Bispo, A.A. Goa e Cochim em olhares euro-brasileiros. Revista BRASIL-EUROPA. Academia Brasil-Europa e ISMPS





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

Este número 131 da Revista Brasil-Europa-Correspondência Euro-Brasileira traz relatos de trabalhos realizados na Índia pela Academia Brasil-Europa e pelo Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa (ISMPS e.V.) por motivo dos 500 anos da reconquista de Goa por Afonso de Albuquerque, ocorrido no dia 25 de novembro último.


O programa temático dos trabalhos dedicou particular atenção a aspectos da cultura cristã na Índia e das relações entre Mística e linguagem com base em estudos interdisciplinares da Antiguidade e da Idade Média. Essa escolha foi motivada pela passagem dos 30 anos do Simpósio Internacional "Música Sacra e Cultura Brasileira", realizado em São Paulo pelo Govêrno do Estado, e pelos 20 anos da sessão acadêmica dedicada aos fundamentos da cultura cristã na esfera do Padroado Português na Universidade Urbaniana de Roma, sob a presidência do então Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, hoje Pontífice. Esses eventos representaram marcos nos estudos respectivos e que continuam a ser desenvolvidos até o presente no âmbito da A.B.E..


Esses trabalhos, levados a efeito em Goa e Cochim, tiveram como escopo atualizar os conhecimentos e as reflexões de forma contextualizada no âmbito das relações entre a Índia e o Brasil através de observações, encontros e de contatos institucionais e pessoais.


Esforços para a atualização de perspectivas e questionamentos faziam-se necessários por vários motivos.


Interdisciplinaridade em estudos culturais, pós-colonialismo indiano e o papel do Brasil


Há muito vem-se constatando a insuficiência de uma orientação exclusivamente histórica voltada ao passado colonial e missionário da antiga Índia Portuguesa sem a consideração adequada de transformações culturais do período pós-colonial, agora já de meio século.


A própria pesquisa histórica, com base em fontes documentais, necessita ser complementada ou conduzida em estreita cooperação com a pesquisa empírica de expressões culturais.


No reconhecimento dessa necessidade de trabalho interdisciplinar, a discussão conduzida no Brasil e referente à análise adequada de expressões culturais brasileiras foi de grande significado. Foram esses trabalhos que possibilitaram, já na década de 70, que se reconhecesse o significado cultural da tradição sacro-musical de acompanhamento orquestral do passado de Goa, sobretudo do repertório de Motetos e Ladainhas, superando perspectivas que desvalorizavam tais expressões.


A música dos séculos anteriores à Reforma sacro-musical haviam sido criticadas por representantes do clero como testemunhos de uma cultura religiosa exteriorizada e, por pesquisadores, como transplantes, sem maior interesse e valor, manifestando resultados irrefletidos de dependência estilística, assim como imprecisões, êrros e outros sinais de insuficiência técnica.


Somente uma sensibilidade despertada pela pesquisa de expressões tradicionais populares permitiu que - como no Brasil - se reconhecesse os valores próprios de uma cultura desenvolvida através de séculos, inserida em processos culturais, que se manifestavam antes na própria realização sonora do que registros escritos e que exigiam a procura de outros critérios de apreciação e análise para serem devidamente analisados. (http://www.revista.akademie-brasil-europa.org/CM01-05.htm)


Foi essa experiência brasileira que possibilitou, assim, o descobrimento, a discussão e a apreciação adequada, em particular em eventos realizados na Alemanha e no Vaticano, da tradição coro-orquestral de Goa e daquela dos Motetos. A colaboração do Instituto Menezes Bragança, Goa, foi de fundamental importância nesse desenvolvimento, cabendo aqui os agradecimentos do I.S.M.P.S. e da A.B.E.. (Bispo, A.A., "Prozessionsmotett aus dem ehemaligen Portugiesisch-Indien", Grundlagen christlicher Musikkultur in der außereuropäischen Welt der Neuzeit, Musices Aptatio 1987-88, Roma 1989, 791 ss.)


