Rei Negro no Rio de Janeiro de W.A.Gerle. Bispo, A.A..Rev. BRASIL-EUROPA 133/14 (2011:5). Academia Brasil-Europa e ISMPS





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BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Turnov/Turnau

Fotos A.A.Bispo
©Arquivo A.B.E.

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 133/14 (2011:5)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2011 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2799




Conhecimentos do Brasil na Boêmia II
"O Rei Negro no Rio de Janeiro" de Wolfgang Adolf Gerle (1781-1846)


Ciclo de estudos Boêmia-Brasil da A.B.E. No ano da morte de Otto von Habsburg-Lothringen (1912-2011). Turnov/Turnau

 
As cidades da Boêmia, assim como outras cidades da Europa Central de fisionomias marcadas pela recatolização nos séculos XVII e XVIII, apresentam no seu centro, frequentemente, uma coluna de Nossa Senhora. Esse é o caso, por exemplo, de Hradec Králové/Königgrätz ou de Turnov/Turnau.


Nessa última cidade, a imagem dourada de Maria, no alto da coluna da praça principal, representa até mesmo uma das principais atrações da cidade. Essas colunas, verdadeiros eixos ao redor das quais tudo se movimenta, e sobre as quais Maria se encontra nas alturas, como a primeira dos mortais assim elevada, testemunham o significado dado ao culto mariano no processo contra-reformatório e de fortalecimento do Catolicismo na Europa Central nos séculos XVII e XVIII.


Assim como o culto mariano foi de fundamental significado na ação dos portugueses na África, na Asía e no Brasil desde o início da época dos Descobrimentos, marcando a formação e as expressões culturais, também o foi na retomada e revitalização da cultura católica em época posterior à Guerra dos Trinta Anos na Europa Central.


A coluna de Maria de Turnov/Turnau surge como favorável ponto de partida para reflexões sobre um artigo publicado em Praga, há 175 anos, e que trata de tradições culturais relacionadas com irmandades marianas e com a devoção do Rosário no Brasil.


Trata-se de um dos vários textos referentess ao Brasil redigidos por Wolfgang Adolf Gerle e publicados na sua revista "Panorama do Universo" ("Der Negerkönig in Rio de Janeiro", Das wohlfeilste Panorama des Universums zur erheiternden Belehrung für Jedermann und alle Länder 22, 1836, 201-202) (veja a respeito outros artigos nesta revista).


Der Negerkönig in Rio de Janeiro (1836)


Esse artigo surpreende primeiramente por demonstrar haver, na Europa Central, conhecimentos de uma tradição cultural de africanos e seus descendentes no Brasil. Necessita, porém, ser considerado no seu contexto, o que abre também perspectivas para interpretações mais aprofundadas de expressões culturais.


O texto "O Rei Negro no Rio de Janeiro" deve ser visto sob o pano de fundo do escopo do semanário, que era o de fornecer um panorama "dos mais acurados" do universo a serviço da instrução leve e agradável de qualquer leitor e de todos os países.


O texto serviu a esse objetivo, sendo escrito de forma a interessar também aqueles leitores sem especial erudição, contribuindo, de forma amena, à sua ilustração. Os seus leitores eram de todos os países, o que pode ser entendido sobretudo como aqueles de todas as regiões do Império Austro-Húngaro. Na realidade, publicado em alemão, dirigia-se sobretudo à população desse idioma ou àquela que o dominava.


Já essas menções indicam o interesse da publicação do texto para estudos que considerem questões de cultura popular e de processos de difusão cultural. Surge também como significativo pelo fato de demonstrar o interesse de W. A. Gerle pelo tema, um autor que se tornou conhecido na sua época sobretudo por ter publicado lendas tradicionais da Boêmia, além de obras teatrais e comédias, novelas e romances de cunho popular.


Sob a perspectiva brasileira, surge como singular a presença de tradições relacionadas com Congos e Congadas ao lado de expressões de outras partes do mundo nessa revista publicada em Praga. O número respectivo foi  aberto por um artigo dedicado à cidade de Brünn.



O Rei Negro no Rio de Janeiro

Todos os anos em março, os negros festejam a festa da sua padroeira, Nossa Senhora do Rosário. Os gastos dividem entre si. Nos dias de festa, a capela é enfeitada com flores, tapetes etc. o altar coberto com inumeráveis velas de cêra, e celebra-se uma missa solene, à qual se procura dar toda a pompa possível.

