Siegfried Schütze no Chile. Revista BRASIL-EUROPA. ACADEMIA BRASIL-EUROPA. Bispo, A.A. (Ed.) e Conselho Especializado. Organização de estudos culturais em relações internacionais

 
 

O jornalismo cultural diferencia-se de estudos culturais de natureza científica entre outros aspectos por um direcionamento de interesses mais a novidades, a atualidades, a sensações e pela intenção de querer transmitir a seus leitores essas observações de momento, seguindo o pulso do tempo.

Os seus textos, não sendo estudos culturais no sentido estrito do termo, transformam-se em objetos desses estudos. Assumem muitas vezes valor histórico-documental de situações e épocas, além de possibilitarem exames de concepções e visões explícitas ou subjacentes de contextos político-sociais em que se inserem os seus autores. (Veja texto sobre periódicos, nesta edição)

Tais relatos de atualidades do passado adquirem êles próprios particular atualidade quando determinadas circunstâncias destroem cidades, regiões e instituições, sendo o pesquisador levado a considerar esses testemunhos do passado.

Um exemplo desse interesse que adquire reportagens do passado em situações especiais da atualidade é o episódio do relato de viagem do ciclista alemão Siegfried Schütze que se refere à região chilena assolada por terremoto no início de 2010. (Siegfried Schütze, "Auf dem Stahlroß durch Südamerika 4. Chile", Durch alle Welt 21,1935, 13-16)

Schütze oferece aqui impressões que ali obteve nos primeiros anos da década de trinta e que as transmitiu aos leitores alemães através da publicação de seu relato, em 1935. O leitor de hoje pode cotejar as informações que obtém das regiões atualmente atingidas com aquelas de 75 anos atrás.

            


Banhos de sol e mar e Medicina Natural alemã. Viña del Mar

Vindo da Argentina, e após ter viajado pelo Uruguai, Paraguai e Brasil, o ciclista Siegfried Schütze oferece, no seu primeiro artigo referente ao Chile, um panorama marcado por impressões de elevado bem-estar social e prosperidade material. Chegava, aqui, a completar, de bicicleta, a travessia a que se propusera do Atlântico ao Pacífico. A rota posterior o levaria a regiões centrais, ao altiplano boliviano-peruano.

Os relatos referentes ao Chile oferecem contrastes com aqueles que se seguem. Neles, o viajante acentua o alto nível de vida alcançado pelo Chile e que, no conjunto das impressões que transmite da América do Sul, surge como o país de maior desenvolvimento técnico e social de todos que visitou.

Significativamente, o texto de Siegfried Schütze tem o seu início em Vîña del Mar. Entretanto, apesar de apreciar, como ciclista, a comodidade oferecida pelas estradas chilenas, então modelares em comparação com a dos demais países percorridos, o leitor percebe uma certa reserva na admiração do observador alemão relativamente ao ambiente de Vinã del Mar.

Essa reserva apenas pode ser compreendida através dos conhecimentos que se obtém após a leitura atenta dos demais textos com as impressões de sua viagem (Veja outros artigos nesta revista). Nesses, o ciclista se revela como um adepto de movimentos alemães de direcionamento do modo de viver à natureza, de propagação de métodos alternativos de manutenção de boas condições físicas e de saúde. Não poderia, assim, impressionar-se muito com a atmosfera mundana de Viña del Mar.

Entretanto, a escolha desse balneário chileno como abertura de sua estadia no Chile é compreensível, uma vez que aos banhos de mar e de sol era dada muita atenção nos movimentos de medicina natural alemã da época. Em vários outros textos de Siegfried Schütze manifesta-se esse significado dos banhos de sol e de mar, sobretudo no seu relato referente ao Rio de Janeiro (Veja artigo a respeito nesta edição).

"Nas grutas rochosas e nas pirâmides de pedra das cordilheiras costeiras quebravam as ondas selvagens do Oceano Pacífico. Leões marinhos e famílias de focas tomavam sol sobre as rochas cobertas de excrementos brancos de aves. Devagar aproximei-me para guardar uma lembrança permanente desse paraíso animal com a minha máquina fotográfica. Ao aproximar-me, porém, aquele que estava de guarda emitiu alguns sinais de aviso, e toda a grande família, primeiramente arrastando-se e depois palmeando, atirou-se das rochas no elemento molhado salvador. Com a pele arrepiada de forma pouco atraente e com o corpo bem frio subi novamente a um dos quentes bancos de areia e deixei-me gozar o sol queimando a pele. Foi em Viña del Mar, perto de Valparaíso, onde o banho de mar me decepcionou tanto.

