Elefante branco. Revista BRASIL-EUROPA 135/9. Bispo, A.A. (Ed.). Academia Brasil-Europa e ISMPS




Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Fotos A.A.Bispo
©Arquivo A.B.E.

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 135/9 (2012:1)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2012 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2850




O elefante branco na cultura do Sião e sua recepção no Ocidente
Presença e resignificações de imagens no Brasil - do elefante branco ao Jumbo




Ciclo de estudos Tailândia/Brasil da A.B.E.. Grande Palácio, Bangkok

 

A secular presença de portugueses na Tailândia - os primeiros europeus ocidentais que estabeleceram contatos com o antigo reino do Sião, há 500 anos - manifesta-se, apesar das profundas distâncias quanto à língua e à cultural, no próprio idioma do país. Nele se encontra, por exemplo, a palavra "sala" ou uma expressão derivada do português "pão" (khanom pang).

A constatação de que algumas expressões do português entraram para a língua da Tailândia tem sido registrada por alguns autores, que nisso encontram um testemunho de ter sido a influência portuguesa não tão puntual ou superficial como se poderia supor numa primeira aproximação. A adoção de determinadas expressões do português podem ser justificadas por razões culturais, por exemplo pelo fato de ser o designado até então desconhecido na cultura siamesa.

Pouco se tem considerado, porém, a situação inversa, ou seja, a existência de uma expressão em português derivada de um fato cultural próprio do antigo Sião. Esse é o caso do uso da expressão "elefante branco", que pode ser ouvida, não raramente, no sentido de designação de pessoa  de autoridade mas sem função ou bem grandioso mas sem utilidade.

A expressão possui hoje conotações irônico-críticas, dando a entender que aquele que diz ser uma autoridade um elefante branco sugere que o mesmo poderia ser dispensado e aquele que assim designa um projeto ou construção sugere que o mesmo é grandioso, de representação ou expressão megalomânica, mas obra sem utilidade prática ou função.

Ainda que essa expressão seja de atualidade, utilizada sobretudo na crítica de políticos e de projetos governamentais, pouco se tem refletido a respeito de suas origens. Por que é que se designaria um edifício monumental mas sem função como sendo um elefante branco? Se a comparação de um objeto grandioso que se torna um pêso com o elefante, animal de grande porte, é compreensível, qual seria a razão da qualificação de branco? O que diferencia um elefante branco de um elefante de outra cor?

Uma consideração mais atenta da imagem do elefante branco leva à percepção da presença de um elemento cultural significativo do antigo Sião no Ocidente e que se manifesta no idioma de diferentes nações européias.

O elefante branco constituiu no passado uma significativa característica do antigo Sião. Foi descrita em publicações que salientaram a importância a êle concedida na cultura e mesmo no Estado. 

Tem-se, assim, no uso atual da expressão, a permanência de uma imagem de origem identificável e passível de ser estudada, já porém não mais identificada com o seu contexto geográfico-cultural de origem, o que a torna incompreensível ou pelo menos inigmática. Na consideração do significado da imagem do elefante branco do antigo Sião deve-se, porém, distinguir aquele a ser investigado histórico-etnologicamente no seu contexto cultural, a sua recepção no Ocidente e a resignificação por que passou. 

Elefantes brancos em relatos de viagem - encarnação de heróis e homens dignos

O significado que os elefantes e, em especial, o elefante branco, adquiria no Sião tornou-se amplamente conhecido na Europa do século XIX sobretudo através de relatos de viajantes. Estes, visitando o país, incluiam nas suas excursões os estábulos dos elefantes de Estado, próximos do palácio real e, sobretudo, os dos elefantes brancos, estes vivendo em área distinta, situada na própria cidade do palácio. Tratando-se de um tema exótico, capaz de despertar a atenção dos leitores europeus, é considerado em pormenores.

Um exemplo desses textos é a descrição oferecida nos retratos de viagem de Josef Lehnert, tenente dos navios de linha da Marinha Austro-Húngara, que em 1874, 1875 e 1876 realizou uma viagem pelo globo. (J. Lehnert, Um die Erde. Reiseskizzen II, Viena: Alfred Hölder 1878, 713 ss.)

Jumbo em trabalho
Esse autor informa que constava que o rei do Sião possuia quarenta elefantes de Estado e que serviam como veículos de transporte pessoal, tendo êle visto dez, de extraordinárias proporções. Um deles, o mais velho, possuia dentes de marfim que alcançavam o chão, entrecruzando-se nas pontas, ornamentados com anéis de ouro. De significado é o registro de Lehnert que ainda nessa época os elefantes brancos eram "santos", pois acreditava-se que neles viviam almas de heróis e reis, que em outras vidas teriam gozado na terra de majestade comparável à grandeza desses animais. Essa informação permitia que, na Europa, os leitores compreendessem a veneração desses animais a partir da idéia da reincarnação do Budismo. O texto, porém, não deixa de ser versado em tom irônico, demonstrando a pouca compreensão dos europeus para com esse aspecto da cultura siamesa.

