Romanianismo e mundo latino. BRASIL-EUROPA 134/27. Bispo, A.A. (ed.). Academia Brasil-Europa e ISMPS




Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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©Arquivo A.B.E.

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 134/27 (2011:6)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2836




Instituições em visita

A cultura e a universidade no Moldau no vir-a-ser do Romanianismo
e suas relações com o mundo latino

Universidade Alexandru Ioan Cuza e Palácio da Cultura


 Ciclo de estudos da A.B.E. no Moldau. Iaşi Jassy (Jaßenmarkt)

 
Em 1886 , D. Pedro II mandava que a Legação brasileira em Paris, dirigida pelo Barão de Arinos, Conselheiro Tomás Fortunado de Brito, agradecesse ao govêrno da  Romênia o envio de publicações históricas a êle oferecida; em 1887, voltava a pedir que se agradecesse pela obra Fragmente zur Geschichte dei Rumänen", remetido à Legação. (Dom Pedro II e a Cultura, org. Maria Walda de Aragão Araújo, Rio de Janeiro: Arquivo Nacional 1977, docs. 1293, 1922 e 2098).


Esses "Fragmentos para a História dos Romenos" era de autoria de Eudoxius von Hurmuzaki (1812-1874), constituindo o primeiro volume da obra de mesmo nome de Dimitrie Alexandru Sturdza (1833-1914), editado em 1878. Sturdza, que pertencia a uma das mais influentes famílias do Moldau, havia sido secretário particular do príncipe Alexandru Ioan Cuza. Era, na época em que o livro de Hurmuzaki foi enviado a Pedro II°, presidente da Academia Română (1882-1884).

O autor, Eudoxiu von Hurmuzaki, era, juntamente com os seus irmãos Alexandru (1823-1871), Constantin (1811-1869) e Gheorghe (1817-1882), ativo membro do movimento nacional romeno do Moldau. A sua família que atuara intensamente à época da Revolução de 1848 dos romenos, apoiava financeiramente romenos no exílio, em particular em Paris, auxiliando também aqueles que retornavam.

Esses registros da história diplomático-cultural indicam interesse pelo Brasil na Romênia do século XIX. Sob a perspectiva dos estudos euro-brasileiros, levanta-se aqui a questão do contexto que possibilitava tal atenção e mesmo interesse por um país como o Brasil na Romênia. Como se explica que num país que se confrontava com problemas internos da consolidação política e nacional houvesse personalidades e círculos que voltassem a sua atenção a países distantes, com os quais não possuia elos históricos e culturais mais imediatos?


Iasi, Romenia. Foto A.A.Bispo

Significado de Iaşi para os estudos culturais. Universidade Alexandru Ioan Cuza


Iasi, Romenia. Foto A.A.Bispo
Os estudos culturais dedicados a contextos que relacionam a Romênia e o Brasil não podem deixar de considerar com especial atenção a cidade de Iaşi, um dos principais centros universitários romenos, considerado mesmo como a sua capital cultural. Uma das razões desse renome reside nas suas escolas superiores, em particular na sua universidade, a primeira do país, cujo nome é o de seu fundador, Alexandru Ioan Cuza (1820-1873), príncipe que possibilitou a união da Valáquia e do Moldau para a criação da Romênia, em 1859.


O edifício principal da Universidade de Iaşi, de 1897, testemunha o significado concedido à formação intelectual e à cultural na Romênia desde o início do país. A sua arquitetura revela os profundos elos que vinculavam o país ao mundo cultural da França.

Iasi, Romenia. Foto A.A.Bispo

A instituição é conhecida sobretudo pelo amplo espectro de cursos de natureza filosófica e cultural. O cultivo de sua própria história é demonstrado pelos muitos monumentos a antigos professores erigidos nos jardins da universidade e pela conservação das casas onde moraram nas redondezas da universidade, entre elas a de Mihaiul Sadoveanu, M. Kogalniceanu (1817-91) e Ion Cranga (1837-1889).

A criação da universidade em Iaşi justificou-se pela importância política e histórico-cultural da cidade, onde viviam muitos das mais relevantes personalidades do país. A instituição foi fundada pouco após a criação da Romênia. Tinha sido, até então, desde 1565, por iniciativa do Príncipe Alexandru Lăpuşneanu (1552-1561/1564-1568), capital do principado do Moldau. Entretanto, já dois anos após ter sido fundada a universidade, a capital do novo país foi transferida para Budapeste. Mesmo assim, a vida intelectual e cultural romena de Iaşi continuou a ser de central importância, fundamentada em tradições e desenvolvimentos de séculos.