Fortalecido dei continuidade à minha viagem. Essa Viña del Mar é um balneário chileno bem aristocrático, um segundo Monte Carlo, com Cassino e jogos, hotéis fabulosos e todos os divertimentos que um balneário de mar mundano deve ter. Foi um prazer ali entrar com a minha limousine de pedais numa estrada asfaltada ideal, como poucas que encontrei durante a minha viagem pela América do Sul." (loc.cit.)

Paisagens como jardins. Parques de Santiago

Da permanência e das atividades de S. Schütze em Valparaíso e Santiago do Chile pouco é registrado no seu relato. Compreensivelmente, o autor concentra-se na descrição de sua viagem de bicicleta, dando aqui particular atenção à paisagem, em particular, à água, a suas qualidades e seu significado para o homem. O seu relato é marcado pela comparação da paisagem chilena nessa região com jardins e pela menção dos parques de Valparaíso das colinas verdejantes do centro de Santiago.

Como fotógrafo, registrou vistas de Viña del Mar, encimada pelo castelo "Brown" e da Praça da Itália, de Valparaíso, colocando, em ambas, o verde de seus parques em primeiro plano. Da mesma forma oferece, na sua publicação um panorama fotográfico da capital do Chile, vendo-se ao fundo as colinas centrais com os seus parques.

"A estrada aproxima-se descendo em grandes curvas das alturas das cordilheiras da costa, acompanhada de ambos os lados por cactos cheios de espinhos, cujas flores brilhavam atraentemente, cujos espinhos eram, porém, mal vistos pelos pneus da minha bicicleta. Após ter vencido a altura, a rua desce, em voltas e viravoltas em direção ao vale e acompanha agora o rio Aconcagua, que flui espumando alegremente. Que este pode ser um menino levado e sai com prazer de seu leito prescrito, disso falam as barreiras de proteção feitas de dormentes, grades de ferro e pedras amontoadas. Especialmente a estrada teve de ser assim protegida dessas correntes destruidoras. O rio não traz, porém, apenas destruições, mas também é de utilidade, ainda que esta se realize apenas com a ajuda decidida do homem. Canais de irrigação cortam a planície e distribuem o precioso líquido. Verde amigo saúda os olhos, muito cansados pela viagem entre as rochas embranquiçadas pelo sol forte.

O vale do Rio Aconcagua de Los Andes até Quillota é todo um jardim, do qual luzem de forma amiga as brancas casas camponesas.

O meu próximo objetivo era Santiago, fácil de ser alcançado por estrada bem asfaltada. Nos Andes já havia caído neve. A luz matutina tudo inundava a partir dos cimos brancos de 6000 metros de altitude. Perante o fundo cintilante e protegida pelas cordilheiras portentosas jazia a capital do Chile. Orgulhosamente elevam-se de seu centro os dois montes de parques sempre verdes. " (loc.cit.)

Fotoreportagem das minas de Los Condes

Digno de atenção é o fato de Siegfried Schütze apresentar-se não apenas como um atleta que registra as suas impressões em viagem turístico-esportiva. Ele se mostra à altura do desenvolvimento fotográfico de sua época, e o papel da fotografia nos seus trabalhos é de muito maior importância do que meramente o de uma ilustração circunstancial. Em determinadas ocasiões agiu especificamente como fotojornalista, realizando excursões com o escopo determinado de registrar fotograficamente empreendimentos e modos de vida de trabalhadores em determinadas situações sociais.

Embora pouco interessado em documentar monumentos e atrações da capital chilena - assim como não o havia feito no Rio de Janeiro e em Buenos Aires - a sua atenção voltou-se a um objetivo mais singular e menos conhecido, mais atrativo a um atleta que procura sensações fortes. Assim, preparou-se tecnicamente junto a um especialista alemão em fotografias, pelo que tudo indica em Santiago, e que recomendara que visitasse, com permissão especial, as minas de Los Condes, registrando as condições sob as quais trabalhavam os mineiros.

