Ferrovias angolanas: uma família austríaco-brasileira. Revista BRASIL-EUROPA 130/21, Bispo, A.A. (Ed.). Academia Brasil-Europa. Organização de estudos culturais em relações internacionais





Revista

BRASIL-EUROPA

Correspondência Euro-Brasileira©

 
Ferrovia Benguela. Foto W. Jaspert


O escritor e editor alemão Willem Jaspert registra, na quarta parte do seu relato de viagens "Aventuras e Vivências em Angola" a situação de diversidade cultural que reinou em empreendimentos econômicos e desenvolvimentistas na África nos anos trinta do século XX. Willem Jaspert, Abenteuer und Erlebnisse in Angola IV."Endlich eine Anstellung", Durch alle Welt 15 (1936), 5-8)


Transmitiu, aos leitores de língua alemã, um quadro expressivo da multiplicidade de tipos humanos, de diferentes origens e pressupostos culturais que marcou os campos de trabalho por ocasião da implantação de vias férreas em Angola. O seu relato surge como particularmente significativo por ter êle próprio, à procura de emprêgo, trabalhado como maquinista na estrada de ferro. Mais tarde, publicaria, na Alemanha, um livro com a descrição de suas experiências como alemão condutor de locomotivas na África.


O seu texto correspondia a um interesse da época, na Alemanha, por vias férreas em regiões distantes. Foi, assim, publicado no mesmo periódico que descreveu uma viagem de São Paulo ao Mato Grosso pela Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (Veja artigo em número anterior desta revista).


Ambas as ferrovias - a Noroeste do Brasil e a de Benguela - surgem assim em contextos que salientam o avanço da civilização pelo interior de continentes, e os seus autores dão neles especial atenção ao contato de grupos populacionais de diferentes origens, de nativos, europeus de várias proveniências e mestiços.


Para os estudos culturais, esse relato de Jaspert adquire interesse sob diversos aspectos. Entre outros, por oferecer um exemplo de situações multiculturais que predominaram em várias regiões do globo à época de construção de estradas de ferro, elas próprias financiadas e administradas por empresas européias, em geral inglêsas.


Os trabalhadores, provenientes de diferentes países, atuando à procura de emprêgo em regiões em vias de exploração, colaborando no assentamentio da infra-estrutura necessária ao transporte ferroviário e nele trabalhando como maquinistas, foguistas, técnicos, telegrafistas e em outras posições, nem sempre marcaram apenas temporariamente as regiões em que viveram.


Diferentes regiões, em vários continentes, possuem uma história cultural regional e mesmo um patrimônio histórico marcados pela presença de operários e ferroviários estrangeiros. Tais ferrovias deixaram assim não apenas marcas na arquitetura através das construções implantadas pelas companhias, mas também em danças, jogos, instrumentos, músicas, ou seja, em diversas expressões culturais.


O Brasil conhece essa situação, entre outros exemplos, da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Essa estrada, com os seus trabalhadores provenientes de várias regiões do Brasil e do Exterior, em particular também do Caribe, determinou a história cultural da Rondônia.


Para o prosseguimento e o aprofundamento dos estudos dessas situações marcadas por diversidade cultural, torna-se relevante o cotejo com outras regiões do globo que foram alvo de empreendimentos ferroviários de comparável importância, no caso em Angola.


Esse interesse se acentua com a constatação, decorrente do relato de Jaspert, que nesses meios ferroviários de Angola também atuaram brasileiros de origem austríaca vindos do Rio de Janeiro.


Ferrovia em Angola. Foto W. JAspert


Alemães no ambiente de "far west" de campos ferroviários angolanos


Em expressiva descrição, Jaspert iniciou o seu relato salientando que no hotel em que ficou hospedado, uma barraca de zinco, encontrou alguns brancos, entre êles inglêses, sul-africanos, noruegueses e alemães. Tudo lembrava uma espelunca de filme de uma cidade de mineração de ouro. Inumeráveis mosquitos cruzavam o ar, enquanto que corriam garrafas de whisky. O hotel consistia apenas de uma sala, um balcão e duas mesas de madeira com cerca de dez cadeiras cada uma. No canto tocava um gramofone sem parar, desafinadamente, melodias de jazz. Alguns jogavam cartas, outros jogavam dados segundo um sistema difundido na África. Pediam constantemente cerveja ou whisky. Frequentemente ocorriam desentendimentos, apaziguamentos, situações de conflito várias.


O "camp" era situado sobre as costas do Cuanza. As árvores haviam sido em parte poupadas, sendo a área atravessada por uma estrada de ca. 30 metros. À frente do hotel havia uma quadra de tênis e construia-se um salão de baile. Esse salão não tinha janelas. Com ca. 10 vezes 15 metros, tinha sido projetado por um alemão.