Muitos são os nomes dos escritores, artistas e intelectuais que atuaram em Iaşi e cuja memória é cultivada hoje através de monumentos e placas comemorativas. Entre êles, pode-se lembrar aquelas de Mihai Eminescu (1850-1889), Otilia Cazimir (1894-1967), George Toparceanu (1886-1937), Vasile Pogor (1833-1906), Mihail Sadoveanu (1880-1961) e outros. Nos jardins da Universidade, em região central da cidade, os seus principais acadêmicos são perenizados em parque de bustos.


Pressupostos: Iaşi como centro de estudos humanísticos. Museu da Antiga Literatura

A perspectiva histórica do vir-a-ser da cultura nacional foi marcada pela situação e pela experiência histórica de Iaşi, de cuja existência tem-se notícia documental desde o século XIV, época da soberania de Alexandru cel Bun, Alexandre o Bom (1400-1432). Fase importante de sua história cultural foi aquela sob Vasile Lupu (1595-1661), entre 1635 e 1639. Estabeleceu-se então um centro de estudos superiores em língua grega, além do eslavo eclesiástico, a Academia Basilicana. Um dos principais eruditos e humanistas da história romena, o príncipe Dimitrie Cantemir (1673-1723), ali desenvolveu os seus estudos no século XVIII (vide http://www.revista.brasil-europa.eu/134/Dimitrie-Cantemir.html).

O significado histórico-cultural de Iaşi e o papel da religião no vir-a-ser de sua auto-consciência manifestam-se nos muitos monumentos do passado mais remoto que a cidade possui. Um dos mais importantes é a Casa Dosoftei, uma construção do século XVII, que hoje é sede do Museu da Antiga Literatura do Moldau. É designada segundo o metropolita Dimitrie Dosoftei (1624-1693) tendo abrigado uma impressora na qual foram publicadas obras de eruditos e poetas que se salientaram na substituição do eslavo antigo eclesiástico pelo romeno.

Idioma romeno e Panromanianismo

Se o passado de Iaşi foi marcado pela erudição clássica, pelos estudos bizantinos e mesmos enciclopédicos de um Dimitrie Cantemir, no século XIX Iaşi tornou-se um centro da revitalização do idioma romeno. Em 1835, ali fundou-se a primeira instituição superior em língua romena, a Academia Mihaileana. Na cidade desenvolveu-se importante atividade editorial, publicando-se revistas e jornais, tais como România literara, a partir de 1855, ou, mais tarde, Contemporanul, a partir de 1881, órgãos que promoveram o desenvolvimento da consciência e da identidade cultural romena.

O movimento pelo idioma romeno vinculou-se estreitamente com a promoção dos estudos histórico-culturais com o objetivo político de cunho romeno-nacional. Este se fundamentava na existência de uma unidade cultural dos romenos apesar da existência de diferentes configurações de estado, levando ao movimento de unificação do Moldau com a Valáquia e esperando a integração de outras regiões e populações de parentesco romano. Esse movimento, designado, pelas suas dimensões nacionalistas com o termo "panromanianismo", indica, com as suas possíveis conotações negativas, a existência de um campo de tensões relativamente a processos similares de expansão político-cultural no mundo eslavo ("paneslavismo") e alemão ("pangermanismo").

Romanianismo e elos com a França

Para além de associações imperiais que o termo sugere, o movimento assim designado adquire significado sob a perspectiva de estudos culturais que atenta a processos. O movimento que se desenvolveu privilegiadamente em Iaşi, procurando a individuação romena relativamente ao Império Austro-Húngaro, ao qual estava integrada ainda a Transilvânia, e aos contextos russo-búlgaros e turcos, foi de natureza fundamentalmente político-cultural, procurando a sua fundamentação no parentesco de idiomas derivados do latim e nas origens históricas que o idioma romeno fazia remontar aos romanos na remota Antiguidade. Compreende-se, nessa constelação, que esses anelos político-culturais se orientassem segundo a França. Inserindo-se, assim, no campo de tensões franco-alemãs que teve a sua maior expressão na Guerra Franco-Prussiana de 1870, o movimento romaniano vinculou-se estreitamente ao desenvolvimento político-cultural do Império de Napoleão III e das fases posteriores da história francesa.

Com relação aos demais povos latinos da Europa, o ideal da Romênia como nação se distinguia sobretudo pela religião. Diferentemente do Catolicismo da França, Espanha, Portugal e Itália, a Romênia representava a tradição bizantina, a ortodoxia do Leste.

