Bispo, A.A..Franciscanismo e o império do Espírito Santo em Goa. Rev. BRASIL-EUROPA 131/13. Academia Brasil-Europa e ISMPS





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 131/13 (2011:3)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2753


A.B.E.


Da humildade e pobreza à suntuosidade das expressões franciscanas
O "império do Espírito Santo" em Goa



Trabalhos da A.B.E. por motivo dos 500 anos da "reconquista" de Goa por Afonso de Albuquerque.
Museu e igreja de São Francisco, Goa. Pelos 30 anos do Simpósio Internacional Música Sacra e Cultura Brasileira, Secretaria de Estado da Cultura. Homenagem a Neide Rodrigues Gomes, principal realizadora do evento.

 
S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©

S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©

S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©

S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©

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S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©

S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©

S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©

Fotos A.A.Bispo
©Arquivo A.B.E.

 
S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©

A Igreja de São Francisco de Goa pode ser considerada, sobretudo pelo seu interior, como uma das mais extraordinárias obras arquitetônicas do mundo marcado pela ação portuguesa. Representa, de forma monumental, o significado do Franciscanismo nas relações entre o Ocidente e o Oriente.


Na sua configuração atual, é resultado de uma reconstrução da segunda metade do século XVII, iniciada em 1661. Do edifício original, remontante à permissão concedida por D. Manuel aos franciscanos para que construíssem um convento em Goa, em 1517, restou o portal manuelino da igreja completada em 1521, ornamentado com esferas armilares, com colunas e ornatos de pedra lavrada. Representa um testemunho significativo da arte portuguesa do início do século XVI. Hoje, a igreja se encontra vazia. Com a extinção das ordens religiosas no século XIX, grande parte de suas obras de arte foram retiradas e encontram-se dispersas.


Segundo referências e a tradição, a presença de franciscanos na Índia é anterior à chegada dos portugueses. Com Pedro Álvares Cabral iniciou-se então a história da ação intensa dos frades mendicantes na Índia. Os religiosos que permaneceram em Cochim pertenceram ao grupo daqueles que celebraram e assistiram à primeira missa no Brasil.


S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©
O fato de pertencerem a uma determinada ordem não deve ser considerado apenas como circunstancial e sem maior significado. Estavam inseridos em determinada corrente histórica, traziam consigo uma cultura própria da vida religiosa e de concepções teológicas. Como observantes, atentavam de forma particularmente rigorosa às regras e ao voto de pobreza. Os franciscanos trouxeram consigo sobretudo uma orientação mística que não poderia ter deixado de influenciar profundamente a vida dos portugueses por êles assistidos, o contato com os nativos das várias regiões, o processo de relações interculturais e de transformação de culturas.


Tanto o Brasil como a Índia tiveram o início de sua história de relações com a Europa marcada pelo voto de pobreza, pela orientação caritativa e pela mística franciscana, e esse fato impede que o processo cultural colocado em vigência seja adequadamente considerado sob perspectivas de uma historiografia dirigida exclusivamente a fatos da história política e econômica e à sua análise.


Uma orientação teórico-cultural mais sensível pelo estudo da linguagem de imagens que marcou o pensamento místico, as suas práticas, a visão do mundo e do homem e a cultura festiva e do dia-a-dia não significa fomentar interpretações arbitrárias e posições obscurantistas, mas sim procurar critérios apropriados para a análise adequada de situações e processos culturais determinados por um olhar do homem dirigido a sentidos ocultos por detrás das aparências.


São Francisco dos Pobres de Goa


No estudo do franciscanismo na Índia, a atenção é inicialmente dirigida a Cochim na costa do Malabar, ali presentes desde 1501, e em segundo passo a Goa, "reconquistada" em 1510. Essa sequência manifestou-se na transferência de obras teológicas de Cochim à Goa, denotando o caminho de difusão e manter-se-ia em práticas de nomeação do clero e que sugere ter Cochim desempenhado através dos tempos um papel de intermediação (Veja artigo sôbre os franciscanos em Cochim nesta edição).


S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©
Os franciscanos, que chegaram a Goa em 1517, - um grupo de oito religiosos dirigidos pelo Fr. António de Louro -, traziam ordens reais ao Governador Lopo Soares de Albergaria para que os auxiliassem na fundação de um convento.


A êles foram cedidas casas e horta pertencentes a um falecido, no local onde hoje se levata o cruzeiro e o ádrio da igreja, onde construiram uma primeira capela. Esta, segundo as referências, possuia três altares e um coro com órgão, indicativo do papel importante do canto, em particular do ofício das Horas na Ordem. À frente dessa capela, ergueram um simples campanário aberto. Após terem obtido a cessão de terrenos anexos, edificaram, entre 1520 e 1524, apesar de conflitos com moradores vizinhos, igreja e convento maiores, para onde se transferiram em 1520/21.


