Doc. N° 2359
Prof. Dr. A. A. Bispo, Dr. H. Hülskath (editores) e curadoria científica © 1989 by ISMPS e.V. © Internet-edição 1999 by ISMPS e.V. © 2006 nova série by ISMPS e.V. Todos os direitos reservados - ISSN 1866-203X - urn:nbn:de:0161-2008020501
115 - 2008/5
Bretanha-Brasil
Questões de Difusão: Narrativa e Estrutura Ciclo Bretão: Artur e os Cavaleiros da Mesa Redonda
Bretanha. Trabalhos da A.B.E. maio-junho de 2008
Antonio Alexandre Bispo
Cairn - Bretanha Trabalhos da A.B.E. 2008. Fotos A.A.Bispo No ciclo de estudos Normândia-Bretanha-Brasil da Academia Brasil-Europa, salientou-se o significado dos estudos culturais bretões para o Brasil e vice-versa. A Bretanha, com o seu grande patrimônio de tradições de remotas origens, desempenhou importante papel no desenvolvimento histórico dos estudos da literatura oral e do Folclore em geral, com conseqüências para esse ramo disciplinar na Península Ibérica e no Brasil. O próprio termo "literatura oral" é atribuído a um estudioso bretão, Paul Sébillot (veja texto no número 114 desta revista). A renovação teórica dos estudos culturais na atualidade, relativando no debate interdisciplinar o papel condutor exercido no passado pela filologia e literatura, dirige novamente a atenção à Bretanha. Trata-se, em linhas gerais, da intensificação de enfoques culturais no tratamento de tradições narrativas, de sua maior inserção em contextos de ordenação simbólica da cultura e da procura, nessa inserção, de adequados métodos de análise. Sob essa reorientação, também e sobretudo os estudos do romanceiro são atingidos.
Língua bretã e literatura popular
Obras de grande difusão do passado documentaram a força das tradições orais da Bretanha: "La lange bretonne, un peu rude et gutturale, a pour littérature des guerz, chansons historiques ou satiriques, et des sônes, que nous appellerions des romances, d'une poésie délicate et très émouvante." (Ch. Delon, Les peuples de la terre, 5a. ed. Paris 1905, 26)
Ciclo bretão no Romanceiro
Estudiosos portugueses e brasileiros consideraram, nos estudos do romanceiro, a presença de temas bretões na tradição narrativa do mundo português e brasileiro. Já cedo procurou-se constatar a existência de um "ciclo bretão" em tentativas de classificação do romanceiro. Assim, Fernando de Castro Pires de Lima (Romanceiro: Seleção e prefácio, Lisboa 1959), partindo de uma classificação de José Joaquim Nunes, diferencia entre Romances históricos referentes à Espanha e Portugal e Romances novelescos pertencentes a um "Ciclo carolino", e a um "Ciclo britónico e livros de cavalaria". Diferencia ainda entre "romances de aventuras", "romances pastorís", "romances picantes", "romances de assunto clássico ou greco-latino", "romances líricos" e "romances sacros". Tal classificação parte de assuntos explicitamente presentes e imediatamente reconhecíveis. Análises mais profundas possibilitariam outros tipos de ordenação. No "Ciclo britônico", os autores incluem os romances Lançarote, Tristão (D. Ausenda, A Peregrina) e D. Duardos. O texto de Pires de Lima sobre a história do Romanceiro parte, compreensivelmente, de uma perspectiva ibérica: "Falar do romanceiro, é falar da Espanha, não só porque ela foi, indiscutivelmente, o seu berço, como ainda porque, mercê cum fenómeno que assombra os estudiosos, ela manteve intacta, através dos tempos, essa riqueza secular" (op.cit. 9) A influência francêsa foi reconhecida sobretudo no impulso que forneceu para o despertar dos interesses dos estudiosos: "Foi, pois, longuíssimo, e parecia eterno, o sono que dormiu o Romanceiro Peninsular, que só viria a despertar, no que toca à Espanha, ao som de vozes estrangeiras. Efectivamente, foram os trabalhos de escritos e estudiosos como Walter Scott e Byron, ingleses; Goethe, Grimm, Schlegel e Hegel, alemães; e Creuzé de Lesser e Viardot, franceses, que fizeram com que a Espanha de novo olhasse o seu Romanceiro como a jóia preciosíssima que sempre fora, e não a velharia incómoda e inútil que se arremessa com desdém ao lixo" (op.cit. 12). Apesar dessas menções, constata-se uma insuficiente consideração da Bretanha no estudo respectivo. Uma das razões reside na complexidade da própria história bretã nas suas remotas relações com o mundo insular da atual Grã-Bretanha. O estudioso, ao encontrar referências ao "ciclo britónico" no romanceiro, associa-o em geral exclusivamente com a Inglaterra e levanta a questão dos caminhos de sua difusão.