Restauração de igrejas por arquitetos franceses: Igreja da Coroação (S. Nicolau)

Nesse contexto, compreende-se que, na época da orientação arquitetônica e urbana de Iaşi segundo tendências francesas, com a atuação de arquitetos e escultores contratados de Paris, procedeu-se à restauração de antigas igrejas de elevado sentido simbólico para a história romena. O significado da religião no antigo Moldau estava presente nos seus muitos conventos, entre êles os de Galata, da segunda metade do século XVI, o do convento-fortaleza Cetǎțuia, do século XVII, e Golia, com a sua igreja Înălțarea Domnului, de meados desse mesmo século.
Para os anelos político-culturais romanianos, porém, nenhuma outra igreja assumiu significado simbólico comparável à de S. Nicolau, fundada por Estêvão Magno, em 1491/2 (vide artigo sobre S. Nicolau). Desde a transferência da capital do Moldau para Iaşi, no século XVI, tinha sido esta a igreja da coroação de reis e de cerimônias da Côrte. Assim, foi restaurada entre 1888 e 1904, tendo sido para isso contratado o arquiteto francês André Lecomte de Nouy (1844-1914), responsável também pela restauração do Mosteiro de Curtea de Argeș, o centro religioso da Côrte da Valáquia, local de sepultura da família real romena (vide http://www.revista.brasil-europa.eu/134/Cortea-de-Arges-Basarab.html). Houve, assim, uma lógica simbólico-cultural que uniu essas duas igrejas, restauradas pelo mesmo arquiteto francês e que vinculava àquela da união entre o Moldau e a Valáquia.

Neobizantinismo: igreja da sepultura dos soberanos do Moldau e catedral

A consciência histórico-cultural dos elos com a ortodoxia bizantina na identidade romana dos romenos manifesta-se na grande catedral metropolitana e na igreja dos "três hierarcas"(Biserica Trei Ierarhi). Se a de Curtea de Argeș, na Valáquia, contém o mausoléu da família real romena, esta igreja abriga as sepulturas de soberanos do Moldau, entre êles Vasile Lupu, Dimitrie Cantemir e Alexandru Ioan Cuza.

Remontante a uma fundação do soberano Vasile Lupu, de 1639, promotor das artes e da cultura, a igreja dos "três hierarcas" representa um dos monumentos do país de maior significado histórico e artístico sobretudo pela decoração de suas paredes externas. Uma frisa decorada nos altos, que percorre a igreja em toda a sua extensão, estabelece relações com uma das antigas igrejas da Bucovina. A profusa decoração das paredes revela elos com a cultura oriental e, segundo narrativas, teria sido coberta de ouro.

Uma restauração realizada em 1882/90 segundo projeto do mencionado arquiteto francês Lecomte de Nouy, reconfigurou o interior da igreja  no seu interior, marcando-a com a monumentalidade resplandecente do neo-bizantino.


Testemunho principal do significado da revitalização da ortodoxia no decorrer do século XIX foi o da construção da catedral ortodoxa, iniciada em 1833 e terminada em 1886.

Abrigando as relíquias de S. Paraschiva, tornando-se centro de peregrinação, sobretudo para romenos aromunos, desempenhou, assim, importante papel no contexto dos anelos de fortalecimento da consciência de união. Correspondentemente, tornou-se um dos principais templos do reino da Romênia, após a união do Moldau e da Valáquia, ali realizando-se solenidades com a presença de Carol I (1839-1914) e da rainha Elisabeth (1843-1916).

Restauração do Palácio dos Príncipes: Palácio da Cultura


Projeto simbólico-arquitetônico de grandes dimensões, que passou a marcar a fisionomia urbana da capital do Moldau foi a reconstrução do antigo palácio dos príncipes, ou melhor, a edificação, entre 1890 e 1926, de um edifício monumental de referências históricas. Trata-se do Palácio da Cultura, onde hoje estão instalados os museus de História do Moldau, de Arte, de Etnografia e Politécnica.

Esse palácio domina o centro da cidade e para o qual leva a sua principal artéria, a Strada Stefan cel Mare, ou de Estêvão Magno (ca. 1433-1504) (vide http://www.revista.brasil-europa.eu/134/Probota-Sao-Nicolau.html). A frente do edifício levanta-se a monumental estátua desse soberano, de um dos mais renomados escultures francêses do século XIX, Emmanuel Frémiet (1824-1910), de 1883. 
Aquele que o contempla lembra-se do fato de ser a cidade centro de uma região que vivenciou acontecimentos decisivos nos séculos XV e XVI, sobretudo nos seus esforços
de auto-determinação relativamente ao poder otomano, mas também nas suas relações com outros povos, em particular com os húngaros.

