Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Joana d'Arc. Nouméa. Foto A.A.Bispo©

Nouméa. Foto A.A.Bispo©

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Nouméa. Foto A.A.Bispo©

Nouméa. Foto A.A.Bispo©

Nouméa. Foto A.A.Bispo©

Fotos A.A.Bispo
©Arquivo A.B.E.

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 136/6 (2012:2)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização de estudos de processos culturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência -

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2012 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2866


A.B.E.


Perspectiva histórica francesa, identidade galicana e culto a santos nacionais no Pacífico
Joana d'Arc (1412-1431) na Nova Caledônia
pelos 600 anos de seu nascimento à luz dos estudos euro-brasileiros



Ciclo de estudos Rio 92-Sydney 2012 da A.B.E. no Pacífico Sul. Catedral de São José, Nouméa, Nova Caledônia

 
Nouméa. Foto A.A.Bispo©

Os estudos desenvolvidos na Oceânia, em janeiro de 2012, efetuaram-se à luz da passagem dos 20 anos do Congresso Internacional do Rio de Janeiro dedicado a questões de fundamentos culturais e de bases teóricas da própria pesquisa. (Vide Tema em Debate http://www.revista.brasil-europa.eu/136/Australia-Melanesia-Brasil.html)

Realizado por motivo dos 500 anos do Descobrimento da América, as reflexões foram marcadas por preocupações pela historiografia. Discutiu-se a perspectiva colonial e européia das comemorações dos Descobrimentos e a não-consideração da visão histórica do indígena. Retomando-se agora algumas das questões então levantadas, considerou-se as relações entre a visão histórica de países de formação colonial e a consciência histórica dos países colonizadores no exemplo da Nova Caledônia.

A Nova Caledônia oferece-se como campo especialmente favorável para esses estudos pelo fato de ser ainda território francês, preparando-se para plebiscitos definidores de sua situação futura quanto a uma possível emancipação ou continuidade de pertencimento à França. Questões de perspectivas e consciência histórica desempenham papel relevante nessa situação.

As relações entre consciência histórica, identidade nacional e sistema de referenciais culturais se manifestam de forma particularmente evidente na hagiografia. Muitas nações tiveram reis e heróis elevados aos altares, a êles sendo prestado culto e nas suas celebrações relacionam-se a veneração pela sua exemplaridade e a história nacional. Este é o caso, para Portugal, de D. Nuno Alveres Pereira, o Santo Condestável (1360-1431).

O significado desses laços entre culto e cultura histórica nem sempre é suficientemente considerado. Através do culto de santos nacionais a memória de épocas históricas das nações permanece viva e a sua interpretação mantém-se determinada pela veneração de um de seus vultos. Compreende-se, assim, o empenho que se constata na história de várias nações em promover o culto de santos nacionais em períodos de Guerra ou de maior intensidade de sentimentos nacionais.

Em processos de mudança de situações políticas de regiões, sobretudo naqueles de de-colonização, a transformação de referenciais hagiográficos - através do culto privilegiado de outros santos - adquire particular significado (http://www.revista.brasil-europa.eu/131/Pilar-Museu_Historico.html). Sob outro aspecto, pode-se dizer que a observação da situação do culto de santos abre caminhos para a análise cultural da sociedade quanto aos referenciais histórico-culturais vigentes.

O cosmopolitismo ou a internacionalidade na esfera mais abstrata das relações entre culto e cultura se revela sobretudo na concomitância e interferência de sistemas de referenciais históricos determinados pela veneração de santos fomentada pela ação de ordens de diferentes origens e que manteem escolas e universidades em cidades maiores.

Joana d'Arc e a inserção da Nova Caledônia no universo francês

Nesse sentido, a inserção da Nova Caledônia no universo francês se manifesta da forma mais evidente no culto a Joana d'Arc. Significativamente, a sua estátua se eleva como monumento na acrópole de Nouméa, ao lado da catedral. A consideração da presença da santificada heroína francesa na Oceania adquire no ano de 2012 uma relevância especial, uma vez que é marcado pelas comemorações de seus 600 anos. 

Esse monumento adquire um significado de memorial que desperta ou aviva sentimentos patrióticos e influencia a consciência histórica. Através das comemorações mundiais da santa, que na França atingem naturalmente maior intensidade, a memória da Guerra dos Cem Anos torna-se presente em muitas regiões, igrejas e instituições de todo o globo.