Ao meio-dia, segue-se uma refeição a modo brasileiro-africano; depois, toca-se; finalmente, ao cair da tarde, começa a dança, que atravessa toda a noite. Ao lado, há teatro de bonecos, iluminação e fogos. No dia seguinte, faz-se a coroação do novo rei negro. Sabe-se que isso deve acontecer.

Os negros - muito em especial os do Congo - têm a permissão de eleger um rei e uma rainha, cuja dignidade é vitalícia. Ambos exercem uma espécie de poder superior sobre os seus súditos de ambos os sexos e são por êles respeitados, sem exceção. No caso de sua morte ou renúncia, faz-se uma nova eleição, indo o cortejo da coroação ao redor das onze horas da manhã à igreja.

Um observador, o Sr. Koster, descreveu essa solenidade com as seguintes palavras:

"Tínhamos-nos colocado ao lado do padre quando vimos passar todo o grupo de negros, uns cem ao todo, com tambores, ao som de pífaros, com bandeiras esvoaçando. No seu meio encontravam-se o rei e a rainha. Ambos tinham coroas, em parte pintadas de muitas cores, em parte envoltas em papel dourado.

O rei tinha um manto verde, um corpete vermelho, calças amarelas, meias pretas e sapatos brancos. Segurava na mão um cetro de madeira dourado. A rainha estava vestida com uma Adrienne de seda azul, cujo modêlo já era de antanhos. Um penteado alto e três penas grandes de avestruz completavam, ao lado de uma série tripla de contas de vidro, esse costume real. Também o secretário de Estado que acompanhava essas majestades pretas trazia uma espécie de uniforme de Côrte de peças ajuntadas.

Quando o cortejo chegou à igreja, tudo parou. Os tocadores de pífaro e tambores colocaram-se em duas filas; o rei, acompanhado pelos porta-bandeiras, grande oficiais etc., caminhou lentamente até a porta da igreja, ajoelhou-se no degrau da mesma, tirou a sua coroa e deu-a com o cetro a seu secretário de Estado.

No mesmo momento, ouviu-se um toque de trombeta, e imediatamente a majestade preta recebeu das mãos do padre a verdadeira coroa imperial ao lado do cetro, o que foi acompanhado por três salvas de gritos entusiásticos. Ambas são de cobre e levemente douradas, ambas são também os principais objetos do grande tesouro imperial.

Os tambores vibraram, os tímbalos e as trombetas soaram, os entusiastas zumbiam por todo lado; então, o padre despediu a Sua Majestade. - "Agora, Senhor Rei, vai te embora" - . Três genuflexões de reconhecimento à soberania sacerdotal completaram a cerimônia. Seguiu-se um grande repasto, no qual Sua Majestade deu um exemplo de comedição, de modo que pôde ser carregado ainda consciente.

Uma tal coroação de rei é uma das principais festas dos negros, da qual contam ainda em idade avançada, e que pertencem às suas lembranças mais felizes. Assim, tudo é relativo; assim é a grandeza e a pequeneza humana, assim as ilusões da vida são por todo o lado as mesmas."
(Das wohlfeilste Panorama des Universums 26, 1836,
loc.cit.)

Festa da Irmandade de Nossa Sra. do Rosário

Gerle inicia o seu artigo mencionando as festividades anuais de Nossa Senhora do Rosário no Rio de Janeiro, como sendo realizadas anualmente em março. Já essa indicação chama a atenção do pesquisador, uma vez que, no calendário religioso, as festas de Nossa Senhora do Rosário se realizam sobretudo no mês de Maria, em outubro. Essa celebração em março, mês no qual se festeja a Anunciação, indica a necessidade de se considerar concepções e práticas no contexto do ciclo do ano no seu todo e nos seus elos com o edifício global da linguagem de sinais da concepção do mundo e do homem.

A menção de que a festa era celebrada sobretudo por africanos e seus descendentes provenientes do Congo indica elos a serem considerados com a história político-religiosa do antigo Reino do Congo e do papel nele desempenhado pelas práticas do Rosário na ação missionária de africanos, documentada desde fins do século XV.

Essa prática tinha, como um de seus objetivos, como tratado em número anterior no contexto da Índia (veja artigo a respeito http://www.revista.brasil-europa.eu/131/Goa-Rosario.html), fomentar sobretudo a vida contemplativa, elevando os homens sujeitos à vida de trabalho - como os africanos no Brasil - a se situarem na elevada esfera de Maria, nas alturas acima das atribulações da vida do mundo e que foi, sobretudo, receptiva.

