"Problema colonial" e a Liga das Nações. Revista BRASIL-EUROPA 130/8, Bispo, A.A. (Ed.). Academia Brasil-Europa. Organização de estudos culturais em relações internacionais





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 


O jornal suíço Die Weltwoche publicou, em maio de 1934, um artigo de título "O problema colonial" ("Das Kolonialproblem", Die Weltwoche, 15 de maio de 1934). Esse artigo tinha como escopo anunciar, preparando-a, a realização da Exposição Colonial Portuguesa que teria lugar no dia 15 de junho daquele ano. (Veja a respeito artigo nesta edição).


Esse texto merece ser considerado por chamar a atenção a contextos e questões que, hoje esquecidos, desempenharam papel significativo em anos de intensificação de interesses pelo mundo de língua portuguesa na Alemanha. Traz à consciência o significado das diferentes pretensões e posições coloniais de nações européias no período de entre-guerras e suas consequências. (Veja outros artigos nesta edição)


O jornal  Die Weltwoche havia sido fundado como semanário por Karl von Schumacher (1894-1957) e Manuel Gasser (1909-1979) em 1933. Com a sua orientação política anti-comunista, era lido e considerado em círculos alemães voltados ao mundo de língua portuguesa.


O artigo começava com a constatação de que encerrava-se a época na qual o império português abrangera o globo, da Índia Oriental ao Brasil. Portugal encontrava-se há séculos enfraquecido do ponto de vista econômico, político e militar. Era, com os seus ca. de 92000 quilômentros quadrados apenas duas vezes maior do que a Suíça. Entretanto, ao contrário da Suíça, possuia ainda mais de 2 milhões de quilômetros quadrados de colonias, o que o colocava, na época, em terceiro lugar no quadro das potências coloniais, logo após a Inglaterra e a França.


A questão das colonias portuguesas era uma questão do orgulho nacional português. Essas colonias, porém, representavam para Portugal uma constante preocupação, uma vez que não era fácil tarefa proteger esse territôrio disperso, vinte vezes maior do que o da própria metrópole.


Se Portugal perdesse algum dia as suas duas maiores colonias africanas, ou seja, Angola e Moçambique, restaria da sua ainda imensa zona de influência ultramarina apenas ca. de 654000 quilômetros quadrados dispersos em pequenos territórios equatoriais da África e na Índia Oriental. A mais distante da metrópole era Timor, uma a colonia penal, pertencente às pequenas Ilhas Sunda, que seriam em breve alvo de um vôo militar.


O papel da Inglaterra no "Problema colonial": membro da família real inglêsa em Angola


Segundo o jornal, pelo fato de Portugal ser dependente econômicamente da Inglaterra há mais de duzentos anos, - desde a assinatura do acordo de Methuen -, a segurança das áreas coloniais portuguesas dependiam em última instância da boa vontade da Grã-Bretanha.


Após a anexação dos assentamentos alemães da África do Leste e do Sudoeste pela Inglaterra, como consequência da Primeira Guerra, bastaria um exame superficial do mapa para que se ganhasse a convicção de que Portugal em Moçambique e em Angola se encontrava cercado pelo enorme complexo britânico que unia a região superior do Nilo com a do Cabo.


Moçambique era ainda mais ameaçado do que Angola, uma vez que esta, situada na costa atlântica do Congo belga, possuia no seu interior grandes possibilidades próprias de desenvolvimento, possibilidades essas que haviam permanecido até então inexploradas.


Com a ferrovia inaugurada em 1928 - construída por uma sociedade inglêsa - e que unia o litoral ocidental com os territórios das minas de Katanga, Angola passara a ser explorada no sentido de uma colonização mais intensa. Essa ferrovia, com 1347 quilômetros em território português, partia de Benguela, a 36 quilômetros ao sul do porto de Lobito, na baía do mesmo nome. (Veja a respeito artigo nesta edição)


A Weltwoche lembrava do significado político-internacional de uma visita real britânica a Angola. No dia 8 de abril daquele ano, o Príncipe Georg (1902-1942), vindo de uma viagem pela África do Sul através da Rodésia, estivera em Angola. Os sentimentos portugueses estiveram divididos com relação a essa visita. Não se sabia, em Lisboa, se tal atenção devia ser vista como uma honra prestada a Portugal ou se se tratava antes de uma espécie de inspeção, por parte de um membro da família real inglêsa, de uma área que era considerada quase que como um protetorado inglês. Assim, para a saudação do príncipe, foram enviados dois navios de guerra portugueses a Lobito, um gesto que podia ser compreendido em diferentes sentidos.


