Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

_________________________________________________________________________________________________________________________________


Índice da edição     Índice geral     Portal Brasil-Europa     Academia     Contato     Convite     Impressum     Editor     Estatística     Atualidades

_________________________________________________________________________________________________________________________________

Foto A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©

Foto A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©

Foto A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©

Foto A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©

Foto A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©

Foto A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©

Foto A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©

Foto A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©

Fotos A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©Arquivo A.B.E.


 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 139/14 (2012:5)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização de estudos de processos culturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência -

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2012 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N°2932


A.B.E.


A força da terra no reconstruído sob a égide de anelos nacionais
exercícios de leitura da capital nórdica do
Jugendstil


 

Entre as cidades norueguesas que devido ao comércio marítimo mantiveram contatos mais estreitos com países latinos, destaca-se Ålesund. Essa cidade tornou-se desde meados do século XIX um grande centro do comércio da pesca e maior porto exportador de bacalhau da Noruega, fato que possibilitou o desenvolvimento econômico local e um período de florescimento.

O significado de Ålesund como entreposto comercial era já de antiga data, remontando a localidade a um assentamento de comerciantes de Bergen que já no século XV dirigiam-se ao Norte à procura de pesca.

Os elos internacionais proporcionados pelo comércio resultaram sobretudo dessa exportação a países consumidores desse peixe, em especial à Itália, à Portugal e às antigas colonias portuguesas, entre elas o Brasil.

Destruição de Ålesund e sua reconstrução com apoio alemão

A velha cidade, construída em madeira como outras antigas cidades norueguesas, foi destruída por grande incêndio em 1904, uma das grandes tragédias do início do século.

Essa destruição de Ålesund despertou fortes sentimentos de solidariedade no Império Alemão. O papel decisivo da Alemanha no apoio aos habitantes e à reconstrução do centro da cidade pode ser explicado pelos estreitos elos com o mundo de navegação de Schleswig-Holstein.(http://www.revista.brasil-europa.eu/122/Albert_Ballin.html)

Em época na qual a Alemanha procurava desenvolver a sua força naval, os elos com o mundo nórdico eram intensos, e o imperador Guilherme II entrou na história pela sua particular admiração pela Noruega.(http://www.revista.brasil-europa.eu/122/Doorn.html)

O imperador, com a ajuda de companhias de navegação - a HAPAG e o Lloyd Norte-Alemão -financiou o envio de quatro navios da marinha imperial à cidade, com instrumentos adequados para a ajuda em catástrofes, medicamentos e materiais de construção. Os navios serviram como abrigo aos desabrigados.

A reconstrução de Ålesund em época de particular intensidade do movimento nacional norueguês foi, assim, singularmente, uma expressão da época guilhermina, e a imagem que se tem da arquitetura dessa época pode ser confirmada na solidez e em formas das construções, sobretudo naquelas de pedra aparente, natural, e que revelam semelhanças com a arquitetura de edifícios e monumentos da época imperial alemã. Entretanto, o que caracteriza a reconstrução da cidade norueguesa é a modernidade que se manifesta na preponderância do Jugendstil de muitas de suas edificações.

A navegação no tímpano da fachada da Associação de Trabalhadores

Foto A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©
A consciência histórica de Ålesund é marcada compreensivelmente pela navegação comercial marítima de pesca, o que se manifesta em representações plásticas e ornamentais urbanas. Uma frota de navios à vela de comércio encontra-se no frontão do representativo centro da Associação dos Trabalhadores local, um dos mais monumentais edifícios de Ålesund.

A representação da frota de navios em viagem no campo triangular do tímpano do prédio da Associação dos Trabalhadores coroa a arquitetura do monumental edifício no seu significado. Substitui as antigas representações mitológicas ou alegóricas da arquitetura antiga, elevando a viagem pelo oceano ao Norte e ao Sul ao alto de uma fachada que evoca templo da Antiguidade greco-romana.

Essa significado de quase culto emprestado à imagem da navegação em Ålesund difere daquele que se constata em países do Mediterrâneo e do Atlântico que se salientaram na história dos Descobrimentos.

Diferentemente da linguagem visual das representações de naves e de vultos de navegantes que revelaram novos mundos, fundaram colonias e que cujas ação são celebradas como agentes da expansão do Cristianismo e, assim, justificadas e elevadas como feitos de significado universal, a representação das naves em viagem no tímpano do templo dos trabalhadores do porto norueguês evoca não armadas e epopéias de capitães navegando sob estandartes com cruzes, mas apenas a ação anônima de comerciantes e a função antes intermediária de Ålesund em duas direções: a das viagens às regiões piscosas e de secagem do bacalhau mais ao Norte e àquele da sua exportação ao Atlântico Sul e ao Mediterrâneo.