Rei Artur e a Mesa Redonda
Um complexo temático que é reconhecidamente de extraordinária difusão pela Europa é o do Rei Artur e dos cavaleiros da mesa redonda. Essa tradição, porém, não é apenas vinculada com a atual Grã-Bretanha, mas sim também com a Bretanha. Até hoje indica-se ali, segundo a tradição, restos de florestas e lagos relacionados com Artur e Merlim. Na Floresta de Paimpont, a ca. de 40 km de Rennes, com um Centre arthurien, aponta-se o local da floresta encantada de Artus. Segundo a saga, é também chamada de Brocéliande, representando o local onde o rei Artus e a sua Mesa se reuniam. Também o túmulo de Merlin, conselheiro, visionário e mago, é suposto como situado nessa floresta. Na região localiza-se também o castelo de Comper, onde a fada Viviana teria criado o herói Lançalote. Ali teria sido onde Merlin, após ter divulgado o segrêdo de suas artes, caíra em adormecimento eterno. No "Val sans retour", perto de Tréhorenteuc, Morgane teria exilado o seu amigo Guyomart. Na igreja de Tréhorenteuc, a história de Artus e do Santo Graal é representada em vitrais modernos. Aponta-se ali também a Fontaine de Barenton, onde Merlin encontrou Viviane.
Caminhos de difusão
Teófilo Braga, no seu Romanceiro Geral Português, trata de um Cyclo Arthuriano (Matéria da Bretanha), apresentando um possível caminho pelo qual ter-se-ia difundido em Portugal. O lrismo trobadoresco ou ocitano e os cantos épicos dos troveiros teriam decaído nas côrtes medievais, passando-se a preferir os lais bretãos. Esses teriam tomado a forma narrativa e ampliando-se, atingiram proporções de grandes novelas, como os poemas de Lancelot, de Tristão e Yseult, de Flores e Brancaflor, poemas conhecidos por Dom Diniz e seus trovadores, que teriam aos poucos abandonado o gosto ocitano. (Theophilo Braga, Romanceiro geral portuguez 2a. ed. ampliada, Lisboa: J. A. Rodrigues & C. 1909, 406-450). "E foram taes os enthuziasmos pelos personagens d'esses poemas, que no onomastico civil, encontram-se os nomes de Tristão, de Lançarote, de Parcival, de Ysêa e Ausenda, de Viviana, de Briolanja usados por cavalleiros e damas nos Nobiliarios. Entre o povo estes cantos apenas foram conhecidos na forma breve dos Lais, identificados com os Romances peninsulares; e é notável o encontrar-se todas as situações do Poema de Tristão dispersas pelos nossos romances tradicionaes syncretisando-se com as Cantilenas do Cyclo de Carlos Magno. Os dois substrata poeticos vieram estimular a imaginação popular (...)" "...tudo isso revela a existencia de Lais, que andaram na tradição oral antes da elaboração artística dos grandes poemas francezes, escossezes e allemães, e que ainda subsistem, sem se conhecer o substratum poetico a que pertencem. É pela reunião dos Romances populares que se pode reconstruir este fundo tradicional na sua integridade" (op. cit. 406-407). Mello Morais Filho, em 1902, salientou o significado do tema de Artur e a Mesa Redonda:
"O poma do Arthur, da Mesa Redonda, as canções de Gesta, finalmente, consubstanciam esses momentos grandiosos da poesia bardica da França, em que os trovadores e os menestreis delineavam, em seus cantares, os mais bellos trechos da historia nacional. Heroica e cavalleiresca essa espontanea e inspirada poesia, em quasi todos os recantos da Europa taes poemas eram modulados com o mesmo enthusiasmo e com a mesma fé, já pelos pelejadores feudaes, já pelas guardas a cavallo, vencendo excursões, atravessando povoados e desertos" (Serenatas e Saráus III-Hymnos: Modinhas diversas. Rio de Janeiro/Paris: H. Garnier 1902, VII)
