O ouro aos pés do arco-íris. Bispo, A.A.. Rev. BRASIL-EUROPA 132/22. Academia Brasil-Europa e institutos integrados (ISMPS).





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

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Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo

Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo

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Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo

Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo

Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo

Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo

Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo

Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo

Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo


Fotos A.A.Bispo
©Arquivo A.B.E.

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 132/22 (2011:4)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2011 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2785


A.B.E.


Instituições em visita


O ouro aos pés do arco-íris da cachoeira Skógafoss
da incompreensão de narrativas
nos seus elos com a mudança de concepção histórica
e o princípio sola scriptura
Museu ao ar-livre de cultura regional Skógar (Húsasafin)


Trabalhos da A.B.E. na Islândia pelos 200 anos de nascimento de Jón Sigurðsson (1811-1887). Skógasafn - Museu de cultura regional de Skógar

 
Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo
Os museus ao ar-livre, comuns em vários países da Europa e também conhecidos no Brasil sobretudo na área da imigração e da colonização européia do sul, oferecem condições particularmente privilegiadas para reflexões a respeito das complexas relações entre os estudos históricos e os culturais, em especial aqueles designados em muitos países sob o nome de Folk-lore .

No âmbito de eventos relacionados com a A.B.E. tem-se procurado realizar visitas em museus ao ar-livre em diferentes países da Europa e no Brasil. Significativo evento foi o da visita de delegação de pesquisadores brasileiros ao museu ao ar-livre de Volkskunde de Kommern, Alemanha, no âmbito de simpósio internacional de 1989. Seguiram-se vários outros, podendo-se salientar a visita de pesquisadores europeus ao museu de Nova Petrópolis, Rio Grande do Sul, por ocasião do Forum do Rio Grande do Sul do congresso de encerramento dos eventos pelos 500 anos do Brasil.

Dando sequência a esses trabalhos, efetuaram-se, no âmbito dos estudos realizados pelos 200 anos do historiador, filólogo, estudioso cultural e político Jon Siggurdson (1811-1887), visitas a museus ao ar-livre da Islândia. Entre os vários museus com essas características no país, o principal - e o mais belo - é o de Skógar, no sul da ilha. É mantido pelo Museu Nacional da Islândia, recebendo apoios de diversos órgãos e instituições, entre êles da Administração de Vias Públicas, dos Serviços de Correios e da Sociedade de Eletricidade do Estado.

Para além das questões genéricas que sempre se levantam relativamente à museologia dessas instituições, os museus ao ar-livre da Islândia dirigem a atenção a problemas teóricos que se manifestam de forma mais evidente no contexto islandês. Devido à importância da antiga literatura nos estudos islandeses, em particular daquela das sagas, constata-se uma acentuada orientação histórico-filológica nas concepções.

Impõe-se, assim, de forma mais intensa do que em outros contextos, examinar as relações entre essa orientação da pesquisa com aquela dos museus ao ar-livre, que refletem antes recepções de desenvolvimentos da pesquisa definida segundo regiões ou localidades do continente: a Heimatkunde do mundo de língua alemã.

Skogar. Islândia. Foto A.A.Bispo

Algumas das questões museológicas genéricas

Embora servindo a fins de pesquisa, de ensino e de informação, esses museus  surgem êles próprios como objetos de exames e reflexões. Na sua própria natureza, refletem concepções que podem ser estudadas sob a perspectiva das relações entre a história e o lore. Apresentam construções e ambientes de épocas passadas, mas, ao mesmo tempo, apenas de determinadas esferas. A determinação do objeto de estudos é complexa, pois nesses museus apresentam-se não apenas objetos de modos de vida rurais, não apenas de camponeses ou de pescadores, não apenas do quotidiano de camadas mais simples da população, não apenas iletradas, mas mesmo de erudição, incluindo escolas e igrejas.

A distinção do objeto de estudo não segue de forma coerente concepções segundo binômios rural/urbano, erudito/popular, classes sociais ou períodos históricos. Incluem edifícios e objetos de diferentes épocas, demonstrando apenas, de forma vaga, que representam documentos de expressões passadas, não mais atuais. Sugerem, assim, ter havido um corte no contínuo temporal, uma fundamental mudança na vida do homem que, através dos séculos, apesar de todas as transformações, teria sido determinada pela tradição. Esse corte assim sugerido é explicado pelas consequências da industrialização, do desenvolvimento técnico, da urbanização e outros fatores.