Compreende-se, assim, que o quadro, ainda que coroando um edifício concebido como templo da vida de trabalho,não apresente sentidos alegóricos ou simbólicos mais profundos, pouco justificando-se uma leitura que procure nêle desvendar a permanência de antigos sentidos da nave nas suas múltiplas referências à vida do homem e de comunidades no mar da vida. 

Não se tratando de alegoria ou de sinal que indique uma realidade transcedente, a imagem das naves no tímpano do edifício de Ålesund revela-se antes como tendo função pictórica ou ilustrativa.

Como em quadro de paisagem marítima ou em gravuras do século XIX apresenta uma cena que serve para avivar a imaginação e despertar sentimentos empáticos para com uma vida determinada pelas viagens do mar, a sabor dos ventos e das ondas, o que se manifesta nas velas dos navios e nas ondulações do mar. A movimentação que o artista emprestou à representação plástica da frota comercial lembra aquela de imagens em revistas de ilustração e de difusão ampla de conhecimentos do século do Romantismo.

A feição histórica das naves representadas, evocando viagens do passado da Idade Média tardia, traz à consciência que a cena deve ser entendida na contexto global da representativa construção, que tal como teatros de ópera ou outros edifícios representativos de um ecleticismo do século XIX inspirou-se em modêlos renascentistas, barrocos e clássicos.

Diferenças: Bolsa e Câmara de Comércio de Marselha e Trabalhadores de Ålesund

Apesar dessa inserção do conjunto arquitetônico no contexto romântico-historicista, o edifício apresenta sentidos outros do que aquele do palácio da Bourse et Chambre de Commerce de Marselha, foco de atenções do ciclo de estudos euromediterrâneo-atlânticos anteriormente desenvolvidos. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/138/Euthymenes.html)

Se aqui as alegorias do Comércio e da Navegação determinaram a configuração de sentidos de um palácio de Bolsa e Câmara, ou seja antes de círculos de finanças, empresariado e política comercial e marítima, o edifício de Ålesund apresenta-se como um templo da classe trabalhadora e monumento do movimento associativo dem defesa de direitos e de interesses de homens do trabalho, de cooperativismo e de reinvidicações sindicais.

Não alegorias monumentalizantes de conceitos abstratos a partir de divindades e vultos da Antiguidade como no palácio da Bolsa e da Câmara de Marselha determinam o sentido do edifício, mas sim uma cena ilustrativa da existência determinada pelo mar do homem de trabalho, representada de modo a ser compreendida também por aqueles que dificilmente traziam pressupostos para o entendimento de sentidos de alegorias.

A nobilitação do trabalho possibilitada pelo edifício suntuoso associa-se aqui a uma compreensão da história em imagem paisagística, ao mesmo tempo realista, placativa e sentimental, assim como a uma leitura narrativa do visual: a cena desenhada conta estória.

Diferentemente da Bolsa e Câmara do Comércio e Navegação de Marselha, o edifício da Associação dos Trabalhadores de Ålesund dirige assim a atenção a questões referentes ao popular nas suas relações com o historismo romântico do século XIX.

O homem do povo em foco no movimento nacional norueguês

Foto A.A.Bispo, Ålesund (2012) ©

Essas relações manifestaram-se, entre outros aspectos, no interesse despertado por narrativas populares, por usos e costumes tradicionais do povo, pela sua música e danças, pelo interesse e pelo desenvolvimento de estudos de Folk-lore,e  em expressões artísticas que representaram modos de vida, expressões festivas e tipos populares.

Essas relações maniferstaram-se de forma particularmente intensas na Noruega, marcada que foi pelo movimento nacional de emancipação.

Esse movimento desenvolveu-se em contexto histórico global determinado pelo fim da era napoleônica e, portanto, da Restauração e do Romantismo. Até 1814 submetida à Dinamarca, por ter esta apoiado a França, passou ao rei da Suécia, adquirindo uma independência em União Pessoal com uma constituição promulgada em Assembléia Nacional, os anelos de completa emancipação nacional intensificaram-se até o término da União Pessoal com a Suécia em 1905, alcançado por plebiscito popular.

