IInglêses no Brasil e no Índico. Revista BRASIL-EUROPA 123. ACADEMIA BRASIL-EUROPA. Bispo, A.A. (Ed.) e Conselho Especializado. Organização de estudos culturais em relações internacionais

 
 

Com Inglêses no Brasil: Aspectos da Influência Britânica sobre a Vida, a Paisagem e a Cultura do Brasil (Rio de Janeiro/São Paulo: José Olympio, 1948 (Coleção Documentos Brasileiros 58), Gilberto Freyre criou uma obra que é ponto de partida para os estudos culturais no âmbito das relações entre a Grã-Bretanha e o Brasil. Nesse trabalho, o autor trata dos temas "Aventuras, Comércio e Técnica", "Os Ingleses nios Anúncios de Jornais Brasileiros da Primeira Metade do Século XIX", "Ofícios de Cônsules de S.M.B. (Primeira Metade do Século XIX" e "O Cronista do Warspite (1831)".


Já à época de sua publicação, Gilberto Freyre projetara publicar outros volumes: "Outros Inglêses no Brasil" e "Ainda Inglêses no Brasil". Nesses volumes, planejara tratar dos seguintes tópicos: "Inglêses católicos e acatólicos no Brasil colonial e nos dias de Dom João e Dom Pedro I";"Inglêses em documentos oficiais do Brasil colonial"; "Outros ofícios de cônsules de S.M.B. no Brasil (século XIX)"; "Em torno do MS de um ferroviário inglês no Brasil (segunda metade do século XIX)"; "Outros inglêses em anuncios de jornais brasileiros (século XIX)"; "Alguns médicos"; "Um mestre-escola"; "Ainda anúncios".


As considerações de Gilberto Freyre, baseando-se sobretudo em fontes do quotidiano, partem de um ponto de vista brasileiro, por assim dizer do receptor cultural. Mesmo segundo essa focalização, o processo transformatório que o Brasil experimentou necessitaria ser inserido em contextos mais amplos, globais, sobretudo por se tratar de relações com uma nação que tornou-se condutora na história das ações globaids no século XIX.


Uma história cultural das consequências do predomínio britânico no mundo necessita sobretudo levar em consideração as suas colônias e esferas de influência. Somente estudos em larga escala das similaridades e das diferenças da presença inglêsa nas várias regiões do globo poderão criar um quadro adequado para estudos mais diferenciados da própria situação brasileira.A essas regiões pertencem aquelas em regiões primordialmente colonizadas pela Grã-Bretanha tais como a Austrália e a Nova Zelândia, e aquelas onde teve que interagir mais intensamente com situações culturais de longa tradição, como na Índia, ou marcadas pela ação colonial anterior de outras potências européias, como em Maurício


Cultura de vida inglêsa em Maurício


Uma consideração da ação britânica na antiga Île de France surge neste contexto como particularmente elucidativa. Os inglêses ali encontraram uma sociedade colonial já estabelecida, marcada por diversidade étnica e cultural, mas, ao mesmo tempo, por uma já forte consciência de identidade, determinada pelo idioma francês, pelo Catolicismo e pelos elos com a latinidade. Apesar de todas as diferenças, portanto, cotejos com o que se conhece do Brasil pode auxiliar no aguçamento da capacidade de percepção de relações interculturais e de mecanismos transformatórios.


Para Gilberto Freyre, no Brasil verificou-se, "durante os primeiros decênios que se seguiram à abertura dos portos aos estrangeiros, uma alteração tão dramática no ambiente das cidades ...) que se tem a impressão de teatro, de cenografia, de inteira mudança de cenario para a representação de uma peça movimentada. E essa peça, se não chegou a ser shakespeariana, teve alguma cousa de comedia e sua ponta de tragedia, com muita coisa de ridículo para fazer rir e muito pormenor triste capaz de fazer chorar (...)" (op.cit. 277)


Essa consideração de Gilberto Freyre poderia interpretada como uma constatação de que o próprio processo de transformação cultural colocado em vigência pelos inglêses possuiu um cunho quase que de encenação, no qual a participação ativa dos protagonistas foi fundamental para a assimilação de novos hábitos, de novos elos integradores na sociedade, para a criação de novas ordens de imagens condutoras e, de forma subjacente, de novas normas. Assim, uma das possibilidades mais promissoras para exames dos mecanismos de mudança são as expressões de convívio social transplantadas pelos inglêses na sua esfera de interesses.