Conjecturas acerca de um mandato alemão em Angola e Moçambique


Para Die Weltwoche, a preocupação de Portugal pelas suas colonias africanas era justificada. Esse receio, porém havia sido intensificado por boatos nos últimos anos. Assim, no período posterior à Guerra, quando tornara-se atual a questão da entrada da Alemanha na Liga das Nações, surgira a idéia - o que o jornal salienta não ter sido da parte alemã - que o império alemão deveria receber um mandato sobre as colonias portuguesas em retribuição às colonias roubadas.


Criação de um Estado judeu em Angola?


A Weltwoche salientou, sobretudo, conjecturas recentes relativamente a um assentamento em Angola de ca. de 15000 judeus a serem deportados da Alemanha, da Polonia, da Áustria e da Rumênia. Sob o protetorado da Liga das Nações, pensava-se em criar ali um Estado para os judeus expulsos. Afirmava-se até mesmo que os Estados Unidos estariam dispostos a apoiar o estabelecimento de um tal Estado com 10 milhões de dólares.


A Weltwoche salientava, porém, que, como o jornal O Século, de Lisboa revidara, nada seria verdadeiro nesse projeto. Tais idéias eram decididamente refutadas por Portugal.


Entretanto, tais conjecturas ajudavam a explicar o cenário de preocupações que justificava a realização da grande Exposição Colonial no Porto. Na organização dessa exposição tinha-se dado particular atenção ao significado patriótico de defesa das colonias. Nela teria lugar uma parada de veteranos que haviam servido nas colonias e atuado em operações militares, lembrando que os seus sacrifícios não poderiam ter sido em vão. De todos os territórios portugueses deveriam vir delegações de nativos, com os seus respectivos chefes. Os representantes da Guiné e de Timor tinham sido os primeiros a chegar.


A Weltwoche considerava, assim, sob uma perspectiva política de direita, a importância política da Exposição Colonial do Porto no contexto internacional da época. Mesmo que a Inglaterra não se sentisse seriamente ameaçada por uma independência dos territórios portugueses que contornavam o seu Dominion sul-africano, havia um risco na própria União Sul-Africana. Esse risco era visto, pelo órgão, como sendo de natureza étnico-cultural. Assim como os Estados Unidos haviam agido no passado segundo o princípio de "a América para os americanos", os sul-africanos poderiam proceder, no futuro, de acordo com o imperativo "a África para os africanos".


Por essa razão, segundo a Weltwoche, a Alemanha fizera bem em não ter "caído na artimanha" de assumir o mandato sobre as colonias portuguesas. Se o tivesse feito, realizaria trabalhos e investimentos para "um terceiro rir". Uma República sul-africana já existia, de fato, e iria se libertar mais cedo ou mais tarde de todo o jugo europeu. Angola e Moçambique - e talvez até mesmo o Congo belga - estariam então perdidos. O que é que a Alemanha teria então ganho se tivesse assumido as colonias portuguesas?


Genebra. Foto A.A.Bispo
A questão da divisão das colonias portuguesas nos diversos países europeus


Na Alemanha, a questão da divisão das colonias portuguesas foi motivo, a seguir, de outros comentários da imprensa, agora relacionados com as pretensões da Itália na obtenção de colonias. As notícias referiam-se a fontes de imprensa italiana, sem garantir que essas expressassem projetos do Govêrno italiano ou sugerissem possibilidades de sua aceitação.


Afirmava-se que correspondentes de jornais italianos em Paris teriam relatado a respeito de uma preocupação da França pelas consequências para a Europa de um desastre das conversações em Paris. Não se considerava como tão inamovível a negativa da Inglaterra perante os planos italianos e os representantes inglêses iriam certamente fazer propostas aos políticos italianos quanto a seus interesses relativos a uma influência política na Abissínia. A solução para a presença italiana na África poderia vir a ser comparada com aquela da Inglaterra no Iraque.


O jornal Lavoro Fascista polemizava contra os pacifistas na Inglaterra, que clamavam por uma guerra contra a Itália, o que seria incoerente. Os relatos do jornal Tribuna eram pessimistas, pois tinham consciência das dificuldades que a França encontrava nessa questão, uma vez que queria manter a amizade com a Itália e, ao mesmo tempo, não perder a da Inglaterra. A tentativa da Inglaterra em exercer pressão sobre a França seriam grandes. Na melhor das hipóteses, poder-se-ia chegar a um acordo de espera, ou seja, a uma solução provisória.


O representante da Tribuna em Londres tratara seriamente a sugestão de uma divisão das colonias portuguesas, vendo aqui uma nova possibilidade de satisfação às exigências de expansão italianas. A razão para uma tal sugestão residia no fato da Inglaterra preocupar-se com a possibilidade que a Itália adquirisse uma posição forte no Mar Vermelho, ou seja, no caminho inglês à Índia.