Contextualização bretã e difusão
Rei lendário dos bretões, cujo nome provém do celta, sempre tem-se mencionado, na literatura, que o seu nome é mencionado já pelo poeta Aneirin, do século VI. Segundo os dados transmitidos em obras medievais, Artur surge como um líder militar na luta contra inimigo e que teria vivido ao redor de 500, uma época marcada pela cristianização de antigas concepções do mundo. Surge como modêlo do rei vitorioso, líder e guia de combates. O local de seu nascimento é desconhecido, pois segundo a lenda, o mistério foi guardado pelo mágico Merlin. É mencionado já na Historia Brittonum, de Nennius, escrita ao redor de 800 com base em documento mais antigo. Ali surge como dux Bellorum na luta contra os saxões. Chrétian de Troyes (ca. 1150-ca. 1190), o primeiro poeta conhecido do romance, e Robert de Boron (ao redor de 1200), já apresentam vínculos do tema com a história do Graal e de Parsival, assim como de Tristão. Galfred von Monmouth o considerou na sua Historia regum Britanniae, em 1136, traduzido para o francês, em versos, pelo poeta normando Wace. Em inglês, traduzido por Layamon. é citado como filho de Uther e Ygerne, vencedor de saxões, scotos e pictos, conquistador da Irlanda, da Islândia e da Gália, e imperador. A seu redor reuniam-se cavaleiros, cujo conjunto - a távola redonda - tornar-se-ia símbolo da sociedade cortês-militar da Idade Média.
Antes de partir para Roma, em combate, entregou a sua esposa Guenhuwara (Guenievre) e o seu império a Modred, seu sobrinho. Este o engana. Numa batalha, é ferido e é levado em navio para uma ilha distante, de fadas, Avalon. Segundo alguns, Artur não morreu, mas retornará, para levar o seu império a renovada era de prosperidade e poder. Os feitos de Artur são localizados tanto na Grã-Bretanha como na Bretanha. Na Alemanha, o tema foi tratado por Gottfried von Strassburg, Wolfram von Eschenbach e Hartmann von Aue. Daqui ter-se-ia difundido pelos países eslavos. Na Idade Média, era conhecida na Itália, na Espanha, nos Países Baixos e na Escandinávia. Já no século XII era representado no mosaico da catedral de Otranto e na Porta della Pescheria da catedral de Modena. Na França, deu origem, em fins da Idade Média, a longos textos em prosa. A mais renomada versão é a da Morte d'Arthur, de Sir Thomas Malorys, criada ao redor de 1470. As versões francesas teriam influenciado, de retorno, o próprio contexto celta, servindo como base de novas narrativas.
Já se tem salientado que, no complexo temático de Artur e da Mesa Redonda se inseriram lendas e sagas celtas. Os temas teriam sido transformados por poetas e cantores na Britânia e na Bretanha, em prosa (contes) e em versos (lais). No século XII e XIII, ter-se-ia dado uma transferência de imagens evidentemente lendárias para a história: fadas transformaram-se em damas, o mundo encantado no mundo cortês.Há até mesmo a hipótese que represente a figura de um caçador selvagem relacionado com o deus celta do ar e dominador do reino dos mortos. Essa interpretação, porém necessita ser mais profundamente analisada.