Contribuições recíprocas dos estudos culturais da Índia e do Brasil


A revelação e o estudo desses elos entre expressões culturais da tradição brasileira e as da antiga Índia Portuguesa, com as suas similaridades e também diferenças, despertou a consciência para a necessidade de um estudo mais amplo do repertório de expressões culturais e o caminho histórico que explica a sua difusão em regiões geograficamente tão distantes entre si.


Levantamentos de referências em fontes documentais - e os conhecimentos proporcionados pelos estudos do folclore no Brasil e na Índia - possibilitaram reconhecer a existência de um amplo patrimônio cultural comum, criado como decorrência de processos colocados em vigência com a chegada dos europeus e pelos contatos no decorrer dos séculos.


Muitas das expressões culturais tradicionais que pareciam ser resultados de uma formação própria de nacionalidade no Brasil puderam ser constatadas em documentação histórica referente a Goa. Não apenas o Brasil contribuiu, assim, ao reconhecimento e à valorização do patrimônio músico-cultural de Goa, como também, reciprocamente, o estudo dos dados referentes às expressões culturais populares e festivas da antiga Índia Portuguesa contribuiu à superação de delimitações de cunho nacionalista no estudo de expressões culturais do Brasil.


A necessidade, perspectivas e possibilidades de cooperações interdisciplinares para além de limites nacionais e mesmo continentais foram discutidas em simpósios, cursos e eventos em diferentes países e contextos. Considerou-se, em diversas ocasiões, que apenas uma visão dirigida a processos culturais em dimensões globais poderia corresponder adequadamente a essa exigência de superação de delimitações.


Pangim. Goa. Fotos A.A.Bispo©
Problemas do português como critério determinador do campo de estudos


Em números anteriores desta revista relevantou-se a questão colocada desde a fundação do ISMPS: a propriedade de definição do objeto de estudos culturais a partir da língua, ou seja, o discurso da lusofonia nos estudos culturais.


Considerou-se, no exemplo do Havaí,
de Singapura e de comunidades do Canadá e dos Estados Unidos, que comunidades originadas de imigrantes de língua portuguesa já em grande parte não falam o idioma, embora mantendo expressões, memória e mesmo a consciência de uma identidade diferenciada. Seria uma redução injustificável do campo de estudos de processos culturais defini-los segundo países e comunidades de língua portuguesa.(Veja, entre outros: http://www.revista.brasil-europa.eu/126/Portugueses-no-Havai.html)


Poder-se-ia supor que esse problema diga respeito apenas a situações determinadas por correntes migratórias mais recentes, não a regiões marcadas por contatos seculares com Portugal e sua ação colonizadora e missionária. Entretanto, o observador surpreende-se em constatar que quase já não se ouve o português nos centros do Oriente que testemunham, na documentação histórica e nos seus monumentos a atividade intensa, educativa e formadora de Portugal.


Talvez a maior estranheza causa a falta da presença da lusofonia nas ruas de Goa, a capital do antigo Estado Português do Oriente, secular centro de irradiação da cultura lusa e do Catolicismo do Padroado Português, cujo patrimônio arquitetônico é considerado internacionalmente como de valor excepcional para toda a Humanidade.


Poucas décadas do término da presença oficial portuguesa na Índia, o português, fora de instituições que se dedicam a seu cultivo, parece apenas continuar representado em denominações nostálgicas de ruas, em placas antigas de algumas casas comerciais e no uso familiar e restrito de alguns círculos da população.


Também poucos são os sacerdotes e religiosos que falam o português. Na Catedral de Pangim/Nova Goa, a capital, atualmente, apenas celebra-se uma única missa dominical em português, da qual participam, em média, somente 30 ou 40 fiéis.




Transformações de sentido de espaços e monumentos


Como ponto de partida sugestivo para estudos das mudanças culturais experimentadas por Goa pode servir o Jardim Municipal no centro de Panagim/Nova Goa, reformado em 2010. Nessa praça ajardinada no centro de Panaji, o observador encontra-se transportado para uma situação urbana que lembra a de cidades do interior do Brasil.