É nesses elos entre desenvolvimentos desencadeados pela história política global, pelo Romantismo romântico e pela valorização das tradições e das expressões populares no âmbito de anelos nacionais que a consideração da Noruega adquire particular significado para o Brasil, evidenciado na música através de Alberto Nepomuceno (1864-1920). (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/139/Nepomuceno-Arno-Kleffel.html)

A valorização da vida tradicional do povo, de expressões e de tipos populares de tão grande significado para o movimento nacional norueguês manteve-se vigente na imagem de Ålesund.

O panorama que a cidade oferece do seu centro, na passagem a seu núcleo histórico e no fecho do antigo porto é marcado emblematicamente por estátuas que lembram os tipos populares do pescador e da vendedora de mercado.

Toda a cidade, assim, é apresentada como referenciada segundo esses tipos que refletem a continuidade de impulsos nacionais, poético e sentimentais e mesmo de perspectivas dos estudos de tradições e Folk-lore do século XIX.

Consequências para a leitura urbana

Há um aspecto, porém, que, nem sempre suficientemente considerado, abre perspectivas para a compreensão de tendências de renovação cultural de fins do século XIX e que se exprimem nas edificações de Ålesund.

O deslocamento da atenção ao homem do povo, suas tradições e expressões em associação ao movimento nacional de valorização da terra trouxe diferenças nas relações entre o narrativo e o estrutural em desenvolvimentos culturais.

O evitar da erudição necessária à percepção e entendimentos de sentidos de referências à cultura clássica na arquitetura e nas artes parece ter favorecido um outro tipo de leitura, antes dirigida ao texto na sua aparência mais imediata e a diferentes relações entre Diversidade e Unidade.

Esse desenvolvimento pode ser percebido no significado adquirido pela expressão gráfica de letras e expressões escritas de cunho placativo e ornamental em edifícios que, sem revelar interrupação da continuidade romântico-historista na sua concepção geral, já manifestam uma tendência renovadora.

Este é o caso do edifício da Associação de Trabalhadores de Ålesund que, abaixo do tímpano ilustrativo, poético-sentimental da frota de barcos da navegação comercial, e acima das colunas clássicas, apresenta na arquitrave dizeres em letras em Jugendstil que indicam a modernidade do todo.

Transformações nas relações entre Diversidade e Unidade

Assim sensibilizado, o observador passa a perceber que a substância histórico-arquitetônica de Ålesund, marcada à primeira vista por edifícios de sugestões históricas da Idade Média tardia e do início da Renascença, época do assentamento de comerciantes de Bergen, com os seus torreões e arcadas, salienta-se justamente pelos dizeres de firmas, pelos seus ornamentos e faixas ornamentais que conferem ao todo uma unidade na diversidade do rearranjamento de formas do repertório arquitetônico.


Apesar de uma certa homogeneidade na utilização de elementos da história da arquitetura, e que sugere uma ação coordenada de projetos, os edifícios caracterizam-se por composições assimétricas, reordenações de corpos sob outros critérios de unidade do que os originais, como que entrelaçados um ao outro por um cordão ornamental.

Esse laço que estabelece uma unidade entre elementos retirados de contextos indica também a forma adequada de aproximação a essa configuração do espaço urbano. Não uma leitura hermenêutica de sentidos subjacentes às formas utilizadas e desmembradas de suas ordenações históricas, mas sim a do novo reagrupamento na unidade construída evidenciada pela faixa ornamental.

Força vital da terra e o Vegetal na cidade reconstruída

O laço que garante a unidade na diversidade nas formas traz referências à terra e à vegetação. Correspondendo aqui a características do Jugendstil ou Art nouveaux em diferentes países,

Ålesund apresenta-se, com o seu considerável patrimônio arquitetônico, como a capital desse estilo ou época da expressão artística no Norte da Europa.

Merecedor de particular atenção é o fato do internacional Jugendstil apresentar-se aqui referenciado à terra, uma vez que o motivo vegetal das ornamentações reproduz folhas e frutos dos morangos cultivados na região, uma de suas principais atividades agrícolas e de significado para o comércio local.

Essas decorações revelam o intento de artistas que trabalharam na ornamentação dos edifícios de Ålesund em corresponder tanto a tendências contemporâneas da passagem do século como a anelos nativistas ou nacionais noruegueses, contextualizados de forma regional na valorização dos produtos da terra em Ålesund. Alcançou-se, assim, mais uma singularidade no complexo e multifacetado desenvolvimento do Jugendstil nos vários contextos europeus, aquele de um "Art nouveaux de morangos".

Há, porém, um outro aspecto que merece ser considerado e que supera em significado a uma simples curiosidade de adaptação de linguagem visual à região. Demonstrando que uma perspectiva e um impulso criador que partia da terra, indica os elos entre as tendências do estilo então considerado como moderno, jovem ou novo com anelos nacionais.