O plano da divisão das colonias portuguesas representaria assim, mais uma cisão profunda na história portuguesa nas suas dimensões globais. Se o império colonial havia sido criado no âmbito da procura do caminho às Índias, com êle se mantendo vinculado através dos séculos, e se esse caminho se transforma em "caminho inglês", poderia, agora, vir a tornar-se "italiano" devido às pretensões fascistas na África.


Essas conjecturas resultavam das conversações trinas entre a Inglaterra, França e a Itália em Paris sobre o problema da Abissínia. Essas conversações levaram a interpretações pela imprensa dos três países e suposições a respeito da posição dos representantes dos três países. Foram discutidas todas as possíveis soluções. Mesmo posses coloniais de nações não envolvidas na questão da Abissínia, por exemplo Portugal, foram consideradas nas interpretações da imprensa. O protesto enérgico dos diplomatadas portugueses em Paris levou a que o tema fosse retirado do debate (Século, 23 de Junho de 1935)




A idéia de uma redistribuição de mandatos e de permuta de colonias


De lado desconhecido surgira então a proposta de uma redistribuição dos mandatos coloniais, o que poderia ser feito sem o uso de armas. Ter-se-ia, assim, uma permuta de mandatos, não de renúncias de posses na África a favor da Itália. Assim, as potências coloniais que perdessem territórios a favor da Itália receberiam em troca um mandato sobre uma antiga colonia alemã.


Assim, essas conjecturas diziam respeito direto à Alemanha, onde predominava a opinião de que a perda das colonias havia sido injusta. O argumento que partia de uma incapacidade da Alemanha em gerir colonias era visto como um subterfúgio para a distribuição dos antigos territórios entre os países que haviam vencido a Guerra.


Exigia-se, assim, uma reparação da tomada dessas colonias. A sugestão de satisfazer as pretensões italianas através de um mandato sobre uma ex-colonia alemã devia ser rejeitada. Esses territórios tinham sido, segundo os órgãos alemães, entregues apenas à administração de outros países até que se tivesse decidido sobre o futuro das colonias alemãs.(Rheinische-Westfälische Zeitung, Essen 15. August 1935)



Recepção alemã do desmentido português de idéias de permuta


A 17 de agosto, o correspondente em Lisboa do Deutsche Allgemeine Zeitung enviava notícia desmentindo expressamente esses boatos ("Die portugiesischen Kolonien kein Tauschobjekt: Ihr Besitz von England garantiert", Deutsche Allgemeine Zeitung, 18. August 1935).


Naquele dia, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Armindo Monteiro (1896-1955), em audiência à imprensa, refutara decididamente os boatos propagados no Exterior a respeito de uma entrega das colonias portuguesas. Essas notícias não teriam nenhum fundamento. Eram constantemente difundidas por partes interessadas, mas os portugueses não tinham nenhum motivo de preocupação. O Ministro salientou que a Inglaterra, que defendia o império colonial português segundo contratos, sempre havia-se mantido fiel à sua palavra.


Em Hamburgo, como importante centro de estudos teuto-lusos, a questão de Portugal como potência colonial e o desmentimento das conjecturas relativas à internacionalização de seus territórios despertaram particular atenção. ("Portugal als Kolonialmacht", Hamburger Nachrichten, 6 de setembro de 1935). Registrava-se que a impressa de Lisboa não deixava passar quase que nenhum dia sem dedicar artigos mais ou menos extensos às colonias. Todos esses artigos eram marcados pela intenção enérgica de defender a manutenção dos direitos coloniais.


Os boatos referentes a possíveis intentos de desapropriação de seus territórios haviam levado a uma intensificação extraordiária do sentimento nacional português. Lamentavelmente, alguns círculos procuravam relacionar esses pretensos intentos com a Alemanha, indicando esse país como o principal culpado quanto às soluções violentas propostas para o problema colonial português. Como prova dessa afirmativa dizia-se que a Alemanha, com o seu desejo de possuir colonias, não teria escrúpulos em satisfazer as suas pretensões às custas de Portugal. Entretanto, segundo o comentarista alemão, essa afirmação representava nada mais do que uma tentativa de criar tensões nas relações de amizade teuto-alemãs.



Interesse alemão pela criação do Conselho Português para as Colonias


O jornal Afrika Rundschau deu conhecimento aos leitores interessados em assuntos africanos, na sua edição de setembro de 1935, a instituição de um novo Conselho português para as colonias.


O órgão lembra que, por motivo da passagem, em Portugal, da pasta dos assuntos coloniais à responsabilidade do Dr. Bossa, sucessor de Monteiro, então Ministro do Exterior de Portugal, o Afrika-Rundschau já havia salientado o significado que havia alcançado as propriedades ultramarinas para a metrópole.