"Como é conhecido, esses elefantes albinos - pois êles são albinos - gozam de uma veneração quase divina, crendo-se que êles teriam recebido as almas de grandes heróis e reis, que em tempos idos tinham tido na terra nível divino comparável à majestade siamesa. Por essa razão, nem mesmo o rei cavalga um elefante branco, como se isso representasse grande ofensa a um igual. Mas os guardas parecem ter outra noção da santidade dos animais a êles confiados, pois não raro batem neles com rigor. No presente, o rei possui apenas quatro desses elefantes brancos; nenhum deles, porém, possui as características dos animais sagrados autênticos; eles não são assim divinos, mas semi-divinos. Cada um deles mora numa cada própria, que tem, na sua entrada, o título do elefante em letras douradas em placa vermelha. Entrando-se, e se a Sua Majestade se encontra em casa, admira-se sobretudo o mobiliário extremamente simples do estábulo e como se previne atividades porventura despóticas do rei de marfins: a pata dianteira direita é presa a uma coluna e a da esquerda de trás a um forte moirão; entretanto, o animal se encontra sobre uma espécie de estrado, sob um baldaquim ornamentado com rendados. Em ocasiões especiais, os elefantes brancos são cobertos com mantas magnificamente bordadas em ouro e prata." (op.cit. 686-687)

Elefantes brancos como ministros, governadores e diplomatas

Em notas de rodapé, Lehnert oferece informações mais pormenorizadas a respeito das características dos elefantes brancos, dos títulos a êles concedidos e de sua posição no Estado segundo um "Compêndio dos Elefantes". O elefante divino devia ter pele clara com leves nuances avermelhadas e, diferentemente dos demais, olhos brancos; além do mais, devia apresentar unhas negras e uma cauda perfeita, prova de que, em liberdade, a êle nada seria digno de ser respeitado, mordendo frequentemente a cauda de seus contraentes.

"Um elefante divino recebe o título real. O "Compêndio dos Elefantes" contém indicações das mais exatas a respeito dos cognomes dos elefantes de acordo com o grau de características de santidade que possui. Assim, há animais que recebem o título de Ministro do Reino (Tschau-sia) ou de Governadores e Embaixadores (Fia), ou que passam a ser chamados de "Maravilhosos" (Xang-pralat) quando alcançam a perfeição." (op.cit. 687)

Esses elefantes eram, segundo as informações transmitidas por Lehnert, alimentados com ração das mais frescas, da qual comiam em grande quantidade. Os animais não eram usados em nenhum serviço, nada faziam, e o único movimento que lhes era concedido era quando da sua condução ao tanque para que pudessem beber.

Uso por extensão da imagem no Sião: a Rainha Vitória como elefante branco

Lehnert registra que já no Sião a expressão "elefante branco" era usada por extensão. Salienta que esse emprêgo do termo soava até mesmo como cômico aos ouvidos dos europeus. No exemplo que dá, porém, pode-se perceber que os siameses não viam nesse uso do termo nada de jocoso ou detrimente.

"Frequentemente emprega-se no Sião a idéia da origem nobre dos elefantes santos em comparações simbólicas, que soam bem cômicas. Assim, emissários que voltaram da Inglaterra nos anos 50, deram a seguinte descrição da aparência da Rainha Vitória: não se pode deixar de ter a impressão, relataram, que ela deve ser de pura ascendência, de uma estirpe de reis e soberanos corajosos e guerreiros da terra, pois os seus olhos, a cor de sua pele e sobretudo a sua atitude são aquelas de um belo e majestoso elefante branco". (op.cit. 688)

Elefantes brancos em livros de geografia e sôbre o caráter de povos e nações

O significado dos elefantes brancos para a imagem do Sião no Ocidente revela-se no fato de ter-se tornado ponto de estudos da Geografia. Esse interesse justifica-se pela orientação da Geografia que dava particular importância a quadros caracterizadores de povos e países, aproximando essa disciplina da Etnologia.

Um exemplo da consideração de elefantes brancos em compêndio desse tipo, elaborado com base em relatos da literatura especializada e de viagens, é o de A. W. Grube (Geographische Charakterbilder in abgerundeten Gemälden aus der Länder-und Völkerkunde... 2. Teil, 17. ed. aum., Leipzig: Friedrich Brandstetter, 1885. O texto baseia-se na descrição de uma recepção oferecida pelo rei siamês a representantes diplomáticos, publicada em livro de bolso de viagens (Zimmermanns Taschenbuch der Reisen, ano 11, cit. pág. 291).