A constatação dessas relações possibilita compreender a razão pela qual expressões desse estilo se encontram de forma particularmente intensa em regiões européias marcadas por anelos nacionais em fins do século XIX e início do XX, como, por exemplo, em territórios do antigo Império Áustro-Húngaro. (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/133/Gablonz.html) Reciprocamente, impõe-se a consideração de inserções do movimento nacional em processos culturais que se expressam no Jugendstil.

Edifício cultural logocêntrico de antigas raízes e o construto nacional a partir da terra

Há um aparente paradoxo que se revela na imagem de Ålesund e cuja explicação pode abrir portas o entendimento de transformações no edifício cultural e que extrapola em significado o contexto regional.

Numa primeira aproximação, o analista cultural se surpreende em registrar que essa cidade norueguesa surge tanto relacionada com bacalhaus como com morangos. Apesar das constantes referências ao comércio pesqueiro e mesmo a sua representação no tímpano do edifício da Associação dos Trabalhadores e nas plásticas emblemáticas do seu centro, a imagem da cidade e o seu significado arquitetônico-cultural são marcadas por um estilo que nada tem a ver com o bacalhau e com a tradição pesqueira em geral, ou seja com o movimento artístico-cultural que apresenta acentuadas referências ao vegetal.

A elucidação dessa situação de aparente incoerência é possibilitada por uma análise mais aprofundada que dirija a atenção a transformações no edifício cultural, em particular no referente às ordenações de seus elementos em função de uma unidade construída na diversidade de elementos descontextualizados.

Tanto a valorização do homem do mar e da história de suas atividades de pesca, em particular do bacalhau para uso de marinheiros, como a do homem dos campos e da agricultura, no caso do cultivo regional de morangos, são expressões de um direcionamento à terra no edifício cultural relacionado com o movimento nacional.

A terra, sobretudo nas regiões nórdicas, apresenta-se no longo período das longas noites e do inverno como gélida, morta, surpreendendo nos meses de verão pelo força vital nela contida e que se manifesta, nessa região, nas folhagens e nos morangos.

Estes frutos sugerem assim uma força vital inerente à terra do inverno e que tende a subir. Há, assim uma coerência interna entre a imagem do navegante e o do crescimento vegetal que pode ser percebida pelo analista cultural.

Esses elos são conhecidos da antiga mitologia e permaneceram vivos no sistema de ordenação imagológica da visão logocêntrica do mundo mesmo após a sua resignificação cristianizadora.

Nesse edifício, essa força terrena é inserida num complexo dinâmico no qual é mantido um equilíbrio através da ação de princípios opostos e que correspondem às relações de tensão entre a noite e o dia no ciclo do ano.

No rearranjamento de sinais do antigo sistema no historismo romântico segundo anelos nacionais, esse equílibrio interno não é recuperado, sendo a atenção dirigida não ao princípio que garantia a unidade, mas sim a um dos elementos do sistema, ou seja, à terra.

Revela-se, neste sentido, uma fundamental diferença quanto às relações da diversidade com a unidade no sistema de ordenação cultural de remotas origens e daquela de sua reorganização sob a égide do nacional. A nova reordenação não representa simplesmente uma secularização do antigo sistema, mas um abandono do logocentrismo paralelamente à manutenção de uma visão geocêntrica.

Haveria aqui, assim, apesar de similaridades criadas pelo uso de formas de expressão tradicionais na reordenação nacional do edifício cultural uma incongruência básica com aquele de remotas origens.

Essa constatação, não apenas dando margens a reflexões filosófico-cuiturais, poderia abrir portas a uma diferenciação maior das análises de desenvolvimentos culturais do século XX.

Grupo de estudos sob a direção de

Antonio Alexandre Bispo



Todos os direitos relativos a texto e imagens reservados. Reproduções apenas com a autorização explícita do editor.

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. "A força da terra no reconstruído sob a égide de anelos nacionais
exercícios de leitura da capital nórdica do
Jugendstil". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 139/14 (2012:5). http://www.revista.brasil-europa.eu/139/Alesund-Jugendstil.html



  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


  2. Brasil-Europa é organização exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias e não considera nos seus textos dados divulgados por agências de notícias e emissoras. É, na sua orientação culturológica, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. Foi registrada em 1968, sendo continuamente atualizada. A A.B.E. insere-se em antiga tradição que remonta ao século XIX.


  3. Não deve ser confundida com outras instituições, publicações, iniciativas de fundações, academias de letras ou outras páginas da Internet que passaram a empregar designações similares.