Esses museus servem à conservação de edifícios que seriam do contrário demolidos e de objetos da vida quotidiana que não seriam conservados. Incluem, porém, reconstruções e encenações várias, manifestando intenções de natureza estética e emocional, em geral despertando nostalgia e sentimentos marcados por um idílio de tempos passados. Parecem às vezes estar presos a uma vaga concepção de "antiguidades" de épocas anteriores à constituição da área disciplinar que se tornou conhecida sob as denominações de Volkskunde e Folklore.


Museu de Skógar: memória da cultura regional de épocas passadas e ambiente

O Museu de Skógar compreende-se como um museu de cultura regional do passado de Rangárvallasysla e Skaftafellssysla-oeste, ou seja, é determinado segundo critérios geográfico-culturais e histórico-regionais. Nesse sentido, procura documentar, estudar e apresentar o patrimônio cultural dos habitantes da região em que se situa, o que implica em considerá-lo nas suas relações com o seu ambiente, com o mundo envolvente, ou seja, com a paisagem e a natureza.

A própria instituição do Museu de Skógar pode ser objeto de estudos de desenvolvimentos culturais islandêses em geral e, em particular, da sua região. Testemunha uma necessidade de registro da memória local no contexto mais abrangente da conscientização histórica da Islândia a caminho de sua emancipação política. Marcos nesse processo foi o da emancipação do país sob a Coroa da Dinamarca, em 1918, e a fundação da República da Islândia, em 1944, datas que indicam relações com situações políticas internacionais das grandes guerras mundiais.

Os anos da Segunda Guerra, em particular, com a presença de forças externas no país e o contato mais direto com a influência cultural americana, despertaram sensações e a consciência de que se processavam transformações fundamentais na vida quotidiana, que não apenas uma época, mas sim também todo um universo cultural chegava a seu fim.

Como as informações do próprio Museu de Skógar sugerem, os islandêses, em particular aqueles que até então tinham vivido em considerável isolamento em regiões afastadas da capital, passaram constatar mudanças que levavam ao abandono de práticas consuetudinárias.

Compreende-se, assim, a ampla ressonância popular que, logo após a Guerra, em 1945, teve uma iniciativa destinada a coletar objetos antigos, instrumentos de trabalho e outros testemunhos de modos de vida que passavam a pertencer a uma época finda.


Essa coleta de objetos, tendo um sentido educativo, contou com o apoio de professores, mais sensíveis e mais bem preparados para essa tarefa em população constituída sobretudo por pescadores e agricultores. Dispondo de uma rêde de contatos, puderam sobretudo coletar livros, fotografias, certidões, diplomas e documentos vários. Assim, em  1949, um primeiro museu pôde ser aberto numa pequena sala do porão da escola local, a Skógaskóli. Compreende-se, assim, o pêso dado a objetos escolares e relacionados com a vida escolar e de ensino no museu de Skógar.

Com o aumento do material coletado, tornou-se necessário abrigá-lo em instalações mais amplas e adequadas, o que se deu em 1955.

Apesar de uma aparente unidade, o museu de Skógar reflete, hoje, as diferentes fases de sua formação e dos respectivos pêsos dados quanto a áreas de interesse. A parte norte remonta a meados da década de cinquenta, a sul foi apenas construída entre 1990 e 1995. A unidade do todo é estabelecida por uma construção envidraçada, onde está abrigada a recepção.

A arquivística passou a desempenhar papel significativo no trabalho do museu com a transferência para ali do arquivo distrital de Skógar, além de acervos de diversos órgãos, associações e doações de coleções particulares. O museu possui manuscritos raros, assim como uma biblioteca genealógica e microfilmes de livros de igrejas.

Seguindo a concepção dos "museus ao ar livre", deu-se início, em 1968, à reconstrução de antigas casas de telhado de fibras vegetais, o que passou a constituir a principal tarefa da instituição.

O objetivo dessas reconstruções foi o de possibilitar a exposição dos materiais em ambientes próprios ou sugestivos, oferecendo ao visitante a percepção de contextos, de qualidades atmosféricas e a compreensão de modos de vida que haviam marcado o quotidiano dos islandeses através dos séculos.

As construções com tetos recobertos de vegetação e outros edifícios exemplificam a arquitetônica que marco o Sul da Islândia no passado. As paredes eram em geral de pedra porosa e basalto sobrepostos, e os telhados possuiam placas de pedra sob a vegetação. A madeira empregada era, devido à falta de florestas da região, sobretudo aquela trazida pelo mar.


