Delta do Danúbio e Amazonas. BRASIL-EUROPA 134/2. Bispo, A.A. (ed.). Academia Brasil-Europa e ISMPS





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Museu arqueológico de Tulcea

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Tulcea

Tulcea

Tulcea

Fotos A.A.Bispo
©Arquivo A.B.E.

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 134/2 (2011:6)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2811


Academia Brasil-Europa


Delta do Danúbio e o Delta do Amazonas
aproximações iniciais à luz do binômio Cultura/Natureza
em função das dimensões transcontinentais do "cluster cultural danubiano"



Ciclo de estudos da A.B.E. na Dobrudscha 2011. Museu Histórico-Arqueológico de Tulcea/Castrum Aegyssus: porta ao Delta do Danúbio

 
Delta do Danúbio

Por diversas razões oferece-se o Danúbio como ponto de partida para a consideração de processos culturais que focalizam a Romênia, também sob a perspectiva dos estudos euro-brasileiros.


Delta do Danúbio
Assim como o Brasil é marcado pelos seus grandes rios, em particular o Amazonas, o Danúbio, que corta tantos países europeus, tem considerável parte de seu curso em território romeno (1075 km). O Danúbio define o país como limite com relação à Sérbia, à Bulgária, à Moldávia e à Ucraina, determinando, entre essas fronteiras, a paisagem de grandes extensões de terras baixas do interior (Bărăgan e Dobrudscha).


A Romênia destaca-se de outros países atravessados pelo Danúbio sobretudo pelo fato de nela cair a desembocadura da grande artéria européia no Mar Negro, de possuir o amplo delta que marca grande parte da região costeira e da área limítrofe com a Ucraina e a Moldávia.


Atualidade dos estudos danubianos: Cluster cultural


O delta do Danúbio, que, com o seu significado para a vida animal e vegetal, é considerado como Patrimônio Mundial, tem estado presente de forma crescente nas preocupações ecológicas e, com isso, colocado a Romênia sob vários aspectos no centro das atenções dirigidas a problemas da degradação do meio ambiente e da conservação da natureza.


Pela sua natureza, o delta do Danúbio é procurado por ecologistas e turistas, desempenhando importante papel na vida econômica e sócio-cultural de muitas cidades da região e do país em geral. Viagens fluviais de navios que descem o Danúbio a partir de Passau no sul da Alemanha ou de Viena, atravessando a Hungria e entrando na Romênia a sudoeste das montanhas de Banat, passam por numerosas cidades rumenas até atingir o Delta; daqui há a possibilidade da continuação da viagem pelo Dnepr através da Ucraina, que, através do canal Dnepr-Bug, possibilita a ligação entre o Mar Negro e o Mar do Norte.


O Danúbio corta não apenas grande parte da Europa, mas determina todo um espaço constituido por vasta rêde de vias de comunicação, tornando-se ponto de partida privilegiado para a compreensão de processos de ocupação e de desenvolvimentos histórico-políticos e culturais.


Essa importância fundamental do Danúbio vem sendo reconhecida pela pesquisa e pela política cultural de vários países da área danubiana. Este é o caso da Áustria, onde as atenções de órgãos culturais dirigem-se de forma acentuada a contextos danubianos, determinando até mesmo uma área de estudos. Esse direcionamento das atenções é compreensível também pelos profundos elos histórico-culturais existentes nos países danubianos que pertenceram à antiga monarquia austro-húngara.


Delta do Danúbio

A expressão mais significativa dessa tomada de consciência sobre o papel chave do Danúbio é o "Cluster cultural danubiano", uma iniciativa da época da presidência húngara da União Européia e que foi recentemente considerado na conferência "Donau + novas Dimensões, novas sinergias", levada a efeito em Viena, m março de 2011. Em 14 parcerias internacionais, nele participam oito membros da União Européia e seis países europeus, fato salientado como oportunidade única para projetos de cooperação em várias áreas, inclusive científico-culturais. Nessa conferência, autoridades austríacas salientaram que, devido ao imenso patrimônio cultural do espaço danubiano, a cultura surge como um dos reais pilares da estrategia da União Européia para o espaço do Danúbio. A criação artística na região relaciona-se com uma economia criativa, como o demonstram festivais e exposições que se tornaram pontos de atração para o turismo.