Um alemão era daqueles que mais bebia. Dizia ser mais rico do que todos os reis do mundo, pois, em Lunda, havia enterrado uma garrafa cheia de diamantes. Não dizia, porém, onde os havia encontrado, somente êle sabia o lugar. Também no balcão eram alemães os que serviam: um operário de Chemnitz e até mesmo um barão. Apesar de trabalharem juntos, desconfiavam-se mutuamente, e, de fato, uma manhã, constatando o desaparecimento de uma caixa de whisky, explodiu a tensão já existente. O alemão, que se dizia mais rico do que todos os reis do mundo, entoava a sua canção predileta, "Kleine Hütte, du auf Bergeshöhen", imitando um acompanhamento de violão. Havia todo o tipo de cerveja alemã, Elberfelder Küppers, Dortmunder Wicküler, Holstenbräu, Thomas, Deutsches Pilsener e outras.


Para Jaspert, o mais simpático desse dubioso grupo era um dentista inglês, que trabalhava como maquinista de trem e falava perfeitamente alemão, sem acento, assim como flamengo. Os seus pais viviam no antigo Sudoeste Alemão da África. Desde a sua juventude encontrava-se em andanças.


Depois da meia-noite, a conversação era só aos gritos. Alguns dançavam ao som de "Yes Sir, that's my baby" e "Madonna, du bist schöner als der Sonnenschein". Quando o cansaço tomava conta do grupo, despiam-se e, enrolando-se nos seus cobertores, procuravam um lugar para dormir por debaixo do balcão. A noitada encerrou-se uma vez quando, ao redor das duas horas, o saxão quebrou o seu bandolim na cabeça do sulafricano; a rixa ampliou-se para fora, carregando rixentos e apaziguadores.


No barracão de zinco reinava um grande calor, no chão e sobre aqueles que dormiam corriam ratos e camundongos, a atmosfera era impregnada de odores de álcool e tabaco, e milhares de mosquitos rodeavam as cabeças. Apenas com as camisas enroladas na cabeça é que podiam dormir, com os corpos molhados em suor. Às cinco horas da manhã, eram acordados por um africano que gesticulava com uma vassoura sobre as suas cabeças.


Toda a povoação consistia de ca. 40 casas; algumas de bom gosto, com grandes varandas e belos jardins. O engenheiro chefe tinha um pequeno zoológico particular, dois leõezinhos, um tigre novo, uma raposa, duas gazelas e todo um grupo de macacos. O jardim mais bem cuidado era o do médico português, que sempre andava perambulando pelo assentamento. Fora dos empregados da ferrovia, ali moravam ainda três portuguêses, dois gregos e um comerciante italiano. As lojas podiam apenas ser descritas como alcovas. Apesar disso, Jaspart não podia reclamar da sua hospitalidade, sempre nelas recebendo um copo de vinho ou uma aguardente. Estavam sempre dispostos a fornecer mercadorias a crédito, sem prazo. Com isso, porém, os trabalhadores se individadam. A "venda" portuguesa possuia um bom sortimento: farinha de milho, peixe, pão, arroz, manteiga em lata, leite condensado, couve e laranjas, escovas de dente, camisas, espelhos de bolso, sabonete, vinho, meias, pomadas, quinino, artigos para troca com os nativos, papel e tabaco.


Witten.Foto A.A.Bispo©


Jaspert à procura de trabalho em Angola: maquinista sem formação


Jaspert transmite, no seu relato, uma impressão da situação aflitiva por que passou por encontrar-se desempregado. O chefe da ferrovia estava em viagem; havia ido ao litoral para buscar o co-proprietário da firma inglêsa. Procurou trabalhar como chofer, mas não encontrava ocasiões para tal, vivendo a fiado no hotel. Sem o chefe da estrada era impossível conseguir um trabalho.


Jaspert descreve como, à noite, caminhava com pessimismo ao longo do Cuanza, permanecendo longo tempo sôbre a ponte de ferro sobre o rio, que nesse local atingia cem metros de largura. Essa ponte fora construída por um alemão e, na sua construção, morrera um outro empregado alemão, caindo no rio. Jaspert descreve expressivamente a paisagem, as ondas negras do Cuanza, as flores gigantescas numa pequena ilha, iluminadas de forma pálida e, dos dois lados, a floresta, de vez em quando os ruídos de crocodilos. No calor abafado da noite, ouviam-se tambores surdos de alguma aldeia.


Com a chegada do chefe-engenheiro inglês, Jaspert conseguiu emprêgo como maquinista de locomotiva, apesar de não ter qualquer idéia do assunto. Tudo indica que só pelo fato de ser europeu, em particular alemão, já recebia crédito com relação às suas habilidades técnicas. Na mesma noite, com alguns africanos e um motorneiro, aprendeu então os rudimentos da condução de locomotivas a vapor.