Artur e a tradição religiosa: Impérios de Pentecostes
Na cultura popular, a memória de Artur viveu através dos séculos sobretudo em festejos da época de Pentecostes. Tais festas já são documentadas em Gales para o século XI. No século XIII teria ocorrido também aqui a substituição de figuras evidentemente lendárias por personagens de cunho realístico da época, dando origem a torneios e cavalhadas de cunho cortês, a jogos de destreza com lanças que, a partir da Inglaterra, ter-se-iam difundido por Flandres e a Alemanha, permanecendo na tradição como folguedos de Pentecostes. Com essas festas se relacionava os "Impérios" de Artur, comunidades festivas de cunho cavalheiresco centralizadas no tema da mesa redonda e do Graal, também denominadas de "irmandades de Artur" ou "arturos". Tais Impérios surgiram sobretudo nas cidades comerciais da Hansa, atingindo as terras da Ordem alemã no Báltico, espalhando-se assim pela Letônia e Lituânia. Do ponto de vista arquitetônico, um dos mais monumentais desses Impérios foi o de Danzig.
Relações com Carlos Magno
Um dos aspectos problemáticos - e promissores - dos estudos específicos é o da relação do epos de Artur e os seus cavaleiros da Mesa Redonda com o de Carlos Magno e os 12 paladinos. Como o nome indica, remontante aos paladinos do antigo Capitólio, trata-se também aqui de cavaleiros a serviço do Imperador. Desde o século XI já se pode constatar a difusão da Chanson de Roland na França. Embora em algumas das versões do tema surgem referências a fatos comprovadamente históricos (Ferrabrás/Fierabras, Ogier da Dinamarca, Gália), outros representam lendas (Huon de Bordeaux, Carlos e Elegast), ou seja, foram criações, variações e metamorfoses de estruturas ou modêlos já existentes. Na França, no século XIV, foram organizadas em ciclos. A figura do Rolando não apenas se encontra à frente das prefeituras de cidades alemãs como tornou-se uma das mais populares da França, decantada em diversificada épica. A difusão do epos carolíngio na Península Ibérica surge estreitamente vinculado com o movimento da Reconquista. Sobretudo nessa atualização histórica de estruturas difundiu-se em regiões de expansão ibérica na África e nas Américas. Até hoje, representações e folguedos tradicionais relacionados com o epos carolíngio adquirem extraordinário significado para a identidade de países (São Tomé e Príncipe) e para o patrimônio cultural de regiões e cidades do Brasil (por exemplo em Goiás).
Perspectivas de análise. Narrativas (contos e versos) e estrutura
A similaridade de estruturas e conotaçõers dos epos do Rei Artur e de Carlos Magno dirige a atenção a determinadas possibilidades de análise. Sabendo-se do extraordinário mecanismo de adaptação de estruturas a diferentes situações históricas, ou seja, a narração temporal e contextualizada de organizações simbólicas, pergunta-se se a orientação a Carlos Magno não representa também uma atualização, particularmente potente, de antigos edifícios. Carlos Magno, o rei dos Francos (768), cuja épica foi marcada também pela luta contra os saxões - tal como a de Artur - , surgiria como mais uma encarnação atualizada de antigo modêlo. Também essa luta inseriu-se no contexto mais amplo do combate da Cristandade contra os infiéis. Haveria, pelo que tudo indica, uma questão sensível de perspectivação da história do Ocidente cristão: o enfoque britânico-insular, celta-francês, muito mais antigo na história missionária e de expansão do cristianismo, e o mais propriamente centro-europeu.
