BERLIM: Ano da Ciência 2010. Revista BRASIL-EUROPA 124. ACADEMIA BRASIL-EUROPA. Bispo, A.A. (Ed.) e Conselho Especializado. Organização de estudos culturais em relações internacionais

 
 
                         

A presente edição oferece relatos de estudos que estão sendo realizados pela Academia Brasil-Europa por motivo da declaração, em Berlim, do ano de 2010 a "Ano da Ciência". Os trabalhos publicados baseiam-se em materiais de arquivo coletados em várias décadas de atividades e que já foram, em parte, considerados em seminários, conferências, aulas e ciclos de estudos, sendo agora reestudados e rediscutidos. Retomou-se, aqui, temas debatidos sobretudo em seminário dedicado às relações entre os Estudos Culturais relativos à América Latina e a Política, realizado na Universidade de Colonia, em 2008, sob a direção de A.A.Bispo.

Sob o título "Berlim à luz", o ciclo de estudos tomou como referência simbólica um texto de título similar publicado em revista de viagens e reportagens culturais de larga difusão em meados da década de 30 (Georg Bartmann, "Berlin im Licht", Durch alle Welt 11, Março de 1936, 22-24, Berlim Schöneberg: Peter J. Oestergaard). Esse artigo, que trata da iluminação feérica da capital da Alemanha por ocasião dos jogos olímpicos de 1936, manifesta diferentes sentidos da luz e do iluminar. A iluminação surge não apenas a serviço da encenação urbana, mas sim também como expressão de uma visão do mundo que procurava manifestar e despertar um estado de espírito marcado pela energia de vida e pela força de vontade, estando, assim, a serviço de visões políticas da época.

Tratou-se e trata-se, no ciclo de estudos da A.B.E., de procurar caminhos para esclarecer o então visto como sol, de refocalizá-lo, de proceder, em linguagem figurada, não segundo o cultuado sol, mas observando-o êle próprio à luz da reflexão. Tomou-se o referido periódico, nos seus números de 1935 e 1936, como base para análises, nele considerando-se os vários artigos referentes ao Brasil.

Pareceu ser necessário, a uma instituição como a A.B.E., que tem como escopo o desenvolvimento de estudos no âmbito teórico-cultural, trazer de novo à consciência aspectos de história não muito remota do relacionamento entre Ciência e Cultura no contexto das relações entre a Alemanha e os países de língua portuguesa, em particular o Brasil.

Essa necessidade não resulta apenas de um interesse histórico, mas sim da exigência de um aguçamento da sensibilidade para a percepção de problemas e processos que merecem ser questionados na atualidade. Essa tarefa deriva da convicção de que estudos científico-culturais devem ser desenvolvidos em estreito relacionamento com a pesquisa dos pressupostos sociais, culturais e políticos do trabalho científico, dos contextos em que correntes de pensamento e de métodos tiveram a sua origem e se desenvolveram, das rêdes de pesquisadores, de instituições e de suas articulaçõe para além de fronteiras nacionais, ou seja, das pré-condições da produção do saber. (science of science)


     

Não se trata apenas de considerar a história do pensamento científico no âmbito de uma história das idéias, vinculando-a à história cultural, o que valeria também reciprocamente para a inserção da história de teorias, hipóteses, métodos e resultados de pesquisas em contextos histórico-culturais.

Trata-se antes de dirigir a atenção a continuidades e discontinuidades em rêdes institucionais e pessoais de produção e transmissão de conhecimentos, de estruturas e mecanismos criados no passado e que eventualmente possam continuar a manter a sua vigência, ainda que de forma não explícita, ou mesmo consciente.

Mesmo que idéias condutoras, edifícios ideológicos, pêsos no tratamento de complexos temáticos, finalidades últimas e intuitos de emprêgo de resultados das pesquisas na prática tenham sido superados ou mesmo decididamente abandonados, há a possibilidade de que se mantenham determinadas estruturas que condicionem a vida científico-cultural, caminhos, atitudes, procedimentos e influenciem o relacionamento entre instituições, grupos e personalidades individuais.

Tradições disciplinares e vínculos entre instituições, também em contextos internacionais, podem ter-se mantido apesar de todas as mudanças de ideário, de programas e de projetos. Processos colocados em vigência no passado podem ter mudado quanto a conteúdos e até mesmo quanto à forma como é narrado; se a sua estrutura e os seus mecanismos intrínsecos continuarem a estar vigentes, persiste continuamente a possibilidade de uma nova reatualização narrativa e de uma revitalização de sentidos julgados como superados.