Dentre essas expressões de participação social, uma atenção especial deve ser dada àquelas que se relacionam com os esportes. Se também na ação colonizatória e cristianizadora dos portuguêses, os folguedos desempenharam fundamental papel por possibilitar a integração daqueles que constituíam os alvos da transformação, de forma lúdica, na organização simbólica de fundamentação religiosa do Ocidente, procedimento similar pode ser constatado no século XIX. Nessa época, porém, marcada já por acentuada secularização, as expressões de lazer e de participação social na esfera lúdica, não ditada pelas necessidades, já não eram fundamentadas em sistemas de imagens de sentido religioso, ainda que antitipológico, como as danças e cortejos dos dias festivos do Catolicismo.


Também seria, em princípio, possível proceder-se a exames hermenêuticos de ações desportivas, essa análise, porém, não poderia basear-se em princípios intrínsecos às próprias ações. Assim, embora já existissem cavalhadas, torneios e outras demonstrações equestres trazidas pelos europeus, em particular pelos portuguêses ao Oriente, a introdução dos esportes hípicos pelos inglêses, e que alcançariam grande popularidade na sua esfera de influência, representou uma novo tipo de ação de cunho participatório e integrativo. Tarefa para análises interculturais seria o de examinar as relações entre as mais antigas formas lúdica de folguedos a cavalo com aquelas dos esportes hípicos introduzidos pelos inglêses.


Que também esses esportes tiveram importância nos mecanismos de transformação de identidades, isso o prova o papel desempenhado por jovens provenientes de camadas sociais privilegiadas de esferas coloniais britânicas no Oriente e que, após realizarem estudos na Inglaterra, ali tomaram contato com modos de vida e valores britânicos, com encenações de cultivo social nos seus elos com o hípica, fomentaram tais esportes e ritualizações sociais nas suas regiões.


Cultura de lazer. Hipismo em Maurício


O entusiasmo pelas corridas de cavalo não foi despertado apenas na Índia, mas sim também em Maurício. Um testemunho expressivo do significado do hipismo em Maurício é dado por Nicholas Pike (1818-1905), escritor e naturalista americano, cônsul, que viveu em Maurício de 1867 a 1873. ("A Day at the Races, Sub-Tropical Rambles in the Land of Aphanapteryx", cit. Travellers: Classic journals & accounts of travellers to Mauritius, Mauritiana MMVIII, Mauritius: Christian le Comte 2008, 45-52)


O início do hipismo em Maurício deu-se em 1812, em iniciativa do Colonel Draper, um membro do English Jockey Club. Escolheu-se, para isso, o Champ de Mars, grande terreiro aberto que acolhera, anteriormente, as danças e folguedos dos diferentes grupos de escravos.




Champ de Mars, Port Louis, visto da fortaleza. Foto H. Hülskath

 
Pike estabelece - de modo que causa hoje estranheza - comparações entre os problemas do desenvolvimento racial de cavalos no Índico com questões raciais humanas no desenvolvimento demográfico de Maurício. Não o simbolismo das antigas cavalhadas, mas a questão do melhoramento ou da degenerescência de raças nas suas relações com a economia parece ter aqui constituído o principal foco de atenções. Para Pike, procurara-se, há anos, importar sangue novo da Europa, da África do Sul e da Austrália, mas esse procedimento teria sido em vão, e a falta de lucro teria levado a que os importadores encerrassem as suas atividades e se desfizessem de seus garanhões. (op. cit. 45)


Pike compara o nível do hipismo local com aquele que constatou no Central Park de New York, no Hyde Park de Londres on no Bois de Boulogne, em Paris. Como nessas grandes cidades, também em Maurício o esporte equestre alcançara alto grau de popularidade em meados do século. Pelas dimensões de Port Louis, porém, e pelas características de sua população, o esporte parece ter exercido ali uma função integrativa e fundamentadora de identidade comunitária muito mais relevante. Nos dias de corrida, toda a cidade era tomada de grande movimentação e ares festivos. A participação das autoridades da administração colonial e a simbólica do poderio imperial contribuiam decisivamente para a criação de uma atmosfera especial.


