Revista
BRASIL-EUROPA
Correspondência Euro-Brasileira©
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Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 121/14 (2009:5)
Editor: Prof. Dr. A.A.Bispo, Universidade de Colonia
Direção administrativa: Dr. H. Hülskath
Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais (ND 1968)
Academia Brasil-Europa
Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa (ISMPS 1985)
© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2009 by ISMPS e.V. Edição reconfigurada © 2014 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501
Doc. N° 2491
Brasileiros em Paris nos anos trinta e na Segunda Guerra Mundial
"Tietê Borba" no grupo do Musée de l'Homme e Paul Rivet (1876-1958)
Estudos de inserção político-cultural da presença brasileira na França de entre-guerras
Na Europa, a partir de 1974, esses trabalhos e iniciativas receberam a colaboração de muitos estudiosos franceses no decorrer das décadas, e, entre os brasileiros residentes na França, deve-se salientar Luíz Heitor Correa de Azevedo pelo seu empenho no desenvolvimento institucional e pela sua participação em muitas iniciativas. Ao encontro de Royaumont em 1984 sob sua égide remontam impulsos que marcaram a orientação antropológico-cultural do ISMPS e da ABE. Os trabalhos seguiram impulsos do Colóquio Filosofia Francesa Contemporânea e Estudos Culturais pela morte de J. Derrida (2005), do Congresso Internacional "Música e Visões" pelos 500 anos do Brasil e triênio subsequente (1999-2004) e eventos precedentes, devendo lembrar-se da Primeira Semana de Música França-Alemanha realizada por iniciativa brasileira em 1983 em Leichlingen/Colonia.
Pareceu ser oportuno, para sumarizar e favorecer o prosseguimento ao trabalhos em seminários europeus, recordar alguns nomes de brasileiros e de franceses que atuaram sobretudo em Paris na contextualização de sua época. Essa aproximação antes pessoal facilita os estudos para estrangeiros e traz à consciência o papel mediador desempenhado por muitos brasileiros que estudaram e viveram na França, trazendo impulsos ao Brasil que devem ser analisados sob o pano de fundo da época em que estudaram e atuaram. Os estudos tiveram como objetivo principal oferecer uma contribuição à formação de uma consciência histórica adequada àqueles residentes na França ou descendentes de brasileiros.
Fotos (montagem):
Die weite Welt: Ein Bilderwerk von der Schönheit der Erde, ed. H. F. R. Eddelbüttel. Berlin: Deutsche Buch-Gemeinschaft 1929
Essa situação de deficiência é compreensível, uma vez que a pesquisa de fontes e da transmissão oral dessa época depara-se com grandes dificuldades. Ela necessitaria considerar materiais em arquivos oficiais e acervos particulares no Brasil e em outros países, sobretudo naturalmente na Alemanha.
A própria pesquisa da presença alemã nessa fase da invasão de Paris, assim como a da colaboração e da resistência francesa sob o aspecto da vida intelectual e científica encontra-se ainda em fase inicial de desenvolvimento.
O exame diferenciado dessa época, porém, seria para os estudos culturais em contextos euro-brasileiros de particular importância. Ela representou uma cesura no decorrer histórico da comunidade brasileira e franco-brasileira em França, encerrando um período de duas décadas de extraordinário florescimento, iniciado com o término da Primeira Guerra. Muitos brasileiros retornaram ao Brasil, abandonando estágios de estudos, postos de trabalho, rêdes de contatos e de atuação, procurando reintegrar-se no país.
"Em 1939 a guerra obrigou a regressar de Paris um bom grupo de músicos brasileiros que lá residiam ou estagiavam. Entre êles se achava o compositor Camargo Guarnieri, cujas obras foram executadas pela Orchestre Symphonique de Paris e em uma das audições de La Revue Musicale." (Luiz Heitor, "O Brasil e a Música dos Países Latinos" - 1940, In: Música e Músicos do Brasil, Rio de Janeiro, 1950, 400)
O retorno, a reimigração e ida de brasileiros para outros países levou à difusão e à intensificação de correntes de pensamento e tendências culturais e artísticas em diferentes contextos. O enfraquecimento da vida cultural francesa, em particular de Paris, sob o aspecto de seu cosmopolitismo e internacionalidade, correspondeu, paradoxalmente, a uma intensificação da presença cultural francesa fora da França.
"O ano de 1939, aliás, marcou uma estupenda floração de cultura francesa no Brasil; a Comédie Française transportou-se para o nosso Teatro Municipal, nêle apresentando uma série de espetáculos inesquecíveis, que obtiveram sucesso sem precendentes; a Universidade do Brasil, cuja Faculdade de Filosofia acabara de inaugurar-se, encheu-se de professores universitários franceses. (...)" (loc.cit.)