À época da edição do compêndio, em 1879, ao contrário do exposto no relato que lhe serviu de fonte, o rei do Sião possuia apenas quatro elefantes brancos, questionando-se, além do mais, se os mesmos não seriam apenas pintados.

"Após termos estado em audiência do rei do Sião, levaram-nos aos estábulos dos elefantes brancos, que, por serem extraordinariamente venerados pelos siameses, encontram-se na área interna do Palácio de Bangkok, bem próximo aos aposentos do rei, que os visita diariamente. O rei possui 10 desses elefantes brancos, mas é muito raro que haja tantos; o seu número atual é visto como sinal altamente feliz. Um elefante branco é tido pelos siameses como uma preciosidade, e faz-se todo o tipo de esforços para consegui-lo quando se encontra um exemplar. Os súditos da majestade siamesa não podem adquirir um mérito maior do que descobrir um desses animais; êles são, assim como todos os elefantes, propriedade particular do rei. Os animais brancos nos estábulos do palácio são tratados com a maior atenção, cada elefante branco tem o seu serviçal próprio. A seu lado há sempre capim fresco em abundância, e êles se encontram sôbre tábuas sempre mantidas asseadas; há uma toalha branca à sua frente, e enquanto ali estivemos, foram alimentados com pequenos pedaços de cana de açúcar e com Pisang. Já Strabo diz que em muitas partes da Índia tinha-se muito respeito pelos elefantes brancos, prestando-lhes todas as honras. Isso resta hoje em dia apenas no Sião. Quem descobre um desses animais é o mais feliz dos mortais. É um acontecimento de grande importância, comunicado em todo o país ao som de trombones e trompetes, e que é registrado obrigatoriamente nos anais do reino com palavras de louvor pelo historiógrafo do Sião, pertencente à Côrte real. O feliz que descobriu um elefante branco é presenteado com uma coroa de prata e um terreno que é tão grande quanto a área na qual se escuta o rugido do animal. Êle e a sua família, até a terceira geração, são livres de todo o trabalho forçado para o rei e de todo outro serviço, e suas propriedades de todos os impostos. Segundo o que afirmam os Talapoinen siameses, os espíritos maus nada podem contra os elefantes brancos." (op.cit.295)

Elefantes brancos em compêndios escolares

O fascínio despertado pelos elefantes brancos do Sião não se restringiu assim à literatura de viagens, mas popularizou-se através da consideração de conhecimentos de povos exóticos em publicações que procuravam contribuir de forma amena à instrução popular e à formação da juventude.

Este foi o caso de uma coletânea ilustrada com litografias, com textos de diversos autores alemães destinada ao passatempo e à instrução de meninos de 10 a 16 anos, publicado em Glogau, em 1857, e trazido por imigrantes da Silésia para o Brasil (Des Knaben Lust und Lehre. Blätter zur Unterhaltung und Belehrung für Knaben im Alter von 10 bis 16 Jahren.. I, Glogau: Carl Flemming, 1857).

Essa publicação inclui uma poesia de autor desconhecido e de cunho popular sobre os elefantes brancos do Sião, cujo conteúdo coincide com a descrição do livro de geografia acima citado, precedendo-a, o que indica uma fonte comum mais antiga. Através dela, os meninos aprendiam que no palácio do rei do Sião, bem próximo a seus aposentos, havia elefantes brancos e belos em estábulos de telhados de metal dourado, com capim fresco e cana de açúcar sôbre toalhas brancas, servidos por funcionários em atitude respeitosa; aquele que ainda achasse um desses animais brancos era o mais feliz dos homens; soavam trompetes e tambores, anunciando a todo o país; recebia como recompensa a terra até onde se pudesse ouvir os rugidos do animal; recebia uma coroa prateada e tinha o seu nome inscrito no livro da História.

Weiße Elephanten

Im Palaste des Königs von Siam stehen
Ganz nahe bei dessen Gemächern,
In Ställen mit Goldblechdächtern,
Elephanten, weiß und schön.

Es liegt frisch Gras und Zuckerrohr
Auf weißen Tüchern vor ihnen;
Die Beamten, die sie bedienen,
Steh'n ehrfurchtsvoll davor.

Und wer solch'weißes Thier noch fand,
Der Glücklichste ist er von Allen;
Trompeten und Pauken erschallen;
Sie künden's dem ganzen Land.