Cosmopolitismo centro-europeu na arquitetura teatral

No contexto cultural marcado pelo movimento romaniano nos elos com o mundo cultural latino, em particular francês, surge como singular a construção de um teatro de ópera no Moldau que reflete, na sua arquitetura, o modêlo austríaco. Como muitas outras construções similares da antiga esfera austro-húngara, esse teatro foi construído pela principal firma de arquitetura teatral da Dupla Monarquia, a de Ferdinand Fellner (1847-1916) e Herman Helmer (1849-1919).

Embora de iniciativa de membro do Conselho da cidade, e financiado pelo Govêrno romeno em época de tensões relativamente ao Império Austro-Húngaro, o teatro, no seu estilo, integra-se no conjunto de casas de ópera que criou uma unidade arquitetônico-cultural no universo orientado por Viena. Apresenta, assim, similaridades com outras construções vinculadas ao nome de Fellner, entre outras em Viena, Hamburgo, Zurique, Salzburg, Budapeste, Graz, Zagreb, Odessa, Sofia e Reichenberg (veja artigo no número anterior desta revista: http://www.revista.brasil-europa.eu/133/Multinacionalismo-na-Europa-Central.html).
Essa presença de um edifício de características sinalizadoras do Império Austro-Húngaro no contexto romaniano apenas pode ser explicado pela predominância austríaco-alemã na vida musical européia. Essa orientação segundo determinadas correntes musicais do mundo de cultura alemã fazia-se sentir também na França, sobretudo no fascínio exercido pelo wagnerismo, também compartilhado por compositores romenos.

A inauguração do teatro, em 1896, deu-se com a peça Fântâna Blanduziel, de Vasile Alessandri (1821-1890), autor e primeiro Ministro do Exterior da Romênia, cujo nome passou a denominar o teatro a partir de 1956. Na praça fronteiriça, criou-se uma alameda ladeada por monumentos a escritores, artistas e compositores, entre êles do mencionado Mihail Sadoveanu, diretor dos teatros de Iaşi e a George Enescu (1881-1955), o mais renomado dos compositores romenos, em cuja obra criadora e atividade de regência se manifestaram elos com o movimento wagneriano.

Romanianismo e Catolicismo

Se o parentesco do idioma e os elos históricos com a dominação romana de remoto passado constituiram os principais fatores do movimento de unificação romena nos seus elos com a latinidade, o aspecto diferenciador da identidade romena, o religioso, necessita ser considerado com particular atenção nos estudos voltados às relações culturais da Romênia com outros países latinos, entre êles o Brasil. Nesse contexto, não se pode deixar de lembrar a posição delicada do Catolicismo no contexto romeno, uma vez que, como religião de austríacos e húngaros, possuia conotações político-culturais com o Império Austro-Húngaro. Assim, no contexto dos alemães protestantes da Transilvânia, a Igreja Católica associava-se a tendências de magiarização. Uma questão merecedora de pesquisas mais pormenorizadas é aquela relativa à identidade ortodoxa de círculos romenos de Paris. Esses círculos romenos, apesar da consciência de pertencimento à cultura latina, em particular com a francesa e com ibérica vista da França, diferenciavam-se culturalmente pela sua tradição religiosa. Esta encontrava, porém, correspondência nas tendências neobizantinas do Catolicismo que marcaram a arquitetura religiosa do século XIX e que tiveram ressonâncias no Novo Mundo, também no Brasil (vide http://www.revista.brasil-europa.eu/122/Catedral_Sao_Wladimir.html).

Para uma aproximação a essas questões que dizem respeito a esse fator principal que diferencia a Romênia do Ocidente latino, deu-se particular atenção à situação atual do Catolicismo no Moldau, cujo centro é a catedral católica de Iaşi, sede episcopal. Ao lado da igreja mais antiga, que substituiu outra destruída por incêndio, em 1829, elevou-se recentemente uma nova igreja, formando, assim, um espaço católico no centro da cidade.


Na nova igreja, de plano circular, deu-se particular atenção a questões simbólicas. Assim, entre outros aspectos, o número 12 das tribos de Israel e dos apóstolos determina a arquitetura. Com o seu coro e órgão, onde se oferecem concertos regulares, a igreja transformou-se em centro de cultivo da arte sacra ocidental no Moldau.


Círculo de estudos sob a direção de
Antonio Alexandre Bispo


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Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. "A cultura e a universidade no Moldau no vir-a-ser do Romanianismo e suas relações com o mundo latino". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 134/27 (2011:6). http://www.revista.brasil-europa.eu/134/Universidade-Iasi.html




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