Imagens alemãs de Angola nos anos 30. Revista BRASIL-EUROPA 130/18, Bispo, A.A. (Ed.). Academia Brasil-Europa. Organização de estudos culturais em relações internacionais





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 
Willem Jaspert

Angola. W. Jaspert
Willem Jaspert inicia o seu relato de aventuras e experiências em Angola, publicado há 75 anos, transmitindo aos leitores uma impressão da viagem desinteressante e aborrecida que fizera a bordo de um vapor de carga português. Após desagradáveis trinta dias, sentiu-se feliz por poder pisar terra firme.  (Willem Jaspert, "Abenteuer und Erlebnisse in Angola 1. Loanda und Lobito, die heißesten Städte der Westküste", Durch alle Welt 12, março 1936, 5-8).


Com êle viajavam alguns outros poucos passageiros, dois alemães, uma americano, um belga, um português e um de nacionalidade desconhecida, que se fazia de importante e que dominava fluentemente várias línguas. Um dos alemães vinha a Angola para adquirir animais para um zoológico, outro como representante de uma fábrica de química. O americano vinha como agente de uma companhia de petróleo que atuava em Luanda, o belga era filho de um rico agricultor de Malange, e o português era um funcionário público de província.


Em Lisboa, encontrara ainda um outro viajante alemão, este, porém viajou em outra linha, em direção a Ndalatando, a 80 quilômetros ao norte de Luanda. Com relação a essa pessoa surge a primeira notícia de interesse etnográfico no texto de Jaspert: esse alemão afirmava possuir um majestoso trono de chefe tribal. Em contatos no país, Jaspert constataria que nada do que afirmara era verdadeiro.


Seguindo o tom jornalístico de relatos alemães de viagem da época, Willem Jaspert procurou aspectos cômicos para prender a atenção dos leitores. Assim, a primeira impressão que transmite da capital de Angola é a de um guarda de trânsito que, descalço, procurava dirigir com muita gesticulação o tráfego, então ainda com apenas ca. de 20 automóveis. Jaspert comparou-o com um rei de cartas de baralho. Procurando-o fotografá-lo, recebeu dele olhares fulminantes.


Ainda que não explícita, a viagem de Jaspert parece não ter sido feita sem interesses maiores. O motivo mais imediato da sua viagem era o de visitar uma prima que possuia uma fazenda em Angola, trazendo-lhe como presente dois arados. Parece singular, porém, que um de seus primeiros atos em Luando foi o de visitar o Governador Geral no Palácio do Govêrno. A sua segunda visita foi dedicada a examinar uma coleção de documentos etnográficos valiosos retida em 1917 de um pesquisador alemão e que estava então sob a guarda de um prelado da catedral de Luanda.


Sem entrar em questões históricas, Jaspert apenas lembra a seus leitores o nome da rainha Ginga ao descrever os azulejos em azul e branco em igreja que visitou à praia. Dentre os monumentos locais, salienta a prisão e o forte. Sugere de passagem a importância do jogo em Angola, mencionando o cassino. Quanto à política, apenas cita a perspectiva para êle estranha que reinava da história ao descrever o ato que presenciou numa escola elementar em memória à batalha de Ypern, feriado nacional português.


Luanda. W. Jaspert


Além do museu da agricultura, Jaspert visitou também o jardim zoológico, que lhe pareceu ridiculamente estranho. Ali se viam apenas seis ou sete áreas de pedra com dois leopardos, uma serpente, um porco do mato, um antílope, um crocodilo e uma águia, animais que, alguns quilômetros fora da cidade, podiam ser vistos em plena liberdade. No jardim do sargento, que trabalhava paralelamente como sapateiro, viu um pequeno hipopótamo vivendo numa piscina de cimento.


Em companhia do alemão que procurava animais para um zoológico Jaspert fêz uma excursão à Ilha de Luanda. Nesse contexto, lembra que, wuando Diego Cão 1482 descobriu a terra, ali existia o grande Reino do Congo; o Manicongo possuiu a ilha até 1649, então importante devido à pesca a concha cauri. Jaspert, porém, encontrou nessa ilha, não muito grande e plana, um bairro de mansões dos habitantes de maiores posses de Luanda. Nos jardins e nos parques das casas portugueses cresciam altas palmeiras de óleo e de cocos.