No Brasil, os artistas e intelectuais que regressavam encontravam já um ambiente culturalmente preparado pela ação de antecessores que haviam realizado estudos na França ou mesmo pela propaganda cultural francesa e atividades de cooperação franco-brasileira de décadas. Tal situação favorável à reintegração foi claramente percebida e descrita na época.
"Esses poucos dados explicam suficientemente a enorme influência da cultura musical francesa no Brasil. O plano de estudos da Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil (padrão de todos os outros conservatórios espalhados pelos Estados) é sensivelmente aparentado ao do Conservatório de Paris. Os estudantes servem-se normalmente de obras francesas, muitas vêzes escritas em francês, nas classes de ensino teórico. Basta olhar uma partitura de autor brasileiro moderno, seja êle Nepomuceno, Braga, Villa-Lobos ou Lorenzo Fernandez, para achar um requinte de acabamento que é bem francês, e que não é nocivo ao mais descabelado nacionalismo, como o de Villa-Lobos, por exemplo; essa maneira francesa de exprimir-se fica sendo uma espécie de sub-linguagem, agindo sobre a técnica do compositor, porém não sôbre as suas idéias fundamentais." (loc.cit.)
Tal situação culturalmente favorável à reintegração daqueles que retornavam necessita ser considerada nas suas relações com as diferentes posições político-culturais das correntes em que os intelectuais e artistas se inseriam.
Nem todos aqueles que abandonavam a França o faziam por pertencer a esferas de orientação contrárias ao totalitarismo, ao nacional-socialismo, ao racismo e ao antisemitismo, ou por sentirem-se diretamente ameaçados pela sua origem étnica ou por serem judeus.
Houve também aqueles que retornaram por simples motivos pragmáticos, por receios relativamente à sua segurança material e de vida em situação marcada por bombardeamentos e pela invasão, e isso após anos de pressões xenófobas em determinados círculos na própria França. Traziam, assim, concepções e tendências não necessariamente democráticas ou liberais.
Aspecto a ser levado em conta é também o da posição individual com relação à própria situação política do Brasil, à época também totalitária, ou seja, se o Estado considerava a presença do retornado como pessoa particularmente grata ou não. Digno de especial atenção seria, por exemplo, o apoio oficial oferecido à pianista Magdalena Tagliaferro (1893-1986), integrada há décadas na capital francesa e que abandonava nada menos do que uma cátedra no Conservatório de Paris. (Veja artigo a respeito nesta edição) Artistas estreitamente vinculados à história de Magdalena Tagliaferro, tais como Alfred Cortot (1877-1962), Jacques Thibaud (1880-1953), - mas também Marguerite Long (1874-1966) -, continuaram a atuar intesamente sob o regime de Vichy, criando em 1942 o Concurso Long-Thibaud para violinistas e pianistas. Especialmente no caso de Cortot, criticou-se posteriormente uma sua proximidade com o sistema.
Paul Rivet (1876-1958) e brasileiros no Musée de l'Homme
A mais expressiva referência à situação de brasileiros em Paris è época da Guerra pode ser vista em O Espírito das Catedrais, de Paulo Duarte (O Espírito das Catedrais, São Paulo: Anhambi 1958) (Veja artigo no número anterior desta revista).
Embora não se tratando de estudo historiográfico, mas de elaboração literária de fatos e ocorrências, abre caminhos para tentativas de reconstrução de situações, no caso a partir da perspectiva de brasileiro não conforme com o sistema político no Brasil, admirador da França e profundamente influenciado pela cultura francesa.
Nessa obra, Paulo Duarte oferece dados que podem ser vistos como ponto de partida para exames mais aprofundados relativos a brasileiros no ambiente de pré-Guerra e dos primeiros meses da Guerra na França. Oferece, sobretudo, indícios relativos à aproximação de brasileiros a meios culturais e científicos de tendências socialistas na França. Assim, menciona nomes e instituições oficiais e círculos, tais como o Cèrcle Fenelon, no Quartier Latin, onde se encontravam, entre outros, Henri Laugier (1888-1973), diretor das Recherches Scientifiques, e Henri Bonnet, representante da França no Institut international de coopération intellectuelle, entidade sob vários aspectos antecessora da UNESCO.
No capítulo dedicado ao Museu do Homem (págs. 258-279), o autor oferece informações a respeito do trabalho e dos objetivos do Museu. Este procurava suprir uma situação deficiente na pesquisa especializada, pretendendo tornar os estudos mais eficientes.
A dispersão de bibliotecas e de outros recursos em várias instituições haviam prejudicado um desenvolvimento eficaz dos trabalhos no passado, levando a inúteis repetições de pesquisas. Não se tratava porém apenas da centralização de acervos, mas sim também de um novo espírito de colegialidade, de trabalho cooperativo.