Categorias e recursos de análises de fenômenos culturais, tais como vem sendo desenvolvidos com relação a expressões culturais, sobretudo de cunho tradicional em diferentes contextos, poderiam ser aplicados também no exame de uma processualidade na qual se insere o próprio trabalho científico-cultural de instituições e grupos.

Assim como se vem discutindo a possibilidade de resignificação de expressões culturais tradicionais, tendo-se em vista a sua sobrevivência como elementos de um patrimônio cultural de forma adequada a novas situações ("Musik bei der Umformung von Mentalitäten nach den Normen des Anti-Typischen: Resignifikation tradierter Kulturpraktiken als Querstrategie der Veränderung", Musik, Projekte und Perspektiven, Colonia 2003), deve-se partir do pressuposto de que podem ter ocorrido resignificações desses processos que relacionam a ciência e as condições sociais e culturais sob as quais é desenvolvida.

Tais resignificações, porém, podendo ser revertidas e re-resignificadas, indicam uma característica de sistema que implica tanto em possibilidades quanto em riscos. O estudioso preocupado em refletir sobre os seus próprios condicionamentos deve estar atento a essa possibilidade transformatória e à situação de instabilidade a ela inerente. Deve estar consciente do risco que representa o fato de poder estar dando continuidade, através de seus vínculos institucionais, através da sua inserção em determinadas áreas disciplinares e correntes de pensamento, através de estilos de relacionamento e de modos de difusão de conhecimentos, a processos que possuem a potencialidade de serem resignificados, refuncionalizados e instrumentalizados para fins que deveriam ser questionados.

Um caso atual: o musicólogo Hans Heinrich Eggebrecht (1919-1999)

Como exemplo da relevância e atualidade desse tipo de questões aqui tratadas pode-se lembrar o caso do musicólogo Hans Heinrich Eggebrecht, que abalou recentemente o meio especializado na Alemanha, causou grande constrangimento a seus colegas e discípulos, alcançando também grande repercussão na opinião pública em geral, apesar de dizer respeito primeiramente a uma área especializada.

Na assembléia anual da Sociedade Alemã de Musicologia, realizada em Tübingen, em setembro de 2009, foi revelado, por Boris von Haken, que esse musicólogo teria estado envolvido de forma grave em execuções na Criméia, ocorridas no início da década de 40. Durante décadas, porém, essa participação foi silenciada. Essa revelação foi divulgada e comentada por órgãos importantes da imprensa alemã (Zeit, Frankfurter Allgemeine Zeitung, Kölner Stadtanzeiger e outros).

Eggebrecht possui não apenas grande renome internacional na disciplina como autor de obras significativas e mesmo condutoras, entre outras sobre a história da recepção musical (Zur Geschichte der Beethoven-Rezeption, 1972), sobre Estética (Das Ausdrucks-Prinzip im musikalischen Sturm und Drang, 1955, Musik als Tonsprache, 1961, Versuch über die Wiener Klassik, 1972, Musikalisches Denken, Aufsätze zur Theorie und Ästhetik der Musik, 1977), e como editor de importantes órgãos (Archiv für Musikwissenschaft, a partir de 1963, Freiburger Schriften zur Musikwissenschaft, a partir de 1969, Handwörterbuch der musikalischen Terminologie, desde 1971, assim como, sobretudo, como responsável pela parte técnica do Riemann Musiklexikon, a partir de 1967). Eggebrecht adquiriu também a imagem de um intelectual de orientações avançadas e progressistas, até mesmo liberais ou político-culturais consideradas como de tendência não-conservadora.

Toda uma disciplina passa assim a se sentir constrangida e mesmo enganada, pois teve durante décadas uma de suas personalidades líderes marcada por uma história de vida não confessada e em situação de incoerência relativamente às posições defendidas ou a imagens criadas.

Como salientado justamente por alguns de seus representantes, o caso necessitaria ser investigado com mais profundidade, evitando-se possivelmente afirmações levianas e talvez injustas a serviço de um sensacionalismo jornalístico. A questão deveria ser tratada em dimensões mais amplas (Friedrich Geiger, "Im langen Schatten deutscher Musik", Frankfurter Allgemeine Zeitung, 23 de dezembro de 2009, Nr. 298, pág. 4).