Jaspert descreve como, no início, fora riscante dirigir o trem através da floresta e dos campos. Nessa sua atividade e na sua insegurança, com os olhos apenas dirigidos aos trilhos, ao termômetro, ao manômetro e à caldeira, nada viu da paisagem de Angola. Depois de 40 dias, porém, já era um maquinista com prática, tendo assumido até mesmo a aparência de um deles, com o corpo oleoso e faces negras. Do nascer do sol até o cair da noite encontrava-se na máquina. De dia, aguentava um calor de 50 a 60 graus, de noite quatro graus de frio. Trabalhava em média 100 horas por semana. De quatro em quatro semanas tinha um domingo livre. O salário começou com 40 pfund, aumentando de acordo com o trabalho.


Perigos da vida de um ferroviário europeu em Angola


Jaspert descreve várias aventuras no seu texto. Uma vez, devido a um descarrilhamento dos últimos vagões, que apenas puderam ser recolocados nos trilhos com a ajuda de centenas de nativos, apenas pôde dar início à viagem de retorno após a meia-noite. À noite não se mantinha o limite de velocidade. Em Sawindschila, onde deveria haver carregamento de água, e estando o tanque vazio, necessitou descer ao rio, para ver a bomba, encontrando um tigre à luz de sua lanterna. Uma outra experiência trágica foi a do ataque de um leão ao trem em marcha, com a morte de um africano.


Algum tempo depois, aconteceu o acidente ferroviário do quilômetro 892. Na locomotiva do seu irmão, de nome Carlotta, ocorrera um defeito no cilindro. Em Sawiondschila, recebeu a ordem de voltar com grande velocidade para buscar a Carlotta, então no quilômetro 922. No quilômetro 879, tomou ainda uma xícara de café, dando continuidade à viagem após cinco minutos. De repente, ouviu um ruído como se estivesse uma máquina adiante e, após uma curva, deparou com uma locomotiva que vinha na sua direção. Acionando os breques, êle e os africanos pularam fora do trem. No abismo, escutaram a extraordinária detonação do encontro das duas máquinas. Por um milagre ninguém pereceu no acidente.


Austríaco-brasileiros na vida social e cultural dos ferroviários de Mossâmedes


O texto de Jaspert testemunha também a presença do Brasil nos campos de trabalho ferroviário de Angola. Relata que, no ambiente multicultural que vivenciou como maquinista havia uma família austríaco-brasileira entre trabalhadores e técnicos provenientes das mais diversas nações. Ainda que os dados que transmite sejam parcos, impossibilitando uma identificação, testemunha que a procura internacional de mãos-de-obra para a construção da ferrovia em Angola havia também tido repercussão no Brasil. Teria, pelo que tudo indica, despertado a atenção de um austríaco que, no Brasil, procurava também meios de sobrevivência.


Esse austríaco trabalhava no Rio de Janeiro no frigorífico de um matadouro, ou seja, era um imigrante europeu que estava disposto a aceitar mesmo as mais precárias e detrimentes condições de trabalho. Tinha uma noiva que trabalhava num hospital de crianças no Rio de Janeiro. Na procura de melhores condições de sobrevivência, esse casal teria então procurado e aceito trabalho em Mossâmedes. Traziam, assim, experiências complexas de múltiplas migrações, da Áustria ao Brasil, do Brasil à África.


As palavras de Jaspert permitem supor que essa família era imbuída de um grande anelo de ascensão material e social. Testemunho desses esforços era a formação aprimorada que davam a seu filho, louvado pelo escritor como menino de distinta educação e modos refinados que, com o seu cabelo loiro de corte à pagem constituia o centro das atenções e das afeições de toda a sociedade da colonia ferroviária. A vinda entre culturas - a austríaco-alemã, a brasileira e aquela diversificada da colonia ferroviária - havia levado a que o menino falasse nada menos do que seis línguas.


O austríaco-brasileiro podia ser também um brasileiro de ascendência austríaca, pois era conhecido pelas suas expressões culturais brasileiras. Cantava canções brasileiras, acompanhando-se a si próprio. A respeito, os dados de Jaspert levantam dúvidas. Afirma que era admirado como cantor que entoava, com o seu banjo, "canções de negros sul-americanos". Essa menção, dirigida a leitores alemães, joga com diferentes concepções e imagens de conotação racial.


Como tratado em outros artigos desta revista, o banjo, sobretudo na tradição dos minstrels e na área anglófona, era associado com a cultura afro-americana, apresentada de modo humorístico e grotesco, não sem laivos de compaixão. Essa prática, que condiciou de forma significativa desenvolvimentos da música popular de conotação africana nos Estados Unidos, de remotas bases simbólicas, foi constatada em várias regiões coloniais inglêsas e teria vigorado também na colonia ferroviária dirigida pelos inglêses em Angola. Segundo a indicação de Jaspert, porém, deu-se ali pelo caminho do Brasil, sendo os cantos "negros" entoados ao som do banjo o da tradição brasileira, podendo-se supor terem sido cantados em português. Ter-se-ia aqui, assim, a singular situação de uma difusão da música popular brasileira de conotações africanas na tradição do jocoso-grotesco de práticas de fundo discriminatório em colonia de europeus na África.


