação com os europeus, esses homens possuem traços duros, com rugas, e pele tipo couro, de marron curtido. Nós, ao contrário, parecemos femininos, moles. O seu modo de vida é o mais rudimentar possível. Sabão é um luxo quase que inalcançável. O suco espumante das folhas azuis da Agave é um substituto barato. A vegetação em Cuzco e a seu redor é pobre. Capim ralo, duro, e cactos do altiplano são nessas consideráveis altitudes a ornamentação monótona à frente da cidade. A vida nas ruas ao redor do mercado é de grande atratividade. Os índios descalços, com os seus ponchos de muitas cores luminosas, com as suas singulares capas de algodão de apenas um cobertor com o corte para a cabeça, que lhes dão proteção contra a chuva e o frio. As mestiças Cholas com os seus bizarros chapéus de feltro e as suas vestimentas pitorescamente coloridas, que vendem os seus produtos caseiros, dão às ruas uma nota muito atrativa. Entre êles, insere-se por todo o lado o lama, carregado, com a sua aparência boba e cheia de si." (op.cit.)

"Religião da natureza" e o Sol

O término do relato de Siegfried Schütze representa ao mesmo tempo o escopo de sua viagem e de suas observações. As suas interpretações dirigem-se a questões de higiene, vendo no abandono do alto standard alcançado pelos indígenas no passado sinal de uma degenerência de raça causada pela colonização espanhola. As suas convicções relativas à medicina natural e ao valor medicinal da água são aqui mais uma vez apresentadas no âmbito de uma comparação do estado atual de vida de indígenas integrados na sociedade peruana com aquêle do passado remoto. Essas perdidas formas saudáveis de viver inseriam-se para êle num edifício de concepções cosmológicas e religioso-naturais. Essa religião seria aquele da natureza e a do sol, altamente desenvolvidas no antigo passado.

Aqui o leitor percebe a possibilidade de instrumentalização de um relato como esse de Siegfried Schütze para fins nacionalsocialistas. Indiretamente, a partir de uma contextualização indígena, o seu texto transmite imagens de significado para o ideário nazista, culminando mesmo com um culto do sol, ou seja, em outras palavras, com a suástica.

"A um dia de viagem, ao norte de Cuzco, nos vales de mais calor tropical, em Urumbamba, encontram-se numa elevação, os últimos resíduos de uma muralha inca e da antiga cidade Machu-Pichu. Na dupla escadaria ao palácio do príncipe encontram-se poços e chafarizes construídos na pedra. Subindo-se ao palácio do príncipe, vê-se o banho inca. As bacias já não usadas há séculos mostram a prática balneária e a grande higiene dos incas de então. O descendente índio é degenerado e está a caminho de uma raça em extinção. Mora em cabanas de barro sujas e não exige nada mais do que o necessário para a vida. A ação salutar de um bom banho de corpo inteiro já não sabe apreciar, nem mesmo tem o costume de lavar-se diariamente. O antigo aqueduto está destruido e as fontes fechadas. A água, ainda existente ainda que parcamente no altiplano, serve apenas para beber, algo sagrado para homens e animais. As ruínas de Machu Pichu e Sacsahuaman testemunham que os antigos incas já sabiam construir fortalezas em zig-zag. As muralhas, de 10 metros de altura do forte de pedra foram construídas com pedras de 2/3 de metro em quadrado. Os sábios dos incas conheciam um meio natural de produzir pedras artificiais com uma mistura de terra e de massas de erupção e que secava rapidamente. Infelizmente, não se transmitiu aos descendentes esse segrêdo de produção de pedras artificiais. Do grande templo em Machu-Pichu restam apenas as grandes muralhas externas. Na parede norte do templo aberto encontra-se a pedra do altar, de dois metros de comprimento, lisa e sem ornamentos. O observatório do sol (Inka-Huatana), um massivo de pedra quadrangular, tendo acima uma ponta de granito escantilhado, dirigido transversalmente para baixo, servia aos antigos incas para os seus cálculos astronômicos. Todos esses monumentos dos incas testemunham na sua simplicidade a existência de uma antiga religião da natureza e do sol altamente desenvolvida.

Imbuído dessas vivências e impressões dei prosseguimento à minha viagem. Machu-Pichu foi o ponto mais ao norte da minha viagem pela América do Sul. Até aqui, até as ruínas pré-históricas, queria ter chegado com a minha bicicleta e a  máquina fotográfica, depois, então, sair dessas Cordilheiras em direção do litoral. Cinco anos e três mêses aguentara no Estrangeiro e estava agora fatigado dos grandes esforços que deixava para trás. Também tinha vontade de descansar e tinha saudades da minha longínqua terra natal. De Machu-Pichu teria sido impossível ir de bicicleta mais para o norte. O único caminho consistuem os rios da Cordilheira, caudalosos e grandes, e uma viagem de canoa descendo pelas florestas tropicais ao inferno verde do território inexplorado do Amazonas. Não queria vender o meu bom corcel de aço. Além do mais, já conhecia muito bem as pragas da floresta e os riscos trazidos pelos mosquitos e cobras. Decidido, dirigi a minha fiel bicicleta de Cuzco a Mollendo, o porto peruano no Pacífico. Daqui, por Chile e Buenos Aires, retornava-se à Europa pelas grandes águas do Atlântico." (op.cit.)

(...)

(Grupo redatorial sob a direção de A.A.Bispo)


  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


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Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 124/25 (2010:2)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho
órgão da
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Doc. N° 2584




"Sempre em frente!"
Cultura Física e o
Triunfo da Vontade:
Turismo esportivo-cultural na difusão de visões do mundo

Siegfried Schütze: De "corcel de aço" (bicicleta) pela América do Sul - 75 anos

V. Peru



Ciclo "Berlim à luz" - Ano da Ciência 2010. Reflexões após 75 anos da oficialização de centros de estudos portugueses e brasileiros na Alemanha. Retomada de trabalhos de seminário sobre Estudos Culturais e Política realizado na Universidade de Colonia (2008)
no âmbito do programa da Academia Brasil-Europa dedicado aos estudos culturais transatlânticos e interamericanos

sob a direção de A.A.Bispo

 

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