As suas descrições indicam o grau de popularidade que o esporte já alcançara em Maurício em meados do século XIX:


"From daylight every street is crowded with loads of chairs, tables, benches, and stands. Private carriages are driven up and left horseless within the cordon near the loges. Tents rise on the surrounding eminences as by magic, flags fly, tomtoms beat, the whole city is in a ferment. One loge is a set apart for the governor, another for the council, mayor, officers of the regiment, etc. " (op.cit. 46)


Uma observação de Pike, porém, desperta um particular interesse. Ele registrou a diferença dos trajes dos jockeys, muito mais fantasiosos do que aqueles de costume na Europa e nos Estados Unidos. A sua descrição faz lembrar protagonistas de folguedos tradicionais de passado mais remoto, de origem medieval européia, com o uso de fitas multicolores e espelhos, aproximando assim o esporte inglês daquelas expressões mais antigas.


"The jockeys (...) are dressed in such fantastic colours, it is enough to make the quietest horse shy when he is mounted, in astonishment at such a flutter of silks and ribands." (47)


Ao mesmo tempo, Pike observa que os espectadores, em particular as senhoras que seguiam a moda francesa, e os homens inglêses que também por ela se orientavam, vestiam-se com apuro, exageravam porém nas manifestações de riqueza e nos adereços de gôsto duvidoso. Também essa observação poderia ser examinada sob o aspecto do processo transformatório em andamento. O exagêro e a ostentação correspondem à tendência auto-afirmativa que se tem observado em outras situações de mudança, digno de atenção, porém, é o fato de que a moda seguia os preceitos de Paris, não de Londres. Representariam, assim, expressões de um processo de identificação ainda marcado pelo antigo poder colonial, ainda que agora na encenação dos dominadores britânicos.


"The French ladies, and the English who follow French fashions, certainly dress with exquisite taste. From the fluttering lace above the chignon (or waterfall, as we call it in Yankeeland) down to the points of their Canots's boots, or the tips of their dainty Jouvin or Boudier's gloves, all is rich, well chosen, harmonious; only to a Northerner's eye, a leetle too rich for out -of-door costume." (47)


A descrição de Pike não sugere a atmosfera conhecida dos eventos hípicos europeus, mas antes a de uma festa popular ou de feira rural. O autor menciona a participação dos diferentes grupos constituintes da sociedade nos seus trajes típicos, com vendedores indianos de guloseimas pelas ruas e a participação exuberante de árabes.


"Inide all was bustle and gaiety. Wherever Indian delicacies were sold, there mirth was rife - everybody laughing, joking, bargaining, eating, and gossiping in a Babel of dialects. All was hurry and fun, as the bazaar closes early on that day, and woebetide the housekeeper that neglects to send to market early." (48)

"The grave, stout Arab, generally in a carriage drawn by a good pair of horses, with his little boys, in beautifully gold-embroidered robes and caps (no Arab woman is ever visible in Mauritius); the Parsee in long white dress and singular tall cap, hollow at the top - and even he has a smile on his stern handsome face, and thousands of Indians of different races, most of them in native costume; but a few indulging in coats, particularly old cast-off soldiers' red coats, with a yellow or white waist cloth and bright head dress, the ends sticking out horn-fashion, looking quite happy and unconscious that a coat requires a nether garment. The stout, heavy Malagash, small creole Indian, pigeyed Chinaman, French and English creoles, and American, English, and French, pur sang, all have representatives at this Mauritian carnival." (49)