A construção dessa praça no século XIX, de 1855, representou uma repercussão, na Índia, de um desenvolvimento da história do urbanismo e do paisagismo na Europa e nas Américas.


Ajardinado à época do reinado de D. Luís I (1861-1889) foi significativamente designado segundo o nome desse monarca. Correspondendo a tendências historistas, recebeu posteriormente a denominação de Garcia da Orta (ca. 1499-1568), médico particular de Martim Afonso de Souza (ca.1500-1564), que, como judeu converso, transferiu-se ao Oriente, tendo entrado na história das ciências com o seu tratado sobre plantas e drogas da Índia, obra até mesmo considerada como inauguradora da medicina tropical.


O principal monumento do jardim é uma coluna levantada por ocasião das comemorações dos 400 anos da Descoberta do Caminho Marítimo às Índias por Vasco da Gama, em 1498.


Essas comemorações, com as suas expressões em várias regiões do Oriente, representaram um dos grandes marcos da história colonial e do pensamento historiográfico e memorial português de fins do século XIX. Erigida com materiais do antigo convento de São Domingos, de velha Goa, esse monumento era encimado por um busto de Vasco da Gama.




Com a tomada indiana de Goa e o término da administração portuguesa, esse monumento, com o seu significado simbólico de coluna central fundamentada no feito de Vasco da Gama, de obelisco e eixo de um império supra-continental, passou a ser sentido como marco de um universo cultural e de inserções geo-políticas que deveria ser substituido.


Assim, em 1968, o busto de Vasco da Gama no alto da coluna deu lugar ao emblema nacional da Índia. Os dizeres, em letras douradas ao pé do monumento, elucidam o seu significado:


"The four Asiatic lions atop this pillar standing back to back mounted on a circular abacus with a frieze Carving sculptures of high relief of an elephant, a galloping horse, a bull and a lion separated by intervening Dharmachakra or Ashoka Chakra wheels over a bell shaped lotus is the emblem of India. The column is in Tuscan style with a plain cylindrical cask and has a height of 12 meters and 76 inches, not counting the lions. The four lions symbolizes Power, Courage, Pride and Confidence. It was adopted as the National Emblem of India On 26th January, 1950 the day India, became a Republic. The lions replaced the bust of Vasco da Gama on this pillar in this garden "Garcia de Orta" in the year 1968 after Goa was liberated from the Portuguese rule."


Essa troca de sinais emblemáticos significa, assim, uma manifestação de propósitos de substituições de referenciações históricas e, com ela, de contextos configuradores de identidades.


O jardim, centralizado na coluna, foi o principal centro da vida sócio-cultural urbana de Nova Goa. Testemunho dessa função foi o seu coreto, onde realizavam-se apresentações regulares de bandas de música. Devido à importância da prática instrumental em Goa, da tradição secular coro-orquestral da música nas igrejas àquela das bandas, intensificada a partir da segunda metade do século XIX, o coreto do jardim Garcia da Orta assume um significado que extrapola aquele derivado do seu papel na vida cultural local. Torna-se um marco de referência em contextos globais da difusão da música para banda em várias regiões do mundo, e, em particular, da sua prática no mundo de língua portuguesa ou influenciado pelos portugueses.


Club Vasco da Gama no Jardim Garcia da Orta


Apesar da mudança simbólica do referencial representado pela coluna no centro do jardim municipal de Panaji, o nome de Vasco da Gama continua presente na denominação do Club Vasco da Gama, localizado em edifício que dá frente à praça.



Fundado em 1909, esse clube traz à memória o fato de ter sido, no período anterior a 1961, centro social de membros da política e da administração portuguesa em Goa, assim como de proprietários de terras. Após a mudança política, passou a representar local de encontros para os habitantes de Goa que falam português. Compreensivelmente, passou a ser marcado pela nostalgia do passado, pelas recordações de uma era por parte daqueles que não puderam aceitar o seu fim.



Entretanto, seria superficial considerar esse saudosismo como expressão de uma consciência colonial ou de identidade portuguesa, agora alienígena sob as novas condições. Nele se manifesta sobretudo a consciência da diferenciação cultural de Goa, desenvolvida no decorrer dos séculos, de uma identidade própria sentida como distinta daquela de Portugal e de outras partes da Índia.