Para a tradição ser melhor compreendida, deve-se partir de considerações mais aprofundadas das concepções marianas, em particular a do mistério da Imaculada Conceição, a da Purificação ou de Nossa Senhora da Luz.

A festa considerada era a da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, não especificamente de Maria sob essa denominação. Ao Rosário pertenciam sobretudo africanos que conheciam essa forma de vida religiosa marcada pela concepção de ordem terceira, leiga, já do reino cristão do Congo, onde se caracterizava por especial intensidade.

Der Negerkönig in Rio de Janeiro e "A Coroação de um Rei Negro em 1748"

Para o aprofundamento das reflexões, cumpre considerar um artigo de nome similar publicado no Rio de Janeiro por Melo Morais Filho e que se refere à prática da coroação entre os africanos no Rio de Janeiro segundo um documento de 1748. ("A Coroação de um Rei Negro em 1748", Festas e Tradições Populares do Brasil, 3a. ed. Rio de Janeiro: Briguiet 1946, 381 ss.).

Melo Morais Filho inicia significativamente o seu texto mencionando um campo que trazia o nome dos Dominicanos, ou seja, os principais promotores da prática do Rosário. Foi, assim, no campo de São Domingos que se fundou, em 1742, a capela de Nossa Senhora da Lampadosa em terreno cedido à irmandade respectiva e que estava até então instalada na igreja do Rosário. Nossa Senhora da Lampadosa corresponde à Nossa Senhora da Luz, festejada a 2 de fevereiro.

O Santo Rei Baltasar no contexto da veneração dos Três Reis Magos

Dos poucos objetos que haviam restado dessa capela, Melo Morais Filho salienta a imagem do Santo Rei Baltasar. Tem-se, aqui, uma importante menção que permite compreender o sentido da linguagem visual da coroação de um rei negro. Essa prática relaciona-se com o conjunto de concepções dos Três Reis Magos segundo interpretações que, para serem compreendidas, necessitam o conhecimento da linguagem visual de sinais baseadas em antigas interpretações hermenêuticas e de concepções simbólico-antropológicas e simbólico-etnológicas de uma tipologia trina do homem representada pelos três Reis Magos.

A atenção deve ser dirigida aqui à recuperação da dignidade real do homem, da coroa perdida pela queda de Adão. Os magos, adorando a Sabedoria encarnada na humanidade carnal no presépio, retornaram como realmente coroados às suas terras. Esse fato explica a extraordinária alegria e expressões festivas de entusiasmo das festas.

A linguagem visual da coroação de um rei em tradições populares, compreensível no contexto da adoração dos Reis Magos, deve ser considerada também nas suas relações com aquela de Pentecostes, ou seja, da coroação de um imperador do Divino Espírito Santo. O elo com a vinda do Espírito Santo, aqui celebrado da perspectiva mística do presente, tem o seu modêlo, no passado, no mistério mariano da Conceição.

Melo Moraes Filho publica documento datado de 3 de dezembro de 1748 dessa antiga Irmandade de Nossa Senhora da Lampadosa, no qual o elo com o Santo Rei Baltazar é salientado:

"Ilm. e Exm. Sr. Desembargador Ouvidor Geral do Crime: - Dizem o Imperador, o Rei, a Rainha e mais adeptos da nação do Santo Rei Baltazar, que êles costumam, em os domingos e dias santos festivos, tirar as suas esmolas por meio de dansas e brinquedos que fazem com todo o recato e sossêgo, sem inquietação e perturbação alguma como é notório, cujas esmolas são aplicadas com o necessário às festividades do Santo Rei; e porque do mesmo modo têm alcançado do Exm. Sr. conde Vice-Rei, como se vê no documento junto, e como querem também a concessão de V. Ex. para o mesmo fim acima descrito, e assim também querem no dia dos Reis próximo coroar para rei da nação Rebôlo a Antonio, fâmulo do mesmo Ilm. e Exm. Sr. Vice-Rei, que nesse dia pretendem sair com seus instrumentos e dansas da mesma nação, para ser feito com o maior obséquio e dansar (...)."

Sentido próprio da Coroação de um rei africano e interpretações errôneas

O uso de expressões culturais de conotações africanas nas festas relacionadas com o Sto. Rei Baltasar não devem ser consideradas jamais do ponto de vista simplista de "extensões" no Brasil de tradições culturais que seriam autênticas da África. Caminhos de difusão, ou seja, a transmissão de expressões através da África não devem ser confundidos como indicativos de origem e de "autenticidade".