O campo de tensões secular entre a França e a Inglaterra são recordados nos mais diversos contextos culturais. A jovem de armadura que empunha o estandarte com o rosário nas mãos na longínqua Oceania  traz à lembrança que em 1428 os inglêses - que também competiram com os franceses na posse das ilhas do Pacífico - chegaram a ocupar a França até o Loire, cercando Orléans, bastião de proteção do sul da França, onde se encontrava o herdeiro.

A estátua representa a jovem que, a 29 de abril de 1429, dirigiu as tropas para libertar a cidade e levar o legítimo herdeiro ao trono. A sua história é a de uma jovem que, movida por visões a partir de seus 13 anos, foi tomada de tal ímpeto de liberar a França dos inglêses que se fêz armar pelo comandante da fortaleza de Vaucouleurs para a luta contra a Inglaterra. Acusada de herética, foi queimada em Rouen, entrando na história francesa como mártir e libertadora: a Virgem d'Orleans.

Entre as comemorações de 2012, salientam-se o grande espetáculo na Lotríngia, em Vaucouleurs, com encenações históricas da saída de Joana d'Arc da cidade e o na cidade de seu nascimento, Domrémy, onde a sua memória é celebrada com série de concertos e exposições.

Em Orléans, onde a santa é comemorada anualmente com grandes festas, a data dá ensejos a ampla série de eventos. Também aqui a atenção é marcada por encenações de significado histórico e emblemático. Assim, o sabre é entregue a uma nova Joana que representará a santa em solenidade realizada na catedral no dia de Reis, tendo-se instalado, na casa de Joana d'Arc, uma sala multimidia. Em maio, as anuais festividades são realizadas com grande aparato, com feiras medievais, cortejos, apresentações várias e concertos. Salientando a dimensão nacional das festividades, inaugura-se uma exposicão com 600 retratos da heroína francesa.

No vale do Loire, na fortaleza de Chinon, onde Joana encontrou pela primeira vez o herdeiro, realiza-se uma exposição dedicada à presença da heroína na iconografia popular desde o século XVII, um empreendimento de particular significado teórico-cultural e que é acompanhado por colóquios e projeções.

Em setembro, na igreja Saint Pierre le Puellier, abre-se uma exposição no contexto do programa Orléans, cidade da arte e da história. Em Rouen, onde Joana foi executada, a 30 de maio de 1431, e onde a sua memória encontra-se constantemente presente em nomes de logradouros e edifícios, realiza-se uma exposição sobre a história sobrenatural de Joana d'Arc. No dia 2 de junho, o ponto alto das festas inclui cortejos, banquete, feira e apresentações, assim como um grande baile medieval na Prefeitura.

Intensificação da memória de Joana d'Arc no contexto político do século XIX

A veneração de Joana d'Arc vinculando-se estreitamente com a história francesa, alcançou especial intensidade no âmbito dos impulsos romantico-restauradores de reconscientização do Catolicismo medieval no século XIX e como resultado da intensificação dos sentimentos de identidade francesa e do galicanismo cultural após a Guerra Franco-Prussiana.

Nouméa. Foto A.A.Bispo©
É compreensível, assim, que a sua veneração tenha sido cultivada em regiões extra-européias que passaram então à posse ou ao protetorado da França.

A difusão ou intensificação do culto a Joana d'Arc relaciona-se, assim, estreitamente com a história colonial do século XIX. Devido aos estreitos elos do culto da heroína com sentimentos nacionais franceses, vivenciou recrudescimentos em situações de guerras européias, também em países extra-europeus com forte comunidade francesa ou cultura marcada pela França, como em Québec, Canada (Veja http://www.revista.brasil-europa.eu/128/Paisagismo-e-identidade.html).

Conservadorismo no ambiente colonial - sino que recorda Luís XVI

O monumento a Joana d'Arc em Nouméa foi edificado a 10 de julho de 1901, surgindo como um testemunho dos sentimentos patrióticos e sugerindo tendências conservadoras, restauradoras e monarquistas no clero e na elite colonial. Foi edificado em época na qual ainda se encontrava em andamento o movimento que atingiria o seu objetivo com a beatificação de Joana d'Arc por Pio X, em 1909, e, após a Guerra, com a sua santificação por Bento XV, em 1920.

A estátua de Joana d'Arc não é o único testemunho do conservadorismo e das tendências restaurativas político-religiosas no ambiente colonial Nova Caledônia.

Quando, logo após a tomada de posse da Nova Caledônia construiu-se a primeira igreja de Nouméa, em 1855, significativamente dedicada a Santa Clotilde da Burgúndia, Rainha dos Francos (ca. 474-544), para ela foi enviado um sino de 80 quilos fundido em Cherbourg, em 1786, na presença do rei Luís XVI. Esse sino estabelece um vínculo simbólico com o Antigo Regime da longínqua colonia que deveria vir a substituir a velha Île de France (Maurício), perdida aos inglêses.