Esta última observação de Pike merece particular consideração. Não apenas os antigos folguedos do Catolicismo festivo, empregados nos processos de transformação de identidades no passado, haviam, com base nos seus próprios mecanismos imagológicos - que expressavam o homem carnal - contribuído para uma carnavalização de culturas e para o significado do carnaval em várias sociedades de formação colonial. Também o hipismo dos inglêses, perdendo as suas formas discretas e aristocráticas, assumiam aos olhos de um observador exterior o aspecto de carnaval. Seria tarefa para os estudos interculturais examinar aqui com mais cuidado quais os princípios condutores desse fenômeno: tratar-se-ia aqui de uma reinterpretação de novas formas de encenação de participação festiva da coletividade segundo sentidos de sistemas antigos de imagens?


Cultura do quotidiano doméstico


A cultura de vida doméstica dos colonizadores inglêses é valorizada museologicamente em Maurício, sendo até mesmo cultivada para fins culturais e de turismo como parte do patrimônio histórico-cultural do país. Há, portanto, uma diferença na apreciação do legado patrimonial do século XIX, uma vez que no Brasil as atenções se dirigem antes ao período colonial mais remoto.


Um testemunho do passado inglês de Maurício é a Villa Eureka, construída ao redor de 1830 como residência de representantes do govêrno britânico, hoje decorada com móveis e objetos do século XIX. O seu mobiliário representa um esforço de reconstrução de uma residência aristocrática colonial. Procura-se, ao mesmo tempo, reconstruir o estilo de vida da época e até mesmo os costumes alimentares em jantares proporcionados a visitantes interessados em assuntos histórico-culturais.


Como resultado de exames e interpretações do passado, a configuração museal da Villa Eureka pode suscitar comparações com exames e interpretações da ação inglêsa na cultura brasileira, tais como aqueles empreendidos por Gilberto Freyre.


Gilberto Freyre dedica particular atenção às transformações da vida doméstica e quotidiana no Brasil causadas pela influência inglêsa. A própria substituição de objetos do mobiliário, de trajes, de artigos do dia-a-dia e de produtos medicinais e de higiene testemunhava segundo êle a transformação de modos de vida ocorrida no Brasil. O autor salienta que "a invasão inglesa estendeu-se ao espaço cultural quase inteiro: aos baús, arcas ou armarios patriarcais que foram se esvaziando das sedas do Oriente, dos calções de Nanquim, das togas orientais de que se revestiam os juízes, e se enchendo de cazacas, sobrecazacas e calças inglezas". (op.cit. 277)


Essa constatação, se entendida como indício de uma desorientalização ou uma europeização da vida em regiões extra-européias a partir da ação inglêsa, não seria totalmente pertinente. Os inglêses estavam tão envolvidos nas suas empresas no Oriente, tão orientados para o conhecimento da natureza e do homem do mundo extra-europeu, sobretudo dos trópicos, que a sua própria cultura do quotidiano não poderia deixar de ser marcada por outras culturas.  O que houve foi uma mudança ocorrida quanto às configurações culturais do Oriente que passaram a ter maior significado devido às novas situações no mundo colonial. Se no passado os vínculos eram garantidos por outras nações, em particular pelos centros portuguêses no Oriente, sobretudo por Macau e Goa, com o crescimento do poderio colonial inglês houve deslocamentos de rêdes de contatos, de transmissão de bens culturais e de centros de irradiação.


A vida inglêsa no Índico foi marcada não apenas pela introdução de produtos inglêses, mas sim também por objetos possibilitados pelo comércio, sobretudo dos postos inglêses na Índia. A ação transformatória dos inglêses deu-se sobretudo de modo indireto. Modificando condições de trabalho, inserindo nas colonias trabalhadores vindos de outras regiões, empregando serviçais domésticos de outras culturais, sobretudo da Índia, aplicando modos de vida ali assimilados em colonias distantes, colocaram em vigência processos de transformação cultural de grandes consequências.