Essa menção de Jaspert levanta assim a questão da necessidade de pesquisas mais diferenciadas de processos receptivos musicais, pois não testemunha simplesmente uma influência da música popular brasileira em Angola, nem muito menos um "retorno" às suas raízes africanas, mas sim a sua inserção em contexto cultural europeu de fundamentação simbólico-antropológica, hoje sentido como discriminatório.


O papel desempenhado por essa família austríaco-brasileira pode ser avaliado na menção de que a sua casa, em Munhango, foi sede de festas e bailes. Justamente uma dessas reuniões sociais dançantes foi ocasião de uma tragédia que destruiu a família e cujo relato, pela sua dramaticidade, constitui o ponto alto do texto de Jaspert. Em narrativa expressiva, o autor transmite a seus leitores como o austríaco-brasileiro, que se apresentara ainda naquele dia como cantor, saindo da casa em festa, onde se dançava ao som de um gramofone, foi atacado pelas costas por um leopardo. Embora assim morrendo, o animal pôde ser asfixiado por um outro austríaco que, saindo da festa, veio em socorro ao brasileiro.


Esse episódio trágico, que entrou para a história local, foi, assim transmitido ao leitor alemão do Durch alle Welt como ponto culminante de um texto repleto de provas de audácia, tenacidade e coragem de homens de língua e cultura alemãs em contextos coloniais.


Sinopse como ponto de partida para os trabalhos do ciclo de estudos "Memória da África?" realizado pela A.B.E.





Indicação bibliográfica para citações e referências:
Bispo, A.A.."Situações multiculturais em ferrovias angolanas - uma família austríaco-brasileira. 'Memória da África?' - Significado e problemas  de fontes fotojornalísticas do passado totalitário nos estudos das relações Portugal-África V. 75 anos de 'Aventuras e Experiências em Angola' de Willem Jaspert (1901-1941)." Revista Brasil-Europa: Correspondência Euro-Brasileira 130/21 (2011:2). http://www.revista.brasil-europa.eu/130/Austriaco-brasileiros_em_Angola.html


  1. Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui aparato científico. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição e o índice geral da revista (acesso acima). Pede-se ao leitor, sobretudo, que se oriente segundo os objetivos e a estrutura da Organização Brasil-Europa, visitando a página principal, de onde obterá uma visão geral e de onde poderá alcançar os demais ítens relativos à Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência (culturologia e sociologia da ciência), a seus institutos integrados de pesquisa e aos Centros de Estudos Culturais Brasil-Europa: http://www.brasil-europa.eu


  2. Brasil-Europa é organização exclusivamente de natureza científica, dedicada a estudos teóricos de processos interculturais e a estudos culturais nas relações internacionais. Não tem, expressamente, finalidades jornalísticas ou literárias e não considera nos seus textos dados divulgados por agências de notícias e emissoras. É, na sua orientação culturológica, a primeira do gênero, pioneira no seu escopo, independente, não-governamental, sem elos políticos ou religiosos, não vinculada a nenhuma fundação de partido político europeu ou brasileiro e originada de iniciativa brasileira. Foi registrada em 1968, sendo continuamente atualizada. A A.B.E. insere-se em antiga tradição que remonta ao século XIX.


  3. Não deve ser confundida com outras instituições, publicações, iniciativas de fundações, academias de letras ou outras páginas da Internet que passaram a empregar designações similares.




 

Revista Brasil-Europa - Correspondência Euro-Brasileira 130/21 (2011:2)
Prof. Dr. A.A.Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e Conselho Científico
da
Organização Brasil-Europa de estudos teóricos de processos inter- e transculturais e estudos culturais nas relações internacionais (reg. 1968)
- Academia Brasil-Europa -
de Ciência da Cultura e da Ciência

e institutos integrados

© 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1998 e anos seguintes © 2010 by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados
ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501

Doc. N° 2735




Situações multiculturais em ferrovias angolanas - uma família austríaco-brasileira

"Memória da África"?
Significado e problemas  de fontes fotojornalísticas do passado totalitário
nos estudos das relações Portugal-África V

75 anos de "Aventuras e Experiências em Angola" de Willem Jaspert (1901-1941)

Ciclo de estudos luso-africanos-teuto-brasileiros da A.B.E. na região Ennepe-Ruhr pelos 125 anos da elevação a cidade de Gevelsberg, local de nascimento de W. Jaspert. Witten

 

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