A construção de uma nova igreja, mais representativa para a crescente Nouméa, na década de 70 do século XIX, correspondeu também ao novo espírito de conscientização nacional francesa despertado com o fecho da Guerra Franco-Prussiana.

As tendências político-culturais e eclesiásticas francesas tiveram também ressonância nos longínquos territórios, sendo para ali levadas sobretudo por religiosos e sacerdotes franceses.

A reconscientização francesa de sua cultura e de seu passado foi uma das expressões do movimento de revalorização histórica da Idade Média e do Catolicismo. Esses elos explicam o significado do neogótico na arquitetura e de sua extraordinária expansão no mundo extra-europeu, como tratado em vários artigos de edições anteriores desta revista. (Veja e.o. http://www.revista.brasil-europa.eu/135/Catedral-de-Saigon.html; http://www.revista.brasil-europa.eu/128/Cor-no-Gotico.html)

Movidos por impulsos religiosos e nacionais, os novo-caledonianos decidiram levantar uma nova igreja, a moldes de catedral, em 1874, na posição elevada do local denominado de Cap Horn. Essa colina precisou ser aplanada e aterraçada, sendo os trabalhos iniciados em 1876. Apenas em 1887, porém, através de uma subscrição promovida por um sacerdote é que foi possível angariar os fundos necessários para o lançamento dos fundamentos da construção. O levantamento das paredes iniciou-se em 1888, sendo realizados com o trabalho de deportados.

A igreja benta em 1890, sendo consagrada pelo Msgr.Hilarion Alphonse Fraysse (1842-1905), Vicário Apostólico da Nova Caledonia, em 1894, ainda que os trabalhos apenas pudessem ser terminados em 1897. Paralelamente, edificou-se o presbitério, em 1889.

O projeto procurou criar, na Nova Caledonia, uma igreja gótica de consideráveis dimensões inspirada na arquitetura francesa. Sobretudo o portal da igreja,
com as suas arquivoltas e colunas com capitéis ornamentados com motivos vegetais, assim como as formas ogivais das janelas indicam exteriormente os modêlos góticos.

No interior, o edifício apresenta uma grande nave e transepto com teto com estrutura que empresta uma certa verticalidade ao edifício.

O significado da igreja para toda a Nova Caledônia manifestou-se na contribuição a ela feita das diferentes missões. Da histórica missão de Saint-Louis veio o altar, ali esculpido. O púlpito veio de uma igreja de Uro, na ilha des Pins. Ainda antes da Primeira Guerra encomendou-se também um relógio fabricado na região de Jura, na França.




Restauração litúrgica e sacro-musical na Nova Caledônia

A catedral de São José não representou apenas arquitetonicamente uma revinculação do Catolicismo à história e às expressões do passado. A sua inserção no movimento restaurador católico do século XIX manifestou-se também na atenção dada à revitalização religiosa e à reforma litúrgico-musical. A atenção dada à música sacra teve a sua expressão máxima na importação de um órgão da renomada firma Cavaillé-Coll. O instrumento, inaugurado a 28 de abril de 1909, tornando-se um dos mais valiosos da Oceânia.


Veneração de missionários da história regional: o Marista Pierre Chanel (1803-1841)

Ao lado da veneração de santos nacionais franceses, a cultura religiosa que se implantou na Nova Caledonia foi marcada por aquela de missionários relacionados com a história do Oriente em geral e do Pacífico. Entre êles, salientou-se naturalmente o vulto de São Francisco Xavier SJ (1506-1552), pioneiro na história missionária de várias regiões o que o faz ser cognominado de "apóstolo do Oriente". (Vide http://www.revista.brasil-europa.eu/131/Goa-Francisco_Xavier.html)

Mais particularmente relacionado com a missão francesa da Oceania, promoveu-se na Nova Caledônia a veneração de Pierre Chanel (1803-1841).

Após ter feito estudos no seminário de Meximieux e ordenado a sacerdote em 1827, Pierre Chanel entrou para os Maristas, ensinando no seminário de Belley, Em 1837, partiu de Le Havre para a pequena ilha de Futuna. Desenvolvendo ali ação missionária, foi atacado no dia 28 de abril de 1841 por um grupo de nativos liderados por Musu-Musu, genro do rei local, sendo morto.