De Luanda ao pitoresco e romântico porto de Amboim e a Ambriz


Depois de uma semana em Luanda, Jaspert continuou a sua viagem em direção ao sul. A ilha de Luanda desapareceu, surgindo o litoral do Porto Amboim, que o viajante descreve como pitoresco e romântico. O autor compara a viagem com aquela de Nápoles em direção à Sicília, encontrando, em Angola, um monte similar ao Monte Pegrino em Palermo.


Jaspert demorou-se, aqui a descrever a beleza física dos africanos oferecendo um quadro dos nativos do grupo do Kissama - uma tribo que habitava no curso inferior do Cuanza - que nadavam à procura de conchas, peixes e caranguejos, impressionando-se com os seus corpos musculosos que brilhavam ao sol.


A constante menção que Jaspert faz do calor para êle insuportável de Angola associa-se aqui àquela da quase que de perda de sentidos, da caída em estado de letargia. Descreve ao leitor um cenário de calor escaldante sob o sol que queimava o chão de ferro do navio, ao ruído dos urubus e à vista de jorros de baleias ao longe; nessa situação, perdendo quase que a razão, procurou o seu refúgio na água, onde passou todo o dia.


Quanto a Ambriz, local de uma nova parada do navio, Jaspert lembra apenas algo a respeito da história da localidade e do seu antigo significado para as relações entre a África e a Europa. Fora utilizada longo tempo por casas comerciais de Liverpool e dos Estados Unidos. Mantendo ali depósitos e atracadouros, evitavam a alfândega portuguesa. Apenas em 1855, haviam os portugueses dela tomado posse.


Schwelm. Foto A.A.Bispo

Lobito: importância como porto e futuro de cidade balneária


Muito mais do que a Luanda, a atenção dessa primeira parte do artigo de Jaspert é dedicada a Lobito. Os leitores alemães tomam conhecimento através dessa publicação, que em Lobito ocorria um dos mais notáveis desenvolvimentos da costa ocidental da África. Tendo sido, nas suas qualidades portuárias, "descoberto" apenas há poucos anos pelos inglêses como um dos melhores portos naturais da costa ocidental da África, desenvolvera-se significativamente desde a construção da estrada de ferro que ali começava.



Os leitores alemães recebiam uma imagem altamente favorável da situação natural e urbana de Lobito. Constituído por uma estreita faixa de terra paralela à costa, em parte não mais larga do que 30 metros, tinha a sua rua principal ao longo dessa faixa, ladeada por casas construídas em estilo que Jaspert considerou como estranho. Eram edificadas sobre estacas, palafitas, eram de um só andar e tinham telhados de zinco.


Com exceção dos empregados inglêses da estrada de ferro, que construiam a via de ligação de Lobito às minas de cobre de Katanga, no Congo Belga, nessas casas residiam sobretudo funcionários públicos. Entre elas localizava-se também o hotel onde ficou hospedado. Os seus quartos agrupavam-se em edifícios secundários ao redor da sala-restaurante. Uma dependência se estendia pela praia.


Segundo Jaspert, se não fosse o calor escaldante, podia-se prever que Lobito iria transformar-se em poucas décadas em famoso balneário, tão magnífica era a sua praia.


Os navios podiam chegar até junto ao atracadouro, uma vez que atingia-se a profundidade de 20 metros já há pouco mais de cinco metros da costa.


No seu intuito de tornar a leitura agradável através da menção de casos grotescos ou engraçados, Jaspert demorou-se a contar peripécias que passou com as suas bagagens. Estando ali atracado o vapor português de carga "Guiné", o navio em que viajava precisou ancorar ao largo. Devido ao risco de ter que esperar vários dias pela bagagem, foi à terra na barca do guarda da alfândega e dirigiu-se ao cônsul alemão, tentando conseguir um bote para trazer a sua bagagem à terra. Ao contrário desse cônsul, do qual não recebeu auxílio, os portugueses foram gentís, logo se conseguindo um bote para ir ao "Benguela" buscar a bagagem. Entretanto, após ousadas tentativas de descer as pesadas malas com os arados aos pequenos bote, as mesmas tiveram que permanecer a bordo.