O "Cluster cultural danubiano" pretende ser uma plataforma para cooperações atuais e futuras no âmbito da cultural, além de servir como centro de informações e serviços através da criação de uma rêde de instituições culturais e de formação, de produtores culturais e criadores, levando ao desenvolvimento de uma "marca Danúbio". A potencialidade e a força criadora desse espaço geográfico-cultural deverão ser utilizados para o desenvolvimento intelectual e cultural da Europa no seu todo. A interação de cultura, ciência e turismo deverá contribuir à superação de desigualdades quanto ao desenvolvimento social nas regiões do espaço danubiano.


Dimensões transcontinentais


O "
Cluster cultural danubiano" e seus projetos sugerem iniciativas de primordial significado interno europeu. Impõe-se a questão, porém, se as suas concepções, fundamentadas na consciência do patrimônio cultural do espaço danubiano, não deveriam ser mais acentuadamente marcadas pela consideração das irradiações mundiais desse patrimônio, ou melhor, dos processos transcontinentais que relacionaram e relacionam esse espaço europeu com regiões extra-européias.


Inúmeros e diversificados foram os impulsos que partiram da esfera cultural marcada pelo Danúbio para todo o mundo, e a própria configuração cultural desse espaço, na dinâmica de suas transformações através dos séculos, não pode ser compreendida sem a consideração de suas inserções em rêdes transcontinentais de relações. A não-consideração desses vínculos significaria até mesmo uma delimitação deformadora de visões relativas à própria esfera danubiana, de consequências para as iniciativas político-culturais. Bastaria lembrar, por exemplo, que a vida cultural de cidades do antigo império austro-húngaro baseou-se em desenvolvimento econômico possibilitado em grande parte pelo comércio transcontinental, sobretudo através do porto de Trieste, para trazer à consciência a insuficiência de concepções por demais delimitadas ao contexto interno europeu. O que seria dos museus de etnografia, das disciplinas etnológicas e de natureza cultural em geral, que tanto significado adquirem no panorama científico-cultural dos países da região e que tantos impulsos deram à criação artística sem as viagens e expedições científicas a regiões extra-européias? Como é possível considerar-se adequadamente o patrimônio cultural dessa região, na sua potência e nas suas dimensões, sem atentar-se à recepção e à ação de seus grandes compositores, artistas e intelectuais em outros continentes, em particular no americano, assim como, reciprocamente, dos impulsos de fora recebidos?



Necessidade de consideração de fundamentos


Há, porém, razões mais profundas que demonstram a insustentabilidade teórica de concepções culturais danubianas por demais orientadas segundo perspectivas regionais e interno-européias. O próprio espaço do Danúbio insere-se em edifício global de concepções e imagens de remotas origens. Esse edifício marcou a sua imagem e a daquela das regiões por êle cortadas e de seus povos.


Essas imagens não pertencem a um passado totalmente encerrado. Permaneceram vivas sob diferentes aspectos e em diversos contextos, determinando desenvolvimentos através dos séculos. Criaram referenciais para a formação e construção de identidades, mesmo se essas se desenvolveram de forma contrastante a negatividades com elas associadas no edifício global da visão do mundo e do homem.


Essas imagens de antigas proveniências se encontram vigentes em antigas narrativas e na linguagem visual de expressões culturais, ainda que subjacentes. Foram transferidas para regiões extra-européias no decorrer dos séculos, mantendo-se vivas e, através de visões à distância, favorecendo reconstruções. Os aspectos negativos dessas antigas imagens indicam terem sido criadas a partir de perspectivas determinadas por outras regiões, ou seja, não próprias da área danubiana. A consideração adequada desse espaço, portanto, exige um deslocamento, ainda que virtual, daquele que reflete sobre os seus fundamentos culturais.



Significado da Romênia: o Danúbio correndo ao Mar Negro


Ponto de partida para a compreensão dos fundamentos imagológicos da área danubiana é a transferência do referencial das reflexões do seu curso na Europa Central a seu Delta no Sudeste europeu. Ainda que muitas partes da atual Romênia possam ser também consideradas a partir de  uma perspectiva determinada por um ponto de vista centralizado no seio do continente, o seu significado para os estudos danubianos apenas se revela a partir do seu delta e da sua posição no litoral do Mar Negro.


Essa perspectiva, justificada na Antiguidade da região, faz com que os estudos do Danúbio, referenciados pelo mar ao que este corre, diferenciem-se e adquiram até mesmo uma função de prioridade, oferecendo pressupostos para o desenvolvimento dos estudos e das atividades culturais danubianas no seu todo. A Romênia adquire com isso um significado especial no conjunto dos estudos europeus, superando de muito o papel quase que marginal concedido ao país a partir das perspectivas convencionais, centralizadas na Europa Central e Ocidental.