O protagonista brasileiro já visitara o museu em 1933, quando então se denominava de Museu Trocadero, e já em 1934 colaborara com o seu trabalho, auxiliando o contato com pesquisadores e instituições brasileiras, em particular com o Museu Paraense Emílio Goeldi, através de Carlos Estevão de Oliveira (+1946), advogado e pesquisador pernambucano que trabalhava na Amazônia e era diretor do Museu Goeldi.
Apresentado ao diretor do Museu, este colocou à disposição do brasileiro os laboratórios e gabinetes do instituto. Inscreveu-se em cursos públicos, assistiu a aulas de Pré-história, a curso de Antropologia a cargo do próprio Rivet e ao de Etnografia dirigido pelo sociólogo Marcel Mauss (1872-1950).
Paul Rivet, o diretor do Museu admirado por Paulo Duarte, formado em Medicina, era um dos grandes nomes da Antropologia Cultural e do Socialismo na França.
Os seus contatos com a América do Sul derivavam de sua participação na Segunda Missão Geodésica no Equador, levada a efeito em 1901. Ao término dessa missão, permaneceu no continente durante seis anos, realizando pesquisasm sobretudo na região andina. Em Paris, trabalhou inicialmente como assistente no Museu Nacional de História Natural, publicando as suas observações de campo conjuntamente com as de René Vernaus, diretor do Museu, ao qual sucederia em 1928. Já tendo auxiliado na instalação do Instituto de Etnologia de Paris, em 1926, passou a dirigir o Museu de Etnografia do Trocadero, juntamente com o Museu de História Natural.
Em 1937, a instituição passou a ser o Museu do Homem, agora instalado no Palácio de Chaillot, edifício que havia sido construído por ocasião da Exposição Universal. As teses de Paul Rivet relativas à origem asiática do Homem americano, que teria segundo êle vindo pela Austrália e Melanésia, seriam publicadas em 1943 na sua obra magna, Les Origines de l'Homme Americain.
Quanto à sua atuação política, Paul Rivet presidiu, a partir de 1934, o Comitê de vigilância de intelectuais antifascistas (Manifesto Aux travailleurs, 1934). Seus fundadores foram Pierre Gérôme (François Walter), o físico Paul Langevin, André Delmas, Georges Lapierre. Entre os seus membros, citam-se: Michel e Jeanne Alexandre; Jean Ghüéhenno, Jean Baby, Francis Delaisi, Jules Isaac, Paul Nizan, André Lamraux; René Gosse, Roger Hagnauer; Francis Delaisi, Jean Lescure; Marcel Lefrancq. O grupo dividiu-se por discordâncias relativamente à tomada ou não de uma posição pacifista com relação ao regime nacionalsocialista alemão. Alguns consideram o Comité como precursor da Frente Popular (1936-38), liderada por Léon Blum (1872-1950), o primeiro primeiro-ministro socialista da França.
Nos anos de Guerra, Paul Rivet tomou claro partido no sentido de suas convicções políticas, sendo afastado de suas funções na direção do Museu pelo Govêrno de Vichy, em 1940. O Museu abrigou um grupo de resistência, o réseau du Musée de l'homme, do qual trata em pormenores o texto de Paulo Duarte. Sob a ameça de aprisionamento pelos alemães, Paul Rivet exilou-se na América do Sul. Fundou, em 1942, o Instituto e Museu de Antropologia da Colombia. Retornado à França em 1945, foi eleito deputado socialista na Liberação. Tornar-se-ia membro da Liga francesa para a defesa dos direitos do homem e do cidadão, presidente do Conselho superior da radiodifusão e da Comissão francesa para a UNESCO.
O texto de Paulo Duarte salienta que Paul Rivet procurava acompanhar o movimento intelectual e científico dos países sul-americanos, entre êles o Brasil. Recebia muito do que se publicava nos grandes centros do país e, embora sendo o seu principal campo de estudos situado sobretudo na região andina, admirava o Brasil pelas possibilidades que oferecia para os estudos etnológicos e pela posição de seus pesquisadores. Estes, em geral sem preconceitos raciais, surgiam como os mais aptos para abordar os grandes problemas étnicos das Américas. Constatava também a atualidade da Etnologia no Brasil, um interesse despertado sobretudo pela Universidade de São Paulo. Organizara três expedições no Brasil: a de Jehan Vellard, do Rio de Janeiro ao Pará, pelo Araguaia; a de C. Lévi-Strauss, entre os Bororos, patrocinada pelo Departamento de Cultura de São Paulo, e, também sob o patrocínio desse Departamento, aos Nhambiquaras da serra dos Parecis.