Tocou-se, assim, em problema já levantado em eventos da Academia Brasil-Europa, entre outros no seu Colóquio de 2001 e no Congresso Internacional "Música, Projetos e Perspectivas", na sua sessão do Rio Grande do Sul, em 2004. ("Zur Diskussion über autoritäre Konzeptionen in der Musikforschung", Musik, Projekte und Perspektiven, Colonia 2003, 63-68)

De fato, a intenção não pode ser a de se fazer acusações a pessoas já falecidas e que se não podem defender, nem à demolição escandalosa de nomes e imagens pessoais. Independentemente de questões de ética individual e de integridade pessoal, indaga-se se, apesar de toda a diferença de concepções e de orientação disciplinar entre aquelas da época totalitária e das décadas posteriores, não teria havido continuidades que influenciaram a formação de novos especialistas, a organização institucional da matéria e o próprio desenvolvimento dos estudos e pesquisas. A questão que se coloca é a do reconhecimento e análise dessas continuidades, de seus níveis e dimensões, e que não necessitam ser de natureza especificamente, no caso, musicológica.

Debate em outras áreas: o caso dos estudos do mundo de língua portuguesa

No caso dos estudos culturais relacionados com o mundo de língua portuguesa, a situação surge como altamente problemática e merecedora de cuidadosos exames. A institucionalização desses estudos na Alemanha não apenas se deu, em grande parte, no período nacionalsocialista: ela foi fomentada de forma fundamental e sob alguns aspectos até mesmo iniciada por representantes do sistema. Este é um problema que tem sido silenciado ou pelo menos tratado apenas recentemente e de forma menos profunda e diferenciada do que merece. Não está na consciência geral de estudiosos e estudantes.

Instituições e empreendimentos marcados historicamente por pensadores próximos ao regime e mesmo por autoridades políticas continuam a desempenhar um papel relevante na representação da área, sem que haja uma discussão diferenciada e ampla das questões que derivam desses alicerces do passado. Mesmo que aqueles que hoje se dedicam à área não estejam vinculados a edifícios de concepções da época de sua fundação, não tenham pessoalmente qualquer elo com esse passado já remoto e defendam posições totalmente contrárias, há a necessidade de se examinar se não houve de modo subreptício continuidades quanto a enfoques, pêso dados a determinados temas, concepções e modêlos de interpretação, assim como modos de trabalho científico e de política interna que se revelariam, em análise mais profunda, como novas edições de modêlos de pensamento, imagens e visualizações do passado.

                           

Questões sensíveis

Essa discussão mereceria ser desenvolvida sobretudo também sob o aspecto de uma crítica da história institucional na área dos estudos voltados a contextos do mundo de língua portuguesa. Para uma consideração adequada da questão de representação institucional na área, de institutos ou sociedades que se consideram oficiais ou não, para uma análise relativadora de situações, atitudes e manifestações de poder, torna-se necessário confrontos com esse passado.

Como se explica o interesse pelo mundo de língua portuguesa, em particular por Portugal e pelo Brasil na Alemanha do regime nacionalsocialista? Quais seriam as justificativas ideológicas, quais seriam os elos que elucidariam a inserção desse interesse no edifício de concepções ou no contexto de interesses políticos da época? Quais foram as suas correspondências institucionais e seus vínculos pessoais em Portugal e no Brasil? Quais foram as principais idéias condutoras, as imagens que guiaram os seus representantes, as finalidades dos estudos? Foram criadas tradições de enfoques, por exemplo quanto a um interesse especial por culturas nacionais, a características nacionais na cultura e na literatura, associadas a um interesse por questões étnicas? Houve assim complexos temáticos privilegiados e concepções de cultura e identidade que possivelmente tiveram continuidade? Sobretudo: quais foram os métodos empregados para a edificação e manutenção de rêdes de colaboradores e estruturas, haveria alguma similaridade com métodos constatados na atualidade?

Aparentes paradoxias

O exame teórico-cultural mais diferenciado da fase de institucionalização dos estudos relacionados com o mundo de língua portuguesa exige que se considere o aparentemente singular interesse da Alemanha nacionalsocialista por culturas do mundo, por estudos geográficos, etnográficos, pela documentação fotográfica, cinematográfica e sonora, por viagens e reportagens sobre outros povos e culturas.

Esse interesse manifestou-se de diferentes formas. Que esse interesse por viagens inseria-se no complexo de concepções ideológicas isso deixa claro o empreendimento "Kraft durch Freude", conhecido posteriormente nos países de língua portuguesa também sob o nome de "Alegria para os trabalhadores" ou similares.

Quais seriam, porém, as razões desse interesse sob o ponto de vista teórico-cultural? Como é que se coadunava esse interesse por outros povos e culturas com um sistema marcado pelo nacionalismo, por concepções raciais e de supremacia do arianismo? Como é que essas concepções se manifestavam, de forma explícita ou velada, nos textos da época? Houve, aqui, ainda que de forma não manifesta, transmissão de concepções e imagens a outros países e a áreas disciplinares que poderiam ter-se emancipado e permanecido vigentes, para além de sua época?