Uma troca do ângulo de visão, um posicionamento do observador no Delta e no Mar Negro modifica o panorama da Europa e do desenvolvimento histórico e histórico-cultural do continente. Torna compreensível mudanças de configurações políticas e processos históricos que se apresentam, sob outras focalizações, como tão altamente complexos que demotivam estudos e análises. A Romênia adquire, a partir do Delta e da costa do Mar Negro, um papel chave na consideração de contextos do Leste e de toda a esfera do Mar Negro nas suas relações históricas com o Mar Egeu, o Mediterrâneo e a Ásia.


Surge como uma sequência natural de compreensões históricas que partem do antigo mundo grego, do império romano do Oriente e de Bizâncio.


Tulcea (Castrum Aegyssus): Porta ao Delta do Danúbio


A cidade portuária às margens direita do braço Sulina do Danúbio, hoje marcada pelo contraste entre a natureza do Delta e as fábricas de alumínio que poluem o meio ambiente, centro da marinha fluvial romena com indústria de tecidos e estaleiros, representa o portal do Delta do Danúbio no sentido real e figurado do termo.



As suas instituições possibilitam o desenvolvimento de estudos relativos à natureza e às suas relações com a cultura nos seus fundamentos histórico-arqueológicos. Ali existem instituições internacionais voltadas ao meio ambiente e à vida animal, como o Centro Internacional Ecológico da Área de Proteção da Bioesfera e o Instituto Alemão "WWF-Auen" e, no âmbito dos estudos de natureza científico-cultural, entre outros, o Museu Histórico do Delta do Danúbio, o Museu de Arte e de Arte Folclórica, assim como o Museu de Arqueologia e História.



No departamento arqueológico desta última instituição conservam-se fundos que testemunham a presença de fenícios, gregos, romanos, genoveses, venezianos, turcos e tataros no Delta do Danúbio. O significado estratégico de Tulcea no contexto das relações comerciais e político-militares da Antiguidade pode ser avaliado considerando-se que foi ponto de apoio de empreendimentos do rei persa Darius e de Alexandre Magno.



Restos da antiga cidade encontram-se conservados num parque situado sobre colina na periferia da cidade atual, da qual se avista os baixos cortados pelo Danúbio e cujo significado simbólico também para a história mais recente da Romênia é marcado por grande monumento.


Fundada no século VIII A.C. pelo dácio Carpyus Aegyssus, segundo Ovidio no seu Ex Ponto, o seu nome indica que a sua imagem ficou marcada de início por esse povo, considerado por Herodoto de Halikarnassos e por Diodoro, e que caracterizava-se por valorações negativas relacionadas com situações de atribulações, divisões e constantes lutas e guerras. Esse período remoto da localidade deu lugar àquele iniciado com a conquista romana, tornando-se ponto de apoio da frota do Império no Nordeste.
O significado assim alcançado da localidade garantiu o seu florescimento e a sua sobrevivência através dos séculos: passou, nos séculos V e VI à soberania de Bizâncio, pertenceu, nos séculos VI ao X à Bulgária, esteve sob o domínio de Gênova, do século XII ao XIV, foi conquistada pelo Império Otomano, em 1416, quando passou a ser denominada de Hora-Tepé ou Tolçu, foi conquistada pelos russos durante a Guerra da Criméia, em 1854, passando para a recém-fundada Romênia, como resultado do Congresso de Berlim, em 1878.


O passado bizantino e búlgaro marcou através dos séculos o significado religioso da cidade do delta do Danúbio. Assim, Tulcea foi, até 1878, sede episcopal do Exarcado búlgaro. A presença búlgara manteve-se predominante até a Segunda Guerra, quando, em 1940, foi obrigada a abandonar a cidade.


O significado religioso do local na ortodoxia oriental apenas pode ser compreendido a partir do  campo de tensões determinado entre o "Novo" do Cristianismo e o "Velho" de um passado dácio de imagem de conotações negativas.