Poder-se-ia pensar aqui em comparações com situações em outros contextos que passaram por fases de decolonização. O pesquisador vê aqui mais um testemunho do fato de que os estudos coloniais e pós-coloniais não deveriam orientar-se primordialmente segundo datas históricas de mudanças políticas e administrativas, correspondentes a concepções de periodização historiográfica segundo marcos da história oficial, mas sim segundo processos e suas transformações.


O observador brasileiro sente-se em condições de compreender uma amargura quanto ao desenrolar histórico por parte daqueles que tinham a sua identidade marcada pelo contexto cultural próprio de Goa. Pode imaginar o que teriam sentidos aqueles brasileiros da época colonial que, ao invés de ver a nação tornar-se emancipada, tivessem vivenciado a sua integração em outra configuração nacional, mais ampla, por exemplo sul-americana.



Esse saudosismo de Goa surge, assim, não tanto como expressão de resistência de colonizados em lealdade retrógrada à antiga metrópole, mas antes como de expectativas frustradas de manutenção e mesmo intensificação de diferenciação cultural, de um singular sentimento de nação sem ser nacional ou nacionalista.


Seria até mesmo inadequado supor que essa complexa situação no processo de transformação de identidades em Goa representasse necessariamente expressão de conservativismo político. A necessidade dessas distinções se manifesta da forma mais evidente no âmbito dos esportes, nas preferências e opiniões daqueles que assistem a jogos nos espaços ocupados pelo bar do Club Vasco da Gama e que se lembram, com nostalgia, de um perdido "estilo latino" do futebol de Goa.



Compreende-se sob essa perspectiva, que o Club Vasco da Gama surja antes como um centro da latinidade do que mais especificamente da lusitanidade aos olhos de um observador estranho. Nos bailes que ali se realizam, dominam o samba, a salsa e outras formas populares de danças latino-americanas e do contexto atlântico. Tem-se, aqui, promissoras possibilidades para pesquisas da cultura popular associada ao mundo latino e, em particular, latino-americano, sobretudo se desenvolvidas sob perspectivas dos cultural studies.


Academy Kala em Pangim: centro cultural, artístico, de criatividade e de reflexões



Principal centro de cultura e artes representativo da nova situação de Goa no universo indiano é a Kala Academy, modelarmente instalada em edifício construido para esse fim em meio a parques à margem do rio Mantovi.



Possui, além do auditório Dinanath Mangueshkar Kala Mandir, um grande anfiteatro aberto, um saguão de exibições e o Black Box, auditório menor para seminários, concursos e recitais.Com os seus auditórios e salas de exposição, é um dos principais centros da vida cultural regional, mantendo um intenso programa de apresentações. Entretanto, a Academia Kala distingue-se sobretudo pela sua função educativa e de incentivo à criação, em particular em expressões artísticas relacionadas com a música, nas suas quatro escolas: a Escola de Música Indiana, a Escola de Música Ocidental, a Escola de Drama e a Escola de Dança.



A biblioteca da Academia contém um notável acervo de livros dedicados às artes e à cultura, à música da Índia e da Europa, e a temas teórico-culturais e estéticos em geral. Oferece, assim, possibilidades de informação aos estudantes e pesquisadores de Goa e bases bibliográficas para reflexões e discussões sobre a complexa situação cultural de Goa, marcada por um passado de quatro séculos de estreitas inserções com o universo de relações globais determinados pelos portugueses e pela atualidade de sua integração na Índia.


Em workshops que puderam ser observados, constatou-se que mesmo em projetos de orientações avançadas de dança e teatro, que procuram tanto corresponder a desenvolvimentos estéticos do Ocidente como à diversidade da cultura indiana, a presença da tradição coro-orquestral de Goa, sobretudo de instrumentos de corda, continua surpreendentemente presente.