Uma particular atenção foi dada à reconstrução, no local, de um estábulo com residência na parte superior proveniente de um sítio camponês de Skál em Sida.


A mobília dos compartimentos internos das construções foi possibilitada em grande parte por doações e aquisições de diversas proveniências. Não houve, assim, em geral, reconstruções de interiores das casas transferidas para o museu de outras localidades.


Um dos conjuntos de móveis mais antigos instalados num dos edifícios é o de uma sala de estar, de 1838. A obra reconstrutiva mais ambiciosa do museu foi a da igreja de Skógar, levantada com materiais de diversas igrejas antigas e consagrada em 1998. No seu interior, ainda que partindo de um estilo construtivo predominante na Idade Média, não houve a intenção de obediência a princípios de reconstrução histórica purista de uma determinada época. Procurou-se criar um espaço marcado por elementos integrados no decorrer dos séculos, mas que não tinham, porém, interrompido uma continuidade que determinara a vida religiosa da população.

Para a mobília do interior dessa igreja, nova no seu exterior, utilizou-se sobretudo materiais provenientes de uma igreja da localidade de Kálfholt, edificada em 1879. As janelas são provenientes de uma igreja de Gröf, de 1898. Os objetos e obras de arte são bem mais antigos, do século XVII e do XVIII, assim como os sinos, um do início do século XVII, outro de 1742. A imagem do altar, de 1768, veio da igreja de Ásólfsstadir, e os lustres das igrejas Steinakirkja e Skógakirkja, do século XVI.


O significado emprestado a essa igreja, o valioso acervo de livros religiosos e sobretudo hinológicos do museu e o número considerável de harmônios na escola e nas moradias reconstruídas testemunham o intuito de registrar e salientar a importância da vida religiosa evangélica na comunidade, no ensino e na esfera domiciliar do passado islandês. O observador conscientiza-se da influência exercida pelas convicções religiosas e por uma forma de vida marcada pelo Protestantismo na Islândia.


Percebe-se, assim, que apesar da continuidade que o museu registra e procura salientar, o passado cultural apresentado é marcado pela cesura da Reformação. Apesar das remotas origens medievais de construções e elementos da cultura material representadas no museu, a cultura espiritual e suas expressões do Catolicismo da Idade Média não são consideradas adequadamente.

Com a Reforma, sobretudo expressões lúdicas de natureza simbólica dessa cultura medieval foram abolidas. Essa ausência de antigas expressões dificulta a percepção e o estudo de uma linguagem de imagens que permite o reconhecimento de concepções do mundo e do homem do passado anterior à introdução do Protestantismo.

Revelam-se, nesse contexto, problemas que, sob diversos aspectos, dizem respeito à história e ao lore. A Reforma não representou apenas um marco na história ou um referencial que determinou a vida dos islandeses nos séculos que a ela se seguiram. Ela trouxe também mudanças na compreensão da história cristã, das relações entre o Velho e Novo Testamento, acentuando-se um sentido de linearidade relacionado com a compreensão literal de textos que substituiu procedimentos antes de cunho hermenêutico do passado. A importância fundamental dada ao canto dos salmos na vida islandêsa pós-reformatória pode ser analisada sob esse aspecto. Implicou na presença contínua e intensa de imagens e visões do mundo das antigas Escrituras.

Cachoeira de Skógafoss e a alça da caixa de ouro aos pés do arco-íris

Devido à ausência de expressões culturais denotadoras do passado medieval católico islandês em forma de folguedos e danças, assim como de formas de expressão medievais do culto de santos, o pesquisador tem dificuldades para estabelecer cotejos e relações, estudando as transformações na transmissão do lore nos seus vínculos com a mudança de consciência histórica.

Há, porém, uma chave importante para abre portas à consecução desse intento, e essa reside na narrativa referente aos anos de origem da povoação do território.

Essa narrativa testemunha os elos entre a história e o folk-lore, pois diz respeito ao início da presença dos povoadores cristãos na terra, tendo sido transmitida pela tradição popular. É considerada como uma narrativa histórica em forma de lenda, ou lenda de cunho histórico, exige, porém, sob perspectivas teórico-culturais, ser examinada com mais cuidado com base em estudos que vem sendo desenvolvidos em outros contextos.