Terra e mar: os rios que correm ao mar na linguagem de imagens


A representações plásticas do edífico do museu histórico e arqueológico do parque dos monumentos de Tulcea, ainda que de origem relativamente recente e expressão de determinada época política do século XX, chama a atenção ao significado das relações Natureza/Cultura para as reflexões relativas ao Delta do Danúbio. A imagem do rio que corre ao mar diz respeito à da terra que, elevando-se das baixadas inundáveis e cobertas de vegetação inextrincável, surge em toda a sua beleza e fertilidade; as correntes que dela fluem correspondem a esse movimento de elevação, de perda de humidade excessiva que lhe roubava a forma. O desembocar nas terras aquosas do Delta significa um queda em situação anterior, aquela da terra inundada, não cultivada e cultivável, e por fim, à submersa, informe, sob o Mar Negro. Na linguagem mitológica, a exposição dá-se a partir do Mar Negro, do tenebroso Ponto, do filho de Gaia e Uranos. A terra, que se eleva posteriormente das águas em toda a sua beleza e forma é Venus, a Urania representada nas plásticas do parque de monumentos de Tulcea. (Veja também outros artigos nesta edição, em especial sobre Histria e Tomis)



Para o aprofundamento e a diferenciação dessas imagens, torna-se necessário considerar as suas correspondências com o ciclo anual do hemisfério norte e com concepções simbólico-antropológicas. A negra região do mar para o qual corre o rio, no caso o Mar Negro, relaciona-se aqui com aquela da época do ano marcada pelo dias mais tenebrosos do ano, de noites mais longas, húmida e cada vez mais fria de novembro e dezembro, e que antecipam o solstício de inverno. É essa região marcada pela noite, cujo luminar é a lua, a Artemis/Diana que percorria com o seu arco e flecha as florestas e que tanto significado adquire no contexto cultural da região, mesmo em épocas cristãs (Veja artigo a respeito de S. Nicolau, nesta edição). É a época do ano também relacionada com as amazonas, o povo feminino de sagitárias envolto em guerras, em lutas contra gregos, perenizadas em plásticas de amazonas feridas no Artemision de Ephesos, localizado, entre outras regiões, nas costas do Mar Negro.


Tanto as amazonas quanto a sua localização necessitam, ainda que possivelmente correspondam a fatos e situações históricas, ser consideradas a partir da sua imagem no edifício de concepções e imagens relativos ao mundo e ao homem da Antiguidade. Somente a partir desse edifício é que se pode compreender as conotações, as associações e as valorações dessas imagens e das regiões com as quais ficaram vinculadas.

Ainda que o contexto em que se inserem possa ser considerado privilegiadamente a partir do Mar Negro, do Ponto de tenebrosas associações da narrativa mitológica, a imagem de um feminino povo guerreiro de flecheiras, devido a seus elos com o mundo natural, pode ser aplicado a outras regiões, sobretudo àquelas marcadas por rios que desembocam no mar, com o seu mundo florestal e aquático.

Torna-se compreensível, assim, que o nome que designou antes, na linguagem das imagens, um tipo humano e uma situação do homem em determinada situação do seu desenvolvimento tenha-se perpetuado através dos séculos. Encontrando, na parte do Novo Mundo que hoje é Amazônia, uma situação natural de um mundo marcado por florestas e pelas águas que trazia à lembrança antigas imagens, compreende-se que os europeus hajam relacionado os povos indígenas com concepções de remotas origens, ali vendo um país de amazonas.

O delta do Danúbio e o delta do Amazonas aproximam-se, assim, se considerados sob o aspecto de sua inserção num edifício de concepções e imagens do mundo e do homem. A partir dessa inserção, podem-se desenvolver estudos mais diferenciados a respeito das projeções, das quais a natureza da Amazônia e os povos indígenas foram objetos - e vítimas - , e cujo esclarecimento torna-se em exigência para um maior aguçamento da auto-consciência e para uma maior atenção a mecanismos que possivelmente possam ainda estar em vigência.

Nesse sentido, explica-se que o "cluster cultural danubiano" em discussão na atualidade, necessita superar delimitações continentais européias e, para isso, assumir privilegiadamente um outro ponto de observação, ou seja, aquele situado no delta do grande rio, no Mar Negro, no território da atual Romênia.

Antonio Alexandre Bispo


Todos os direitos relativos a texto e imagens reservados. Reproduções apenas com a autorização explícita do editor.

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. "Delta do Danúbio e o Delta do Amazonas. Aproximações iniciais à luz do binômio Cultura/Natureza em função das dimensões transcontinentais do cluster cultural danubiano". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 134/2 (2011:6). http://www.revista.brasil-europa.eu/134/Delta-do-Danubio-Amazonas.html




  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


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