A linguagem visual aqui envolvida é muito mais complexa e exige ser considerada relativamente aos mecanismos intrínsecos a um sistema de sinais e sentidos que determinou processos de cristianização e de transformação de identidades.

Na caracterização de nações "do Santo Rei Baltasar", podiam ser aplicados elementos de diferentes proveniências, reinterpretados a partir de um sistema de concepção do mundo e do homem que era, em si, de natureza resignificadora. Assim, compreende-se que esses elementos conotativos das nações do Sto. Rei Baltazar fossem empregados atributivamente, sendo as expressões, no seu todo, inspiradas em Côrtes cristãs européias.

Nesse sentido, o documento publicado em Praga no século XIX  indica a permanência, na tradição do Rio de Janeiro, de características registradas no documento do século XVIII estudado por Melo Morais Filho:

"E os foliões africanos, de calça e suspensórios, de fachas encarnadas e azuis a tiracólo, com a cabeça adornada de penas e o peito listrado de tiras vistosas, tamborilavam (....)." (op.cit. 383)

"O Rei e a Rainha, com seus mantos de belbutina escarlate recamados de estrêlas, com suas vestiduras cintilantes de lentejoulas e agaloadas, aquele com seu cetro dourado, e esta com seu diadema resplandecente, pisavam garbosos à frente de sua côrte, levando dois vassalos as duas corôas, vestidos de capa e espada, ostentando na cabeleira carapinhada e no pontudo topete fios de corais e missangas, que lhes desciam em voltas como um casco de capacete (...)." (op. cit. 384-385)

De forma alguma, portanto, essas expressões podem ser vistas como extensões de tradições de reinos africanos não-cristãos, por assim dizer carnavalizadas com o uso de vestimentas européias pela ação de missionários, como as interpretam alguns pesquisadores menos informados. O caminho elucidativo é outro.

Os atributos africanos possuíam, certamente, função diferenciadora de grupos; essa diferenciação, porém, deve ser analisada nas suas relações com processos relativos à identidade dos grupos, marcada que era pelo fato de serem cristãos e pertencerem a uma irmandade. A própria presença de feiticeiros africanos, como descrito por Melo Morais Filho, deve ser vista como uma representação a ser compreendida em função do complexo de imagens e concepções relacionado com os três Magos vindos à adoração.

Como tratado pormenorizado em cursos destinados a expressões culturais da América Latina e do Caribe, o culto a S. Baltasar tem sido insuficientemente considerado nos estudos culturais relacionados com tradições de Congos, Congadas e afins.

O documento estudado por Melo Moraes Filho permite trazer á consciência  o significado da coroação na antiga irmandade de Nossa Senhora da Lampadosa: "na capela da Lampadosa erigia-se o trono, armava-se o altar do Santo Rei Mago, assentava-se uma pequena varanda para o séquito real, ficando para a véspera de Reis o cuidado da capinagem do terreno fronteiro á igreja, que amanhecia limpo, coberto de areia finíssima, esmaltado de fôlhas e flôres, para os bailados e comemorações externas do monarca eleito." (op.cit. 383)

Como Melo Morais Filho salienta, essas tradições mantiveram-se no século XIX, citando para isso um "Termo de coroação do Rei e Rainha de nação Cabundá" aos seis dias do mês de outubro de 1811. (op.cit. 385) A coroação procedeu-se, aqui, de fato, no mês de outubro, ou seja, naquele dedicado à Nossa Senhora do Rosário.

O complexo de significados dessas expressões festivas de fundamentação cultural pode ser tratado sob diferentes perspectivas, desde que em correspondência a seu significado intrínseco.

A importância para os estudos culturais da consideração adequada dessas expressões vem sendo salientada e discutida em eventos da A.B.E. e em publicações. Esse foi o caso do colóquio internacional de Antropologia Simbólica levado a efeito em São Paulo, em 1998.

Antonio Alexandre Bispo



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Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. "Conhecimentos do Brasil na Boêmia II. 'O Rei Negro no Rio de Janeiro' de Wolfgang Adolf Gerle (1781-1846)". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 133/14 (2011:5). http://www.revista.brasil-europa.eu/133/Tradicoes-do-Brasil-na-Boemia.html




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