A narrativa se relaciona com o mundo natural da região, em particular com a cachoeira de Skógafoss, que, com os seus 60 metros de altura, é uma das mais altas da Islândia. Essa queda d'água é admirada sobretudo pelo arco-íris que nela frequentemente se observa e cuja magnificência faz com que o local seja conhecido e visitado por islandeses de todo o país.




Segundo a narrativa, há ouro submerso no fundo das águas, ali enterrado pelos primitivos habitantes, e o brilho do metal resplandece no arco-íris que se eleva nos ares juntamente com os vapores. A subida das águas em forma de vapor aos céus corresponde de forma contrastente ao movimento impressionante de queda da água da cachoeira.

A tradição conta que um jovem, sabendo da existência do tesouro, tentou retirá-lo. Ficou apenas com a alça de arca que continha as riquezas na mão. Essa alça encontra-se agora conservada no museu de Skógar.

O observador constata, nessa espécie de relíquia, a singular concretização de uma narrativa de características lendárias. A alça surge como que um testemunho material da realidade de fatos e ocorrências que pertencem antes a um edifício de concepções e imagens. Ela testemunha a interpretação dessas concepções e imagens no sentido de uma real decorrência histórica, e essa interpretação pode ser considerada de forma correlata com procedimentos que se teriam intensificado após a cesura representada pela Reforma. Essa interpretação historicizante de estruturas de um edifício de concepções difere do processo de atualização ou presentificação de narrativas de um passado velho visto à luz do Novo da cultura católica medieval.

Imagem das riquezas sob o arco-íris e suas interpretações

Constata-se, nessa narrativa islandesa, uma forma local de uma imagem de antigas origens, muito difundida em vários países, também no Brasil. A noção da existência de riquezas ou tesouros no fim ou no início de um arco-íris tem sido registrada em diferentes contextos. Essa narrativa dirige a atenção a fundamentos do edifício de imagens implantado na Islândia há séculos.

Na tradição de fundamentação bíblica, a imagem remonta ao arco-íris que surgiu no fim do dilúvio, quando as águas se abaixaram, deixando que surgisse a terra, à qual desceu Noé, que a povoou. O dilúvio havia submergido uma humanidade deturpada, dirigida à terra, marcada pela ambição de riquezas e pelos conflitos dela decorrentes. Compreende-se, assim, a noção de que existem riquezas sob as águas das quais se levanta o arco-íris.

Essa imagem pode ser considerada sob o pano de fundo da precedente narrativa da Gênese relativa à elevação das águas para cima do firmamento, seguida pela movimentação e ajuntamento das águas, deixando que surgisse a parte sêca. Ela pode ser considerada em função de imagens que se seguiram no relato bíblico, em particular o da elevação da serpente de ferro por ocasião da saída do Egito com a passagem do Mar Vermelho.

Essa tipologia, porém, na interpretação da antiga hermenêutica, dava-se à luz de imagens correspondentes do Novo Testamento. Os católicos islandeses que se dirigiam à cachoeira de Skógafoss para buscar água e, em silêncio, meditar sobre o mistério da superação de uma vida guiada por ambições, vingança, conflitos, cujas riquezas se encontram submersas e não podem ser retiradas, diferiram, na sua interpretação do arco-íris e do tesouro sob os seus pés daquela posterior, pós-reformatória, que marcada pelo mundo antigo dos salmos, neles via um fato real da história da região.

Para o homem medieval, essas imagens de passado superado relacionadas com o arco-íris e a velha humanidade surgiam antes como contos que exemplarmente demonstravam as consequências negativas de um modo de ser a partir da distância daquele que se sentia libertado, ou seja, literalmente de contos do "arco-da-Velha".

Nos séculos posteriores, tais imagens passaram a ser compreendidas singularmente no sentido de fatos históricos, salientando-se elos que teriam sido supostamente reais com as origens da povoação da região. Ocorreu, assim, uma historização de imagens e uma construção histórica do desenvolvimento local, uma superação de visões complexas de leituras por uma mais simples, supostamente mais real e objetiva.

Antonio Alexandre Bispo


Todos os direitos relativos a texto e imagens reservados. Reproduções apenas com a autorização explícita do editor.

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A. "O ouro aos pés do arco-íris da cachoeira Skógafoss da incompreensão de narrativas
nos seus elos com a mudança de concepção histórica e o princípio sola scriptura". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 132/22 (2011:4).
http://www.revista.brasil-europa.eu/132/Skogar.html





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