Se os franciscanos chegaram a Goa apenas em 1517, isso não significa que a cultura dos portugueses que lançaram os fundamentos históricos da presença européia na cidade não estivesse já profundamente marcada pela cultura franciscana. A dedicação ao Espírito Santo chama a atenção ao significado do culto à Terceira Pessoa em Goa, manifesto em expressões culturais de Portugal e das ilhas atlânticas.


O convento experimentou considerável aumento no número dos religiosos, já contando, em 1548, com ca. de 40 frades. A sua manutenção era possibilitada por subsídios do Govêrno e pelas casas e hortas a êle cedidas.


O aumento do significado da comunidade franciscana levou, em 1583, à sua elevação a Província, denominada de São Tomé da Índia Oriental.


S. Francisco. Goa.Foto A.A.Bispo©

Monumento da adoração do Espírito Santo


Em 1603, a igreja, dedicada ao Espírito Santo, foi consagrada pelo Arcebispo Fr. Aleixo de Menezes (1559-1617). Em meados do século XVII, as suas dimensões, o seu estado e os novos impulsos religiosos da época levaram a uma nova construção, cuja pedra fundamental foi lançada em 1661.


A estruturação da fachada é simples, com portas laterais estreitas e janelas a elas sobrepostas, tendo-se conservado o portal, como mencionado. A fachada, na sua configuração tripartida, apresenta torres laterais de base octogonal. O nicho central apresenta a imagem de São Miguel.


Com uma só nave, com transepto apenas sugerido, o espaço interno surpreende aquele que o visita pelo contraste que oferece à simplicidade do exterior. A nave central, aberta por majestoso arco, impressiona pelo rítmo que se manifesta na configuração de suas paredes e na intersecção de volumes abobadados do seu teto,  testemunho do alto nível concepcional e técnico da arte construtiva do Barroco na Índia. O piso é forrado por numerosas campas. As colunas e pilares que suportam as paredes internas, separando as capelas e apoiando a galeria, impressionam pela diversidade das soluções construtivas encontradas e pela suas decoração.



Leitura do interior: Império do Espírito Santo


A igreja possuia seis altares no seu corpo principal e dois no cruzeiro, dedicado, entre outros, a Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora das Dores, os laterais a Santo Antonio e Santo Cristo. Esta última forma de veneração pode indicar uma reminiscência cultural daqueles Madeirenses que acompanharam Afonso de Albuquerque nos primórdios de Goa.


Na sua suntuosidade, o espaço interno tem o seu ponto culminante na capela-mór, obra máxima de encenação  dramática de expressão religiosa do Barroco. Apresenta, ao alto, um crucifixo de monumentais dimensões, no qual Cristo dá o seu braço a São Francisco, flanqueado pelos apóstolos  São Pedro e São Paulo. Os votos de Pobreza, Humildade e Obediência são citados de forma expressa.


Abaixo, mas ainda em considerável altura de ca. de 3 metros, encontrava-se o tabernáculo, de base octogonal, sustentado pelos quatro evangelistas. A construção central, sugerindo um trono, destinava-se a guardar o cibório e à exposição do Santíssimo Sacramento. Com portas de vidro cobertas com outras de madeira talhada, removidas por ocasião de grandes solenidades, deixavam passar a luz sugerindo irradiações do Espirito Santo. A janela no Oriente da igreja possibilitava esse jogo de luz.


As paredes apresentam revestimento de estuque e pinturas com desenhos e flores, sendo o coro enriquecido com obras de arte representando sobretudo cenas da vida de São Francisco. Ali encontram-se cenas da anunciação do anjo à mãe de Francisco, a sua vida, a sua sagração, a sua oração quando recebeu a missão de Jesus, os seus votos, a sua visita ao sultão de Damasco e o santo mostrando as estigmas ao papa Gregorio IX.


A prática do canto na igreja, de tanta importância na vida franciscana, parece não ter-se realizado na capela-mór. Talvez devido às dimensões da igreja, era praticada na galeria do fundo do templo, possuindo esta 90 assentos.


Tem-se referências a respeito do brilho das solenidades realizadas na igreja de São Francisco de Goa. A mais concorrida das festas anuais era a de São Francisco, a 4 de outubro, com novena e vésperas celebradas com grande aparato. Entretanto, a igreja entrou na história pelo triunfalismo de atos de batismo de centenas de catecúmenos e pela dramaticidade dos autos da fé da Inquisição, realizados na presença do Vice-Rei e de dignatários.