"Desgraçadamente ainda existem nesses países novos um nativismo cego e errado, que os leva a convicções verdadeiramente ridículas. Uma delas é essa de que nos bastamos a ós mesmos, de que a Europa sempre se curvou ante as nossas grandezas, e por aí além. Isso tem impedido que, tais países venham buscar no estrangeiro os elementos capazes de que necessitam, para aproveitar o deficientíssimo material da casa" (op.cit. 262)
O Instituto de Etnologia considerado por Paulo Duarte tinha por fim coordenar, organizar e desenvolver os estudos etnológicos, em particular aqueles que mais de perto interessavam as colonias francesas. Para ser aluno titular do Instituto era preciso ser matriculado numa das Faculdades da Universidade de Paris.
O Instituto preparava os estudantes ao diploma de Etnologia pela Faculdade de Letras ou pela Faculdade de Ciências. Era dirigido por um conselho presidido pelo reitor da Univeridade e composto de vários membros, dentre os quais os decanos das faculdades interessadas, representates da École des Hautes Etudes, do Collège de France, do Museu, da Escola de Línguas Orientais Vivas; da Escola Nacional da França de Ultramar, do Instituto de Geografia, da Escola Francesa do Extremo Oriente, de cada um dos três ministerios, Educação, Colonias e Exterior e de cada um dos governos das diversas colonias e protetorados.
Paul Rivet procurou manter o funcionamento normal do Museu nos primeiros meses de Guerra. Julgava que era indispensável que se constatasse que ainda sobrevivia uma França que trabalhava e investigava. O protagonista brasileiro da obra de Paulo Duarte salienta que, no sexto mês de guerra, a situação do ensino etnográfico em França Rivet era regular quanto à documentação, pesquisa, ensino e publicações. Continuava-se assim também a acalentar um projeto de cooperação entre a França e o Brasil sob a égide do Museu. Via-se como relativamente de fácil execução a criação de missões mixtas, com o envio regular de um pesquisador francês que, sob a direção de especialistas brasileiros, colheria elementos para uma tese relativa à população indígena.
Le Reveil de Paris, de Christovam de Camargo
Nas tentativas de reconstrução de situações a partir ds dados fragmentários existentes, cumpre considerar uma obra surgida em 1944 no Rio de Janeiro, o poema Le Reveil de Paris, de Christovam de Camargo. O texto manifesta patriotismo francês, decantando a pátria, e vendo na liberação de Paris a libertação do mundo.
O poema foi colocado em música por João Mendes Nogueira, e impresso em Paris, em 1949. O compositor utiliza o tema da Marseillaise na introdução, em passagens intermediárias, no próprio canto e no seu término. Essa composição oferece assim mais um exemplo da utilização do hino francês em obras compostas por compositores de língua portuguesa, precedida, entre outras, pela peça de Luís Levy (1861-1935) por ocasião da vitória francesa na Primeira Guerra Mundial (Veja artigo no número anterior desta revista).
Tu l'as sali de ta présence,
lâche ennemi sans foi ni loi:
et maintenant, notre vengeance
va, sans arrêt, tomber sur toi!
O sol sacré de la Patrie,
nous arrivons, reprends ta foi!
Quatre ans d'enfer sous ton étreinte!...
Tu vas mourir, monstre inhumain:
ton sang effacera l'empreinte
que tu laissas sur nos chemins!
O sol sacré de la Patrie,
nous arrivons, fusil en main!
La France entière se réveille,
quand tu croyais l'avoir tuée;
il bat, son coeur, cette merveille
d'amour, de force sans pareille:
Paris! il bat pour la veillée!
O sol sacré, ô ma Patrie!
Nous arrivons, tu es sauvée!
Tels d'un tambour sous la tempète,
ses battements nous conduiront!
C'est pour la Terre un jour de fête,
car Chantecler, dressant la tête,
fait retentir son fier clairon!
O sol sacré de la Patrie,
reprends ta foi, nous arrivons!
Et de ce jour,
pour toujours!
Une lumière nous inonde...
Tous, haletants, nous attendions
cette minute:
c'est la minute
de la libération du monde!
Texto com base nos trabalhos apresentados no Forum França-Brasil/Brasil-França 2009 do respectivo Programa da Academia Brasil-Europa
Antonio Alexandre Bispo
Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização de Estudos de Processos Culturais em Relações Internacionais - Academia Brasil-Europa (A.B.E.) - e do Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa (Institut für Studien der Musikkultur des portugiesischen Sprachraumes, I.S.M.P.S. e.V.), visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens: http://www.brasil-europa.eu
A A.B.E. é entidade exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias. É, na sua orientação teórico-cultural, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. A Organização de Estudos de Processos Culturais remonta a entidade fundada e registrada em 1968 (Nova Difusão). A A.B.E. insere-se em tradição derivada de academia fundada em Salzburg pelos seus mentores, em 1919, sobre a qual procura sempre refletir.