"Império" nos Açores. Segundo uma fotografia de José Julio Rodrigues. O Occidente 485 (1892), 136
Potencial de redirecionamento arturiano de matéria carolíngia
Na tradição ibérica e latino-americana, a luta iniciada por Carlos Magno em 778 contra a Espanha árabe é o tipo de atualização do modêlo que mais marcou a memória cultural. Em publicações e eventos da A.B.E., entre outros na sessão de Parati do Congresso de Estudos Euro-Brasileiros, em 2004, salientou-se a estrutura básica dessas representações e a tipologia bíblica que suporta imagologicamente as "lutas entre cristãos e mouros". Nesses trabalhos, tem-se salientado a necessidade de elucidação dessas estruturas e concepções subjacentes às imagens contextualizadas num determinado momento da história para a possível de-potencialização de conflitos imanentes à cultura. Levantou-se várias vezes a questão de como seria possível desativar mecanismos questionáveis se as bases tipológicas se encontram estabelecidas na tradição bíblica. O reestudo da épica carolíngia em conjunto ao complexo temático relacionado com o Rei Artur permitiria abrir novas perspectivas. A estória do Rei Artur e dos seus cavaleiros é mais antiga de alguns séculos do que a das gestas de Carlos Magno. Ela remonta a um período anterior do processo cristianizador da Europa. Representando também ela a presentificação, no tempo, de forma narrada, de uma estrutura, oferece a possibilidade para análises de estruturas cristianizadas provenientes do mundo antigo, celta ou celto-romano, ou seja, não de tradição bíblica. A atenção se dirige aqui a estruturas similares da antiga mitologia. Aqui se depara a possibilidade de entendimento de organizações numéricas (12), do combate de inimigos, da ascenção e da tomada do "império" nas suas relações com conceitos da Filosofia da Natureza. Trata-se, portanto, de várias dimensões ou fases de historizações ou narrações, no tempo, de estruturas a-temporais. No caso das gestas carolíngias e nas suas representações na cultura tradicional, a análise leva a estruturas bíblicas, com o perigo de ainda mais solidificar tensões, uma vez que se torna mais problemático demonstrar vínculos da narrativa bíblica com estruturas da compreensão filosófico-natural em sociedades que, como no Brasil de hoje, experimentam um surto de compreensão literal dos textos bíblicos pela ação de correntes evangelicais. No caso da épica de Artur, porém, o mecanismo de cristianização de concepções pode ser demonstrado com mais facilidade. Abre-se, por outro lado, portas para uma melhor compreensão da mitologia. O elo das tradições relacionadas com o Rei Artur ao período de Pentecostes, pressupõe a existência - ainda que transformada anti-tipologicamente no decorrer do processo cristianizador - de elos com o mundo natural e com o processo a êle associado dos elementos. Trata-se, assim de uma nova compreensão do combate básico de ascensão de dominador dos céus e de seus paladinos olímpicos como personalização de processos elementais. Essas possibilidades que se abrem aos estudos culturais dizem respeito de forma muito próxima à Bretanha. A renovação teórica dos estudos culturais respectivos pressupõe, aqui, uma reorientação do ponto de observação: uma centralização no "fim do Ocidente", no Atlântico, no mundo celta-romano.
Era pelo mês de Abril, De Maio antes um dia, Quando lírios e rosas Mostram mais sua alegria; Era a noite mais serena Que fazer no céu podia, Quando a formosa infanta, Flérida já se partir;
E na horta de seu padre Entre as árvores dizia: - "Com Deus vos ficade, flores, Que éreis a minha alegria! Vou-me a terras estrangeiras Pois lá ventura me guia; E se meu pai me buscar, Pai que tanto me queria, Digam-lhe que amor me leva, Que eu por vontade não ia; (...)" (Dom Duardos, Pires de Lima op. cit. 137)
Observação: o texto aqui publicado oferece apenas um relato suscinto de trabalhos. Não tendo o cunho de estudo ou ensaio, não inclui notas e citações bibliográficas. O seu escopo deve ser considerado no contexto geral deste número da revista. Pede-se ao leitor que se oriente segundo o índice desta edição (acesso acima).