Imperadores do Espírito Santo e atualidade dos estudos do Franciscanismo em Goa


Uma particular atenção merece, nos estudos referentes ao Franciscanismo na Índia, expressões tradicionais do culto ao Espírito Santo e que incluem os assim-chamados Imperadores do Divino Espírito Santo.


Também conhecidas em outras regiões do mundo marcado culturalmente pelos portugueses até o presente - experimentando no Brasil uma singular revitalização na atualidade (Veja artigo na edição anterior desta revista) - essas expressões festivas foram cultivadas com especial intensidade. Assim, os estudos de uma cultura impregnada por concepções franciscanas na Índia adquirem significado e atualidade para os estudos culturais relativos ao Brasil e a Portugal, em particular aos Açores.


A primeira referência documental a respeito da introdução das expressões tradicionais da festa do Espírito Santo dos Açores na Índia, como divulgado já no primeiro número desta revista (http://www.revista.akademie-brasil-europa.org/CM01-03.htm) data de 1561.


Nas naves que levavam o Vice-Rei à Índia, um missionário descreve pormenorizadamente a coroação do Imperador do Espírito Santo, documentando, assim, a realização das festas a bordo.


Percebe-se, do texto, a surprêsa do religioso, que parece demonstrar não conhecer essas tradições de Portugal continental.


No domingo de Pentecostes, reinando na nave atmosfera festiva, estando ela embandeirada, levantara-se um "império" sob um baldaquim de couro dourado, com um trono do imperador de tafetá azul. A festa fora precedida com uma véspera solenizada com canto polifônico, na qual o imperador fora coroado. Também no domingo houve missa cantada. A todos os viajantes, vestidos festivamente, houve distribuicão de comida. O imperador possuia o seu séquito, com oficiais e fidalgos, por êle escolhidos e que o tratavam com deferência, oferecendo-lhe ilhas e países que nunca haviam visto. O imperador distribuia também prêmios às melhores "invenções de jogos". Na oitava de Pentecostes, quando a nave se aproximou daquela que levava o Vice-Rei, acenderam-se foguetes e fogos de artifício ao som de tambores, de pifaros e do toque de sinos, tendo-se respondido, da outra nave, com trombetas e charamelas. (Bispo, A.A., Grundlagen christlicher Musikkultur in der außereuropäischen Welt der Neuzeit, Musices Aptatio 1987-88, Roma 1989, 701)


Em carta de Gonçalo Rodrigues SJ de janeiro de 1562 tem-se outra descrição dessa festa, com referências ao canto da véspera de Pentecostes. Ainda sendo jesuíta - e assim não apto musicalmente e guardando reservas ao canto - o missionário havia sido nomeado capelão da nave, tendo que, nessa função, participar do canto de vésperas e missas. Não havendo cantores capazes de cantar obras polifônicas, assumiu êle próprio as entoações, sendo respondido por todos; estes cantavam lendo partes anotadas ("repuncteavan por su sol-fá"). Esse jesuíta foi até mesmo obrigado a coroar o Imperador do Divino Espírito Santo, pois o Vice-Rei afirmava que essa tradição servia para solenizar a festa e que havia feito para isso um voto com base em forma particular de piedade. Após a missa cantada, o jesuíta pregou ao Imperador. (Bispo, A.A., Grundlagen christlicher Musikkultur in der außereuropäischen Welt der Neuzeit, ibidem).


Tradição e concepções dos Imperadores do Espírito Santo


Na tradição e nos estudos dedicados a essa expressão cultural remonta-se a origem dessas expressões culturais do culto ao Espírito Santo à Sta. Isabel de Aragão, Rainha de Portugal (ca. 1270-1336).


Essa atribuição indica as relações dessa expressão cultural com o Franciscanismo, mais particularmente com a do Franciscanismo secular ou dos Irmãos da Penitência ou Ordem Terceira de São Francisco, cuja primeira regra foi aprovada já em 1289, ao qual a Rainha Santa pertenceu.


O Império do Espirito Santo surge aqui como aquele do império da paz e da caridade instituido por leigos, sem vínculos conventuais ou votos, mas que procuram levar à sociedade virtudes de piedade, humildade, caridade e profundo anelo pela paz. Assim como a rainha, que manteve a sua riqueza para poder colocá-la a serviço da caridade, pessoas de posses dedicam os seus bens à propagação de valores cristãos. Explica-se, assim, que o próprio Vice-Rei fomentava tais expressões segundo o registro acima mencionado. As expressões brilhantes de uma Côrte nas tradições procuram simbolizar esse Império a serviço dos pobres, dos necessitados e da paz nos relacionamentos humanos. Tanto a tradição da distribuição de alimentos como a da assistência a necessitados e enjeitados encontram a sua fundamentação no Franciscanismo secular.