Gilberto Freyre menciona a substituição de objetos de artesanato local por artigos importados: a "invasão inglêsa" ter-se-ia estendido "às cozinhas, onde as panelas de barro foram sendo substituídas pelas de ferro; aos cabides onde os chapéus de três bicos foram sendo substituidos pelos redondos e os espadins e as proprias bengalas pelos chapéus-de-sol; às salas de jantar, às de visita, aos quartos de dormir, aos lavatorios, às dependencias todas das casas; às mesas de jantar onde foram aparecendo jogos de garfos e facas inglezes; ás paredes das salas donde foram desaparecendo as estampas devotas para em seu lugar brilharem espelhos e quadros com a historia de Mary Stuart em 8 quadros ou o retrato de Wellington; aos guarda-louças, donde a louça do Oriente foi também desaparecendo vencida pela inglesa; (...)" (loc.cit.)


No mobiliário e na decoração da Villa Eureka em Maurício, constata-se resultados de considerações mais diferenciadas da vida inglêsa em situações coloniais. O guarda-louças com valiosas louças do Oriente não se encontra desaparecido, pelo contrário, ainda que louça e talheres do dia-a-dia e para ocasiões festivas em sociedades maiores fossem também ali de origem européia.


Aliás, ter-se-ia aqui um prosseguimento de situações já conhecidas da sociedade colonial francesa, sendo que o exame de transformações culturais necessitaria ser dirigido a outros aspectos, menos evidentes, do cultivo, dos hábitos à mesa, da arte da conversação, da etiquêta. Quanto às estampas e quadros, observa-se a inclusão, ao lado de portraits que refletem a moda inglêsa, reproduções e pinturas que fazem referência à paisagem da ilha e, em particular, à história de Paul et Virginie, de tanta relevância para a cultura local nas suas relações com a Europa.


Esse fato chama a atenção para um aspecto pouco considerado nos estudos da transformação cultural relacionada com a ação inglêsa. Já havia, na Île de France, há muito uma crítica à cultura européia, sobretudo àquela representada pelo Ancien Regime francês e seus funcionários, vista como artificial e fria no seu culto extremo da polidez e dos modos de convívio orientado pela Côrte. A ânsia pelo natural, pelo espontâneo, pelo ingênuo passou a fazer parte integrante da consciência cultural da ilha. Ela veio de encontro, aqui, com tendências inglêsas, que apesar de toda a atenção à postura nas relações sociais, eram marcadas por uma nova relação para com a natureza, expressas sobretudo na transformação de jardins geométricos em parques que sugerem a natureza deixada na sua própria liberdade.


O paisagismo inglês, com os seus valores e como expressão de relações entre cultura e natureza não pode ser esquecido nas considerações relativas à ação cultural inglêsa no mundo.


(...)


A.A.Bispo


  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


  2. Brasil-Europa é organização exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias e não considera nos seus textos dados divulgados por agências de notícias e emissoras. É, na sua orientação culturológica, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. Foi registrada em 1968, sendo continuamente atualizada. A A.B.E. insere-se em antiga tradição que remonta ao século XIX.


  3. Não deve ser confundida com outras instituições, publicações, iniciativas de fundações, academias de letras ou outras páginas da Internet que passaram a utilizar-se de designações similares.

 














  1. Acima: Catedral Anglicana de Port Louis. Imagens do exterior e do interior da villa Eureka. Fotos H. Hülskath

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 123/9 (2010:1)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho científico
órgão de
Brasil-Europa: Organização de estudos teóricos de processos interculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg.1968)
- Academia Brasil-Europa -

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2543


©


Inglêses na vida cultural do Brasil e de Maurício no século XIX


Do programa da Academia Brasil-Europa Atlântico-Pacífico de atualização dos estudos culturais transatlânticos e interamericanos
Ciclo de estudos nas ilhas Maurício, 2009
sob a direção de A.A.Bispo

 

_________________________________________________________________________________________________________________________________


Índice da edição     Índice geral     Portal Brasil-Europa     Academia     Contato     Convite     Impressum     Editor     Estatística     Atualidades

_________________________________________________________________________________________________________________________________