"Um fotógrafo, Sr. Hartmann, aconselhara-me a pedir a uma sociedade de minas de cobre a permissão para ir com o teleférico de Los Condes à mina situada a 4000 metros de altitude, pois lá está-se o mais próximo possível das geleiras e dos cumes de neve dos Andes. Isso o fiz, sem deixar-me assustar pelo fato da sociedade não responsabilizar-se por acidentes que ocorram na sua via. Los Condes situa-se a 14 quilômetros de Santiago, num vale de montanhas. Aqui se encontra a estação de partida do trem. Além dos carregadores presos ao cabo para o minério de cobre a ser transportado, penduraram para mim e um segundo passageiro um cesto para o transporte de pessoas. Com a máquina fotográfica pronta, flutuei assim entre o céu e a terra. No começo da viagem, balançamos entre correntes de ar agradavelmente quentes, sob nós os telhados de palha das pequenas fazendas de cabras de pobres chilenos das montanhas. Dos montes cobertos com cactos gigantes ouviam-se o balido dos rebanhos que pastavam.

O meu companheiro chileno mostrou-me o perigo dos pilares da construção de ferro. Assim que um fosse visto, deveria agachar-me, pois a gôndola passava rápido como um raio pelas rodilhas. Agora o meu coração começou a bater mais forte, prestei muita atenção, sem porém deixar de lado a minha máquina fotográfica. Logo veio a nosso encontro um outro ousado viajante aéreo. Um mineiro havia tomado lugar numa simples padiola de minério e retornava assim sozinho e corajoso os 24 quilômetros, em viagem de duas horas e meia de duração.

O ar que agora soprava das montanhas rochosas nuas fazia-nos tremer. Alcançamos a primeira parada de altitude (3300 metros). À nossa frente estava o Paloma, coberto de neve eterna, com 5000 metros de altitude. Agora, uma descida de várias centenas de metros até a base do vale - e, depois dele, de novo ao alto. Quanto mais nos aproximávamos do objetivo, tanto mais grotesco se tornava o panorama montanhoso. Agora, o nosso cesto, balançando, entrou na estação terminal, envolta em luz tênua, e subi então por caminho montanhoso ao lado das casinhas de mineiros construidas de pedras naturais até o edifício da administração, situado a 4000 metros.

Lá em cima, o ar era tão fino que tinha dificuldade de respirar, e quando sentei-me junto ao administrador técnico da mina de cobre no seu escritório, o sangue escorreu do meu nariz e da minha boca. O senhor, muito cordial, esclareceu-me dizendo que o ar nessas alturas não tem o oxigênio necessário, mas a natureza ajuda aqueles que subiram do vale com o correr de sangue pelo nariz, pois assim evita que o sangue suba ao cérebro. Esse administrador fêz o possível para tornar a minha estadia tão agradável quanto possível. Pude dormir na sua própria cama, deu-me em confiança as chaves do escritório e fêz subir uma caixa de uvas pelo teleférico para que eu, como vegetariano, pudesse comer frutas aqui em cima.

Permaneci alguns dias ali e visitei a mina na sua companhia. O caminho até lá era feito por elevadores através de túneis. À luz de carbide trabalhavam ali os pobres dos pobres, com a quebradeira a pressão encostada na barriga, e apenas podiam abandonar essa Sibéria chilena quando adoeciam. Presenteado com preciosidades da mina, empreendi o dificultoso caminho a pé de retorno, por blocos de rochedo e rios caudalosos, pois não tinha vontade de utilizar mais uma vez o teleférico, depois que me disseram que o cabo já se rompera várias vezes, mas que por sorte apenas sacos com cobre haviam caído nas profundezas." (loc.cit.)

Fotoreportagem do litoral chileno em direção a Concepción

No prosseguimento de sua viagem, agora de novo pelo litoral do Chile, Siegfried Schütze atingiu a região hoje recentemente assolada pelo terremoto. O texto relativo a essa excursão apresenta poucos dados elucidativos. O interesse do relato de Schütze reside sobretudo nas fotografias que tirou, documentando vários aspectos da cidade de Concepción e suas redondezas. Também aqui, a sua preocupação de representante de correntes medicinais de cunho naturalista perpassa o relato. É sob essa perspectiva que devem ser consideradas as menções que faz de práticas alimentícias do país.