Tendo a própria rainha Isabel criado o hospital de Coimbra, torna-se compreensível o significado do Franciscanismo terciário em Goa, cidade marcada por instituições hospitalares. Se as expressões açorianas da coroação do imperador do Divino Espírito Santo foram introduzidas apenas em 1561, esse fato não significa que os seus fundamentos já não tivessem sido lançados muito antes. Isso explica a extraordinária intensidade que as festividades do Espírito Santo com os seus Impérios alcançou na década de sessenta do século XVI.


Medidas restritivas do clero: Primeiro Concílio Provincial


Um documento que comprova a força dessas expressões em Goa é uma das determinações do Primeiro Concílio Provincial sobre as Constituições, de 1568. A Constituição XII desse documento é especificamente intitulada Que se não fação emperadores, senão na festa do Spiritu Sancto, & de maneira que estarão nas ygrejas. A preocupação do clero foi aqui a de coibir abusos das festividades.


Criticava-se exageros na distribuição de comida e os custos altos da festa, não correspondentes às possibilidades daqueles que realizavam os Impérios. Estes, portanto, eram não apenas pessoas de posses, mas sim fiéis que assumiam responsabilidades comparáveis, devendo para cumprí-las levantar meios para a festa através de grupos destinados a angariar fundos (folias).


Por esse motivo, o Arcebispo resolvia limitar o número de imperadores na sua área de jurisdição. Não deveria haver mais do que um casal de imperadores, e isso apenas por ocasião da festa do Espírito Santo.


Do texto constata-se que havia outras expressões caracterizadas, na sua linguagem visual, por casais de reis e reinados, podendo-se lembrar aqui de expressões similares do Brasil, tais como a dos "reis do Congo". Essas, porém, foram proibidas, permitindo-se apenas as do Espírito Santo, uma vez que eram de uso entre portugueses, como entre aqueles chegados dos Açores em 1561. Os grupos que acompanhavam os imperadores do Espírito Santo, porém, não deviam, quando na igreja, cantar e tocar instrumentos, ali permanecendo apenas o tempo estritamente necessário, sob penas de multas. Para controlar a execução dessas determinações, o arcebispo contava com denúncias.


Porque em muytas partes se fazem muytas desordens açerca dos emperadores da festa do Spiritu sancto, & so cor de jrem tomar a coroa com devação do Spiritu sancto, gastam em comidas & festas o que não tem: querendo nos prover como seja mais serviço de nosso senhor, pola presente dendemos que em nosso arcebispado, avendo se de fazer, não se fação festas de emperadores, senão na festa do Spiritu sancto, que ategora por sua devação se custumou fazer: nem aja dous emperadores & emperatriz juntamente, senão hum só. E que quando entrarem nas ygrejas com o emperador, ou emperatriz, entrem honestamente, sem arroido de vozes, & sem tangeres. Nas quaes ygrejas não estarem mais tempo que aos officios divinos, ou fazer oração & passar. E qualquer que o contrairo fizer, pola primeira vez pagará dous pardaos pera a çera do sanctíssimo sacramento: & pola segunda, a pena dobrada: & pola terçera, dez pardaos pera a dita çera, & pera o nosso meirinho, ou quem o accusar. E se algum dos sobreditos for tam atrevido que nas ditas ygrejas se suba ao pulpito, ou a outro semelhante lugar para pregar, fazer, ou dizer cousa alguma: o condenamos em dez pardaos pola primeira vez, & pola segunda vinte pardaos pera a fabrica da mesma ygreja, & a outra ametade pera o meirinho, ou quem o accusar (Documentação para a História das Missões do Padroado Português do Oriente: Índia, coligida e anotada por António da Silva Rego X volume, Lisboa: Fundação Oriente, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses 1995; pág. 669-670)



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Indicação bibliográfica para citações e referências:

Bispo, A.A. "Da humildade e pobreza à suntuosidade das expressões franciscanas: O "império do Espírito Santo" em Goa". Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 131/13 (2011:3). http://www.revista.brasil-europa.eu/131/Goa-Sao_Francisco.html



  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


  2. Brasil-Europa é organização exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias e não considera nos seus textos dados divulgados por agências de notícias e emissoras. É, na sua orientação culturológica, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. Foi registrada em 1968, sendo continuamente atualizada. A A.B.E. insere-se em antiga tradição que remonta ao século XIX.


  3. Não deve ser confundida com outras instituições, publicações, iniciativas de fundações, academias de letras ou outras páginas da Internet que passaram a empregar designações similares.






 

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