A descrição da vida em Lobito é feita através da própria vivência de Jaspert. Deixou-se barbear ao ar livre, sob esbeltas palmeiras de óleo, passou pela praia à noite, contemplando as luzes do seu navio e de vários outros vapores à luz rubra do luar e encantou-se com as silhuetas negras dos coqueiros que criavam como que um cenário de teatro. As noites no hotel eram prejudicadas pelos insetos; durante o dia quase que não se podia sair devido ao calor.




Apenas uma vez andou da parte extrema da ilha, onde havia uma estação de cabo inglêsa, pela alameda onde se localizavam as casas dos funcionários do correio e da ferrovia, passando pelas casas dos consules inglês e alemão, até as docas do porto. Essas haviam ou estavam sendo construídas de forma sólida, com capital inglês. Não pôde ir mais longe, pois todo o interior era coberto de charcos, negros devido à matéria em decomposição e que emanavam odores que faziam difícil respirar. Apenas o aterro da ferrovia e uma estrada cortavam essa região. Os portuguêses ainda não tinham conseguido drenar o terreno, que era um foco de malária e pestilências.


De Lobito ao interior


Finalmente, numa terça-feira, teve início a viagem de trem para o interior. O autor descreve como as suas malas foram carregadas por 18 angolanos que, com elas à cabeça, as levaram à estação ao som de cantos. Essa menção de Jaspert testemunha a prática do canto de carregadores africanos, também conhecida no Brasil.


Às 13 horas, sob uma temperatura de 54 graus, o trem se pôs em movimento. Ao abandor Lobito, Jaspert constata não ter ainda conseguido digerir as impressões que recebera e as experiências que fizera. Tudo era tão diferente da Europa, que um visitante europeu necessitava de muito tempo para compenetrar-se e avaliar o que vira. Por todo o lado apenas pessoas de cor, palmeiras no caminho, ninguém entendia a língua do visitante - sendo este constantemente envolvido por palavras incompreensíveis -, o calor insuportável, a outra organização do dia-a-dia, a maneira diferente do pensar e sentir.


Jaspert procurou transmitir retratos da paisagem que descortinava do trem. A paisagem litorânea era a princípio agreste, com pouca vegetação, sobretudo no período da sêca. De vez em quando uma árvore Baobab de tronco grosso, com frutos em forma de garrafas, interrompia essa monotonia. Uma vez, registrou um grupo de antílopes que corria ao lado deo trem. Saltavam a poucos metros à frente da máquina. O mato tornou-se gradualmente mais denso, touceiras de espinhos passaram a substituir o capim sêco, arbustos de sizal começaram a aparecer, de vez em quando uma palmeira de côr verde-sujo.


A via manteve-se plana até a estação São Pedro. Daqui, a ferrovia subia uma montanha de quase 1000 metros. Com uma nova locomotiva, em carretilhas, o trem superou a extraordinária elevação de Lengue. Mais tarde, falando com o construtor desse trecho da estrada, de origem italiana, Jaspert tomou conhecimento que haviam sido necessários muitas detonações para libertar o caminho das massas rochosas. Foi no âmbito de um desses trabalhos que aconteceu a tragédia que marcou a história da ferrovia e que era constantemente lembrada: durante uma chuva torrencial, uma lavina de pedras havia rolado ao vale e atingido vários trabalhadores, matando muitos africanos. Passados dez anos desse acontecimento, o engenheiro italiano ainda se mostrava abalado com o horror do cenário que então descortinou.


Katenga - vida de passageiros em viagem


Em Katenga, o trem parou ao redor das seis horas. Todos desceram e se dirigiram a uma hospedaria próxima, onde se havia posto uma mesa para o jantar. Essa fora a solução encontrada pela ferrovia para o fornecimento da alimentação aos viajantes, uma vez que não havia vagão restaurante. Ofereceu-se um jantar tipicamente português, com bacalhau, couve, óleo de oliva, vinho tinto, e, com um pouco de ironia de Jaspert, palitos de dente e cuspidas no chão...


Não sem interesse é a descrição de Jaspert a respeito da organização da viagem ferroviária em Angola, o modo de viagem e a vida dos passageiros a bordo. Os trens possuiam três classes. A terceira era apenas para nativos e parecia a um europeu antes um vagão de animais, ainda que com bancos. A segunda era usada sobretudo por comerciantes portugueses e mulatos. Os africanos que aqui quisessem viajar precisavam trajar roupas européias. Na primeira classe, viajavam brancos, inglêses, alemães e funcionários portugueses. O trem possuia uma plataforma traseira no último vagão, com um banco de ferro. O autor descreve como, à noite, ali sentado, via passar os estilhaços de fogo vindos do carvão de lenha da locomotiva. A máquina, sendo alimentada com madeira, deixava atrás de si um rastro incandescente entre os trilhos. A lua iluminava essa serpente de fogo e fazia com que a paisagem surgisse fantástica, emoldurada pela silhueta das colinas e formações rochosas na negra noite.