"De Santiago, rodei em direção ao sul, por boa estrada, passando por San Bernardo a Talca. Das mulheres de mercado, adquiri humitas e feijão, a comida nacional chilena. Também me contaram como eram feitos. O milho colhido de fresco é moído entre duas grandes pedras, húmido e fino, acrescenta-se creme, um pouco de açúcar, sal e páprica, envolve-se a massa como rolos de repolho entre folhas novas de millho e cozinha-se por pouco tempo em água fervendo.

Passando por Cauquenes, a terra das uvas pretas, cheguei ao litoral do Oceano Pacífico. O dia ensolarado atraiu-me a um banho de água salgada. Perguntei a um velho pescador que tipo de serpentes vegetais eram aquelas que me tocavam pegajosamente na água, e fiquei sabendo que eram uma espécie de alga marinha, Cochayuhu, e apreciadas como alimento de muito iôdo. As plantas novas são pescadas do fundo da água, sêcas em bancos de areia e exportadas em maços. Antes de serem cozidas, amacia-se a verdura do mar, tem um sabor como recheio de linguiça de porco.

Empurrei a minha bicicleta pela estrada costeira íngrime. Alcancei Concepcion, a terceira maior cidade chilena, localidade que separa a zona tropical da zona temperada, uma localidade industrial na bôca do rio Bio-Bio, sobre o qual passa a ponte construída no ano de 1888, a mais longa do país. Na viagem que se seguiu através do clima mais fresco do Chile, a paisagem tornou-se mais rica, e a vegetação outra." (loc.cit.)

Como fotógrafo, S. Schütze registrou a cachoeira dupla do Rio Laja, na região de Concepcion, a maior do Chile, assim como a ponte ferroviária sobre o rio Bio-Bio, de 2000 metros, construída em 1888.

Fotoreportagem da Cordilheira Nahu el Buta

Como esportista e jornalista, Siegfried Schütze, procurando, como salientado, mais aventuras e sensações do que belas cidades e monumentos artísticos, termina o relato da primeira parte de sua estadia no Chile com uma narração mais longa da sua excursão à cordilheira Nahu el Buta. Essa viagem, além das dificuldades que o desafiavam como ciclista, possibilitava-lhe retornar à natureza, o que correspondia também às suas tendências de vida segundo princípios da "Lebensreform".

Do ponto de vista documentário, o seu relato distingue-se pelo fato de registrar o uso de carros de boi por carvoeiros que trabalhavam nas matas afastadas da região. Os pormenores que oferece a respeito da construção desses carros e, sobretudo, do canto dos boiadeiros, apresentam significado para os estudos culturais de tradições populares concernentes ao Brasil, em particular aos aboios, uma vez que oferecem materiais para cotejos provenientes de uma outra região da América do Sul.

"Tinha a intenção de conhecer a cordilheira Nahu el Buta, uma montanha costeira longe da civilização, com densas florestas, em cujos vales vivem ainda restos dos indígenas araucanos. Assim, deixei a minha bicicleta na última povoação, e amarrei a mala nas costas para ir até lá. E surpreendi-me contente com a hospitalidade dos chilenos da montanha. De janelas e portas saudavam-me e pediam-me que entrasse para tomar um chá de mate ou um caldo de carne quente. Várias vezes tive que mudar o meu programa do dia, pois as minhas hospedeiras não queriam me deixar partir. A sua hospitalidade ia tão longe que davam a mim o seu quarto com cama macia enquanto passavam a noite na cozinha, sobre peles, pedindo a mim todas as manhãs para que ficasse e descansasse mais: 'Nuestra casa es suya casa, Señor!'. Se apreciasse um quadro ou um objeto trabalhado, asseguravam do mesmo modo: 'O quadro é seu!' Logo, porém, constatei que se tratava apenas de fórmulas de cortesia chilena.