O interesse por outros povos e culturas, por viagens e pela natureza associou-se de forma expressa ou não com a difusão de visões do mundo e do homem. Se não nos próprios textos, pelo menos nos contextos em que se inseriam, nos ideários de revistas, emissoras e de outras instâncias, o que abria também a possibilidade de instrumentalização de textos originados em outras situações. Uma política de difusão nesse sentido possuía necessariamente um cunho propagandístico, e propaganda pressupõe retórica adequada à transmissão de convicções, além de um espírito entusiástico, apto a inflamar, atrair e conquistar. O humor foi um dos grandes fatores na difusão de concepções do mundo de cunho totalitário.

Papel questionável do jornalismo cultural

Compreende-se, neste contexto, o significado alcançado pelo jornalismo cultural na época, em particular, no caso, no que diz respeito aos países de língua portuguesa. É singular constatar os muitos nomes de homens provenientes de profissões não-acadêmicas que passaram ao jornalismo cultural e de viagens, publicando relatos de suas visitas pelo mundo em estilo aliciante, em parte romanceado, de aparência muitas vezes científica, supostamente apenas a serviço de uma difusão de conhecimentos e experiências.

Muitos deles projetaram-se nos mais diversos campos das artes e dos conhecimentos, foram autores de contos e de poesias, escritores de romances históricos, geógrafos, etnógrafos, pintores e fotógrafos. A diferença com relação aos cientistas naturais do passado que também inseriram nos seus relatos de campo observações sobre a história e a cultura das regiões pesquisadas é que esses viajantes do século XX foram, antes de mais nada, jornalistas. Se no século XIX houve revistas ilustradas de viagens e que muito contribuiram à difusão de conhecimentos sobre outros povos, sua história e a natureza de suas regiões, a imprensa de viagens dos anos 30 esteve a serviço direto ou indireto da difusão de uma visão do mundo e do homem de natureza política.

Problemas para os Estudos Culturais

A proximidade dos estudos voltados à língua e à cultura do mundo de língua portuguesa ao jornalismo cultural, vinculado a órgãos e emissoras, pode ser vista como um dos grandes problemas legados por essa época.

Não que a ação conjunta de pesquisadores devidamente formados e jornalistas viajantes não seja necessária e possa ser produtiva. Não que a atuação de campo e visitas de contatos e observações de pesquisadores legitimados em diferentes países não possa dar margem a textos versados em linguagem mais acessível.

Houve, porém, uma inversão de posições. A retórica impregnada de entusiasmo, otimismo, humor, imbuída de intuitos propagandísticos ou quase que missionários, a emissão e a propagação de idéias e de imagens de fácil assimilação pela imprensa e pela rádio passaram a marcar objetos de estudos e complexos temáticos, tornando difíceis diferenciações e revisões de hipóteses e interpretações.

Esse tipo de difusão jornalística criou por assim dizer fatos. Os pesquisadores precisam confrontar-se com esses fatos criados, com essas interpretações que se tornaram por assim dizer definitivas, necessitando empregar extraordinário esforço para colocá-las em questão, o que é, em muitos casos, quase que impraticável pela força de noções e das imagens que passaram a ser vistas como evidentes.

Uma das tarefas que se impoem na situação atual dos estudos culturais voltados a contextos da lusofonia, em particular no âmbito das relações Alemanha-Brasil, é a não aceitação sem maiores reflexões de fatos criados, também relativamente a interpretações de expressões culturais, uma vez que podem possuir um autoritarismo inerente, ou de novas tentativas de tomada de posse de áreas de estudos por parte de pessoas, órgãos e emissoras sem qualificação específica.

Essas são algumas das questões que são tratadas nos artigos publicados nesta edição da Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira.

Antonio Alexandre Bispo


  1. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


  2. Brasil-Europa é organização exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias e não considera nos seus textos dados divulgados por agências de notícias e emissoras. É, na sua orientação culturológica, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. Foi registrada em 1968, sendo continuamente atualizada. A A.B.E. insere-se em antiga tradição que remonta ao século XIX.


  3. Não deve ser confundida com outras instituições, publicações, iniciativas de fundações, academias de letras ou outras páginas da Internet que passaram a empregar designações similares.



 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 124/1 (2010:2)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
órgão da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos interculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

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ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2560



Tema em debate


Berlim à luz

pelo Ano da Ciência 2010

Rever o passado para refletir o presente tendo em vista o futuro
após 75 anos da oficialização de centros de estudos luso-brasileiros na Alemanha



 









Imagens de Berlim. Fotos A.A.Bispo©

 

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