O leitor alemão aprendia com o texto que a forma de contato entre os representantes das diferentes nações num compartimento de primeira classe de ferrovia angolana era possibilitado sobretudo pelo comer e beber em grupo. Jaspert, assim ao comer o seu sanduíche de linguiça portuguesa, dividiu-o com os demais passageiros, deles recebendo vinho tinto. Transmite a seus leitores a perícia com que os portugueses sabiam enrolar fumo, uma arte que êle jamais aprenderia, preferindo o seu cachimbo.


Romantismo de viagem por via férrea em Angola: primeira noite no sertão africano


A descrição de Jaspert acerca da sua estadia em Canda apenas possui interesse por documentar  o modo de viajar em Angola. Por ser tarde da noite, duas horas da manhã, e tendo a lua desaparecido, nada pode observar da localidades. As suas malas foram levadas a um depósito, e os carregadores receberam a "palata" costumeira, e que equivalia a 50 centavos alemães. Esse níquel era chamado parata, e palata na língua Kimbundu, um nome também usado nas cédulas de 50 centavos.


Nesse contexto, o texto de Jaspert adquiri um cunho de romance de aventuras, de romantismo de viagens na África. Descreve como, para o carregamento da locomotiva, pilhas de madeira podiam ser vistas por todo lado. Os passageiros, delas servindo-se, tomavam toções e procuravam um local para fazer uma fogueira e passar a noite. Êle próprio encontrou um local abaixo de uma árvore de fruta-pão, onde preparou o seu biwak; com cobertores no chão, um chale de lã ao pescoço, cachimbo e sem sapatos, observava a constelação do cruzeiro do sul. De algum lugar próximo ouvia-se o rugido de um animal, não um leão, como inicialmente suposto, mas uma hiena. Jaspert descreve como, após a combustão da madeira, procurou galhos e ramos ao redor para poder manter vivas as chamas. Se por um lado quase que se queimava com o calor das chamas, por outro passava frio; o chão era duro e se era sempre machucado por um ou outro galho.


Acabando a madeira, procurou galhos ao redor para manter as chamas. De um lado se queimava, de outro passava-se frio e o chão era duro, e sempre era-se machucado por um galho. Fora dura essa primeira noite no sertão africano.


Sinopse como ponto de partida para os trabalhos do ciclo de estudos "Memória da África?" realizado pela A.B.E.





Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.."Imagens alemãs de Angola: Luanda, Lobito, Amboim, Katenga, Canda. 'Memória da África?' - Significado e problemas  de fontes fotojornalísticas do passado totalitário nos estudos das relações Portugal-África II. 75 anos de 'Aventuras e Experiências em Angola' de Willem Jaspert (1901-1941)." Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 130/18 (2011:2). http://www.revista.brasil-europa.eu/130/Luanda_e_Lobito.html


  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


  2. Brasil-Europa é organização exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias e não considera nos seus textos dados divulgados por agências de notícias e emissoras. É, na sua orientação culturológica, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. Foi registrada em 1968, sendo continuamente atualizada. A A.B.E. insere-se em antiga tradição que remonta ao século XIX.


  3. Não deve ser confundida com outras instituições, publicações, iniciativas de fundações, academias de letras ou outras páginas da Internet que passaram a empregar designações similares.




 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 130/18 (2011:2)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2732




Imagens alemãs de Angola : Luanda, Lobito, Amboim, Katenga, Canda

"Memória da África?"
Significado e problemas  de fontes fotojornalísticas do passado totalitário
nos estudos das relações Portugal-África II


75 anos de "Aventuras e Experiências em Angola" de Willem Jaspert (1901-1941)


"Memória da África?", ciclo de estudos Portugal-África-Alemanha-Brasil da A.B.E. na região Ennepe-Ruhr pelos 125 anos da elevação a cidade de Grevelsbert, local de nascimento de Willem Jaspert. Jornada de Schwelm

 

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