Em todo o caso, senti a sua sincera preocupação para comigo. Raramente deixavam-me andar só, pois temiam que me perdesse na floresta. Sem mais, selavam um bom cavalo e enchiam bem a minha mala de mantimentos. E com acompanhamento capaz seguia-se através das florestas das alturas.

Imagens de sonhos apresentavam-se aos meus olhos. Da mata elevavam-se carvalhos chilenos com um diâmetro de dois a quatro metros, na maioria cobertos de cogumelos e ervas limosas. A picada, um velho caminho de madeireiros, tornou-se cada vez mais difícil devido aos quase que intransponíveis bambús e samambaias. Os fortes cavalos das Cordilheiras, sem ar, escorregavam a cada par de metros nas lisas pedras cobertas de limo. Mas iam em frente. Soltando vapores, cobertos de suor, levavam-nos ao planalto de pinheiros da Araucânia.

Agora troteávamos através de estepes cobertas de capim de um metro de altura. À distância, elevavam-se pinheiros como grandes guarda-chuvas. O meu acompanhante esclareceu-me que essas árvores, com as suas coroas voltadas para cima, eram árvores femininas, que produziam uma grande quantidade de pinhões de grande valor nutritivo à época do outono; as outras, com os galhos pendentes, seriam pinheiros masculinos. Confortavelmente deparamo-nos com esteira verde. Ali vi pela primeira vez amoras brancas, elas têm um precioso aroma de maçã.

Após ter-me despedido da Cordilheira Nahu el Buta pude ainda atravessar mais uma vez o Quadaba às portas da Cordilheira. Uma caravana de carros de boi com carvão de madeira passava pelo rio. Desse modo, os carvoeiros que vivem no fundo das matas levam os seus produtos em viagens que duram em geral todo um dia até os lugares povoados. O mais estranho nos seus carros é a forma das rodas. De dois metros de diâmetro e sem aros, são feitas de uma só peça. Essas rodas maciças podem ser feitas apenas no sul do Chile, pois só ali há árvores gigantes e madeiras duras.

Ainda por muito tempo tive nos ouvidos o ruído dos carros de boi e o canto melancólico dos chilenos da montanha.

Agora, após anos, penso ainda sempre naquelas pessoas tão amigas, que abrigaram de forma tão emocionante o ciclista estrangeiro. A êles devo aqui expressar mais uma vez o meu agradecimento de coração."

Como fotógrafo, Schütze deixou registrado em imagens o Cerro Yunkel e Cerro de los Leones, a estrada em serpentina que percorreu do Rio San Francisco aos Andes, os Andes cobertos de neve recente e a ação agrícola dos colonos suíços na região do Puntiaguado.

Cidades de cunho alemão: Osorna

Pormenores a respeito da rota de S. Schütze pelo sul do Chile não podem ser obtidos do seu relato. Como demonstra, porém, em outro relato sobre a sua viagem a esse país, procurou dirigir-se sobretudo a regiões colonizadas por alemães. Visitou a cidade de Osorna, dela oferecendo um panorama, no qual salienta a sua fisionomia alemã. Visitou porém também Valdívia, da qual oferece duas vistas, e Puertomont, ponto de partida da ferrovia chilena. Também retratou-se a si próprio na fronteira entre o Chile e a Argentina, perto do Rio Blanco.

(Grupo redatorial sob a direção de A.A.Bispo)


  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa:
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Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 124/22 (2010:2)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho
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ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2581




"Sempre em frente!"
Cultura Física e o
Triunfo da Vontade:
Turismo esportivo-cultural na difusão de visões do mundo

Siegfried Schütze: De "corcel de aço" (bicicleta) pela América do Sul - 75 anos

IV: Chile



Ciclo "Berlim à luz" - Ano da Ciência 2010. Reflexões após 75 anos da oficialização de centros de estudos portugueses e brasileiros na Alemanha. Retomada de trabalhos de seminário sobre Estudos Culturais e Política realizado na Universidade de Colonia (2008)
no âmbito do programa da Academia Brasil-Europa dedicado aos estudos culturais transatlânticos e interamericanos

sob a direção de A.A.Bispo

 












Fotos A.A.Bispo©
Título: Berlim. Coluna: Imagens de Santiago de Chile

 

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