Apesar da mudança de referenciais culturais, de inserções políticas e mesmo de superação de vínculos originais com o culto, a realidade sonora da antiga tradição continua viva, não aquela fixada nas partituras, mas sim a identificada pelo ouvir.


Sensibilidade para a percepção de fenômenos e processos


Essa constatação contribuiu a um direcionamento das atenções a aspectos menos evidentes na percepção de expressões culturais derivadas de processos postos em vigência pelos portugueses no passado. Assim, ainda que a lusofonia não esteja presente, procurou-se aguçar a sensibilidade para a percepção mais sutil de linguagem de imagens denotadora de contatos do passado e de desenvolvimentos deles resultantes.


Nesse contexto, justifica-se a particular atenção dada nesta edição a expressões do culto de santos e da mística cristã na Índia, em particular à extraordinariamente difundida veneração a Santo Antonio de Lisboa/Pádua.


Procurou-se também considerar a presença, na história cultural, dos judeus portugueses e procurar vestígios da mística judaica ibérica no Malabar. Dando aqui continuidade a trabalhos desenvolvidos nos Países Baixos e no Caribe relativos ao papel desempenhado pelos judeus de ascendência portuguesa em processos culturais, dirigiu-se a atenção à sua contextualização político-cultural, procurando-se reconstruir elos entre o "Brasil Holandês" do Nordeste e o período neerlandês em Cochim.


Entre as instituições visitadas, salientam-se nesta edição dois museus e centros de pesquisa que representam tendências distintas de orientação teórica, o Museu Indo-Português de Cochim, que com o seu Instituto de Pesquisas Vasco da Gama se dedica à conservação e à pesquisa do patrimônio luso-indiano, e o Museu Histórico do complexo cultural do Pilar, Goa, que procura superar referenciações eurocêntricas nas visões do Cristianismo na Índia.


Esse intuito de de-europeização do pensamento vem de encontro a tendências observadas entre os cristãos de São Tomé em Cochim, que procuram salientar as suas origens na época dos apóstolos. Essas correntes voltadas à superação de referenciais eurocêntricos no presente ganham em possibilidades de análise se comparadas com movimentos de reação à latinização do passado português, que levaram ao "juramento de Coonan Cross" e marcaram o desenvolvimento dos cristãos de São Tomé sírio-jacobitas ortodoxos.


Foram retomados, assim, trabalhos efetuados desde a década de 80 relativos a encontros de tradições e correntes cristãs orientais e ocidentais, um complexo temático insuficientemente considerado nos estudos culturais em dimensões globais. (Bispo, A.A., "Kirchenmusik der Thomaschristen Indiens und der Aufbau gregorianischer Choralpflege in den Kirchen des Orients", Grundlagen christlicher Musikkultur in der außereuropäischen Welt der Neuzeit, Musices Aptatio 1987-88, Roma 1989, 558 ss.)



Todos os direitos relativos a texto e imagens reservados. Reproduções apenas com a autorização explícita do editor.

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.. Goa e Cochim em olhares euro-brasileiros. De Vasco da Gama e aos quatro leões asiáticos: referenciais e suas transformações". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 131/1 (2011:3). http://www.revista.brasil-europa.eu/131/Tema_em_debate.html




  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


  2. Brasil-Europa é organização exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias e não considera nos seus textos dados divulgados por agências de notícias e emissoras. É, na sua orientação culturológica, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. Foi registrada em 1968, sendo continuamente atualizada. A A.B.E. insere-se em antiga tradição que remonta ao século XIX.


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Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 131/1 (2011:3)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2740



Tema em debate

Goa e Cochim em olhares euro-brasileiros
De Vasco da Gama e aos quatro leões asiáticos: referenciais e suas transformações



Trabalhos da A.B.E. pelos 500 anos da conquista de Goa por Afonso de Albuquerque (1510-2010). 30 anos do Simpósio Internacional "Música Sacra e Cultura Brasileira" e 20 anos de sessão acadêmica na Universidade Urbaniana em Roma. Pangim/Nova Goa: Club Vasco da Gama e Kala Academy

 








Fotos A.A.Bispo
©Arquivo A.B.E.

 

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