Sendo considerado como mártir, o local de sua morte passou a ser centro de peregrinações. Já em 1889 foi beatificado pelo papa Leão XIII, ou seja, antes de Joana d'Arc. A sua canonização deu-se sob Pio XII, em 1954, sendo proclamado padroeiro da Oceania.

Como essa veneração de Chanel exemplifica, a história missionária da Oceania está estreitamente relacionada com a consciência e a perspectiva histórica da missão francesa dos Maristas e da presença colonial francesa. Nessa perspectiva, a imagem de Chanel surge como de exemplaridade a ser seguida pelos cristãos, surgindo naturalmente como negativos não só o ato dos indígenas como também a sua perspectiva dos acontecimentos.

Se Francisco Xavier surge como o apóstolo de toda uma parte do mundo cristianizada em época mais remota, no início da expansão européia da época dos Descobrimentos, conduzida sobretudo pelos países ibéricos, Chanel ganhou uma posição de exemplaridade numa fase mais recente, a do colonialismo do século XIX, quando a França desempenhou papel de relevância ao lado daquele do Império Britânico.

Diferentemente da esfera colonial anglofone e anglicana, a França teve a sua ação global marcada decididamente pela missão católica, tendo sido o seu movimento colonial preparado e acompanhado pela ação de seus missionários da Sociedade de Missões Estrangeiras e dos Vicários Apostólicos. (Vide e.o. http://www.revista.brasil-europa.eu/127/Portugueses-em-Singapura.html)

Essa história missionária francesa a serviço da Propaganda Fide foi desde as suas origens marcadas por um espírito de renovação restaurativa. Esse espírito experimentou uma revivência e intensificação no século XIX, crescendo paralelamente com o historicismo romântico, com a reconscientização dos valores do passado medieval. Na França, sobretudo após a Guerra Franco-Prussiana, essa revalorização do passado assumiu uma conotação marcadamente nacional, o que explica a intensidade da veneração da heroína francesa Joana d'Arc.

Ela surgia, no contexto oceânico, como paradigma a ser seguido por aqueles que defendiam os interesses e a legitimidade francesa num espaço cada vez mais dominado pelos ingleses, em ilhas da região ou, sobretudo, na Austrália. O exemplo de Maurício, que havia sido a principal colonia francesa no antigo regime e que passara à posse britânica foi causa quase de um síndrome relativo à ameaça representada pelo poderio inglês no Hemisfério Sul.

Perspectivas que os estudos euro-brasileiros podem abrir

Numa cooperação intelectual neo-caledoniana-brasileira, a veneração a Joana d'Arc adquire particular significado e novas conotações.

Para o Brasil, que experimentou também um incremento dos elos do clero com o movimento restaurador francês no decorrer do século XIX, a implantação desses ideais no Brasil e a ação de ordens religiosas francesas no ensino, a consideração da Nova Caledônia aguça a sensibilidade para os elos desse culto com processos de identidade nacional francesa.

Para a Nova Caledônia, os estudos culturais euro-brasileiros podem contribuir para o reconhecimento do significado do tipo paradigmático a que corresponde Joana d'Arc. A partir desses estudos, sabe-se que Joana d'Arc surge, em expressões religiosas da tradição popular brasileira, relacionada com a mesma imagem com a qual é relacionada Santa Bárbara. Também Santa Bárbara é venerada segundo secular tradição como santa guerreira, protetora de fortalezas, do homem em situações de confinamento, metaforicamente numa torre, ameaçado por forças externas inimigas, como a França pela Inglaterra na Guerra dos Cem Anos e, nos séculos XIX e XX, pela Alemanha.

Essa imagem, que representa um anti-tipo paradigmático cristão de tipo humano, exige a consideração de seus fundamentos na Antiguidade Clássica e bíblica, assim como a da hermenêutica medieval. Esses estudos vêm sendo desenvolvidos há muito pela A.B.E., tendo levado à realização do Colóquio Internacional de Antropologia Simbólica, em São Paulo, em 1998, e os seus resultados podem ser agora ampliados no contexto particular do mundo colonial francês da Oceania, possibilitando também contribuições ao desenvolvimento dos estudos culturais na própria Nova Caledônia.

Grupo de estudos sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo


Todos os direitos relativos a texto e imagens reservados. Reproduções apenas com a autorização explícita do editor.

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. "Perspectiva histórica francesa, identidade galicana e culto a santos nacionais no Pacífico
Joana d'Arc (1412-1431) na Nova Caledônia pelos 600 anos de seu nascimento à luz dos estudos euro-brasileiros". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 136/6 (2012:2). http://www.revista.brasil-europa.eu/136/Santos-franceses-no-Pacifico.html




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