Und so weit man hört des Thieres Schrei'n,
So viel Land erhält er zum Lohne;
Er empfängt eine silberne Krone;
In's Geschichtsbuch schreibt man ihn ein.

(op. cit. 222-223)

Elefante como símbolo do Sião e sua recepção resignificada na arquitetura


O elefante tornou-se emblema do Sião, sendo representado na sua bandeira, em monumentos e na arquitetura. Representações monumentais de elefantes marcam o palácio das audiências Chakri Maha Prasa na cidade real de Bangkok, construção particularmente significativa para estudos de processos de internacionalização. Simbolizando conteúdos da tradição siamesa em arquitetura baseada em modêlos ocidentais, indicam a integração de impulsos externos na própria cultura, ou seja, resignificam-na.


Também no Exterior, a representação do reino do Sião foi feita com a imagem do elefante. Um exemplo significativo è o do elefante como monumento levantado no Jardim Botânico de Saigon, Vietnam, por ocasião da primeira visita do rei do Sião à então Indochina Francesa,


Esse monumento em Saigon referencia-se com a arquitetura de um pavilhão ali levantado, conotando como siamesa essa parte do jardim de Saigon. A imagem do elefante é retomada na forma de arbustos artisticamente podados.

O papel emblemático do elefante para o Sião levou também ao inverso, ou seja, à associação do elefante com a cultura siamesa. Assim, elementos arquitetônicos e ornamentais associados ao Sião passaram a ser usados na arquitetura de zoológicos, em particular de estábulos de elefantes.


Fotografias e imagens do elefante branco e do "Jumbo", o elefante trabalhador e útil

Com a inclusão de fotografias em publicações de fins do século XIX e começo do XX, os leitores europeus passaram a estar em condições de obter uma imagem real de cerimônias onde apareciam elefantes brancos e do uso de elefantes como meios de transporte e animais de trabalho,  o que muitas vezes tornou dispensável descrições. Esse fato pode talvez explicar que o elefante branco e outros tipos de elefantes tenham ficado gravados antes em imagens que permaneceram antes de forma inconsciente, sem serem mais refletidas na sua inserção em contextos.

Assim, um livro de título "A terra e seus povos", concebido como compêndio de geografia para uso caseiro, no texto correspondente ao Sião, sem discorrer explicitamente sôbre elefantes apresenta ilustrações desses animais como as únicas representando o país. Apresenta, assim, fotografias do elefante branco num féretro no Sião, ao lado do emprêgo de elefante como meio de transporte em plantações de arroz e de um elefante de trabalho, o "Djumbo".

Essa obra alemã utilizou-se para isso de fotografias provenientes de agências inglesas: as duas primeiras fotos de Underwood & Underwood, de Londres/New York, e a do Djumbo de Johnston & Hoffmann, Londres. (Friedrich von Hellwald, Die Erde und ihre Völker: Ein geographisches Hausbuch, neu bearb. v. E. Waechter II, Stuttgart, Berlin, Leipzig: Union Deutsche Verlagsgesellschaft, s/d, 554-557).


Assim como a imagem do elefante branco, majestático, e seu uso por extensão passaram a ser de uso no Ocidente, também o Djumbo tornou-se conhecido como o tipo do elefante de trabalho e útil. Se a comparação de pessoas de autoridade e mesmo construções monumentais mas sem relações com a vida de trabalho passou a ter conotações irônicas e negativas, enquanto que o Djumbo passou a ter uma conotação positiva, essa resignificação da expressão parece poder ser respondida a partir de sua recepção à luz de determinadas concepções políticas e político-econômicas na esfera de língua inglesa.

Pode-se compreender que sobretudo em contextos marcados por uma supravalorização do trabalho e pouca compreensão por valores simbólicos, como em determinadas correntes políticas americanas, em particular de orientação política de direita, tenha sido o Djumbo, não o elefante branco que adquiriu aos poucos uma imagem marcada por simpatia. A recepção dessa resignificação no Brasil poderia dar ensejos a suposições relativas à orientação política daqueles que se utilizam do termo elefante branco com conotação pejorativa ou crítica. A crítica ao elefante branco seria antes própria daqueles que costumam afirmar que não se deve dar "o peixe a quem não trabalha", mas sim "ensiná-lo a pescar".

Grupo de estudos sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo



Todos os direitos relativos a texto e imagens reservados. Reproduções apenas com a autorização explícita do editor.

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. "O elefante branco na cultura do Sião e sua recepção no Ocidente. Presença e resignificações de imagens no Brasil: do elefante branco ao Jumbo". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 135/9 (2012:1). http://www.revista.brasil-europa.eu/135/Elefante-branco.html



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