Conjecturas que haviam sido divulgadas pela imprensa européia em conjunto com o conflito da Abessínia e que mencionavam uma divisão do patrimônio colonial português, haviam sido desmentidos de forma extraordinariamente decidida por parte do Govêrno de Portugal.


Segundo o Afrika Rundschau, constatar-se nos últimos anos uma mudança significativa de atitudes relativamente às colonias portuguesas. Teria havido uma época em que a situação insatisfatória da política interna de Portugal indicava que o Govêrno não estaria em condições de ter o controle de suas propriedades e das situações nas colonias, vendo aqui um assunto que deveria ser decidido nos cabinetes das grandes potências européias.


Sobretudo o novo Ministro das Colonias esforçava-se em desenvolver os elos entre Portugal e as suas posses ultramarinas. A instituição de um Conselho permanente para o império colonial português deveria servir a esse objetivo.


Da mesma forma, uma Conferência de Economia Colonial deveria contribuir à concretização dos objetivos políticos do Govêrno. Para além do caráter informativo do órgão, o Conselho das Colonias deveria aconselhar permanentemente o Ministro das Colonias e seus colaboradores. Deveria tornar-se o instrumento melhor e mais ativo de assessoria do Governo português e do Ministro das Colonias no tratamento de questões coloniais.


O instituto estava organizado em sete departamentos. Abrangiam a administração geral das colonias, a economia em geral, a agricultura, indústria e mineração, além do mais os trabalhos públicos, assim como a defesa territorial e a marinha. A escolha dos membros do Conselho dera-se de acordo com as áreas. Cada membro deveria contar com a maior experiência possível nas colonias.


A defesa territorial e a pasta da marinha seriam dirigidas apenas por oficiais com longos serviços prestados nas colonias. Para as outras áreas, seriam nomeadas personalidades destacadas dos vários ramos profissionais. O presidente do Conselho era o próprio Ministro das Colonias. Este, segundo o Rundschau, possuia todas as qualidades para dirigir os trabalhos do Conselho de forma segura.


Repercussão na imprensa portuguesa de artigos alemães


A ampla divulgação, na Alemanha, do enérgico desmentido português às conjecturas relativas às colonias foi registrado em Portugal. Assim, o Diário de Noticias mencionou a opinião de vários orgãos alemães, iniciando com o jornal nacionalsocialista Völkischer Beobachter,que publicara artigo encomiástico sobre a personalidade e a obra de Oliveira Salazar.


O problema colonial havia sido exposto pelo Goerlitzer Nachrichten, em artigo de título "Portugal, Potência colonial", onde considerou a agitação constatada em meios políticos e jornalísticos portugueses a favor do Império Colonial Português. Referindo-se às entrevistas concedidas pelos Ministros dos Negócíos Estrangeiros e das Colonias à imprensa, o jornal sublinhara a importância e a clareza dessas declarações, destacando a sensibilidade do povo português em tudo que dizia respeito às colonias. A atitude alemã, da qual se depreendia claramente que o Reich não tinha nenhum interesse numa política de expansão em desfavor dos direitos lusos não deixara de causar impressão nos meios portugueses.










Todos os direitos relativos a texto e imagens reservados. Reproduções apenas com a autorização explícita do editor.

Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.."O 'problema colonial' e a Liga das Nações - conjecturas de um mandato alemão em Angola e Moçambique e da criação de um estado judeu em Angola, redistribuições e permutas".Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 130/8 (2011:2). http://www.revista.brasil-europa.eu/130/O_problema_colonial.html


  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


  2. Brasil-Europa é organização exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias e não considera nos seus textos dados divulgados por agências de notícias e emissoras. É, na sua orientação culturológica, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. Foi registrada em 1968, sendo continuamente atualizada. A A.B.E. insere-se em antiga tradição que remonta ao século XIX.


  3. Não deve ser confundida com outras instituições, publicações, iniciativas de fundações, academias de letras ou outras páginas da Internet que passaram a empregar designações similares.




 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 130/8 (2011:2)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2722




O "problema colonial" e a Liga das Nações
conjecturas de um mandato alemão em Angola e Moçambique
e da criação de um estado judeu em Angola nos anos 30, redistribuições e permutas

Ciclo de estudos Portugal-África-Alemanha-Brasil em Frankfurt a.M. e outras cidades pelos
10 anos do colóquio internacional "Dimensões européias de Portugal" da A.B.E.. Genebra, Suíça


 

_________________________________________________________________________________________________________________________________


Índice da edição     Índice geral     Portal Brasil-Europa     Academia     Contato     Convite     Impressum     Editor     Estatística     Atualidades

_________________________________________________________________________________________________________________________________




Imagens de Genebra.
Fotos A.A.Bispo, arquivo da A.B.E.